Arquivo da categoria: Spurs 35 anos

A história do San Antonio Spurs – A era David Robinson

Por Renan Ronchi

Na parte 1, você viu os primeiros anos do Spurs, desde sua época de Dallas Charrapals, ainda na ABA. Na parte 2, você viu os primeiros anos do Spurs na NBA ao comando de George Gervin, quatro vezes cestinha da liga. Agora, Gervin, em fim de carreira, havia sido trocado para o Chicago Bulls, e o time teria que se virar sem ele. Será que o Spurs conseguiria alguma coisa sem ele? Time para isso ele tinha. Pelo menos no começo.

Na temporada de 1985/1986, o time começou muito bem nos dois primeiros meses, com uma campanha de 19-13. Porém, em dezembro, Johnny Moore sofreu uma contusão que o tiraria da temporada e, consequentemente, da carreira. Embora as médias de 13 pontos fossem baixas, era um jogador extremamente fundamental ao time. Tanto que o Spurs acabou perdendo 10 dos 16 jogos em janeiro e 13 de 15 em março para fechar com um 35-47. Nos playoffs, o time acabou sendo batido sem dificuldade alguma pelo Los Angeles Lakers, em pleno auge na época.

Em 1986/1987, a coisa foi pior ainda. O time fez a segunda pior campanha do oeste, com um 28-54, mas surgiu uma coisa boa nisso tudo. O San Antonio Spurs acabou ganhando a primeira escolha do draft de 1987, que surgiria num dos maiores nomes que a franquia conheceu. O time draftou na primeira escolha o jovem pivô David Robinson, mas ele teria que terminar seu curso na marinha e, portanto, só viria para o time em 1989. No ano de 1988, o time continuava com campanhas pífias à espera de David Robinson. Sobre o comando de Alvin Robertson, o time fez um 31-51 na temporada regular e novamente seria eliminado nos playoffs pelo Lakers, em tranquilos 3 a 0. Em 89, Larry Brown assumiria o comando técnico do time, mas o mesmo faria uma campanha de 21-61 e por pouco não ganhou uma nova primeira escolha de draft.

No final da década de 80, que definitivamente não foi a década do Spurs, o time viria rejuvenecido. Com David Robinson no cargo de pivô, o time adicionou Terry Cummings e em 1989 draftou o ala Sean Elliot para a equipe. Era esperado uma campanha de 50% ou menos de aproveitamento, mas o Almirante, como foi assim chamado pelos seus anos na marinha, mostrou serviço logo no começo. No seu primeiro jogo oficial na NBA, marcou 23 pontos e pegou 12 rebotes. A campanha do time foi um 56-26 que surpreendeu até o fã mais otimista do time. Robinson foi coroado como o rookie do ano e, nos playoffs, deram uma varrida no Denver Nuggets na primeira rodada, mas acabaram perdendo na segunda fase para o Portland Trail Blazers em emocionantes 7 jogos. Era a primeira temporada de sucesso da dinastia que o time iria manter.

Na temporada seguinte, o time acabou perdendo Rod Strickland e Terry Cummings por muito tempo devido à contusões, mas acabou conseguindo um sólido 54-28. Nos playoffs, foi batido pelo Golden State Warriors em 4 jogos. Em 92, Larry Brown acabou saindo e Bob Bass colocou o time em segundo lugar no pacífico, com 47 vitórias, mas o time acabou perdendo de novo no primeiro round, dessa vez para o Phoenix Suns. O ano seguinte seria o último ano da casa do Spurs, a HemisFair Arena, e John Lucas, lenda do New York Knicks, passou a ser o técnico interino. Estava claro a ausência de um bom companheiro de garrafão para o almirante, mas Lucas trabalhou com o mesmo e eles acabaram com um 49-33 na temporada regular. Nos playoffs, finalmente passaram da segunda fase, frente ao Portland Trail Blazers, em 4 jogos. No segundo round, enfrentariam novamente o Phoenix Suns. O time perdeu as duas primeiras partidas, mas na HemisFair Arena o time empatou a série. O jogo 6 permaneceu disputado após o Suns vencer o jogo 5, mas o time acabou sucumbindo com David Robinson errando o arremesso no último segundo, a primeira decepção desse porte em sua carreira.

Em 1994, a coisa finalmente parecia que ia mudar. Diretamente do Detroit Pistons, chegava para ser companheiro do almirante um dos maiores reboteiros que a liga já conheceu, Dennis Rodman. Garrafão renomado, e com casa nova, o Alamodome estava pronto para ver o Spurs ganhar jogos, e assim o fizeram. Com Robinson sendo o cestinha da liga e Rodman o reboteiro, o time fez um sólido 55-27 na temporada regular. Porém, nos playoffs, Dennis Rodman e John Lucas acabaram tendo uma discussão que levaria o Spurs a uma decepcionante derrota nos playoffs para o Utah Jazz em 4 jogos. Tudo parecia levar a uma crise com a suspensão de Dennis Rodman no início da temporada seguinte e com o Spurs começando a temporada com 7-9. Mas a coisa mudou. David Robinson liderou o time a 15 vitórias consecutivas, e acabou ganhando o seu primeiro troféu de MVP. Superaram a crise com pleno sucesso.

Nos playoffs, o Spurs varreu o Nuggets com sucesso. No segundo round, Rodman voltou a ter discussões com o técnico da equipe, mas isso não impediu a equipe de bater o Lakers em 4 jogos a 2. Nas finais de conferência, as discussões internas se agravaram e o time acabou perdendo para o Houston Rockets, também em 6 jogos. Após isso, devido a tantas controvérsias, Rodman acabou sendo trocado para o Chicago Bulls. No próximo post, a era Tim Duncan e a continuação da análise!

A história do San Antonio Spurs – A era George Gervin

por Renan Ronchi

Olá, queridos leitores. Aqui estou eu de volta com a segunda parte da coluna “A história do San Antonio Spurs”. Na primeira parte, falamos sobre o Spurs nos seus primeiros anos, em sua época de Dallas Charrapals, e sua má campanha pela liga. O time se mudou para San Antonio e o novo comandante George Gervin parecia liderar o Spurs no caminho certo até a ABA terminar devido a uma crise financeira. Com isso, a NBA permitiu a vinda de 4 times da extinta ABA para compor suas divisões. Foram escolhidos o Indiana Pacers, o New York Nets, o Denver Nuggets e o San Antonio Spurs. Nesse período surgiram algumas discussões e contratos. Alguns deles pagando outros proprietários de times para não entrar, outros para comprar outras franquias e o Spirit of St. Louis (sim, isso é nome de time) até ficou com um sétimo dos direitos do Spurs na televisão! De qualquer modo, os problemas extra quadras estavam resolvidos e finalmente a temporada na NBA iria começar.

O Spurs, na sua primeira temporada, fez 44-38. Nada mau para quem enfrenta agora adversários de muito mais peso, como o Boston Celtics e o Philadelphia 76ers. Junto com o Denver Nuggets, que havia conseguido 50 vitórias, mostraram que não estavam de brincadeira e que estavam prontos desde cedo para vencer a liga, mas o Spurs foi eliminado logo no primeiro round pelo Boston Celtics, mais experiente, e em 2 tranqüilos jogos. Na temporada seguinte, uma disputa interessante marcou a liga. George Gervin e David Thompson, líder do Denver Nuggets, disputavam o prêmio de maior cestinha da liga. No último dia da temporada, o Nuggets já estava classificado e resolveram passar a bola para Thompson fazer muitos pontos. Ele fez 73 pontos naquela noite, e estava a um passo de ganhar a disputa, já que Gervin precisava fazer 58 pontos no próximo jogo. Mas “The Iceman” conseguiu essa marca logo no terceiro quarto, fazendo 63 pontos no final do jogo e levando seu primeiro título de cestinha pra casa. Essa história já foi contada pelo Zé Boquinha na transmissão da ESPN, que a maioria dos amantes do basquete devem acompanhar.

Na temporada seguinte percebeu-se uma maior valorização no ataque e menor na defesa. O Spurs teve uma média de 119.3 pontos por jogo, muita coisa até para o Suns, hoje em dia. O time foi campeão da divisão novamente e George Gervin ganhou seu segundo título seguido de cestinha da liga. Nos playoffs, o time enfrentou o poderoso Philadelphia 76ers de Julius Erving. Chegou nas finais de conferência contra o Washington Bullets e abriu um 3-1, ficando a um jogo de uma final inédita. Porém, o time fez algo surpreendente ao perder 3 jogos seguidos e ser desclassificado no último jogo, que terminou em 107-105. Foi uma derrota frustante e que levaria 20 anos para o Spurs se recuperar e chegar na sua inédita final.

Em 1980, a crise chegou. George Gervin ganhou seu terceiro título de cestinha da liga e o inédito prêmio de MVP, mas para isso a equipe abriu mão de sua especialidade, a defesa. Fez um recorde de 41-41 e foi eliminado facilmente nos playoffs pelo Houston Rockets. Para compensar, o Spurs trouxe na temporada seguinte Dave Corzine, Dave Johnson e Reggie Johnson, especialistas em defesa. Isso gerou um 52-30 na temporada seguinte, mas novamente o Spurs viria a perder para o Rockets, dessa vez em disputados 7 jogos. Em 1982 Gervin ganhou seu quarto e último título de cestinha da liga, e o time com o recorde de 48-34, o Spurs venceu facilmente o SuperSonics em 5 jogos mas nos playoffs foi varrido pelo Los Angeles Lakers.

A era George Gervin já estava chegando ao fim, embora Gervin não demonstrasse. Em uma troca com o Chicago Bulls o Spurs adquiriu a ex estrela da ABA Artis Gilmore e enfim fez uma campanha digna de um concorrente ao título, com 53-29. Nos playoffs, a surpresa. A série contra o Denver Nuggets foi definida em 5 jogos com uma média incrível de 132.8 pontos feitos e 119.5 pontos tomados. Chegaram nas finais de conferência novamente (dessa vez pelo lado oeste, o time mudou de conferência com a chegada de alguns times), mas viriam a perder para o Los Angeles Lakers da famosa era showtime, em 6 jogos.

Em 1983/1984, o início da queda do Spurs. Mesmo com Gervin pontuando, problemas com o comando técnico do time e a contusão de Artis Gilmore. O time fez o pior começo de temporada da sua história, com 6-12, e pela primeira vez desde que chegaram na NBA o Spurs perdeu os playoffs com o recorde de 37-45. No ano seguinte, Cotton Fitzsimmons assumiu o comando técnico. Apesar de seu estilo apoiar a defesa, o time não era mais o mesmo de antes. Conseguiu um exato 41-41 e não aguentou a pressão contra o primeiro colocado Denver Nuggets, perdendo em 5 doloridos jogos. Agora, Gervin já não fazia mais tantos pontos e a idade começaria a pesar. Em 1984 Gervin foi trocado para o Bulls, onde viria a ser o mentor de Michael Jordan. Ficou apenas um ano por lá e logo em seguida foi jogar na Itália. Mas mais importante do que o Bulls ou a Itália foi a era que terminou após a sua saída no San Antonio Spurs.

The Iceman ainda é conhecido por todos os fãs. Embora a maioria dos seus recordes tenha sido quebrada por David Robinson, ele ainda possui os recordes de arremessos feitos (9.201), arremessos tentados (18.111) e pontos (23.602).

Esse foi o fim da segunda parte dessa coluna. Na terceira parte, o apocalipse. O Spurs passa pelo seu pior momento na sua história com campanhas ridículas até ganhar a primeira escolha do draft, onde a solução dos seus problemas viria com a chegada do almirante David Robinson. Até a próxima!

A história do San Antonio Spurs – Os anos na ABA

Por Renan Ronchi

Cliff Hagan

Olá torcedores do time mais vencedor da época. Pra quem não me conhece, permitam-me me apresentar. Meu nome é Renan Ronchi e escrevo para o NBA Champions, blog que alguns devem conhecer, outros não. Para quem conhece, sabe que meu time do coração é o Chicago Bulls e eu não virei a casaca ou coisa parecida. Trata-se uma coluna de 5 partes que será postada toda segunda feira e que contará a história do San Antonio Spurs desde a época que os seus pais nasceram. Afinal de contas, antes de Tim Duncan e David Robinson o Spurs também teve um time, certo?

O Spurs é um time até que recente na NBA. Veio em 1976 com a queda da ABA, assim como o Denver Nuggets, o Indiana Pacers e uma porrada de times aí. Mas o time é mais antigo do que se pensa. O time foi um dos primeiros 11 times a jogar na ABA, liga que iniciou em 1967 suas competições oficiais. Na verdade, a ABA não deveria ser bem levada a sério. Começou com um basquete diferente, cheio de coisas que as pessoas gostavam na NBA, liga que já existia há 20 anos. Tanto que o primeiro Slam Dunk Contest veio na ABA, e muitas outras coisas do nosso All Star Weekend (além de ser a pioneira da linha dos 3 pontos). Mas o negócio acabou sendo levado mais a sério do que se imaginava. O Spurs não veio já com seu logo bonitinho e com o nome de Spurs. Veio da cidade do maior rival do atual time e com um nome meio.. esquisito. Dallas Charrapals era o nome do time que vinha para a ABA com o objetivo de ser o primeiro campeão da história da liga, liderados pelo jogador e mais tarde técnico Cliff Hagan (foto acima).

O primeiro ano foi uma surpresa decepcionante. O time era bom para os padrões da época, mas acabou com um 41-37 na temporada regular, e nos playoffs foi eliminado facilmente pelo New Orleans Buccaneers. Os anos foram passando, o time continuou sem ganhar nada e logo os problemas financeiros começaram a aparecer. Os dirigentes começaram a pensar que “Dallas” era nome de boneca e trocaram para “Texas” na temporada de 1970/1971. A coisa mostrou ser um fiasco maior ainda. Chegaram a mudar de ginásio no Texas duas vezes. Em 1972 voltaram para Dallas e, pela primeira vez em sua existência, o time não chegou aos playoffs. Isso foi a gota d’água para os dirigentes, que colocaram a franquia à venda. O time acabou sendo comprado por um bando de homens de terno e gravata e cheios da grana e que trariam o time para San Antonio. O nome do time também seria mudado. Originalmente o nome seria San Antonio Gunslingers. Sei lá de onde tiraram isso, mas logo perceberam que o nome era uma droga e mudaram para Spurs. As cores originais (vermelho, branco e azul) foram mudadas para preto e prata e enfim o Spurs poderia começar sua temporada nova completamente mudado e pronto para tentar ganhar campeonatos.

O homem que assumia as pontas do time agora era James Silas, veterano na ABA. Desde aquela época, o ponto forte do Spurs era sua defesa. Em mais de 60% da temporada regular, o time adversário conseguiu menos de 100 pontos no jogo, o que mostrava que mesmo para os padrões daquela época o time sempre pensou da mesma maneira. Silas agora não estaria mais sozinho e o time adquiriria reforços pesados. Trouxe Swen Nater, o novato do ano da época, e a lenda da época que todos os fãs do Spurs conhecem, “The Iceman” George Gervin. A ABA, por sua vez, achou que Gervin no Spurs prejudicaria a liga e tentou parar a troca, mas o Spurs levou o caso para a justiça e ganhou a causa, trazendo Gervin oficialmente em 7 de janeiro. Agora sim, eles podiam pensar em anéis.

O time ficou em terceiro lugar no oeste na temporada regular, mas novamente viria a perder na primeira rodada dos playoffs. Dessa vez seria para o Indiana Pacers, em 7 jogos. No ano seguinte, o Spurs aumentaria seu poder defensivo se tornando o “time pé no saco” da época no HemisFair Arena (casa do Spurs), ou seja, aquele time que poderia não ganhar o campeonato, mas poderia ganhar de qualquer adversário em casa. Com a demissão do técnico Tom Nissalke, Bob Bass viria a comandar o time com uma preocupação defensiva maior e com um novo arsenal para o ataque do time. Isso foi suficiente para o Spurs ficar em segundo no oeste com 51-33, mas perderia no primeiro round para o Indiana Pacers de novo, dessa vez em 6 jogos.

Esse foi o histórico do Spurs na curta época em que a ABA existiu. Um time que tinha sérios problemas para enfrentar o estilo corrido do Pacers e que nunca conseguiu chegar muito longe nos playoffs pois, quando estava pronto para ganhar um título, a crise na ABA aconteceu. Devido à não ter contratos com os canais de TV (a NBA era soberana por existir a mais tempo) e de uma crise com os salários dos jogadores a ABA acabou deixando de existir. Mas isso não significou o fim do Spurs. O time era forte e não podia terminar assim. No próximo post, você verá o Spurs em seu início na NBA, ainda sob o comando de George Gervin que agora estava experiente e lideraria a liga em pontos várias vezes nos anos que passariam. Até a próxima segunda!

Spurs 35 anos – A equipe dos sonhos

A temporada 2007/2008 vai chegando ao seu final, e logo dará lugar para as disputas nos playoffs. E esse ano teve um gostinho especial para os torcedores do San Antonio Spurs: a franquia completou 35 temporadas jogadas na NBA. Diversos ídolos, grandes jogos e quatro títulos. Tudo isso faz do time, um dos grandes da Liga. E para comemorar essa data tão importante, nós, da Equipe Spurs Brasil, decidimos homenagear nossa equipe realizando uma enquete onde nossos leitores escolheram 5 titulares e 5 reservas para o “Dream Team” de todos os tempos do San Antonio Spurs. Eis que nesse momento chega a hora de todos saberem quem são os 10 escolhidos, suas posições e a contribuição que tiveram na história da franquia.

Equipe Titular

Pivô – David Robinson

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O “Almirante” David Robinson foi o jogador mais votado por nossos leitores, ao lado de Tim Duncan, com 13,78% dos votos computados a seu favor. Não era de se esperar menos que isso, uma vez que o pivô é considerado um dos grandes responsáveis pela mudança de postura da franquia, que passou de mera coadjuvante para uma das maiores e mais temidas de toda a Liga.

PPG: 21,1

RPG: 10,6

BPG: 3,0

Ala/Pivô – Tim Duncan

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Como já dito, Duncan foi, ao lado do Almirante, o jogador mais votado pelos internautas para fazer parte desse time. Detentor de quatro títulos da NBA, Tim é por muitas vezes criticado por seu jeito calmo dentro e fora das quadras. Porém, nos momentos de decisão, “The Big Fundamental” cresce e sempre mostra sua eficácia e perfeita execução de diversos movimentos. Ao lado de Robinson, formou uma dupla de garrafão apelidada de “As torres gêmeas”, talvez uma das melhores que já passaram pela Liga.

PPG: 21,6

RPG: 11,8

BPG: 2,4

Ala – Sean Elliott

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Elliott pode não ter sido um jogador exímio e incontestável dentro das quadras. Porém, fora delas, o jogador é um exemplo a ser seguido. Lembrado sempre como o jogador do “Memorial Day Miracle”, onde Sean colocou uma bola de três pontos faltando menos de 9 segundos para o estouro do cronometro, colocando o Spurs nas finais em que posteriormente venceria o New York Knicks e conquistaria seu primeiro título. Mas a maior vitória do jogador aconteceu em 14 de março de 2000, quando retornou às quadras após realizar complicada cirurgia de troca de rins. Por isso, Elliott é um exemplo fora das quadras, e hoje ostenta sua camisa 32 pendurada no alto do AT&T Center.

PPG: 14,2

RPG: 4,3

APG: 2,6

Ala/Armador – George Gervin

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Talvez nessa posição tenha ocorrido a melhor disputa na votação. Gervin foi o terceiro mais votado em nossa enquete, seguido do argentino Manu Ginóbili, quarto jogador mais votado no geral, ao lado de Sean Elliott. E o argentino não perdeu por quesitos técnicos, afinal também é um grande jogador, e sim porque Gervin, o “Homem de Gelo”, é a cara do San Antonio Spurs. É o maior cestinha da história do time (somando-se também jogos pela ABA) e por isso merece e muito estar nessa seleta seleção.

PPG*: 25,1

APG*: 2,6

RPG*: 5,3

*números totais, somando-se jogos da NBA e da ABA.

Armador – Avery Johnson

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Atualmente, ele é técnico do maior rival do Spurs, o Dallas Mavericks. Mas nada impede o ex-armador de ser adorado pela torcida de San Antonio. Afinal, a maior parte de sua carreira foi construída no time texano, e Avery foi o armador titular na conquista do primeiro título, em 1999. Essa credencial já coloca o ex-jogador como um dos maiores de nossa história. Há quem diga que em questão de tempo a torcida irá preferir o francês Tony Parker como maior armador da história do Spurs. Pode até ser, como mostra apertada vitória de Johnson (apenas 1 voto de diferença). Mas, por enquanto, A.J. ainda é o maior para a torcida.

PPG: 8,4

APG: 5,5

SPG: 1,0

Equipe Reserva

Pivô – Billy Paultz

Ala/Pivô – Dennis Rodman

Ala – Bruce Bowen

Ala/Armador – Manu Ginóbili

Armador – Tony Parker

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Spurs 35 anos – McDermott homenageado

Brig. Gen. Robert F. McDermott

A celebração do Spurs da 35ª temporada da franquia, a qual inclui apresentações homenageando figuras importantes na história do clube, homenageou na quarta o falecido General Robert F. McDermott, que foi presidente do Spurs de 1993 a 1996.

McDermott dedicou-se integralmente para manter o Spurs em San Antonio nos anos 1990, e recrutou Gregg Popovich para ser o General Manager do time. Ele ficou amigo do atual técnico do Spurs quando serviu como decano do corpo docente na U.S. Air Force Academy e Pop era um cadete e estrela do basquete na mesma instituição de 1966 até 1970.

O grande David Robinson discursou sobre McDermott durante uma cerimônia no intervalo, dizendo que o mesmo teve um profundo impacto em sua vida.

Spurs 35 anos

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