Arquivo mensal: fevereiro 2008

Análises – Fevereiro

Completa-se o primeiro mês jogado na NBA após o surgimento do Spurs Brasil. E que mês para nós, torcedores do San Antonio Spurs. A mística do mês de All Star Game continuou firme e forte ao nosso lado e fomos quase imbatíveis. Foram onze jogos. Dez vitórias. Uma derrota. Perdemos apenas para o time de melhor campanha, os Celtics (a vingança é um prato que se come frio, nos aguardem). Assumimos a segunda colocação da Conferência Oeste e a primeira da Divisão Sudoeste. Desbancamos os Hornets e CP3, que passavam por fase exuberante na Liga. Para colocar a cereja no bolo despanchamos Dirk, Kidd e cia. com belíssima vitória sobre os nossos grandes rivais, os Mavericks. Leia o resto deste post

Mavericks @ Spurs – Como já esperado, um jogaço

94 x 97

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Notícia – Chegou o grande dia

Chegou o dia mais esperado da semana. Finalmente Jason Kidd terá um teste de verdade na armação dos Mavericks. Finalmente vamos ver se conseguimos parar o astro de Dallas. O jogo de hoje promete ser um dos melhores da atual temporada. Muito se fala de Lakers, Celtics, Hornets e Suns, mas por muitas vezes a maioria das pessoas se esquece dos co-irmãos do Texas, San Antonio Spurs e Dallas Mavericks.

O estilo de jogo durão e tático do Spurs faz com que muitas pessoas odeiem ver os jogos de tal time. O Dallas por sua vez chama a atenção por seu desempenho sempre irretocável na regular (fato não ocorrido nesse ano), mas sempre decepciona seus torcedores com eliminações (precoces ou não) nos playoffs. E daí?

Não interessa se um é lento e o outro “amarelão”. Não interessa se não são líderes da Confência ou se não praticam um basquete vistoso. O que interessa é que hoje é o grande dia. Fala-se desse jogo desde a mudança de Kidd para os Mavs, em meados de fevereiro. Com o veterano armador o time de Dallas conseguiu uma campanha de 3 vitórias e apenas uma derrota. Junto com Kidd eles ainda tem Dirk, Terry e Howard. Um quarteto de peso, que impõe respeito.

E respeito é a palavra certa para definir o Spurs. Não há um time em toda a Liga que não tema jogar contra nós, principalmente quando jogamos no AT&T Center (caso do jogo de hoje à noite). Duncan, Manu e Parker formam um dos trios mais interessantes da NBA. Finley, Horry, Oberto e Bowen fazem o chamado “serviço sujo” como ninguém. Então o que falta para esse clássico de hoje ser considerado um dos potenciais melhores jogos da temporada? Nada é a resposta de quem acompanha os dois times com certa intesidade (afinal, temos que estar sempre de olho em nossos maiores rivais). Já para quem não acha que tática, raça e emoção fazem parte do jogo… bem, para esses eu recomendo não assistir a partida de hoje. E para esses que se apegam mais a números do que ao jogo em si, a disputa acirrada dentro da Divisão Sudoeste deveria ser ingrediente mais do que suficiente para essa partida ser um jogaço.

Como já dizia Vicente Matheus, “Clássico é clássico e vice-versa”. Que seja assim hoje, um jogo que nos encha de emoção e, tomara, com mais uma vitória do Spurs.

por Leonardo Sacco

Artigo – A expectativa verde e amarela

Na próxima temporada, mais um brasileiro estará no melhor basquete do mundo. Tiago Splitter chega a NBA cercado de expectativas da torcida brasileira. E não é para menos, seus excelentes resultados conquistados na Europa e o ótimo rendimento nas partidas enchem de esperanças o público brasileiro e em especial nós torcedores do Spurs.

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Artigo – Um outro olhar

Introdução

Um outro olhar sobre o Spurs. Um olhar menos fanático, de alguém que não torce para o time. Imparcialidade, com certeza absoluta. Esse será o papel inicial de Fabrício Fiestras no Spurs Brasil. Esperamos que vocês gostem. Um abraço,

Equipe Spurs Brasil

 

 

Seu time chega para jogar no AT&T, o que você pensa? É uma derrota quase garantida. Pelo menos nos últimos anos tem sido assim para praticamente todas equipes da NBA. Falo isso como conhecedor de causa, pois sou torcedor de um costumeiro freguês dos Spurs nos últimos anos. Aqui então vou mostrar um pouco do que muitos dos outros torcedores da liga, pensam sobre os Spurs.

É uma equipe que joga bonito? Não. É uma equipe que empolga quem não torce pra ela? Não. É uma equipe com jogadores carismáticos? Não. Mas a principal pergunta que devemos fazer é a seguinte: É uma equipe que ganha títulos, e muito difícil de ser batida nos playoffs? Com certeza.

Olhando para os principais jogadores do elenco, o que podemos falar sobre cada um? Um armador francês, Tony Parker, bem baixo para os padrões do basquete de hoje em dia, que vem jogando muito bem há anos. Suas infiltrações e sua velocidade são quase imarcáveis. Depois podemos falar de Manu Ginobili. Um verdadeiro monstro em quadra, um sujeito que é bastante odiado por torcidas rivais. Catimbeiro, mortal nas infiltrações, e cava faltas como ninguém, tornando-o insuportável. Um jogador de ponta. Na posição 3, um especialista na defesa, Bruce Bowen. Um cara que não sabe sequer bater para dentro em um garrafão adversário. Vive da defesa, e de alguns lances sujos de vez em quando, mas que é inegavelmente muito útil para os Spurs. Por motivos óbvios, odiado pelos torcedores rivais. No garrafão, um outro argentino, que aparece pouco, Oberto. Aparece pouco, joga um tempo menor, e completa os 5 titulares. Podemos dizer, jogador útil, mas facilmente substituido. O último titular a ser lembrado não poderia deixar de ser ele: Tim Duncan. Provavelmente o cara menos carismático e emotivo da liga. Sempre com a mesma expressão no rosto. Com seus arremessos chatos e precisos na tabelinha. Infálivel. A cada noite todo mundo sabe que ele vai colocar no boxscore os 20 pontos e 10 rebotes de sempre. Chega a irritar, como um cara que chama tão pouco a atenção pode ser tão importante para um equipe tão vencedora. Vindo do banco, vale lembrar do Michael Finley e seus arremessos de 3 pontos, e do Kurt Thomas, recém-contratado, com seu trabalho ali no garrafão.

Um time que não empolga, mas que podemos esperar mais uma vez chegar bem longe nos playoffs desse ano. San Antonio Spurs, um time chato e muito competitivo, pelo menos na visão dos rivais.

por Fabrício Fiestras