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O que esperar da Rodeo Trip?

Todas as expectativas do San Antonio Spurs estão voltadas para o começo da Rodeo Trip. A viagem que o time faz enquanto o AT&T Center vira palco de um dos mais tradicionais rodeios dos Estados Unidos está para começar e marca uma fase em que a equipe costuma definir sua posição na Conferência Oeste. Deixando de lado possíveis lesões e desfalques, faço uma análise curta dos adversários e coloco seus respectivos graus de dificuldade, entre 1 e 5.

Vamos lá:

Minnesota Timberwolves – 6 de fevereiro

A abertura da Rodeo Trip acontece em um jogo de dificuldade média. O adversário tem um time jovem e bem montado, mas depende da saúde de suas duas estrelas, o armador Ricky Rubio e o ala-pivô Kevin Love. Caso os dois estejam aptos para o confronto, a viagem longe do AT&T Center deve começar complicada; se não, a tendência é que seja uma vitória tranquila, sem maiores percalços.

Nível de dificuldade: ***

Detroit Pistons – 8 de fevereiro

Foi-se o tempo em que enfrentar o Detroit Pistons era sinal de pesadelo para os times que pisassem no Palace of Auburn Hills. Para o Spurs, deverá ser um jogo tranquilo e que marcará o primeiro de quatro duelos consecutivos pela Conferência Leste. Nem a viagem será problema, já que Minnesota e Detroit ficam relativamente perto.

Nível de dificuldade: *

Brooklyn Nets – 10 de fevereiro

Aqui, a primeira pedreira da Rodeo Trip. O time do Spurs é melhor que o do Nets, mas mesmo assim o adversário é bastante perigoso. Empolgado com a primeira temporada de existência da franquia, a torcida local costuma lotar o Barclays Center e apoiar bastante a equipe, que conta com os ótimos Deron Williams e Gerald Wallace. A vitória é bastante possível, mas uma primeira derrota aqui seria bastante aceitável.

Nível de dificuldade: ****

Chicago Bulls – 11 de fevereiro

A partida mais difícil da Rodeo Trip. Mesmo que o Bulls não conte com seu astro Derrick Rose, vem fazendo ótima campanha e é um dos líderes do Leste. Jogando diante de sua torcida no United Center, fica ainda mais forte. Com sua sólida defesa, aproveitará que o Spurs estará sem descanso e deve dar bastante trabalho. Uma derrota nessa partida é totalmente esperada, ainda mais se levarmos em conta que o fato de ser o segundo duelo em duas noites consecutivas deve levar Gregg Popovich a poupar alguns jogadores.

Nível de dificuldade: *****

Cleveland Cavaliers – 13 de fevereiro

Talvez aqui uma partida na qual o Spurs comece a sentir o cansaço. O Cavaliers nem de longe é o adversário duro que foi durante a estadia de LeBron James em Cleveland, mas mesmo assim ainda conta com uma torcida que faz do time parada dura quando joga em casa. O ótimo armador Kyrie Irving, um dos destaques da mais nova geração da NBA, é o astro local e costuma pontuar muito. Com o time completo, Spurs. Se o cansaço bater, parada dura, mas ainda assim com chances boas de vitória.

Nível de dificuldade: **

Sacramento Kings – 19 de fevereiro

De volta ao Oeste e com um descanso de quase uma semana, o Spurs deverá encarar o Kings e fazer um jogo bastante tranquilo nessa Rodeo Trip. O adversário é uma das piores equipes da NBA e não conta com armas que possam surpreender os comandados de Gregg Popovich. Se nenhuma lesão aparecer nos primeiros jogos da viagem, vitória tranquila.

Nível de dificuldade: *

Los Angeles Clippers – 21 de fevereiro

Mais uma das pedreiras do Spurs durante a Rodeo Trip. Esqueça a má fase do adversário e se lembre que os texanos se deram mal em todas as oportunidades em que encaram o Clippers na temporada. Chris Paul deverá comandar a equipe que ainda tem Blake Griffin em excelente temporada. Mais um jogo no qual a derrota é completamente plausível.

Nível de dificuldade: *****

Golden State Warriors – 22 de fevereiro

A Oracle Arena é conhecida por ter os fãs mais loucas da NBA. Bem, não fosse isso um empecilho considerável, o Warriors faz neste ano uma de suas melhores temporadas recentes. Mais ainda: é o segundo jogo back-to-back de toda a Rodeo Trip. São esses fatores que baterão de frente com a freguesia do adversário frente ao Spurs, que costuma não ter problemas para bater no time de Golden State. Mesmo assim, é bom ponderar que nessa partida há mais fatores favoráveis aos donos da casa.

Nível de dificuldade: ***

Phoenix Suns – 24 de fevereiro

O último jogo longe de casa. Contra um adversário que passa por crise e é um dos piores do Oeste, fortes chances do Spurs conseguir fechar sua viagem com chave de ouro. Sem lesões e com os jogadores descansados uma noite, Popovich tem elenco suficiente para vencer bem o frágil Suns, que nem de longe lembra aquele que sempre aparecia para enfrentar o Spurs nos playoffs – e quase sempre era presa fácil, lembremos.

Nível de dificuldade: **

O que esperar?

Após essa análise jogo a jogo, podemos esperar bons resultados do Spurs no período longe de casa. Nas nove partidas, estimo que haverá um máximo de sete vitórias. Se esse cenário se perpetuar, sairemos com uma ótima campanha 7-2 da longa viagem. Na pior da hipóteses, ao meu ver, o Spurs perderá quatro jogos – Nets, Bulls, Clippers e Warriors – de adversários de maior expressão. Mesmo assim, sairá com campanha positiva. Se sair bem da Rodeo Trip, deverá assumir a liderança do Oeste até o fim da temporada regular. O que parece ser ruim pode acabar bem interessante para os alvinegros.

Pensando no futuro

O que mais chamou a atenção na boa vitória do San Antonio Spurs sobre o Atlanta Hawks no último sábado (19) foi o modo como Tony Parker trouxe para si a responsabilidade de ser o único craque do time em quadra. Sem o poupado Tim Duncan e o lesionado Manu Ginobili, o Spurs teve uma mostra do que deverá ser visto no futuro próximo. Os dois jogadores estão cada vez mais perto da aposentadoria – será esta a última temporada de Timmy? – e a franquia precisa se reinventar para ter vida após os dois. O armador francês, é claro, é a peça-chave para o sucesso do projeto.

Parker fez carreira na NBA com um estilo bastante peculiar. Muito rápido, ele sempre usou e abusou deste atributo para se destacar. Bater para dentro e finalizar suas jogadas com bandejas foi durante muitos anos sua jogada típica. Mas ele está mudando seu estilo de jogo. Muito por conta das iminentes saídas de Duncan e Ginobili. Sinal disso, por exemplo, é a crescente média de assistências do camisa #9, que na última temporada superou pela primeira vez na carreira os sete passes decisivos por noite.

Parker é cada vez mais essencial. E tem correspondido

Com a bola mais na mão, Parker vai descobrindo as funcionalidades de ser um armador mais puro, com mais opção de passe do que de chute. Tudo isso sem prejudicar sua média de pontos, que se mantém próxima aos 20 por duelo, número excelente e que faz do francês o cestinha do Spurs. Isso porque Tony passou a jogar com mais calma, usando sua velocidade apenas em momentos mais críticos, quando o chute de média distância e o passe não são possibilidades tão reais.

A “transformação” de Parker em um armador mais característico, fruto principalmente de seu amadurecimento, é a chave para o Spurs manter as ótimas campanhas após as saídas de Duncan e Manu – ou até mesmo contando com a esperada queda de rendimento pela qual eles podem passar. Mas creio que existem outros três pontos bastante importantes para o desenvolvimento futuro da franquia.

O primeiro deles é a defesa e passa essencialmente por Kawhi Leonard. Enquanto o Spurs teve Bruce Bowen, tinha também a melhor defesa da liga, contando ainda com Duncan no auge. O novo ala da equipe tem características parecidas com a de seu antecessor, contando até com melhoras. Com o passar de mais dois ou três anos, a tendência é que Leonard vire dominante na defesa e melhore significativamente o setor, essencial para a briga por títulos.

Outro fator é Tiago Splitter. O brasileiro faz seu melhor campeonato na NBA e, ufanismo à parte, é um dos candidatos sérios ao prêmio de MIP (Most Improved Player, jogador que mais melhorou de uma temporada para outra) por conta de seu desenvolvimento, principalmente o ofensivo. Cabe ao brasileiro agora se encaixar melhor na defesa. Com o tempo, acredito que a média de rebotes irá crescer à medida que as características do basquete europeu que Tiago possuir sejam cobertas por posicionamentos mais parecidos com as tendências locais.

Por fim, o Spurs terá dinheiro. Ginobili tem um expirante de US$ 14 milhões. Caso renove, deverá fazê-lo por um preço menor. Caso se aposente, abrirá um valor que, se bem trabalhado, poderá render ótimos reforços. Duncan tem mais uma temporada de contrato e pode optar por renovar para 2014/15. Com a bela temporada que faz atualmente, não duvido que ele esteja apto para a próxima. Pensar em 2015, porém, é muito distante para um jogador em fim de carreira. Sem ele, US$ 10 milhões a mais para o salário texano. Isso sem contar o expirante de Stephen Jackson, também de US$ 10 milhões. O gerente R.C. Buford terá dinheiro de sobra para trabalhar, o que é excelente.

Tomados esses pontos, a luz no fim do túnel do Spurs é clara. Não será fácil ver Duncan e Manu se aposentarem. Mas o projeto de manutenção parece cada vez mais sólido.

Spurs e os rebotes

Com sequência de jogos complicada e derrotas inesperadas nas últimas partidas, o San Antonio Spurs acaba acendendo a luz amarela mesmo com a ótima campanha que praticamente já dá como certa a presença da equipe nos playoffs. Tem chamado a atenção, porém, a dificuldade do time de lidar com equipes que tenham melhor aproveitamento nos rebotes. E aí mora o maior perigo do time na tentativa do pentacampeonato.

Para chegar à grande final da NBA, o Spurs deverá, necessariamente, passar por equipes que têm tido facilidade em trabalhar no garrafão texano, obtendo quase sempre mais rebotes, sejam eles defensivos ou ofensivos. Os casos mais latentes são do Oklahoma City Thunder, do Los Angeles Clippers e do Memphis Grizzlies, curiosamente equipes que disputam cabeça-a-cabeça as primeira posições da Conferência Oeste com os comandados de Gregg Popovich. Resolver este problema é fundamental na escalada ao topo da classificação e, consequentemente, à final.

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Splitter tem função que o impede de estar sempre atento aos rebotes

Muito do que acontece com o Spurs em relação à sua dificuldade em pegar mais rebotes do que o adversário passa pelo pivô brasileiro Tiago Splitter. Não porque o jogador é ruim no fundamento, mas sim pelo envolvimento tático no qual ele é inserido e que o impossibilita de estar mais presentes para brigar por bolas desperdiçadas pelo ataque adversário. Isso porque, na maioria das partidas disputadas nesta temporada, o brasileiro acaba saindo do garrafão para contestar chutes e, a partir deste momento, fica impossibilitado de ir atrás de mais rebotes. Soma-se isso ao fato de que o time não atua com jogadores altos e reboteiros no perímetro e chega-se ao problema em si.

Contra o Clippers, por exemplo, não foram poucas as vezes que Splitter saiu do garrafão para contestar chutes de média distância de Blake Griffin. Com isso, restava apenas Tim Duncan para duelar com DeAndre Jordan, que é um especialista no fundamento. Kawhi Leonard, por exemplo, não tem estatura para garantir rebotes ao time como fazem outros alas pela NBA – LeBron James, por exemplo, atua na mesma posição, mas tem muito mais porte físico para duelas por bolas no alto.

A movimentação de Splitter e a ausência de um pivô para pegar mais rebotes fica quase sempre compensada pela eficácia ofensiva do brasileiro em jogadas táticas no ataque, como os pick’n’rolls. Na marcação individual ele também dá canseira em seus adversário e compensa o problema dos ressaltos. Mas, então, por que o Spurs sempre se destaca negativamente nos rebotes quando acaba perdendo uma partida? Simples; por conta da afobação ofensiva.

Se Splitter terá essa função de contestar chutes de média distância (e até de longa, como fez com Rasheed Wallace contra o New York Knicks), o time deverá sempre usar Duncan para fazer o box out no atleta de maior porte físico do adversário, além de esperar que Leonard desenvolva um senso de rebotes mais apurado ao longo do tempo. Na defesa é isso. No ataque, a equipe deverá ser menos afobada e errar menos, além de atingir táticas que permitam mais chutes sem contestação. Se não pega rebotes com tanta eficiência, o Spurs deverá ser melhor nos chutes e melhor no posicionamento.

Há, também, a última cartada. Se DeJuan Blair falhou de novo e Boris Diaw é leve para duelar por rebotes, o Spurs aposta no australiano Aron Baynes, que parece ser especialista no fundamento. Mas sabemos que ele jogará pouco. E que, quando jogar, mudará a forma do garrafão de se comportar. A solução, então, é melhor adaptação tática às saídas para contestação de chutes que Splitter sempre realiza.

De Colo merece “ser rebaixado”

Pouca gente se dá conta, mas o armador Nando De Colo é uma espécie de erro que deu certo no San Antonio Spurs. Sua escolha, a 53ª do recrutamento de 2009, só foi possível graças a uma troca bastante polêmica e que aconteceu dois anos antes, durante o Draft de 2007, quando o Spurs, em troca do armador grego Vassilis Spanoulis e uma escolha de segunda rodada, cedeu ao Houston Rockets o ala-pivô Luis Scola e mais um pequeno pacote.

De Colo e o tipo de arremesso com o qual se dá bem: jump shot

Na época, muita polêmica. Era esperado que Scola fosse para o Spurs mais ou menos o que Tiago Splitter é hoje: um ótimo suporte para Tim Duncan. Um dos melhores jogadores de garrafão do mundo na regra FIBA, o argentino chegou mais velho à NBA, deu certo por um tempo no Rockets e hoje já sente a idade no Phoenix Suns. Com a contestada troca, o time de San Antonio caçou e obteve fôlego em sua gradual renovação em um setor em que não conta com muitas opções. A história do erro que virou acerto, exemplificada nesta troca, parece dar a tônica do primeiro ano de De Colo na liga.

Foi surpresa para todos quando Gregg Popovich lançou o novato para a D-League, liga de desenvolvimento que por muitos é encarada como uma espécie de segunda divisão da NBA. Mais surpreendente ainda, para alguns, foi a insistência do técnico, que na última semana voltou a “rebaixar” seu armador estreante. Suas duas passagens pelo Austin Toros, porém, soam como a troca que o traria futuramente para o Spurs: polêmicas, mas eficientes.

De Colo é o tipo de jogador conhecido como playmaker, aquele que constrói as jogadas para seus companheiros. É um armador alto para os padrões da posição, mas não é atlético o suficiente para se valer do corpo em infiltrações. Sua melhor habilidade, então, é o passe. Mas, apesar dos 25 anos, o francês está longe de estar preparado para a NBA. Acostumado a reinar no basquete europeu, ele mostra em muitos lances que está mais propenso a pensar o lance com a calma europeia ao invés de participar da correria atlética que se vê com mais intensidade nos Estados Unidos. Por isso as idas à D-League.

No Toros, o armador tem a possibilidade de ser algo que ele irá demorar para conseguir no Spurs, exercendo liderança. Adepto do jump shot na hora de arremessar – 78% de seus chutes aconteceram desta forma na temporada, com eficácia de 50% -, De Colo precisa de confiança para pontuar. Ainda sobre o chute, é bom destacar que o francês gosta de ter tempo para pensar antes de chutar. Boa parte de seus arremessos só têm eficácia quando o cronômetro está mais cheio. Sua melhor performance atacando a cesta, por exemplo, acontece quando ainda restam entre 20 e 16 segundos no placar, período em que o armador converteu, até o momento, nada menos do que 59% dos seus tiros.

Pensador, De Colo precisa da bola nas mãos e de uma equipe que jogue em suas costas, que esteja mais apta a arremessar de longe, para que ele possa ter a posse, bater para dentro e criar a finalização para chutadores de média e longa distância. No Toros, a confiança aumenta e as chances de ele ter essa função pelo Spurs seguem a mesma tendência. Popovich já percebeu que tem em mãos um armador puro, aquele que prefere o passe ao chute e é artigo raro, em suas mãos. Está trabalhando com tempo. Tempo este que De Colo precisa mais do que qualquer coisa. E que tem muito mais ao ser Toros do que Spurs.

Manu vai saindo de cena?

É fato quase consumado que o San Antonio Spurs deverá se acostumar, nas próximas semanas, com uma participação cada vez menor do argentino Manu Ginobili em quadra. Sempre poupado ao extremo por conta de sua tendência a se lesionar, o ala-armador foi vítima de uma contusão no quadríceps durante a vitória sobre o Boston Celtics. Se não perder nenhum jogo inteiro por decisão do departamento médico, Manu será obviamente poupado pela comissão técnica. Se acontecesse anos atrás, era motivo para pânico. Hoje nem tanto.

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A idade chega até para os ídolos…

Essencial nos três títulos que faturou em San Antonio, Manu tem sido um jogador que é reiventado por Gregg Popovich temporada a temporada. Sua forma física não é das melhores faz tempo, e isso faz com que o técnico explore a capacidade fora do comum que Ginobili tem para mudar. Com a mesma facilidade com a qual decide um jogo ou arma uma jogada sensacional, o argentino também consegue funcionar como uma camaleão em suas funções com o Spurs. Da última temporada para esta, porém, as coisas não correram tão bem assim com essas modificações.

Desde seu campeonato como novato que Manu não pontuava tão pouco pelo Spurs. A tendência é essa, já que jogadores de perímetro costumam sentir muito mais a passagem dos anos do que atletas que atuam no garrafão. É totalmente compreensível que o argentino sinta mais o tempo do que Tim Duncan, por exemplo. Mas Ginobili não está bem na temporada 2012/2013. Esperava-se mais dele já que a pré-temporada foi completa e, após uma boa participação na Olimpíada e descanso adequado, a expectativa era de um ano com menos lesões e mais participação ao longo das partidas. Não é isso que se vê.

Desde que virou sexto homem da equipe, Manu é o termômetro do banco do Spurs. Se entra bem, a segunda unidade pontua muito; se não, os reservas parecem pouco efetivos. Nesta temporada, no entanto, as coisas mudaram um pouco de figura. Levando em conta as sentidas ausências de Kawhi Leonard e Stephen Jackson não rotação já há algum bom tempo, o argentino não tem sido a principal peça do banco de reservas. A função hoje é mais dividia e tem como seu expoente recente o brasileiro Tiago Splitter. Pontuando mais, o pivô tem sido um dos principais homens do time alternativo – também muito reforçado por participações essenciais e eventuais de Nando De Colo.

Tudo isso dito, acredito apenas que a situação é benéfica para o Spurs. Dentro de quadra, nem os maiores ídolos são eternos. E é necessário achar saídas que não façam da equipe dependente do passado e carente de soluções. Splitter, De Colo e o resto do banco parecem estar cada vez mais adaptados e vendo Manu cada vez mais saindo de cena. É a tendência. E o time tem lidado bem com isso.

Mas se Manu se reinventar de novo, não é surpresa. Os gênios são assim.