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Dream team é ouro e Argentina cai sob lance polêmico

A Espanha bem que tentou, mas perdeu o duelo para os Estados Unidos por 107 a 100 neste domingo (12), na final dos Jogos Olímpicos de Londres, repetindo o roteiro de Pequim, em 2008. A seleção americana conseguiu sua 14º medalha ouro na modalidade.

Na primeira parte do jogo, os Estados Unidos se mostraram dispostos a conquistar a medalha de ouro, acertando um grande número de bolas de três pontos, enquanto a equipe espanhola não reagia ao forte começo de jogo imposto pelo adversário. O final do primeiro quarto acabou 35 a 27 para o Dream Team.

No inicio do terceiro período, a Espanha começou a reagir e a seleção norte-americana ficou mais de dois minutos sem pontuar, algo excepcional. Os pontos fortes dos europeus foram a defesa forte e o jogo no garrafão, que foi enfatizado nesse período. Enquanto os Estados Unidos contavam com as infiltrações de LeBron James e as bolas de três pontos de Kobe Bryant e Kevin Durant, a seleção espanhola contava com um forte jogo de pivôs com Pau Gasol e Serge Ibaka. Ainda no final do terceiro período, as equipes cometeram muitos erros no ataque, o que levou a contra-ataques seguidos para os dois times. O terceiro quarto acabou com a vantagem de apenas um ponto para a seleção dos Estados Unidos, 82 a 83.

Pau Gasol, principal alvo da defesa adversária, sofreu um tapa no rosto de LeBron James durante uma jogada, foi substituído por seu irmão Marc Gasol e fez com que o astro dos Estados Unidos ficasse pendurado com quatro faltas individuais. Porém, o ala-pivô do Los Angeles Lakers logo se recuperou.

Kevin Durant manteve seu time no jogo com outro arremesso de três pontos, fazendo com que o técnico espanhol pedisse tempo técnico faltando seis minutos para o fim de partida. A seleção americana começou a se preocupar quando Carmelo Anthony e Kevin Love cometeram faltas, ficando pendurados. No entanto, Kobe Bryant, o mais experiente jogador americano, contribuiu com uma bola de dois pontos, abrindo dez de vantagem para seu time. A Espanha esboçou uma reação com duas recuperações de bola consecutivas, mas logo “Coach K” pediu um tempo no final do terceiro período para arrumar seu time.

Já no último quarto de jogo, apesar de toda a vontade, a seleção espanhola não conseguiu impedir que LeBron James convertesse cinco pontos consecutivos que foram decisivos para o resultado final da partida. Restando 37 segundos de jogo, a equipe americana colocou o time reserva em jogo, já comemorando a medalha de ouro. O resultado final da partida foi 107 a 100 para os Estados Unidos, que manteve sua hegemonia no basquete.

Argentina reclama de suposta falta e perde bronze para a Rússia

A Rússia venceu a Argentina por 81 a 77 neste domingo (12) na disputa pela medalha de bronze das Olimpíadas de Londres. Conforme disse o jornal argentino La Nación, os erros de arbitragem influenciaram diretamente no resultado final da partida. O periódico, cuja manchete foi “uma final incrível: uma falta não marcada poderia ter mudado a história do jogo”, protestou em seu site sobre o último lance da partida, que fez com que o time russo abrisse quatro pontos de vantagem a vencesse o duelo.

O lance ocorreu quando o jogo estava 79 a 77 para a Rússia e a Argentina tinha a posse de bola. Foi quando Andres Nocioni errou um arremesso de três pontos e os europeus pegaram o rebote, avançando para a quadra de ataque fazendo a jogada decisiva. Porém, o armador argentino Pablo Prigioni conseguiu retomar a bola para o time argentino e, neste momento, sofreu a suposta falta, ocasionando um contra-ataque russo que, com uma bandeja, fechou o jogo, vencendo por quatro pontos.

Foto: La Nación

No momento em que a bola foi roubada de Prigioni, os jogadores argentinos foram imediatamente para cima do árbitro para reclamar o lance polêmico. De acordo com o La Nación, o destaque da seleção argentina Manu Ginobili, disse que a falta foi clara, mas minimizou o lance, afirmando que a Argentina não deveria ter chegado nessa situação de tanto equilíbrio nos momentos finais da partida. Segundo o pivô Luis Scola, os argentinos não têm que culpar o árbitro, já que o time sul-americano não foi bem no jogo e por isso teve de passar por um momento tão dramático.

Manu e Argentina tentam, mas não impedem show americano

Nesta sexta-feira (10), a Argentina perdeu para a seleção norte-americana por 109 a 83 nas semifinais das Olimpíadas de Londres. O jogo foi bem disputado no primeiro tempo, mas não foi o suficiente para que os sul-americanos derrotassem o Dream Team.

Ginóbili consola Campazzo (Foto: espn.com.br)

A equipe argentina chegou a encostar no placar, mas não conseguiu manter o ritmo e não liderou o placar em nenhum momento da partida.

No primeiro tempo de jogo, os hermanos puderam contar com os arremessos de três pontos de Leo Gutiérrez, com o jogo de garrafão de Luis Scola e com toda a categoria de Manu Ginobili, do San Antonio Spurs, que contribuiu com a sua experiência e liderança no time, acertando uma bola de três pontos no final do segundo quarto que diminuiu a vantagem adversária para somente sete pontos.

No ínicio do segundo tempo, o astro da franquia texana converteu mais três pontos para a Argentina, diminuindo a diferença para apenas quatro pontos a favor do time norte-americano.

Mas a reação argentina acabou por aí. Foi quando começou um show particular de Kevin Durant. O jogador do Oklahoma City Thunder, que foi o cestinha da partida com 19 pontos, converteu quatro bolas de três pontos que abriu de vez a vantagem dos Estados Unidos sobre a Argentina.

Com o jogo praticamente definido, deu-se início ao show time norte-americano no último quarto. Ponte-aéreas, bolas de três pontos, tocos, enterradas… foi um massacre sobre o selecionado sul-americano. Quando o jogo já caminhava para o seu fim, a Argentina colocou seu time reserva em quadra, poupando seus principais jogadores para a disputa do terceiro lugar contra a seleção russa.

Os Estados Unidos irão enfrentar na final, que acontece no dia 12 de agosto, a Espanha, repetindo a decisão dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.

Com virada surpreendente, Espanha derrota a Rússia e disputará o ouro.

A seleção espanhola venceu a equipe russa por 67 a 59 e classificou-se pela segunda vez consecutiva para as finais das Olimpíadas. Dentre os árbitros, estava o brasileiro Marcos Benito, que desempenhou um ótimo trabalho se tratando de um jogo tão importante.

O jogo não começou nada bem para a Espanha, que perdia o primeiro tempo por 13 pontos de diferença. Porém, o time esboçou uma reação no segundo tempo e conseguiu a vitória por oito pontos de vantagem. Pau Gasol e seus companheiros de seleção enfrentarão os Estados Unidos, repetindo a final dos jogos olímpicos de Pequim em 2008, que foi vencida pela equipe norte-americana.

A equipe espanhola chegou à semifinal sendo alvo de polêmicas e críticas devido à derrota para a seleção brasileira na última rodada de classificação do grupo B, o que garantiu o terceiro lugar na classificação à Fúria e evitou confrontos precoces contra Argentina e Estados Unidos. A derrota para o Brasil chegou a ser comemorada pela mídia local, criando uma série de polêmicas sobre a possível “entrega”.

A grande final acontece no dia 12 de agosto e promete ser um jogo muito disputado. A Espanha contará com suas principais forças: Os irmãos Marc e Pau Gasol e o destaque do time Serge Ibaka, jogador do Oklahoma City Thunder naturalizado espanhol.

Brasil cai diante da Argentina; Manu é o único Spur a avançar

Depois de uma grande primeira fase, o Brasil e vários jogadores dos San Antonio Spurs — Tiago Splitter, Tony Parker, Boris Diaw, Nando De Colo e Patrick Mills — foram eliminados nas quartas de final, a primeira fase do “mata-mata” das Olimpíadas de Londres-2012.

O dia começou com um duelo muito equilibrado entre Rússia e Lituânia, no qual os russos, que haviam conseguido a classificação em primeiro do grupo B, que teve Espanha e Brasil, tiraram os lituanos pela primeira vez das semifinais olímpicas desde 1992. O jogo teve o placar apertado durante os 40 minutos, e acabou com vitória por 83 a 74 dos russos, liderados por Andrei Kirilenko, que terminou a partida com  19 pontos, 13 rebotes, três assistências, três tocos e três roubadas de bola.

Em seguida, veio a partida entre espanhóis e franceses. O placar foi apertado durante todo o duelo, que teve liderança francesa durante os três primeiros quartos, com a Espanha virando no último período, fazendo 15 pontos contra seis do rival. Tony Parker anulou José Calderón e foi bem marcado por Sergio Llull. Boris Diaw fez uma grande partida, com 15 pontos (assim como Parker), mas acabou ficando fora por muito tempo (diferentemente do armador). Nando De Colo, outro jogador da franquia texana, teve péssima atuação, forçando demais nos momentos decisivos. Pelo lado espanhol, Pau Gasol fez um double-double, com dez pontos e 11 rebotes, e seu irmão, Marc, anotou 14 pontos e oito rebotes. Junto com Juan Carlos Navarro e Rudy Fernandez (12 e nove pontos, respectivamente), os pivôs levaram a fúria para as semifinais com a vitória por 66 a 61.

No jogo dos favoritos ao ouro, os estadunidenses despacharam a Austrália do armador do Spurs, Patrick Mills, cestinha da partida com 28 pontos. LeBron James liderou os comandados de Coach K com seu primeiro triple-double nas olimpíadas (11 pontos, 12 assistências e 14 rebotes).

Mas quem pensou que o jogo seria fácil se enganou. Os australianos deram trabalho durante os primeiros dez minutos e, principalmente, no início do terceiro quarto da partida, quando chegaram a fazer uma sequência de 11 a 0, diminuindo a vantagem americana para dois pontos. No último período, entretanto, os norte-americanos dispararam e abriram uma ótima vantagem, fechando o jogo em 126 a 97.

Já para o Brasil não deu. O time jogou bem no primeiro e no último quarto contra a Argentina. O restante da partida foi sofrível, o que deu aos maiores rivais de nossa seleção a vaga nas semifinais. Como de costume, Marcelinho Huertas comandou o time, seguido por Leandrinho. Com o armador fazendo 13 pontos no primeiro quarto e os argentinos entrando em conflito com faltas, nosso time acabou com vantagem, apesar da mão calibrada de Carlos Delfino. Os argentinos, também liderados por Manu Ginóbili, astro do Spurs, e Luis Scola, fizeram dois tempos muito bons, chegando a abrir 15 pontos no meio do terceiro quarto.

Os brasileiros tiveram um desempenho ruim na linha de lance livre, com apenas 42% de acerto, o que custou a vitória. Chegando no último quarto dez pontos atrás, o Brasil mudou seu comportamento — Leandrinho comandou essa transformação. Com arremessos de três pontos e bandejas, o ala-armador do Indiana Pacers conseguiu tirar a vantagem para três pontos, faltando dois minutos para o fim.

Marcelinho Huertas tentou um arremesso desequilibrado da linha dos três e a bola apenas triscou o aro. Ginóbili, por sua vez, converteu dois lances livres. A partir daí, o jogo se resumiu a um Brasil arremessando e fazendo faltas para parar o cronômetro, o que não foi suficiente para tirar a vitória argentina por 82 a 77.

Depois de 16 anos de espera, o Brasil encerrou sua participação nas Olimpíadas com quatro vitórias e duas derrotas. O dia termina com aquele gosto de que era possível fazer mais. Agora, só resta lamentar os erros nestes jogos e lembrar dos bons momentos. O importante é focar na Copa América  — ano que vem— no Mundial de 2014 e nas Olimpíadas de 2016.

As semi-finais acontecerão na Greenwich Village Arena na sexta-feira, e os duelos serão entre Rússia e Espanha e Estados Unidos e Argentina.

Parker e Ginobili brilham na terceira rodada olímpica

Nesta quinta-feira (2), foi realizada a terceira rodada do basquete masculino nos Jogos Olímpicos de Londres-2012. Novamente, o San Antonio Spurs contou com alguns jogadores defendendo suas seleções e obtendo grande destaque.

Tony Parker, que havia feito boas atuações, mas ainda não havia demonstrado todo o seu basquete, teve uma atuação de gala, e foi fundamental na vitória da França por 82 a 74 sobre a Lituânia. O armador confirmou sua incrível capacidade de atacar a cesta e terminou a partida com 27 pontos, cinco rebotes e duas assistências. Em quadra pela seleção francesa também estiveram Boris Diaw, que vem sendo um dos destaques da seleção francesa pelo seu jogo inteligente e sua versatilidade, terminando a partida com dez pontos, oito assistências e seis rebotes, e Nando De Colo, que teve uma atuação mais apagada, com modestos oito pontos e cinco rebotes.

Apesar do placar elástico (92 a 69), a Argentina, de Manu Ginobili, não teve vida fácil contra a frágil seleção da Tunísia. Ao intervalo da partida, os africanos conseguiram igualar o marcador. Só sucumbiram nos últimos dois quartos, quando Ginobili mais uma vez foi decisivo e teve ótima atuação. 24 pontos, seis rebotes e três assistências para Manu, que vem sendo um dos grandes destaques do torneio.

Patrick Mills, da seleção australiana, teve atuação de destaque e levou a sua equipe à vitória sobre a China, por 81 a 61. O armador foi cestinha do seu time, com 20 pontos.

Por fim o Brasil, de Tiago Splitter, perdeu para a Rússia em uma partida memorável, decidida com uma cesta de três pontos espírita no final da partida que selou a vitória russa por 75 a 74. O pivô brasileiro, que havia sido o grande destaque da seleção brasileira contra a Grã-Bretanha, não conseguiu repetir a boa atuação e foi pouco acionado, saindo de quadra com apenas oito pontos.

O dia ainda teve os Estados Unidos quebrando o recorde de pontos em uma partida e vencendo a Nigéria por 156 a 73 e a vitória da Espanha por 79 a 78 sobre a Grã-Bretanha.

Brasil vence na estreia e favoritos começam bem

Na estreia das Olimpíadas de Londres-2012 Nigéria, Brasil, Estados Unidos, Espanha, Russia e Argentina eram favoritos em seus compromissos contra Tunísia, Austrália, França, China, Grã-Bretanha e Lituânia, respectivamente. Neste domingo (29), estas seleções confirmaram o status e venceram.

No primeiro duelo do dia, um embate africano. Nigéria e Tunísia fizeram um ótimo jogo e os nigerianos, que vinham como favoritos pelas grandes exibições  no pré-olímpico mundial de Caracas, onde bateram grandes adversários como Lituânia, Grécia e República Dominicana,venceram a partida por 60 a 56, liderados por Ike Diogu, com 13 pontos e dez rebotes, e por Alade Aminu, com 15 pontos e dez rebotes.

Foto: FIBA

Em seguida, assistimos o jogo que todos nós esperávamos. Nossa seleção estreou contra os australianos, que vieram muito fortes, liderados pelo armador do San Antonio Spur Patrick Mills, que fez um grande jogo, terminando como cestinha da partida com 20 pontos, além de ajudar com sete rebotes e quatro assistências. No time brasileiro, o destaque  foi o armador do Barcelona, Marcelinho Huertas, com 15 pontos e dez assistências.

Outro ponto forte de nossa seleção foi o garrafão, com os três gigantes, Nene Hilario, Tiago Splitter — do San Antonio Spurs — e Anderson Varejão, que terminaram o jogo com respectivos dez pontos e sete rebotes, sete pontos e sete rebotes e 12 pontos e sete rebotes. Leandrinho Barbosa foi o cestinha do Brasil na partida com 16 pontos e, no finalzinho da partida, foi excluído com cinco faltas.

Foto: Agência Inovafoto

O início do jogo foi tenso. O Brasil parecia sentir a pressão dos 16 anos fora das Olimpíadas, errando arremessos, passes e cometendo faltas técnicas, como a de Splitter.

No entanto, em pouco tempo, o time tomou as rédeas da partida e comandou com tranquilidade até o último quarto, quando voltou a  cair de rendimento e deixou sua vantagem de 13 pontos do meio do terceiro período cair para apenas quatro, tendo o placar de 75 a 71 ao fim.

Os favoritos ao ouro, os Estados Unidos, enfrentaram a França em mais uma bela apresentação do “2012 Dream Team”. Comandados por Kevin Durant, com 22 pontos, os estadunidenses fecharam o jogo em 98 a 71.

Pelo lado da França, os três jogadores dos Spurs eram a principal esperança dos azuis, mas com atuação ruim de Tony Parker, que não conseguiu armar seu time, com Boris Diaw fora da forma física esperada e com Nando De Colo, demorando para se acertar na partida, os franceses acabaram decepcionados com esta primeira exibição.

Foto: Getty Images

No grupo da seleção brasileira, os espanhóis enfrentaram os chineses e fizeram uma ótima partida, com o garrafão trabalhando muito bem. Pau Gasol fez 21 pontos e pegou 11 rebotes, e o congolense naturalizado espanhol, Serge Ibaka, terminou a partida com 17 pontos e cinco rebotes. Pelo lado chinês, o grande nome e responsável por manter o jogo equilibrado por grande parte foi o ala-pivô do Dallas Mavericks, Yi Jianlian, que terminou a partida com 30 pontos e 12 rebotes. O placar, ao zerar do cronômetro, foi de 97 a 81.

Foto: FIBA

Os donos da casa não tiveram a estreia que esperavam. Os culpados pela decepção britânica, em sua primeira partida foram, os russos Andrei Kirilenko, que fez 33 pontos, e Alexey Shved com 16 pontos e 13 assistências. Pelo lado da Grã-Bretanha, os melhores pontuadores em quadra foram o ala do Chicago Bulls, Luol Deng, com 26 pontos, e o ala-pivô Pops Mensah-Bonsu, com 22.

Na partida que fechou a primeira rodada, os argentinos venceram sem muita dificuldade os lituanos. Liderados por três jogadores que atuam na NBA, Luis Scola (Phoenix Suns), Carlos Delfino (Milwalkee Bucks) e Manu Ginóbilli (San Antonio Spurs), respectivamente com 33, 21 e 20 pontos, os hermanos fecharam o jogo em 102 a 79.

Partidas da próxima rodada* (terça-feira – 31/07):

5h00 – China x Russia
7h15 – Austrália x Espanha
10h30 – Lituânia x Nigéria
12h45 – Grã-Bretanha x Brasil
16h00 – França x Argentina
18h15 – Tunísia x Estados Unidos

* Horários de Brasilia