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Spurs (40-23) vs Cavaliers (41-25) – Temporada Regular
San Antonio Spurs vs Cleveland Cavaliers – Temporada Regular
Data: 12/03/2015
Hora: 22h30 (Horário de Brasília)
Local: AT&T Center, San Antonio, TX
Na TV: Space
Cotação no Apostas Online: Spurs 1,96 vs Cavaliers 1,85 (favorito)
Após conseguir sua sexta vitória seguida ao bater o Toronto Raptors e assumir a sexta posição na Conferência Oeste, o San Antonio Spurs faz mais um jogo em casa, desta vez diante do forte Cleveland Cavaliers. Para o duelo, Gregg Popovich deverá ter a disposição todo os seus comandados, incluindo Tim Duncan, que saiu do último compromisso com dores no cotovelo esquerdo, e Manu Ginobili, que ficou fora por conta de problemas estomacais. Se o time da casa vem embalado, jogando o basquete coletivo que o consagrou e contando com grandes atuações de Tony Parker e Kawhi Leonard, a equipe do astro LeBron James não fica atrás: após um início conturbado, os comandados de David Blatt encontraram o entrosamento e o caminho os triunfos. Tendo vencido sete dos seus últimos dez jogos – incluindo uma sacolada diante do Dallas Mavericks no Texas -, a franquia de Ohio já ocupa a vice liderança da Conferência Leste. Promessa de jogão na cidade do Alamo.
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Confrontos na temporada (1-0)
19/11/2014 – Spurs 92 @ 90 Cavaliers
No reencontro com LeBron James após as Finais da última temporada, o Spurs venceu o Cavaliers, fora de casa, em jogo bastante disputado e decidido apenas nos instantes finais, após roubada de Ginobili em cima de LeBron. O destaque do alvinegro foi Kawhi Leonard, que saiu de quadra com 12 pontos, dez rebotes e quatro roubadas de bola.
PG – Tony Parker
SG – Danny Green
SF – Kawhi Leonard
PF – Tim Duncan
C – Tiago Splitter
Fique de olho – A boa fase de Tony Parker e a sequência de vitórias do Spurs estão longe de ser uma mera coincidência. O francês foi o motorzinho do ataque do alvinegro nos últimos quatro triunfos dentro do AT&T Center, registrando média de 24,5 pontos por compromisso. Quando o camisa #9 está calibrado e confiante nas infiltrações, tudo se torna mais fácil para o time de Gregg Popovich. O duelo com Kyrie Irving promete ser interessante.
PG – Kyrie Irving
SG – Iman Shumpert
SF – LeBron James
PF – Kevin Love
C – Timoffey Mozgov
Fique de olho – Acumulando médias de 26 pontos, 7,3 assistências e 5,8 rebotes por jogo, LeBron James faz mais uma grande temporada em sua carreira, o que vem credenciando o Cavs como candidato ao título. Hoje, ele terá mais uma chance de se “vingar” do time que o derrotou nas Finais do ano passado. Porém, o grande astro do time de Cleveland terá de passar por Kawhi Leonard, um de seus piores “carrapatos” na liga.
Spurs (47-16) vs Cavaliers (22-41) – Sétima vitória seguida
114×98
Na noite deste domingo (22), no AT&T Center, o San Antonio Spurs recebeu o Cleveland Cavaliers e conseguiu sua sétima vitória seguida. Um triunfo na segunda-feira contra o Portland pode assegurar o topo da Conferência Oeste ao time texano.
Descanso
Com a vaga garantida e um rival mais fraco pela frente, o técnico Gregg Popovich resolveu poupar pela sexta vez na temporada o astro veterano Tim Duncan. No seu lugar, Boris Diaw começou jogando. Com o jogo fácil, Tony Parker e Manu Ginobili só atuaram por 22 minutos, tempo suficiente para marcarem seis e 20 pontos, respectivamente. O francês ainda distribuiu nove assistências.
Todos jogam
No time texano, dos 12 jogadores que entraram em quadra, 11 pontuaram, tendo cinco deles feito mais que dez pontos. O único que saiu zerado foi Matt Bonner, que errou seus quatro arremessos de quadra em 18 minutos. Kawhi Leonard foi quem mais ficou em quadra: 31 minutos. Quem menos participou, por outro lado, foi James Anderson. Em apenas sete minutos, o jovem marcou três pontos.
Falta flagrante
Danny Green sofreu uma falta flagrande de Manny Harris e chegou a ser atendido pelo médico da equipe por vários minutos. Green foi atingido no olho quando ia para a bandeja. O jovem perdeu o fim do segundo quarto, mas ainda conseguiu voltar após o intervalo.
Vitória assegurada
O Spurs vencia por apenas 52 a 44 ao fim do primeiro tempo. No entanto, foi no terceiro quarto que o time abriu uma boa vantagem. No fim, o Cleveland conseguiu se aproximar no placar, cortando a diferença para 91 x 81. Mas 11 pontos seguidos do Spurs tiraram qualquer esperança de vitória do time visitante.
Destaques da Partida
San Antonio Spurs
Manu Ginobili – 20 pontos, três assistências e três rebotes
Stephen Jackson – 17 pontos e cinco rebotes
DeJuan Blair – 15 pontos e sete rebotes
Danny Green – 14 pontos
Kawhi Leonard – 11 pontos e sete rebotes
Cleveland Cavaliers
Antawn Jamison – 21 pontos e três assistências
Kyrie Irving – 19 pontos e três assistências
Mannys Harris – 14 pontos e quatro rebotes
Alonzo Gee – Dez pontos e cinco rebotes
Spurs (37-14) @ Cavaliers (17-34) – A vingança de Green
125×90
Danny Green chegou ao San Antonio Spurs após ser dispensado pelo Cleveland Cavaliers. E, pelo jeito, o ala-armador estava disposto a provar que era capaz de ter ficado na franquia de Ohio. Nesta terça-feira (3), o camisa #4, que voltou a ser titular, foi um dos destaques da fácil vitória do San Antonio Spurs por 125 a 90, mesmo jogando longe do Texas.
Danny Green para presidente!
Nenhum jogador do Spurs demonstrou mais fome na partida desta terça do que Danny Green. O ala-armador correu, brigou por todos os rebotes e foi um dos protagonistas da boa marcação individual que limitou Kyrie Irving a apenas 13 pontos – o armador do Cavs acertou somente cinco dos 15 arremessos que tentou. Se não bastasse, Green ainda deixou a quadra com 19 pontos (7-11 FG, 4-6 3 PT).
Prazer, Patrick Mills
Após alguns jogos de adaptação, Patrick Mills mostrou a que veio. Com energia na defesa – o australiano ajudou a marcar Irving -, o armador se destacou nos arremessos de três. Mortal da zona morta, Mills acertou quatro dos cinco tiros de longe que tentou e deixou a quadra com 20 pontos, sendo o cestinha do jogo. É mais uma peça confiável para vir do banco.
Tony Parker MVP?
Tudo bem que o Cavs não é parâmetro, mas Tony Parker mais uma vez mostrou boa forma. Às vezes, o armador infiltra e finaliza tão facilmente que parece que não há defesa do outro lado. No ranking da NBA, o francês aparece em nono entre os candidatos a MVP da temporada. Exagero? Em Cleveland, o camisa #9 deixou a quadra com 19 pontos (9-12 FG) e cinco assistências em 22 minutos.
Titulares devidamente poupados
Não foi só Parker que jogou pouco: graças à facilidade do embate, Tim Duncan atuou por 23 minutos, Manu Ginobili por 18 e Stephen Jackson por oito. Os veteranos serão importantes nesta quarta-feira, quando o Spurs volta à quadra, novamente fora de casa, para enfrentrar o Boston Celtics. Pedreira!
Noite de festa para o blog
A terça-feira foi um dia especial para o Spurs Brasil. Com uma Twitcam de aquecimento para o jogo contra o Cavs, o blog comemorou o recorde alcançado em março, que se tornou o mês mais movimentado da história do site. Além disso, depois da Twitcam ainda teve o Boteco Virtual, que foi bem agitado. Obrigado aos que participaram!
Destaques da partida
San Antonio Spurs
Patrick Mills – 20 pontos (8-11 FG, 4-5 3 PT)
Tony Parker – 19 pontos, cinco assistências e três rebotes
Danny Green – 19 pontos, três rebotes e duas roubadas de bola
Tiago Splitter – 11 pontos, cinco rebotes e três assistências
Gary Neal – 11 pontos (4-8 FG, 1-2 3 PT)
DeJuan Blair – Dez pontos e três rebotes
Cleveland Cavaliers
Antawn Jamison – 15 pontos e quatro rebotes
Kyrie Irving – 13 pontos e cinco assistências
Lester Hudson – 12 pontos, três rebotes e duas roubadas de bola
Spurs (11-1) @ Cavaliers (5-7) – Com sotaque brasileiro
116×92
No primeiro encontro entre Tiago Spliter e Anderson Varejão na NBA, melhor para o pivô do San Antonio Spurs, que após ficar duas partidas sem sair do banco de reservas voltou a jogar pela equipe e marcou 18 pontos na vitória sobre o Cleveland Cavaliers por 116 a 92. Foi a primeira vez que o pivô brasileiro chegou a dígitos duplos na pontuação em uma partida da NBA.
Inciando a partida em desvantagem no placar e vindo de um jogo realizado no dia anterior em Salt Lake City, contra o Utah Jazz, Gregg Popovich acionou seus reservas para rodar o time mais cedo do que o habitual. O primeiro a ser chamado por ele para entrar em quadra foi o pivô Tiago Splitter, após 3:49 minutos jogados.
A entrada do brasileiro coincidiu com a recuperação dos texanos, que veio momentos depois. Com o primeiro quarto equilibrado, o Spurs terminou os primeiros 12 minutos perdendo por um ponto: 29 a 28.
No segundo quarto, logo veio a virada. E a partir de então os comandados de Popovich não perderam mais o comando do placar. Com boa atuação de Manu Ginobili, os donos da casa terminaram o primeiro tempo vencendo por 64 a 57.
Na volta dos vestiários, o Spurs continuou dominando o adversário. Com arremessos de três pontos precisos de Richard Jefferson e Matt Bonner, a vantagem chegou na casa dos 15 pontos, o que permitiu ao treinador poupar seus principais jogadores. Nenhum dos atletas atuou tempo superior a 30 minutos. Com Splitter desta vez em quadra e demonstrando bom entrosamento com Tony Parker, o pivô Antonio McDyess não foi utilizado por Pop.
Já com a vantagem beirando os 20 pontos, o Spurs atuou no último período praticamente só com reservas. Tim Duncan, por exemplo, nem chegou a entrar em quadra nos 12 minutos finais. Sorte de Tiago Splitter, que teve tempo para mostrar serviço e esbanjou qualidade.
Com a vitória diante do Cleveland Cavaliers, o San Antonio Spurs alcançou a décima vitória seguida, a maior sequência atualmente na NBA, e chegou a 11 vitórias em 12 jogos, o melhor início de temporada na história da franquia.
Destaques da partida
San Antonio Spurs
Tony Parker – 19 pontos, cinco rebotes e nove assitências
Tiago Splitter – 18 pontos, cinco rebotes, dois roubos de bola e dois tocos em 26 minutos
Richard Jefferson – 14 pontos e quatro rebotes
Manu Ginobili – 13 pontos e seis assistências
Cleveland Cavaliers
Mo Williams – 21 pontos e seis assistências
Daniel Gibson – 17 pontos
Antawn Jamison – 12 pontos
O líder e suas diversas facetas
Líder? Semideus? Deus? Mero mortal ou pipoqueiro?
Este é LeBron James, em várias de suas facetas. Elas foram vividas em toda a temporada da NBA.
De início, o personagem semideus, recém-chegado de uma temporada brilhante, coroada com o título de melhor jogador.
O título, contudo, ficou para a próxima. Sem antídoto para Dwight Howard, LeBron e sua trupe pararam no Orlando Magic, que foi à final e fez bons jogos contra o Los Angeles Lakers.
O astro foi perdoado. A culpa, em sua grande parte, foi carregada por outras costas, embora alguns já o olhassem com um ar de desconfiança.
Deus; esse foi LeBron James ao término desta temporada.
Ele jogou muito, muito mesmo. Fez de tudo, eu diria; um verdadeiro craque. Ao término da época, mais uma vez, veio o troféu de MVP – um marco na carreira de qualquer jogador.
Nos playoffs, o camisa #23 mostrou sua faceta de líder. Passou pelo Chicago Bulls sem deixar rastros, jogando o mesmo basquete que o credenciara ao prêmio de melhor atleta da temporada.
Na fase seguinte estava lá o experiente Boston Celtics. Será que o trio de velhinhos seria páreo para King James, como o mesmo gosta de se intitular?
A resposta veio em quadra. Quem apareceu para o jogo? Ray Allen e Rajon Rondo.
E LeBron James? Foi anulado, se escondeu…
A responsabilidade pesou. Na hora “H”, muitos passes, pouca iniciativa. É bem verdade que Ray Allen o marcou como poucos. Aliás, o Boston Celtics soube como parar o badalado Cavs.
Rajon Rondo fez chover. Fez triple-double, passou muito, infiltrou muito. Deixou o técnico Mike Brown de “cabelos em pé”; entre aspas, porque Brown sequer possui um fio de cabelo.
Acanhado, LeBron James passou vergonha em casa, foi vaiado. Teve seu pior desempenho da carreira em playoffs sob os olhares atentos de seus entusiastas.
No jogo seguinte, o último da série, muitos abraços, um triplo-duplo, um adeus melancólico.
A passagem de LeBron James pelo Cleveland Cavaliers (se ele realmente trocar de equipe) será sempre lembrada com um asterisco.
“O novo Jordan que nunca venceu”, talvez fosse um título adequado.
James me decepcionou, decepcionou aos torcedores de Cleveland, a imprensa. O mundo esperava mais dele, que sucumbiu diante de um time que soube o que fazer em quadra.
Mas depois de tudo isso, vale crucificar o craque?
Ao meu ver será inútil. Há jogadores com mais culpa. Quando LeBron se omitiu, alguém precisava chamar a responsabilidade; ter, no linguajar popular, saco roxo…
O elenco do Cleveland Cavaliers é milionário. Será que alguém, além do camisa #23, estava impossibilitado de pontuar?
A culpa é de todos, claro, mas o asterisco do ano vai para LeBron James, um dos maiores jogadores que vi, um dos que mais me decepcionou.
Torço para ele vencer um dia. Espero vir aqui e escrever um belo texto criticando a mim mesmo, dizendo que eu estava errado.
Esse dia vai chegar? Quem sabe… só o tempo dirá.
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