Ops! Alguém anotou a placa?


É VOCÊ MESMO! Kobe escolhe a dedo; Pietrus nem viu a cor da bola no massacre
Quem leu este espaço há algumas horas atrás e está lendo novamente agora deve estar rindo da minha cara, pois, realmente, dediquei aqui quatro longos parágrafos para dizer que a série entre Orlando Magic e Los Angeles Lakers seria uma das mais equilibradas e emocionantes dos últimos anos. Agora, após o encerramento do jogo um, vejo que houve um massacre angelino no Staples Center; 100 a 75. Gostaria de frizar que mantenho o meu parecer sobre a série e classifico o acontecido de hoje como um evento atípico. Porque?
Porque o Orlando teve uma péssima noite, o que está sujeito a acontecer com qualquer equipe, por melhor que ela seja. Dwight Howard teve problemas de falta logo no início do jogo, o que complicou ainda mais para o Magic, que até conseguiu levar o embate equilibrado para o segundo tempo. Ou seja, a pane geral nos comandados de Stan Van Gundy aconteceu APENAS no tempo derradeiro – algo realmente bastante atípico na campanha de Orlando. Foi incrível como o time estava perdido e apático em quadra.
Com um massacre inesquecível, alguma coisa de bom ficou para ser lembrada?
Claro. Apesar da sonora derrota os torcedores do Magic podem comemorar, após quatro longos meses o armador titular da equipe, Jameer Nelson, voltou às quadras. E fez bonito nos minutos inicias; tentou infiltrar, deu belas assistências, chamou o jogo. Infelizmente, a falta de ritmo apareceu após alguns minutos a mais em quadra, mas já era de se esperar essa queda de rendimento. O bom foi que os diretores da Flórida agiram rápido após o problema no ombro de seu armador; Rafer Alston chegou, e, apesar de ser pouco lembrado pela liga, conseguiu armar o Magic com bastante competência.
Algo que foi muito legal de se ver foi a partida feita pelo ala Kobe Bryant. Com muita determinação, ele conseguiu carregar a equipe do Lakers em todos os sentidos – dentro de quadra e fora, com explosões de empolgação a todo o instante. É muito bom ver esse tipo de jogador, vibrante, que cativa os companheiros. Kobe vem provando a cada dia que deixou de ser aquele jogador egoísta, fominha, que gerou, inclusive, essa grande quantidade de pessoas que o odeiam na atual conjuntura da liga. Agora, infelizmente, parece que já é tarde para tentar refazer uma imagem, pois essas coisas ficam marcadas para o resto da carreira. Quem acompanha de perto, pelo menos, sabe que ele mudou muito de uns tempos pra cá, amadureceu como pessoa e principalmente como jogador, e é, sem dúvidas, o grande jogador após Michael Jordan. LeBron James que me desculpe, mas nessa disputa eu sou Kobe desde criancinha. Vamos esperar ao longo dos anos para ver o que o King James tem a nos oferecer.
Em tempo, Kobe Bryant fez 40 pontos, pegou oito rebotes e distribuiu oito assistências. O jogo dois da série entre Lakers e Magic acontece no próximo domingo, novamente no Staples Center.
Publicado em 05/06/2009, em Artigos. Adicione o link aos favoritos. 1 comentário.

acho q a placa era LAL 24