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Spurs (27-13) vs Wizards (9-31) – Essa foi fácil

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Nesta segunda-feira (12), o San Antonio Spurs não encontrou dificuldades para vencer um dos piores times da temporada da NBA, o Washington Wizards. Em casa, os texanos abriram boa vantagem já no primeiro tempo e depois só administraram para sair com a vitória por 112 a 97.

To livre! To livre!

Gigantes afinados

Uma das maiores preocupações dos torcedores no início da temporada, o frontcourt do Spurs vem se saindo bem. Contra o Wizards, todos os big men conseguiram render bem. Duncan seguiu sólido, com 14 pontos e nove rebotes, e Blair foi efetivo, deixando a quadra com um double-double: 11 pontos e doze rebotes. Entre os reservas, Splitter teve uma ótima noite, convertendo sete de nove arremessos de quadra e anotando 17 pontos e sete rebotes. Matt Bonner, por fim, fez aquilo que se espera: acertou bolas de 3 pontos – foram três no total.

"Sou eu que mando nessa p#%&¨*@#!"

Força do banco

Em outras oportunidades, já elogiei as opções do banco de reservas do Spurs. Nesta segunda-feira, os suplentes foram novamente os responsáveis pela facilidade com que o jogo se desenrolou. Analisando a estatística plus minus (+/-), aquela que mede por quanto um time venceu ou perdeu no período em que determinado jogador permaneceu em quadra, todos os reservas ficaram com saldo positivo. Destaque para o +23 de Matt Bonner e o +16 de Gary Neal, mostrando a superioridade do banco texano sobre o do rival.

Olho nele!

Falar da importância de Tiago Splitter na rotação do Spurs já é “chover no molhado”. Diante do Wizards, ele novamente mostrou que é um dos jogadores mais eficientes de toda a NBA quando está próximo à cesta. Seu aproveitamento nos arremessos de quadra na temporada é de 60,5%. Se levarmos em conta apenas as jogadas mais próximas ao aro, o aproveitamento sobe para 73%.

Mais treino, pessoal…

Apesar da vitória fácil, um ponto negativo chamou minha atenção. Os texanos tiveram oportunidade de cobrar 19 lances livres durante a partida e converteram apenas dez, ou seja, 52,6%. DeJuan Blair foi o pior no quesito, com cinco tentativas e só um acerto. Contra o Wizards não fez falta, mas em uma partida mais dura um melhor aproveitamento nos lances livres é fundamental.

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Tony Parker – 31 pontos e sete assistências

Tiago Splitter – 17 pontos e sete rebotes

Tim Duncan – 14 pontos e nove rebotes

DeJuan Blair – 11 pontos e 12 rebotes

Washington Wizards

JaVale McGee – 21 pontos e 15 rebotes

Jordan Crawford – 19 pontos, quatro rebotes e cinco assistências

Nick Young – 18 pontos

Spurs (45-9) @ Wizards (14-38) – Atropelou!

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Sem dar a mínima chance para o Washington Wizards, o San Antonio Spurs se recuperou em grande estilo da derrota contra o Philadelphia 76ers e superou, com facilidade, o time da capital norte-americana, por 118 a 94.

O basquete é mesmo algo fascinante (AP Photo)

Pela primeira vez na temporada, o técnico Gregg Popovich mudou o quinteto inicial da equipe, promovendo George Hill ao time titular e colocando Manu Ginobili no banco de reservas. O restante da equipe foi a mesma, com Tony Parker, Richard Jefferson, Tim Duncan e DeJuan Blair.

Parker deitou e rolou enquanto esteve em quadra (Ned Dishman/NBAE via Getty Images)

Com o incômodo da derrota na noite anterior para o Sixers ainda bem vivo na cabeça dos jogadores, o Spurs evitou dar sopa para o azar e foi arrasador desde o início. Anotando 37 pontos contra apenas 18 do adversário, o primeiro quarto foi uma prévia do que seria a partida.

Já no segundo período o duelo estava decidido. O Spurs abriu 30 pontos de vantagem e nem mesmo o Washington Wizards parecia querer buscar uma reviravolta. O placar de 72 a 45 no intervalo fez com que o restante da partida fosse mera formalidade.

Com oportunidade de ter um “treino de luxo”, o técnico Gregg Popovich aproveitou para poupar seus principais jogadores e dar um pouco mais de rodagem a quem costuma jogar menos tempo. Parker ficou em quadra apenas 19 minutos, Duncan 12 e Manu Ginobili somente oito.

A diferença final no placar de 24 pontos ainda ficou barato para o time de Washington. O San Antonio Spurs chegou a ter mais de 40 pontos de vantagem ainda no terceiro quarto, e alcançou a contagem centenária quando ainda restavam mais de dois minutos para o final do período.

Nos últimos dez minutos, com a vitória já mais do que assegurada e apenas os reservas em quadra, o Spurs permitiu que o Wizards diminuisse a diferença, mas isso sequer foi suficiente para empolgar a torcida no Verizon Center.

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Tony Parker – 18 pontos e oito assitências

George Hill – 18 pontos e três assitências

Gary Neal – 16 pontos, quatro rebotes e quatro assistências

Richard Jefferson – 14 pontos

DeJuan Blair – 13 pontos e 12 rebotes

Matt Bonner – 12 pontos

Washington Wizards

Andray Blatche – 16 pontos e nove rebotes

Cartier Martin – 16 pontos

JaVale McGee – 14 pontos

Spurs (44-9) @ Wizards (14-37) – Temporada regular

San Antonio Spurs @ Washington Wizards – Temporada Regular

Data: 12/02/2011

Horário: 23h00 (Horário de Brasília)

Local: Verizon Center

Em meio à Rodeo Trip, o Spurs atravessa o complicado momento no qual encara quatro partidas em cinco dias. O duelo de hoje marca o último jogo dessa sequência, que até agora tem o retrospecto de duas vitórias e uma derrota. O revés, inclusive, veio na noite de ontem, quando o Spurs acabou derrotado pelo Sixers. Agora, na capital dos Estados Unidos, os texanos têm a chance de se recuperar.

Confrontos na temporada (1-0)

26/12/2010 – Spurs 94 vs 80 Wizards

No primeiro encontro entre as equipe na temporada, Tony Parker e Manu Ginobili comandaram a fácil vitória do Spurs no AT&T Center. O argentino anotou 21 pontos e o francês conseguiu um double-double, com 20 pontos e 14 assistências.

PG – Tony Parker

SG – Manu Ginobili

SF – Richard Jefferson

PF – Tim Duncan

C – DeJuan Blair

Fique de Olho – Blair vem atravessando o seu melhor momento na atual temporada. Nas última quatro partidas, o jovem jogador acumula médias de 16 pontos e 12,2 rebotes, bem acima dos 8,5 pontos e 7,3 rebotes que soma na temporada.

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PG – John Wall

SG – Nick Young

SF – Rashard Lewis

PF – Andray Blatche

C – JaVale McGee

Fique de Olho – Fazendo a melhor temporada de sua carreira, o ala-armador Nick Young tem se tornado a principal arma ofensiva do Wizards. Com média de 17,6 pontos por jogo, o jogador é extramente versátil no ataque, pontuando tanto com arremessos como em investidas para a cesta.

Wizards terá dois desfalques importantes contra o Spurs

Dupla "bate cabeça" dentro e fora das quadras

O San Antonio Spurs encara o fraco Washington Wizards na noite deste domingo. A equipe da capital norte-americana ocupa atualmente o último lugar da Conferência Leste, com sete vitórias e 20 derrotas.

Para piorar, Washington terá dois desfalques importantíssimos para o duelo de logo mais (22 horas, horário de Brasília). O pivô JaVale McGee o ala-pivô Andray Blatche foram suspensos pela franquia após trocarem socos na última quinta-feira.

McGee, de 22 anos e 2m13, tem médias de 9.2 pontos e 8.3 rebotes por noite, enquanto Blatche, de 24 anos e 2m11, acumula números mais expressivos: 16.8 pontos e 7.7 rebotes.

Gilbert Arenas é um infeliz!

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Olha aí o Arenas atirando para todos os lados...

Nenhuma palavra se encaixa melhor a Gilbert Arenas do que ‘Infeliz’! Que ele é polêmico, nós já estamos cansados de saber; que ultimamente ele vem sendo mais notado pelo seu comportamento esdrúxulo fora de quadra do que pelo seu jogo com a camisa do Washington Wizards, também. Arenas é aquele cara que viu a fama aparecer repentinamente e acabou se perdendo nela; afinal, é muito mais fácil sair por aí esbanjando e exibindo armas (?) do que jogar basquete.

Acho que a essa altura todos já devem estar sabendo da sua história envolvendo armas no vestiário do Wizards. Para quem não sabe, no entanto, vou dar uma pequena resumida. Num belo dia, mais especificamente no Natal (olha que data propícia), a NBA tomou conhecimento que o armador guardava armas no seu vestiário do Verizon Center. Como se não bastasse, fontes ligadas à equipe da capital disseram que ele chegou a apontar uma dessas pistolas para o companheiro Javaris Crittenton.

A verdade é que ninguém sabe ao certo o que aconteceu, nem o próprio Arenas. Primeiro, ele disse que o armamento estava ali para ficar longe do alcance de sua filha em casa. Depois, ele se desmentiu e afirmou que tudo era uma grande brincadeira com seus companheiros [roleta russa, será?]. Há quem diga que ele apontou a pistola [sem duplo sentido, por favor] para o Crittenton com objetivo de cobrar uma aposta de 24 mil dólares [super quantia para quem ganha US$ 16 mi por ano]. Ninguém confirmou essa versão, é verdade, mas do jeito que o ‘Agente Zero’ tem um parafuso a menos, eu não duvido nada.

Como já era de se esperar, ele foi ouvido por autoridades de Washington e deve ter levado uma comida daquelas de todo mundo ao seu redor. Assim, ele foi à imprensa e pediu desculpas, como qualquer ser humano em estado normal faria. Todavia, Arenas comprovou a tese de que esportistas em geral [90%] têm m…. na cabeça. Ontem, na vitória de sua equipe diante do Philadelphia 76ers, o jogador comemorou com seus companheiros fazendo gestos como se estivesse atirando [vide foto].

Particularmente, eu não tenho nada contra isso, até acho bem legal quando os jogadores de futebol comemoram de maneiras malucas após marcar um gol. Mas espera um pouco… o cara está sendo julgado pelas autoridades por portar armas dentro do vestiário [o que é ilegal] e sabia que o David Stern estava por um fio de suspendê-lo eternamente da NBA para se ver livre desse Problema [sim, com P maiúsculo]. Mesmo assim ele me faz um gesto desses? Ou ele está pouco se importando em jogar basquete, já que encheu o bolso de dinheiro nos últimos anos, ou simplesmente se injuriou de levar sacolada atrás de sacolada no Wizards.

De qualquer maneira, Arenas foi suspenso hoje pelo David Stern por tempo indeterminado, o que quer dizer que ele provavelmente nem voltará a jogar nessa temporada. Isso, a grosso modo, significa que ele não irá atuar nem pelo Washington Wizards nem por qualquer outra equipe da NBA. Para piorar, o jogador vem se autopromovendo com bastante frequência no twitter – ferramenta mal vista pelos manda-chuvas da liga. Assim, esse montante de coisas me leva a uma única conclusão: além de infeliz, o Arenas é burro!

Clippers vence clássico no Staples Center

Baron Davis está rindo à toa...

Quem esperava uma vitória do Los Angeles Lakers pra cima do ‘primo pobre’ da cidade caiu do cavalo. O Clippers foi bem melhor em quadra e colocou os favoritos ao título para dançar no último período. O placar final foi 102 a 91 para os ‘donos da casa’. A vitória ainda marcou a primeira do Clippers pra cima do Lakers desde o dia 12 de abril de 2007; ou seja, há quase três anos não víamos algo como isso.

O triunfo ainda coroou a boa fase dos comandados de Mike Dunleavy, que venceram quatro dos últimos cinco embates. Como eu chego em casa do trabalho por volta da meia noite, tenho acompanhado muitos jogos do Clippers e posso dizer que a equipe vem me surpreendendo positivamente até aqui. Estou ansioso para a estreia do calouro Blake Griffin, que deverá acontecer provavelmente no final de janeiro.

No jogo de hoje, mais uma vez a dupla Baron Davis e Chris Kaman deitou e rolou. Davis terminou a partida com 25 pontos e dez assistências, e Kaman contribuiu com 21 pontos e 14 rebotes. Quem carregou o piano foi o pivô Craig Smith, que foi fundamental com seus 12 pontos e seis rebotes. Pelo lado do Lakers, é impressionante a falta de padrão de jogo quando uma de suas estrelas está ausente. Sem Pau Gasol [contundido], todas as jogadas no último período foram concentradas em Kobe Bryant, que entrou faltando 6:07 no cronômetro e desperdiçou cinco chances consecutivas, tendo apenas um acerto nos arremessos de quadra – uma bandeja sem nenhum obstáculo.

Bryant fez uma boa partida, é verdade; anotou 33 pontos e distribuiu oito assistências. A derrota, no entanto, expôs mais uma vez as deficiências do Lakers. O banco de reservas é sofrível, o elenco de apoio carece de outro homem que possa decidir os jogos quando Kobe está num mau dia [no caso, num mau quarto]… Gasol faz falta, Artest não é esse homem de decisão e Odom muito menos. O resultado disso é bola na mão do #24 que ele resolve. Nem sempre isso dá certo. Se observarmos atentos o último período, veremos que Kobe Bryant foi isolado na maioria dos lances para decidir sozinho. Essa jogada, claro, é bem óbvia, tanto que foi neutralizada sem dificuldades.

O Clippers, por sua vez, vai de vento em popa em busca do oitavo lugar no oeste. Com a campanha atual, 16 vitórias e 18 derrotas, o time está em 12º na conferência. Os comandados de Mike Dunleavy estão há apenas três jogos atrás do oitavo colocado, o Oklahoma City Thunder (19-16). Contudo, a luta para conseguir um lugar ao sol deverá ser árdua. À frente do Clippers, figuram equipes boas como Memphis Grizzlies (17-17), New Orleans Hornets (17-16) e Utah Jazz (19-16). Atrás, ainda tem o interessante Sacramento Kings (14-20). Detalhe: todos, menos o Kings, estariam hoje classificados para os playoffs caso estivessem na Conferência Leste.

No melhor jogo da noite…

Quem manda comemorar antes da hora?

… o Boston Celtics arrancou uma vitória sensacional do Miami Heat. Num resumo breve, foi assim: O Heat ganhava com ligeira folga [seis pontos pelo que me recordo] até os minutos finais do quarto período. Com uma bolinha aqui e ali, o Boston utilizou sua experiência e acabou virando o jogo.

Bola vai, bola vem, a partida estava empatada com pouco mais de dois segundos no marcador. Na saída de bola, Ray Allen recebeu, mas escorregou ao tentar se livrar de Dwyane Wade. Esperto e veloz, o ala-armador roubou a laranjinha, saiu em disparada e enterrou convicto que tinha dado a vitória ao Heat.

Ledo engano! Com 0.6 no cronômetro, o Celtics pediu tempo. Doc Rivers arranjou uma jogada mirabolante na prancheta e a direcionou para Rajon Rondo. Pois é! O armador abriu espaço com o corta-luz e partiu para a ponte aérea [no melhor estilo Dwight Howard contra o Spurs], convertendo assim a cesta que levou o jogo para o tempo-extra.

No final, Ray Allen e companhia foram superiores e venceram o duelo por 102 a 106. Abaixo, você pode ver os melhores lances da partida. Incrível como a temporada já conseguiu proporcionar ótimos lances em menos de três meses.