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Recuperado, Splitter vive sua melhor fase em San Antonio

Cada vez melhor!

Quando Tiago Splitter caiu de mau jeito no Jogo 1 entre San Antonio Spurs e Utah Jazz, o brasileiro achou que aquela era sua última partida nos playoffs. Tiago ainda tentou permanecer em quadra, mas a entorse no punho esquerdo em decorrência da queda falou mais alto e ele teve de ser encaminhado aos vestiários.

“Achei que aquele seria o final da temporada para mim”, disse o brazuca, em entrevista à mídia texana.

No dia seguinte, o pivô passou por uma ressonância magnética, que felizmente detectou um machucado simples no pulso. Mesmo assim, Splitter ficou de fora do Jogo 2. Na oportunidade, o técnico Gregg Popovich disse que era melhor descansar alguns dias a mais do que sofrer uma nova pancada e voltar à estaca zero.

Coach Pop estava certo, já que o brasileiro voltou muito bem – e sem dores – para o Jogo 3, anotando dez pontos e oito rebotes em pouco mais de 18 minutos. A importância do camisa 22 foi tanta que ele ficou em quadra durante grande parte do último período.

“Ele foi ótimo”, disse Tim Duncan após o duelo. “Tiago trabalhou duro e finalizou algumas jogadas embaixo da cesta. Ele é um carregador de piano e sempre encontra um jeito de marcar seus pontos”, completou o líder da equipe.

Splitter também foi elogiado pelo inimigo. Tyrone Corbin, técnico do Utah Jazz, teceu seus comentários sobre o brazuca. “Splitter é inteligente”, analisou. “Ele é grande e sabe se valer de seu tamanho. É mais um gigante no time deles”, completou.

Nesta segunda-feira (7), Spurs e Jazz voltam a medir forças. Ficamos na torcida para que o nosso camisa 22 seja aprovado mais uma vez na escolinha do professor Popovich. Na terceira partida da série, o Coach Pop foi taxativo quando perguntado sobre o ótimo desempenho de Tiago Splitter:

“Grandioso”, definiu o treinador na oportunidade.

Experiência: fator chave para o Spurs contra o Utah Jazz

Parceiros há muitos anos. Experiência única!

Além de ter um elenco mais talentoso, o San Antonio Spurs tem um trunfo e tanto nesta série de primeira rodada contra o Utah Jazz: a experiência.

Tim Duncan, por exemplo, já disputou 179 jogos de playoff em sua carreira – uma partida a menos do que os três jogadores mais experientes do Jazz somados.

Tony Parker, por sua vez, já esteve em 141 jogos decisivos, enquanto o argentino Manu Ginobili participou de 124 embates em playoffs. Isso torna o trio Parker, Duncan e Ginobili, de longe, o mais “vivido” em toda a NBA.

Essa experiência já começa no banco de reservas. Com 111 triunfos em pós-temporadas na carreira, Gregg Popovich é o terceiro treinador da história com mais êxito neste quesito, atrás apenas de Pat Riley e Phil Jackson.

“Já estivemos em muitos duelos assim. Esse pessoal tem estado junto por um bom tempo”, disse o Coach Pop ao site Spurs Nation após a terceira partida da série. “Eles sabem como agir fora de casa e têm ciência de como é lidar com a torcida adversária”, completou.

Para Tyrone Corbin, técnico do Utah Jazz, a falta de vivência de sua equipe é evidente. O próprio Corbin é “virgem” em termos de pós-temporada – é a primeira vez que ele disputa os playoffs como comandante oficial do time de Salt Lake City.

“Você pode falar sobre isso e contar histórias para eles, mas nunca será a mesma coisa. Até que você encare os playoffs vai ser difícil entender”, explicou o treinador.