Arquivos do Blog
Spurs (0) vs. Suns (4) – Um doloroso fim

101X107
O San Antonio Spurs lutou, mas não conseguiu evitar a derrota para o Phoenix Suns, sendo “varrido” pela equipe do Arizona, que venceu a série por 4 a 0 e avançou para as finais da conferência. Steve Nash, Amare Stoudemire e Jared Dudley comandaram o Phoenix na última partida do Spurs na temporada.

Nash, com um olho só, acabou com as esperanças do Spurs (Foto por D.Clarke Evans/NBAE via Getty Images)
A equipe titular do Spurs foi a mesma do Jogo 3, com Tony Parker como titular, que, mesmo sentindo dores, participou da partida e logo mostrou estar se sentindo muito bem, anotando seis pontos nos minutos iniciais. A defesa da equipe da casa funcionava, forçando vários arremessos errados do Suns, principalmente da linha dos três. Matt Bonner entrou em quadra e logo anotou sete pontos, o mesmo que Amare Stoudemire no primeiro quarto. Com o Phoenix acertando apenas 30% de seus arremessos, o San Antonio fechou à frente c0m 25 a 19.
Diferente do primeiro quarto, o Spurs não conseguiu mais segurar o ímpeto do time do Arizona, que conseguiu fazer o jogo que vem mostrando durante essa série. Os arremessos de três e a defesa começaram a funcionar para o Phoenix. O Spurs começou a cometer vários erros no ataque, totalizando oito no segundo período. Com isso o Suns, que acertou metade de suas tentativas no quarto, passou à frente no placar e foi para o intervalo a frente em 50 a 47.
No retorno do intervalo, o Suns continuava com o controle da partida. Contudo, na metade do terceiro quarto, em um lance de ataque com Tim Duncan, Nash levou uma pancada acidentalmente e teve o supercílio cortado, tendo que sair do jogo. Com a ausência do armador canadense, o Spurs conseguiu uma recuperação incrível, com uma corrida de 13 a 3, empatando em 64 a 64. Os dois times buscavam se distanciar na dianteira, mas não conseguiam. O San Antonio foi para a etapa final perdendo por 71 a 72.
No último período, Nash voltou à quadra com seis pontos e um olho direito bem inchado, mas comandou outro grande quarto período do Phoenix. Com dez pontos do canadense e 12 de Stoudemire, eles chegaram a conseguir uma liderança de dois dígitos. Faltando dois minutos para o fim do jogo, o Spurs ameaçou uma reação, comandada por seis pontos do até então sumido na série George Hill, ficando a dois pontos do Suns. Mas nas posses de bola seguinte, Manu Ginobili e Duncan erraram seus arremessos, e assim chegou ao fim a temporada do San Antonio Spurs, sendo eliminado na semifinal da conferência Oeste em quatro jogos pelo Phoenix Suns, tendo o Jogo 4 placar de 101 a 107.
Veja os melhores momentos da partida
Destaques da Partida
San Antonio Spurs
Tony Parker – 22 pontos, cinco assistências e 52,6% (10-19) nos arremessos de quadra
Tim Duncan – 17 pontos, oito rebotes e três bloqueios
George Hill – 17 pontos
Manu Ginobili – 15 pontos, nove assistências e cinco roubos de bola
Matt Bonner – 14 pontos
Richard Jefferson – 12 pontos e oito rebotes
Phoenix Suns
Amare Stoudemire – 29 pontos e 58,8% (10-17) nos arremessos de quadra
Steve Nash – 20 pontos e nove assistências
Jared Dudley – 16 pontos, seis rebotes, 85,7% (6-7) nos arremessos de quadra e 100% (3-3) nos arremessos de três pontos
Jason Richardson – 11 pontos e oito rebotes
Spurs (0) @ Suns (2) – Faltou a defesa…
102X110
San Antonio Spurs e Phoenix Suns fizeram, ontem, o jogo 2 da série e, embora o placar final tenha sido muito parecido, o que vimos foi uma partida com trajetória bem diferente da primeira. Dessa vez foram os texanos que lideraram durante quase todo o tempo e perderam a vantagem apenas nos momentos finais.

Derrota no jogo 2 acende sinal de alerta em San Antonio (Foto por Jesse D. Garrabrant/NBAE via Getty Images)
Quem olha apenas as estatísticas da partida pode não entender o porquê da derrota. O Aproveitamento do Spurs nos arremessos foi bom, acima dos 50%, contra 42% do adversário. Foram 28 assistências contra 19, oito roubos de bola contra seis, oito bloqueios contra apenas um e 12 erros de ataque contra 14.
Então por que os texanos saíram derrotados? A explicação vem quando analisamos outras duas estatísticas. Faltas e rebotes ofensivos. O Spurs cometeu 31 faltas e possibilitou que o adversário cobrasse 37 lances livres e convertesse 29. Do lado texano, foram apenas 22 cobrados e 15 convertidos.
Já nos rebotes ofensivos, um verdadeiro baile. Foram apenas sete para o time de San Antonio contra 18 do time do Arizona. Ou seja, somente nos rebotes de ataque o Suns teve 11 posses de bola a mais que o Spurs.
Embora o ataque tenha tido um bom desempenho e cinco jogadores texanos deixaram a quadra com mais de dez pontos, a defesa não foi bem. Além das muitas faltas e da baixa nos rebotes, foram seis jogadores adversários que fizeram ao menos dez pontos.
Parar as jogadas entre Amar’e Stoudemire e Steve Nash continuou sendo um desafio. George Hill sofreu novamente com o canadense, atuou por 31 minutos e deixou a quadra eliminado com seis faltas.
Agora a série vai para San Antonio para mais dois jogos, os quais o Spurs precisa vencer para continuar sonhando com a classificação. As duas primeiras partidas no Arizona deixaram algumas lições a serem aprendidas; a principal delas é que a equipe precisa se focar mais na defesa se quiser parar o Suns. Foi assim que os vencemos as outras vezes e não será diferente agora. Uma outra é que George Hill precisa encaixar a marcação em Nash. Com o canadense bem marcado será “meio caminho andado” para frear os rivais.
Veja os melhores momentos do jogo
Destaques da Partida
San Antonio Spurs
Tim Duncan – 29 pontos e dez rebotes
Tony Parker – 20 pontos e sete assistências
Richard Jefferson – 18 pontos e dez rebotes
George Hill – 14 pontos
Manu Ginobili – 11 pontos e 11 assistências
Phoenix Suns
Amar’e Stoudemire – 23 pontos e 11 rebotes
Steve Nash – 19 pontos e seis assistências
Jason Richardson – 19 pontos e cinco rebotes
Grant Hill – 18 pontos e seis rebotes
Channing – 15 pontos e quatro rebotes
Jared Dudley – 11 pontos e seis rebotes
Déjà vu

San Antonio Spurs e Phoenix Suns deram início a mais um confronto válido pelos playoffs. Como se sabe, o time texano foi o grande algoz de Steve Nash e cia. nas últimas temporadas. O time do Arizona ficou com o estigma de jogar bonito na temporada regular mas cair diante do basquete cadenciado e de meia-quadra do rival.
Assisti todo o jogo 1 e, apesar das equipes terem algumas diferenças desde a última vez que se enfrentaram na fase decisiva, em 2008, fiquei com a sensação de que já vi tudo isso acontecer.
Os texanos estavam perdendo por dez pontos de difereça praticamente desde o início do primeiro quarto e passaram o segundo mantendo a vantagem na mesma margem. Mas, ao mesmo tempo que ficava um pouco irritado – afinal, ninguém gosta de ver seu time perdendo -, eu me mantinha tranquilo com o seguinte pensamento: “Tudo bem, quando menos esperarmos e sem ninguém perceber, este jogo estará empatado.”
E não deu outra. Ainda no início do terceiro quarto, a diferença já havia sido destruída e chegamos até mesmo a estar na frente por alguns minutos. Está certo que não conseguimos nos segurar na liderança do placar, até porque Nash e Jason Richardson estavam em noite inspiradíssima e a vantagem acabou voltando para quase dez outra vez.
No último período, novamente encostamos no placar e tivemos a chance de virar outra vez, mas falhamos em algumas bolas decisivas. Apesar disso, acredito que temos totais condições de vencer o jogo 2, que será disputado também em Phoenix.
George Hill tomou um verdadeiro baile de Steve Nash no primeiro jogo e deve voltar melhor para o segundo. Digamos que o jogo 1 foi um aprendizado para o armador. Jason Richardson é um bom jogador, mas é irregular. A defesa do Suns segue sem resposta para Duncan, Manu e Parker. Ontem, o trio foi muito bem no ataque, mas não tão eficiente na defesa. Então, basta que a defesa do Spurs funcione um pouco melhor que não teremos grandes problemas do outro lado da quadra.
Enquanto esperamos o jogo 2 desta série recheada de rivalidade, ficamos com um momento emocionante do último duelo entre as equipes nos mata-matas. Inesquecível.
Spurs (0) @ Suns (1) – Sem antídoto para Nash e Richardson
102X111
Podemos dizer que o jogo 1 entre San Antonio Spurs e Phoenix Suns foi uma cópia do Jogo 1 entre San Antonio e Dallas Mavericks pela primeira rodada dos playoffs. Enquanto o time da casa abria uma vantagem confortável, os texanos tentavam desconstruir o placar, mas sem obter sucesso.
Isso pode ser um bom presságio, já que eliminamos Dirk Nowitzki e sua trupe em seis jogos. No entanto, é bom tomar cuidado, já que perder os dois primeiros jogos pode ser extremamente preocupante. Antes do breve resumo, aliás, é bom ponderar algumas coisas.

Ginobili fez com que San Antonio vendesse caro a derrota (Photo by Barry Gossage/NBAE via Getty Images)
Primeiro: Parker, além de fazer uma partida exuberante, foi o melhor antídoto contra o canadense Steve Nash, ao contrário do que todos imaginavam, que era o jovem George na cola do armador. Hill bem que tentou, é verdade, mas foi dominado pela experiência e velocidade do camisa #13.
Segundo: Mais uma vez o treinador Gregg Popovich insistiu em colocar Roger Mason e Matt Bonner juntos em quadra. Se com um deles já temos calafrios, imagine com os dois ao mesmo tempo… é teste pra cardíaco! Alguma alternativa deve haver. Talvez Garrett Temple, talvez Keith Bogans, que hoje entrou e fez um bom papel. Vamos ver como esse problema será solucionado para o próximo jogo.
Sobre a partida, há pouco o que ponderar. San Antonio fez um péssimo primeiro tempo e merecia ir ao intervalo perdendo por 20. Por sorte, os texanos conseguiram ir descansar com apenas dez pontos atrás no marcador. Na volta, os comandados de Gregg Popovich fizeram uma bela corrida e chegaram a virar o placar, abrindo três pontos de vantagem. No entanto, o Suns, sempre comandado por Steve Nash e com um Jason Richardson inspirado, conseguiu se distanciar mais uma vez no marcador.
O período derradeiro foi uma cópia do terceiro quarto. O time da casa começou com vantagem, mas deixou o alvinegro texano encostar. Sorte que Amar’e Stoudemire e Jason Richardson chamaram a responsabilidade e conseguiram colocar o Suns mais uma vez à frente. No jogo dois, na quarta-feira, uma vitória será importantíssima. Uma derrota, como disse acima, acende o sinal amarelo no Texas.
Veja os melhores momentos da partida
Destaques da Partida
San Antonio Spurs
Manu Ginobili – 27 pontos, cinco rebotes e cinco assistências
Tony Parker – 26 pontos e três assistências
Tim Duncan – 20 pontos, 11 rebotes e quatro assistências
Phoenix Suns
Steve Nash – 33 pontos e dez assistências
Jason Richardson – 27 pontos e seis rebotes
Amar’e Stoudemire – 23 pontos e 13 rebotes
O Suns merece respeito…
San Antonio Spurs e Phoenix Suns chegam à semifinal da Conferência Oeste em momentos semelhantes.
As duas equipes sentem a necessidade de provar algo a alguém, o que é o grande fio motivador desses homens.
Enquanto San Antonio quer mostrar que ainda pode ganhar um título mesmo com um time de “velhos”, o Suns quer provar para o mundo que esses jogadores como Steve Nash e Amar’e Stoudemire têm cacife para conseguir um anel.
As duas franquias vêm mordidas para o clássico, que se tornou uma referência no Oeste nas últimas temporadas.
Eu, no entanto, jamais descartaria o Phoenix Suns…
Muitos de nós, torcedores do Spurs, rotulamos a equipe de Alvin Gentry de “freguesa”. Isso é um fato, já que nos últimos anos os eliminamos em diversas oportunidades.
Vale lembrar, todavia, que Spurs e Suns sempre fizeram duelos equilibrados.
Nash e Amar’e sempre incomodam muito os comandados de Gregg Popovich. Na temporada regular, foram três jogos. O time do Arizona ganhou duas vezes e os texanos apenas uma – graças a Jason Richardson, que errou uma enterrada incrível num momento crucial.
Sofremos com as bolas de três do Suns; ora com Steve Nash, ora com Goran Dragic, ora com Channing Frye, ora com o próprio Richardson.
Alvin Gentry, que vem fazendo um trabalho de tirar o chapéu no Arizona, merece respeito. Esse time é forte e vem com raiva para finalmente desbancar o Spurs.
O primeiro confronto já tem data marcada. Será na segunda-feira, em Phoenix, às 23h30 (horário de Brasília). Uma vitória na casa do adversário, como foi feito contra o Dallas Mavericks, será de extrema importância, pois, além de reverter o mando de quadra, pode fazer Nash e companhia lembrarem do tenebroso passado de duelos entre Spurs e Suns…
Até lá!









Você precisa fazer login para comentar.