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Spurs (3-3) @ Magic (2-4) – Novo revés na Flórida

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Após perder para o Miami Heat, o San Antonio Spurs continuou na Flórida, viajando desta vez para encarar o Orlando Magic. O resultado, novamente, não foi positivo, e a equipe chegou à sua terceira derrota na pré-temporada.

Tá chegando a temporada regular!

Obviamente, o placar não reflete a realidade das equipes. O maior objetivo da partida era testar jogadores que ainda não são afirmações nos elencos e batalham por espaço e minutos nas respectivas rotações. 

Capricha aí, Parker!

A surpresa agradável do lado do Orlando foi o ala-pivô Andrew Nicholson. Selecionado na 19ª rodada do último Draft, o jogador infernizou o garrafão texano e terminou a partida com 18 pontos em apenas 17 minutos de quadra, errando apenas um arremesso de quadra dos oito que tentou. Olho no moleque na temporada regular!

Preocupante

Tony Parker foi o melhor jogador do Spurs na última temporada, sendo lembrado algumas vezes na corrida para ser eleito MVP – melhor jogador da temporada regular. Entretanto, a pré-temporada do armador tem estado muito aquém do seu potencial. Ontem, Parker jogou por pouco mais de 30 minutos, anotou dez pontos, mas acertou só três dos treze arremessos que tentou.

O dado fica alarmante quando vemos que, nas partidas feitas até agora, o aproveitamento de TP nos arremessos de quadra é de 27%. Esperamos que seja apenas a pré-temporada.

Destaques positivos, novamente

Tim Duncan cada dia mais comprova a teoria do vinho – quanto mais velho, melhor. Ontem, atuou por apenas 12 minutos, mas já mostrou estar em excelente forma, anotando nove pontos e mostrando algumas de suas armas ofensivas. Danny Green foi outro que repetiu boa atuação, mostrando que continua com a pontaria afiada e a entrega em quadra que lhe garantiram um lugar ao sol no elenco texano.

A última vaga

De acordo com a imprensa norte-americana, Eddy Curry, Derrick Brown e Josh Powell disputam pela última vaga no elenco texano. O último estaria correndo por fora. Ontem, Curry não jogou após conseguir uma boa atuação contra o Miami Heat. Derrick Brown esteve em quadra e se saiu bem, acertando todos os arremessos que tentou e anotando nove pontos em 13 minutos. Powell teve atuação mais discreta. E você, quem escolheria?

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Danny Green – 13 pontos e três rebotes

Manu Ginobili – 12 pontos e quatro rebotes

Stephen Jackson – Dez pontos e três assistências

Orlando Magic

Andrew Nicholson –  18 pontos e três rebotes

Glen Davis – 17 pontos e quatro rebotes

E’Twaun Moore – 14 pontos e oito assistências

Spurs teria interesse em Rashard Lewis, diz jornalista

Em Orlando, Lewis teve seu último grande momento na NBA

O ala-pivô Rashard Lewis vem decaindo desde que perdeu a final da NBA para o Los Angeles Lakers, em 2009. De lá para cá, o jogador, de 32 anos, viu sua média despencar de 17,7 pontos por jogo na temporada 2008/2009 para apenas 7,8 pontos em 2011/2012.

Apesar da decadência evidente, Lewis, que recentemente foi trocado do Washington Wizards para o New Orleans Hornets e depois dispensado de seu contrato, ainda pode ser útil dentro de um contexto – principalmente com sua pontaria calibrada nos arremessos de longa distância.

De acordo com o jornalista Marc Berman, do New York Post, o atleta tem uma pequena lista de equipes prioritárias. Uma delas, segundo ele, é o San Antonio Spurs. Além dos texanos, New York Knicks, Miami Heat, Los Angeles Lakers e Atlanta Hawks também poderiam ser o próximo destino de Rashard Lewis.

A pergunta que fica, no entanto, é quanto ele aceitaria ganhar para jogar em San Antonio? Que Lewis tem talento todos nós estamos cansados de saber, mas será que ele quer encerrar a carreira ganhando o mínimo para veteranos? Será que ele vai se contentar com 0 papel de reserva? Nessa altura, até acredito que sim, mas prefiro esperar as cenas dos próximos capítulos.

Leia mais: veja quem pode chegar e quem pode deixar o San Antonio Spurs

Spurs (10-5) @ Magic (10-4) – Jogo ruim, vitória sofrida

85X83

O San Antonio Spurs conquistou sua primeira vitória fora de casa nesta temporada ao derrotar o Orlando Magic por 85 a 83 na quarta-feira (18). Apesar do placar modesto, o jogo foi decidido apenas no tempo-extra. Vamos aos detalhes da noite.

Parker e Neal salvaram o Spurs!

Jogo feio!

Acompanho o Spurs há mais de dez anos e confesso que esse foi um dos jogos mais feios que eu já assisti. O primeiro tempo, sobretudo, foi horripilante. Tudo bem que as duas equipes vinham de um back-to-back (duelos em noites seguidas), mas o nível técnico foi sofrível – parecia uma partida entre os piores times do NBB. Os comandados de Gregg Popovich acertaram apenas 42,9% dos arremessos de quadra e, quem pensa que isso é ruim, ficará abismado com o aproveitamento de 33,3% do Orlando Magic. A coisa foi bem feia…

Rebotes

Ao ver os números acima a pergunta que fica é: como o Magic foi bem pior e mesmo assim permaneceu vivo no marcador? A resposta é simples. O time da casa trucidou o Spurs nos rebotes e, consequentemente, criou segundas oportunidades para marcar suas cestas. No primeiro tempo, me irritei numa posse de bola em que deixamos eles pegarem quatro rebotes seguidos debaixo da nossa cara. Para se ter uma ideia, Orlando pegou 60 rebotes na partida contra somente 41 de San Antonio. Dwight Howard foi soberano nesse fundamento. Dos 60 ressaltos, 25 foram pra conta do superpivô.

A bronca de Gregg Popovich surtiu efeito...

Tony Parker

Nosso armador principal ficou em quadra por quase 44 minutos e, depois de um péssimo primeiro período, foi ele quem chamou a responsabilidade. No último quarto, só deu Tony Parker. O francês marcou 14 de seus 25 pontos na etapa decisiva e ainda por cima ficou bem próximo de um triple-double (dois dígitos em três fundamentos). Além dos 25 tentos, TP também contribuiu com nove assistências e sete rebotes.

Gary Neal

Podemos dizer que Gary Neal vive uma fase inconstante. Sua principal arma, o tiro de longa distância, está com defeito. Apesar do aproveitamento superior a 40% na temporada, nos últimos jogos esses arremessos raramente têm funcionado. Ontem, por exemplo, Neal tentou cinco bolas longas e acertou apenas uma. Ele saiu de quadra com três míseros pontos. Pouco, né? Mais ou menos, na verdade. Adivinhem quem acertou o arremesso mais difícil da noite para o Spurs? Faltando 30 segundos para o fim do tempo-extra, o marcador apontava empate em 81 pontos. Foi aí que Gary Neal entrou em cena. O camisa 14 acertou um tiro de três pontos certeiro e colocou o time visitante à frente por 84 a 81.

Emocionante até o fim

E quem pensou que essa cesta do Gary Neal colocaria números finais à partida se enganou. O Orlando Magic teve a última bola do jogo quando o placar mostrava 85 a 83 para os texanos. J.J. Redick arremessou de longe e fez a cesta que daria a vitória à sua equipe. Acontece que Redick atirou quando o cronômetro já havia zerado. Só assim para conseguirmos nosso primeiro triunfo longe do AT&T Center…

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Tony Parker – 25 pontos, sete rebotes e nove assistências

Tim Duncan – 17 pontos e dez rebotes

Richard Jefferson – 11 pontos

Tiago Splitter – Dez pontos e seis rebotes

Orlando Magic

Dwight Howard – 24 pontos e 25 rebotes

Ryan Anderson – 17 pontos e 11 rebotes

Von Wafer – 15 pontos

J.J. Redick – 13 pontos

Spurs (9-5) @ Magic (10-3) – Temporada Regular

San Antonio Spurs (9-5) @ Orlando Magic (10-3) – Temporada Regular

Data: 18/01/2012

Horário: 22h00 (Horário de Brasília)

Local: Amway Center

O San Antonio Spurs vem de derrota para o Miami Heat. Pior do que perder em Miami foi ser humilhado no terceiro quarto com um verdadeiro show de LeBron James. De volta à quadra após uma noite desgastante, os comandados de Gregg Popovich encaram o embalado Orlando Magic, que ontem bateu o Charlotte Bobcats por 96 a 89.

San Antonio Spurs

PG – Tony Parker

SG – Kawhi Leonard

SF – Richard Jefferson

PF – DeJuan Blair

C – Tim Duncan/Tiago Splitter

Fique de Olho – O brasileiro Tiago Splitter terá um papel fundamental logo mais contra o Orlando Magic. Em certos momentos da noite, o brazuca deverá ficar encarregado de marcar o superpivô Dwight Howard. Será que ele segura a fera?

Orlando Magic

PG – Jameer Nelson

SG – J.J. Redick

SF – Hedo Turkoglu

PF – Ryan Anderson

C – Dwight Howard

Fique de Olho – Dwight Howard tem feito grandes jogos com a camisa do Orlando Magic. Após atormentar todo mundo durante a offseason pedindo para ser trocado, o gigante parece ter se acalmado e agora começa a se destacar.

Spurs busca vitória fora para apagar retrospecto ruim

Esperamos que cenas como essa sejam comuns logo mais em Miami

Quatro jogos e quatro derrotas. Esse é o retrospecto do San Antonio Spurs jogando fora de seus domínios. Enquanto a equipe texana arrasa seus adversários em casa (9-0), fora do AT&T Center está difícil se dar bem.

Houston, Milwaukee, Minnesota e Oklahoma – esses foram os algozes do Spurs até aqui. Para piorar, os comandados de Gregg Popovich têm dois jogos bem complicados nesta semana – ambos fora de casa. A mini-maratona começa hoje contra o Miami Heat. Na quarta, a bola da vez é o Orlando Magic. Além da dificuldade de estar longe, um back-to-back contra um time forte pode piorar o já péssimo retrospecto. “É difícil dizer o que está acontecendo, apenas temos de jogar melhor fora de casa”, afirmou o experiente Tim Duncan na segunda-feira (16).

O mesmo ponto de vista é compartilhado pelo também experiente Richard Jefferson. “Nesses momentos, vencer em seus domínios é ainda mais importante, enquanto vencer fora se torna mais difícil”, opina. “Você tem de fazer fora mais do que vem fazendo em casa”, completou.

Apesar do discurso positivista, o retrospecto texano contra essas duas equipes foi ruim na última temporada. No ano passado, o Spurs perdeu por 30 pontos de diferença em Miami (tudo bem que havia vencido pelos mesmos 30 em San Antonio) e foi dominado em Orlando. Contra o Magic, o histórico é ainda mais aterrorizante: três derrotas nos últimos três duelos na terra do Mickey Mouse por um total de 52 pontos.

Para espantar a nuvenzinha negra que acompanha a equipe nas longas viagens, o pivô DeJuan Blair acredita que é preciso “jogar com mais intensidade”. Se há algo de bom nisso tudo é que o Miami Heat estará sem uma de suas estrelas, o ala-armador Dwyane Wade (novamente machucado). “Nós protejemos nosso mando de quadra. Agora é hora de ganhar uma fora”, determinou Tim Duncan.