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O que há de verdade sobre Amare Stoudemire no Spurs
Ontem me dei conta de um rumor envolvendo Amare Stoudemire e o San Antonio Spurs. Quem falou, ou melhor, plantou, foi Adrian Wojnarowski, do Yahoo sports. Segundo ele, os texanos estariam dispostos a enviar Manu Ginobili e mais um jogador, que poderia ser George Hill e/ou DeJuan Blair, e até os direitos do brasileiro Tiago Splitter.
Isso parece um sonho bem distante. Hill, Blair e Splitter fazem parte do ‘novo Spurs’, um time mais jovem que poderá, se tudo der certo, voltar a brigar pelo título daqui a alguns anos. Assim, ninguém em seu estado normal envolveria qualquer um desses três em trocas. Caso isso ocorra, no meu ponto de vista, será uma tremenda besteira!
Gregg Popovich também se demonstrou surpreso com os rumores. Ele, que pouco gosta de trocas no meio da temporada, afirmou que é tudo culpa da trade deadline. De fato, ele está certo. Me lembro bem da época passada, quando nesse mesmo mês de janeiro especularam muitos nomes que ‘poderiam estar chegando’ no Texas. Me lembro de Vince Carter, Ron Artest, Rasheed Wallace e Richard Jefferson – negócio que se concretizou apenas para 2009-2010.
Voltando ao assunto Stoudemire, comecei a entrar nos sites norte-americanos para ver o que eles estavam dando. Ao abrir o excelente 48minutesofhell, notei que há a possibilidade de San Antonio se envolver numa troca tripla com Phoenix Suns e Chicago Bulls. Como funcionaria? É simples… San Antonio enviaria Matt Bonner e Ian Mahinmi (contratos expirantes) para o Spurs e receberia somente o Tyrus Thomas (também expirante) do Bulls. O Suns, por sua vez, receberia numa tacada só três big men, que seriam o Mahinmi, o Bonner e o Brad Miller, expirante generoso de US$ 12,2 mi. Assim, Stat ganharia uma nova casa em Chicago.
Ficou confuso? Clique aqui para entender melhor. Ah, e vale lembrar que quem tirou essa troca mirabolante da cartola foi o jornalista Don Harris, do woai.com. Agora, se isso tudo é verdade ou mentira, só a data limite para trocas poderá dizer. Eu, particularmente, acho que San Antonio vai para os playoffs do jeito que está, sem tirar nem pôr.
Aliás, será que o Stoudemire viria mesmo para San Antonio depois dessa? A montagem é genial!
Curtinhas: Parker tem jogado com problema no pé
A queda abrupta nas médias do francês Tony Parker era uma incógnita para o torcedor do San Antonio Spurs. No entanto, ontem, após a vitória diante do Los Angeles Lakers, o jogador assumiu que tem atuado com uma fasceíte plantar no pé esquerdo, ou, na linguagem popular, com fortes dores na planta esquerda do pé.
O problema é semelhante ao vivido por Tim Duncan na temporada 2005-2006. Na época, isso incomodou muito o jogador e foi fundamental para sua queda de rendimento. Quando perguntado porque tem atacado pouco a cesta nessa temporada, Parker disse involuntariamente: “Estou mais devagar; a causa? Minha fasceíte plantar está me matando”.
Para evitar as intensas dores na planta do pé, o departamento médico do Spurs designou uma meia especial para o atleta. Com ela, Parker disse que irá jogar o quanto aguentar antes de parar para se tratar. “Tenho que vestir a meia e fazer tratamento todos os dias”, disse o francês, “assim como o Duncan em 2006. Ele teve isso durante toda a temporada. Perguntei ao TD o que fazer e ele respondeu: a meia é boa”, completou.
Nesse momento, Parker só pensa em jogar. Ele irá deixar as decisões com o técnico Gregg Popovich. “No momento eu não quero perder jogos, quero entrar em quadra”, garantiu. “Talvez na estrada [nos duelos fora de casa], em março, ou abril, eu perca alguns embates sequenciais ou algo do tipo. Mas é o Pop quem vai decidir”, finalizou.
Bogans foi contratado para tomar conta dos cestinhas
Quando Keith Bogans chegou a San Antonio, muita gente torceu o nariz. De fato, esperávamos mais uma grande estrela para brigar de vez pelo título.
Devagar, o camisa #10 foi tomando seu espaço e aos poucos se tornou titular. Bom defensor, Bogans é visto como o sucessor de Bruce Bowen. Na noite de ontem, contra o Los Angeles Lakers, ele ficou encarregado de parar a principal estrela da liga, o ala Kobe Bryant. “Já defendi muito o Kobe no passado”, disse. “É difícil. Ele é provavelmente o melhor jogador da NBA atual. Tento ficar em frente a ele e espero que meus companheiros venham ajudar”, completou.
Bonner volta aos treinos
Após fraturar um osso da mão no último dia 19 de dezembro, o ala-pivô Matt Bonner está apto a participar de alguns treinamentos com a equipe. “Ainda não fui liberado para o coletivo de quadra inteira”, disse, “mas o um contra um e o dois contra dois eu já posso fazer”.
Bonner tem participado de algumas sessões intensas de arremesso. Para isso, uma espécie de luva especial protege sua mão. “Continuo com dor, mas eles [os médicos] dizem que eu tenho que praticar e tolerar esse incômodo”.
Apesar de não ter uma data fixa para voltar às quadras, o ala-pivô espera retornar até o dia 20 de janeiro.
Mahinmi quer mais chances
Depois de fazer sucesso com os 15 pontos e nove rebotes contra o New Jersey Nets, o pivô Ian Mahinmi está ansioso para voltar a atuar. “Tive um bom jogo e estou feliz com isso”, afirmou. “Espero que não seja somente um jogo. Eu realmente quero me tornar uma alternativa [para o treinador]”, completou.
Curtinhas: Bonner quebra osso e ficará ausente por alguns jogos
Bonner fratura osso da mão
Na vitória de ontem diante do Indiana Pacers, o pivô Matt Bonner fraturou o quarto metacarpo da mão direita, e deverá ficar de fora de alguns jogos na sequência.
Um raio-X feito ainda no AT&T Center apresentou uma fratura parcial do osso. Aparentemente, ele não precisará de cirurgia, mas os médicos afirmaram que ele poderá se ausentar por um mês. “Ele não está todo quebrado, assim poderei me curar naturalmente em mais ou menos quatro semanas”, disse o jogador.
Bonner vem com médias de 8.9 pontos e 4.9 rebotes por partida.
Popovich pede paciência com a equipe
O treinador Gregg Popovich esperava que o San Antonio Spurs adquirisse a química desejada em pouco tempo. Contudo, até ele está surpreso com o desempenho mediano do elenco. Ainda assim, o técnico pediu calma para poder trabalhar melhor o entrosamento dos atletas.
“Está demorando um pouco mais do que eu esperava para colocar todos na mesma página”, disse o treinador.
Ele ainda demonstrou estar um pouco inseguro quanto ao futuro dessa temporada. “Eu não tenho medo que o meu chefe me demita. Tenho medo de falhar, como qualquer outra pessoa”, afirmou.






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