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Curtas: Pop vê superioridade do Lakers e Manu bate recorde

Quem aposta que Popovich pagou geral e o time vai jogar melhor hoje?

O San Antonio Spurs fez uma de suas piores partidas da temporada na quarta-feira (11) contra o Los Angeles Lakers. Após o jogo, o técnico Gregg Popovich reconheceu a superioridade do rival – que ainda teve o importante desfalque do astro Kobe Bryant.

“O Lakers fez uma excelente partida e foi superior do começo ao fim”, disse o treinador, sobre o revés por 98 a 84. “Geralmente jogamos melhor do que isso, mas eles foram soberanos na defesa e no ataque”, completou.

Sobre os 30 rebotes do pivô Andrew Bynum e o amplo domínio dos californianos nesse quesito (60 a 33 ao final do embate), Popovich evitou um tom mais crítico e preferiu dar os créditos ao adversário. “Eles merecem todas as honras. Os jogadores arremessaram bem e pegaram muitos rebotes. Foi um desempenho pobre de nossa parte”, finalizou.

O armador Tony Parker, que anotou apenas quatro pontos, se disse desapontado com a derrota. “Foi uma noite decepcionante para nós. Temos que dar todo o crédito ao Lakers. Ele acertaram tudo, enquanto nós jogamos muito mal. Eu particularmente estive péssimo”, analisou o armador francês.

Tim Duncan foi outro que destacou a supremacia angelina após o duelo. “Jogamos mal embaixo da cesta. Eles arremessaram melhor, pegaram mais rebotes e tiveram mais segundas chances – Bynum teve papel fundamental nisso. Resumindo, eles foram apenas superiores a nós”, disse o camisa 21.

E mais…

Noite de recordes

Manu Ginobili - San Antonio SpursAlém de Matt Bonner, que passou Michael Finley e se tornou o quarto jogador da história do Spurs com mais bolas de três feitas, Manu Ginobili também atingiu uma marca histórica na quarta. Os nove pontos feitos contra o Lakers deixam Manu como o sexto da franquia a atingir 10 mil pontos. Ele está atrás de James Silas, Tony Parker, David Robinson, Tim Duncan e George Gervin.

Spurs (39-14) vs Jazz (29-27) – Temporada Regular

San Antonio Spurs vs Utah Jazz – Temporada Regular

Data: 08/04/2012

Horário: 20h00 (Horário de Brasília)

Local: AT&T Center

Que momento vive o San Antonio Spurs! Já são dez vitórias seguidas, premiadas com a liderança da Conferência Oeste. Para tentar manter a boa fase, a equipe texana enfrenta uma série de partidas espelho contra o Utah Jazz – neste domingo, o jogo é no AT&T Center, e, na segunda-feira, o duelo volta a acontecer em Salt Lake City. Os visitantes estão na nona colocação e ainda brigam por uma vaga nos playoffs, mas devem ter os desfalques dos lesionados C.J. Miles, Raja Bell e Josh Howard.

Série na temporada (2-0)

31/12/2011 – Spurs 104 vs 89 Jazz

Na última partida do ano passado, o Spurs contou com boa partida de Manu Ginobili, que ainda não havia se machucado e anotou 23 pontos e quatro rebotes. DeJuan Blair também se destacou, anotando um duplo-duplo: 17 pontos e dez rebotes.

20/02/2012 – Spurs 106 @ 102 Jazz

Em jogo sofrido, o Spurs contou com boas atuações de Tony Parker, que deixou a quadra com 23 pontos, 11 assistências e seis rebotes, e de Tim Duncan, que anotou 20 pontos e sete rebotes, para vencer mesmo fora de casa.

San Antonio Spurs

PG – Tony Parker

SG – Danny Green/Manu Ginobili

SF – Kawhi Leonard

PF – DeJuan Blair

C – Tim Duncan

Fique de Olho – Agora saudável, Manu Ginobili ainda luta para recuperar seu ritmo de jogo ideal com a camisa do Spurs. Nos últimos cinco jogos, o argentino apresenta médias de 12,8 pontos e 4,4 assistências em 23,6 minutos por exibição.

PG – Devin Harris

SG – Earl Watson

SF – Gordon Hayward

PF – Paul Millsap

C – Al Jefferson

Fique de Olho – O Spurs montou neste ano um elenco cheio de bons defensores, mas a posição 4, que tem seus minutos dominados por DeJuan Blair e Matt Bonner, ainda parece ser um ponto fraco. Por isso, é bom tomar cuidado com Paul Millsap, que tem médias de 16,5 pontos e 8,9 rebotes por partida nesta temporada.

Líder. E agora?

Com a vitória sobre o New Orleans Hornets e a derrota do Oklahoma City Thunder para o Indiana Pacers, o San Antonio Spurs chegou à liderança da Conferência Oeste da NBA. Restando pouco menos de um mês para o fim da temporada regular, parece claro que a equipe texana tem condições de se manter no topo para garantir o mando de quadra. A questão é: como manter a primeira colocação e, ao mesmo tempo, preservar as principais estrelas para os playoffs?

Stephen Jackson é reserva. Mas até quando?

A resposta óbvia me parece ser o banco de reservas. Hoje, poucas franquias na NBA têm um elenco tão rico como o do San Antonio Spurs. Enquanto usa os jovens Danny Green e Kawhi Leonard no quinteto titular, Gregg Popovich tem ótimas opções para o perímetro, como o genial Manu Ginobili, o experiente Stephen Jackson e o arremessador Gary Neal. Na armação, Patrick Mills começa a se destacar nos minutos de descanso de Tony Parker. Por fim, no garrafão, Boris Diaw chegou para ser, ao lado de Tiago Splitter e Matt Bonner, alternativa para o descanso de Tim Duncan e para os dias pouco inspirados do ainda incostante DeJuan Blair.

Porém, apesar de eficiente nas últimas rodadas, pode-se dizer que o Spurs ainda é um time em formação. As recentes chegadas de Mills, Jackson e Diaw e a recuperação de Ginobili levantaram muitas dúvidas em quanto à rotação da equipe para os playoffs. E acredito que é nisso que Pop tem de se focar como prioridade daqui até o fim da temporada.

Prova disso foi o jogo contra o Boston Celtics. Depois que T.J. Ford se aposentou, Mills passou a ser, aparentemente, a melhor opção para a reserva na armação, já que o jovem Cory Joseph ainda parece um pouco cru para a NBA. Mas Pop, talvez temendo a falta de entrosamento do australiano, resolveu usar Neal improvisado na posição 1 contra Rajon Rondo e companhia. Resultado: o camisa #14, pouco à vontade na função, cometeu cinco desperdícios de bola. Para se redimir, no fim do jogo, acertou um decisivo arremesso de três em sua especialidade. Esse tem de ser o papel dele!

Essa é uma das respostas que Pop precisa encontrar logo antes do fim da temporada regular. Quem vai organizar o jogo quando Parker estiver no banco? Mills e Diaw aparecem como boas opções, mas o técnico ainda mostra um pé atrás com ambos. Ginobili e Jackson, então, parecem ser as alternarivas mais confiáveis, mas o treinador segue apostando em Neal. Aposta que, no meu entender, jamais pode ser usada nos playoffs.

Outro tópico interessante me faz lembrar o ano passado. Blair foi titular durante quase toda a temporada regular. Na reta final, no entanto, Pop promoveu a entrada de Antonio McDyess no quinteto inicial, de olho na experiência do ala-pivô. Isso me faz questionar a presença de Green e Leonard. Os dois fazem temporada excepcional, bem acima das minhas expectativas, principalmente na defesa. Mas acho que, quando o bicho pegar, o técnico vai acabar apostando na experiência de Manu e Jackson.

Preservar os veteranos será importante nessa reta final de temporada regular. Porém, a prioridade de Pop até os playoffs tem de ser ajustar a rotação da equipe texana. Se o treinador encontrar o ponto de equilíbrio entre tantas boas opções que tem no elenco, certamente as chances de título aumentarão bastante.

Liderança do Oeste só virá se cair no colo do Spurs

Popovich prega cautela para ver essa cena se repetir

A sequência de nove vitórias consecutivas do San Antonio Spurs é animadora. Com a real possibilidade de alcançar o topo da Conferência Oeste, torcedores e especialistas já projetam o confronto da primeira fase dos playoffs.

Buscar o Oklahoma City Thunder e terminar a temporada em primeiro parece um sonho, mas Gregg Popovich prefere ser realista. Entre ficar no topo e pegar um adversário teoricamente mais fácil na pós-temporada ou ter seus atletas saudáveis para a disputa dos playoffs, Pop é bem claro ao preferir a segunda alternativa.

“Muitos anos ficamos sem o primeiro lugar e acabamos ganhando o título. Qualquer coisa pode acontecer nos playoffs“, avaliou o treinador. “É uma época em que você quer manter um ritmo, jogar seu melhor basquete e estar saudável. Timmy, Manu e Tony provavelmente jogaram menos do que qualquer outra estrela na liga porque acreditamos que será melhor tê-los em forma na reta final”, completou.

Popovich fala com conhecimento da causa. Na última temporada, ele arriscou suas estrelas até o fim e teve a infelicidade de ver sua principal arma, Manu Ginobili, se lesionar. O problema físico do argentino prejudicou – e muito – a equipe nos playoffs. O San Antonio Spurs apresentou muitas deficiências diante do Memphis Grizzlies naquela série de primeira rodada, mas o fato de Ginobili estar “baleado” foi crucial para o revés.

Agora, o técnico quer evitar cair no mesmo “erro” do passado. Por conta disso, poupará seus atletas quando eles tiverem de ser poupados, sem forçar ninguém, sem dar margem ao azar. Saudável, o San Antonio Spurs tem chances de brigar de igual para igual com os postulantes ao título – disso ninguém duvida.

Tempo de Spurs

Pop orienta Parker, Duncan e Blair

Respeitável público,

O San Antonio Spurs é o time da moda na NBA. Numa crescente desde a subida de produção de Tim Duncan e acentuada com a volta de Manu Ginóbili e com as trocas, que encorparam bem o elenco, os texanos seguem o caminho inverso de Oklahoma City Thunder e Chicago Bulls, equipes que detém os melhores recordes da Liga, mas que já apresentam ligeira decadência. O Spurs vem de nove vitórias seguidas, enquanto o Los Angeles Lakers é o segundo time mais “quente” da NBA com distantes quatro triunfos em série. Thunder e Bulls perderam suas duas últimas partidas e já sofrem com a incômoda companhia de Spurs e Miami Heat logo atrás.

E não é só o bom momento que leva esperanças aos torcedores de San Antonio. Como disse, as mexidas feitas no elenco foram muito interessantes e é certo dizer que desde 2007 o Spurs não tinha um grupo tão qualificado. Sem exagero; o Spurs conta com 13 jogadores capazes de entrar em quadra e dar conta do recado. Até mesmo os recém-chegados Stephen Jackson, Boris Diaw e Patrick Mills já estão se sentindo em casa graças ao bom ambiente existente no vestiário. Tamanha variedade vem fazendo com que Gregg Popovich faça um rodízio de seus jogadores neste final de temporada, que reserva um sem número de jogos para o time, como já falado em colunas anteriores.

E como diria aquela propaganda, isso não é tudo. Além de qualificado, o elenco é versátil, com vários jogadores podendo executar dupla função. É o caso de Diaw, que joga desde armador-escolta até pivô. Isso tudo é um prato cheio para Pop, que pode se dar ao luxo de montar sua equipe de acordo as características do adversário, como ele sempre gostou de fazer e que o ex-Spur Robert Horry definiu como “estilo camaleão”, ou seja, capaz de sofrer transformações. E se a média de idade é alta, vale destacar a vitalidade dos jovens Danny Green e Kawhi Leonard. O segundo tem jogado com a personalidade de um veterano nos dois lados da quadra e justificado a troca do queridinho George Hill ao final da temporada passada.

Alguns entendedores preferem colocar o Spurs como carta fora do baralho e tratam o bom momento como algo passageiro. A verdade é que poucos acreditavam no time no início da temporada por diversas razões, principalmente após a vexatória eliminação na primeira rodada dos playoffs do ano passado. Mas a situação agora é diferente. Uma queda traumática é capaz de gerar reflexões até mesmo em jogadores que já viveram tudo no basquete e certamente o Spurs jogará de forma diferente o mata-mata agora. O fator Duncan também é diferencial, já que há alguns anos Timmy não fazia uma temporada tão boa. Antes esperávamos que ele crescesse durante a fase decisiva, agora não. Parker, Manu, Jackson, Leonard, Green… essa turma bem ajeitada pode dar bons resultados. Dizem os sabichões adeptos de frases feitas que não ganhamos nada, como se com esse vaticínio estivessem contribuindo de forma abissal para o avanço intelectual do planeta. A verdade é que nunca estivemos tanto na briga pelo quinto anel. O tempo é de Spurs.