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Spurs (4) @ Jazz (0) – Diga aonde você vai…

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…que eu vou varrendo! Nesta segunda-feira (7), o San Antonio Spurs encerrou a série contra o Utah Jazz em apenas quatro jogos, e garantindo sua vaga para a próxima fase dos playoffs. Agora, o Spurs aguarda o desfecho da série entre Memphis Grizzlies e Los Angeles Clippers, que lidera a série por 3 a 1, para conhecer seu próximo adversário.

Os pivôs do Jazz deram trabalho, mas isso foi insuficiente para evitar a “varrida”

A força vem do banco

Mais uma vez, o banco foi fundamental no triunfo da equipe texana. Em noite pouco destacada do quinteto inicial, os suplentes da equipe de San Antonio anotaram 57 pontos, contra apenas 30 marcados pela equipe titular.

Cara de playoffs

Até aqui, a série entre Utah Jazz e San Antonio Spurs vinha sendo composta de partidas facilmente vencidas pela equipe texana. Desta vez, Tyrone Corbin, técnico do Jazz, promoveu algumas mudanças que alteraram a dinâmica do jogo.

O treinador promoveu a entrada do ala-pivô Derrick Favors ao quinteto titular e a saída do ala Juan Howard. Com isso, o Utah ficou com três big men em quadra: Al Jefferson, Paul Millsap e Favors. O Spurs sentiu o troca-troca e tomou uma surra feia nos rebotes: 57 a 43.

O jogo ficou com mais cara de playoffs, com defesas sufocantes, valendo tudo embaixo da cesta, e com o Jazz diminuindo a diferença para quatro pontos nos instantes finais da partida. Mas a postura tática do Spurs superou a fragilidade na área pintada e, apesar do susto, a vitória foi conquistada.

Ginobili

Manu Ginóbili teve sua primeira grande partida nos playoffs

Desde que se machucou na temporada regular, o argentino vem tendo um retorno vagaroso, sem repetir os jogos brilhantes do começo do ano e de praticamente toda a carreira.

Na série contra o Utah Jazz, Manu registrou médias de 5,7 pontos por jogo, número baixíssimo para um jogador como ele. Nesta última partida, porém, o argentino deu mostras de que está voltando à boa forma, marcando 17 pontos, acertando arremessos decisivos e cavando faltas em momentos importantes.

Torçamos para que ele volte a ser o gênio de sempre, porque, se queremos esse título, precisamos de Manu Ginóbili em sua melhor forma.

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Manu Ginóbili – 17 pontos e quatro rebotes

Tony Parker – 11 pontos e três assistências

Tim Duncan – 11 pontos e cinco rebotes

Gary Neal – 11 pontos

Tiago Splitter – Dez pontos

Utah Jazz

Al Jefferson – 26 pontos e dez rebotes

Devin Harris – 19 pontos e sete assistências

Derrick Favors – 16 pontos e dez rebotes

Paul Millsap – Dez pontos e 19 rebotes

Experiência: fator chave para o Spurs contra o Utah Jazz

Parceiros há muitos anos. Experiência única!

Além de ter um elenco mais talentoso, o San Antonio Spurs tem um trunfo e tanto nesta série de primeira rodada contra o Utah Jazz: a experiência.

Tim Duncan, por exemplo, já disputou 179 jogos de playoff em sua carreira – uma partida a menos do que os três jogadores mais experientes do Jazz somados.

Tony Parker, por sua vez, já esteve em 141 jogos decisivos, enquanto o argentino Manu Ginobili participou de 124 embates em playoffs. Isso torna o trio Parker, Duncan e Ginobili, de longe, o mais “vivido” em toda a NBA.

Essa experiência já começa no banco de reservas. Com 111 triunfos em pós-temporadas na carreira, Gregg Popovich é o terceiro treinador da história com mais êxito neste quesito, atrás apenas de Pat Riley e Phil Jackson.

“Já estivemos em muitos duelos assim. Esse pessoal tem estado junto por um bom tempo”, disse o Coach Pop ao site Spurs Nation após a terceira partida da série. “Eles sabem como agir fora de casa e têm ciência de como é lidar com a torcida adversária”, completou.

Para Tyrone Corbin, técnico do Utah Jazz, a falta de vivência de sua equipe é evidente. O próprio Corbin é “virgem” em termos de pós-temporada – é a primeira vez que ele disputa os playoffs como comandante oficial do time de Salt Lake City.

“Você pode falar sobre isso e contar histórias para eles, mas nunca será a mesma coisa. Até que você encare os playoffs vai ser difícil entender”, explicou o treinador.

Jogadores do Spurs esperam ambiente hostil em Utah

Pelo menos o Spurs já está acostumado a jogar em Utah… (Photo by Andrew D. Bernstein/NBAE via Getty Images)

O Jogo 3 da série entre San Antonio Spurs e Utah Jazz acontece neste sábado (5) em Salt Lake City. A barulhenta Energy Solutions Arena, casa do Jazz, é considerada por muitos um dos locais mais difíceis de se jogar em toda a NBA – e os jogadores do Spurs corroboram com essa máxima.

“É uma das cidades em que os torcedores fazem mais barulho”, disse o ala-armador Danny Grenn. “É muito difícil jogar lá. Vamos fazer nosso melhor para evitar que a torcida se inflame”, completou.

O armador Tony Parker, que deve ser “caçado” dentro de quadra, comparou o ambiente geralmente encontrado em Utah aos ginásios europeus. “Essa massa toda grita, falando coisas pra você e blá, blá, blá. É mais ou menos como na Europa, tirando o fato de que ninguém joga moedas e um monte de tranqueiras nos atletas”, brincou.

Manu Ginobili, que jogou quatro temporadas no basquete italiano, fala num tom mais sério e revela que já passou por maus bocados no Velho Continente. “Acredite em mim: aqui está bem longe de ser a Europa”, afirmou. “Já me assustei muito por lá; me atiraram pedras, baterias, moedas. Felizmente aqui é diferente. A arena pega fogo, claro, mas de uma forma divertida. Nunca me senti ameaçado nos EUA, na Itália sim”, pontuou.

E mais…

Ginobili prega respeito ao adversário

Manu Ginobili - San Antonio SpursPor mais que o San Antonio Spurs esteja à frente na série e tenha vencido os dois primeiros jogos com facilidade, os jogadores mantêm a sobriedade. “Eles (Jazz) têm um time que respeitamos. Temos que ser humildes. Fizemos apenas o nosso trabalho ao triunfar em casa e manter o mando. Vamos ver o que acontece em Salt Lake City”, disse Manu Ginobili, à emissora KENS5.

A pedidos…

O blogueiro Victor Moraes encontrou uma foto bem legal e compartilhou com a gente na página do Spurs Brasil no Facebook. A galera pediu lá no Face para colocarmos a imagem no blog também. Eis o retrato de dois fenômenos: Tim Duncan no começo de carreira e Ronaldo na época da Inter. Sensacional, né!?

Mitos!

Gary Neal estará em quadra no Jogo 1 contra o Jazz

Titular e reserva - pelo menos por enquanto...

O San Antonio Spurs estreará nos playoffs da temporada 2011/2012 mais saudável do que nunca. Até Gary Neal, que lesionou o ombro esquerdo nas últimas partidas da fase regular, estará no banco de reservas pronto para entrar em quadra.

O ala-armador tem médias de 9,9 pontos, 2,1 assistências e 2,1 rebotes por noite e foi muito importante para a equipe desde que T.J. Ford anunciou sua aposentadoria. Mesmo sem ser um armador de ofício, foi o camisa 14 quem assumiu a responsabilidade de substituir o titular do time, Tony Parker, nos momentos de descanso do francês.

Para o argentino Manu Ginobili, que perdeu 32 jogos da temporada, machucado, é muito importante que todos estejam inteiros neste momento do ano. “Estamos todos saudáveis e jogando bem. Estamos muito empolgados”, pontuou.

Em tempo: entendo que muita gente queira que Patrick Mills assumisse logo a vaga de Gary Neal no comando da equipe quando Parker está fora. Eu sou um daqueles que também quer ver o australiano em quadra, mas temos que entender a filosofia do Gregg Popovich. Quando o Spurs estava em apuros, sem reserva, foi Neal quem assumiu a “bucha”. Acho complicado tirar um cara que roeu o osso durante tanto tempo bem na hora de comer o filé mignon.

Spurs (46-16) vs Lakers (40-24) – Incontestável!

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O San Antonio Spurs recebeu, nesta sexta-feira (20), o Los Angeles Lakers para o terceiro jogo entre as equipes na temporada. E se o último confronto disputado em solo texano deixou uma impressão ruim e uma dúvida pairando no ar, dessa vez Tim Duncan e companhia trataram de acabar com ela e massacraram o rival por 121 a 97. A partida marcou o retorno de Kobe Bryant ao time angelino, após sete partidas fora.

Parker comemora a vitória com sua dancinha francesa (AP Photo)

Restou alguma dúvida?

Se lembram quando o Spurs foi derrotado pelo Lakers, em San Antonio, tomando um verdadeiro “vareio” nos rebotes, sem Kobe Bryant e com show de Andrew Bynum? Nem faz tanto tempo assim, mas o que se viu em quadra foi completamente diferente desta vez. Se naquela derrota o Spurs permitiu 60 rebotes aos angelinos, desta vez os texanos ganharam a briga lá no alto e ficaram com 42 ressaltos, contra 29 do rival. Bynum, que naquele confronto havia coletado, sozinho, 30 rebotes, desta vez pegou apenas dois.

Três quartos foram suficientes para o trio somar 61 pontos (AP Photo)

O Big Three voltou

Que Duncan, Tony Parker e Manu Ginobili ainda são a base do Spurs, todo mundo sabe. Mas há quanto tempo os três não terminavam uma partida com 20 pontos cada? Já se vão mais de um ano desde 1º de abril de 2011. Com 21 pontos de Duncan, 20 de Parker e outros 20 de Manu, ficou difícil para o Lakers. Os números só não foram maiores porque só Ginobili pisou em quadra no último quarto, e por apenas quatro minutos.

Nem parece o Spurs

Ainda estranho quando vejo o San Antonio Spurs ultrapassando a barreira dos cem pontos. Há alguns anos, a equipe não chegaria a 121 tentos nem se houvessem quatro ou cinco prorrogações. Este, aliás, foi um dos assuntos da última coluna Interferência, de Rafael Proença. Contra o Lakers, o Spurs chegou à contagem centenária restando praticamente oito minutos ainda por jogar. Um desempenho ofensivo espetacular, fruto do ótimo aproveitamento de 61% nos tiros de quadra.

O "fortinho" Diaw, aos poucos, ganha mais relevância na equipe (AP Photo)

Que isso, gordinho? Que isso?

Vou analisar aqui o desempenho dos dois “gordinhos” do time de San Antonio, que vivem momentos opostos. O primeiro é Boris Diaw, que parece estar se soltando. O francês saiu do banco e ficou 24 minutos em quadra, anotando oito pontos e cinco rebotes. Mas mais do que os números, o ala-pivô conseguiu exercer ótima marcação sobre Pau Gasol, limitando o espanhol a apenas quatro acertos em dez arremessos tentados, além de ter atormentado o angelino no ataque, se movimentando por toda a quadra.

O outro é DeJuan Blair, o jovem que chegou arrebentando em San Antonio há duas temporadas e agora parece cada vez mais dispensável. Primeiro perdeu o lugar no time titular para Tiago Splitter, que nos dois jogos contra o Lakers começou em quadra. Agora, perdeu espaço até no banco. Nesta sexta, ficou apenas sete minutos em quadra, todos eles quando o confronto já estava decidido.

 Teimosia

Gregg Popovich é um dos melhores – se não o melhor – técnico da NBA, mas algumas pequenas coisas me irritam no treinador. Uma delas é a sua teimosia em escalar Gary Neal como armador principal nos momentos em que Parker descansa. O camisa 14 é um excepcional arremessador, um dos melhores em toda a liga, mas não é muito inteligente com a bola nas mãos. Armando o jogo, é comum vê-lo se enrolando com marcações um pouco mais pressionadas, ou então forçando chutes em momentos inapropriados, ao invés de acionar seus companheiros. Nos playoffs pode ser um problema. Confiar mais em Patrick Mills pode ser uma alternativa melhor.

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Tim Duncan – 21 pontos e oito rebotes

Tony Parker – 20 pontos e dez assistências

Manu Ginobili – 20 pontos, sete assistências e seis rebotes

Gary Neal – 12 pontos

Los Angeles Lakers

Kobe Bryant – 18 pontos

Andrew Bynum – 17 pontos

Matt Barnes – 14 pontos e cinco rebotes