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Spurs (1) vs Thunder (0) – Time de velhinhos sim, senhor!

101×98
O San Antonio Spurs saiu na frente na decisão da Conferência Oeste! Neste domingo (27), jogando em casa, a equipe texana contou com grande atuação de seus veteranos para vencer o Oklahoma City Thunder por 101 a 98 e abrir 1 a 0 na série. Os dois times voltam a se encontrar na terça-feira, novamente no AT&T Center.
Show dos “velhinhos”
Titulares ao longo da temporada e nos playoffs, os jovens Danny Green e Kawhi Leonard ajudaram o Spurs a se livrar um pouco do rótulo de time envelhecido. Mas, neste domingo, foram os veteranos que comandaram o triunfo. O principal deles foi Manu Ginobili, que deixou a quadra com 26 pontos, cinco rebotes e três assistências e foi o cestinha do time.
Tim Duncan, com 16 pontos e 11 rebotes, e Gary Neal – que enfim foi aproveitado como ala-armador, sua posição de origem -, com 12 pontos, também brilharam no ataque. Na defesa, o show foi de Stephen Jackson, que ajudou a limitar Kevin Durant. O ala do Thunder foi o principal pontuador do jogo, com 27 tentos, mas acertou somente 8 dos 19 arremessos de quadra que tentou.
O apagão voltou!
Estavam com saudades daquela época em que o Spurs sempre jogava mal no início do terceiro quarto? Pois é, eu também não. Mas isso voltou a acontecer neste domingo. A equipe texana marcou somente 16 pontos na parcial e permitiu que o Thunder anotasse 24. Com isso, o time da casa chegou a estar perdendo por nove, o que assustou a torcida local.
A péssima atuação no terceiro período foi compensada com frieza e experiência no último quarto. Primeiro com Tiago Splitter, que se recuperou após um airball em um lance livre e anotou os cinco primeiros pontos do Spurs na parcial. Depois, Manu assumiu o contole e guiou o triunfo da equipe texana, que chegou a estar vencendo por dez. No fim, o Thunder ainda acertou três bolas de longe e diminuiu o prejuízo.
Bem nos rebotes, mal nos arremessos
Quem achou que o garrafão formado por Serge Ibaka e Kendrick Perkins poderia complicar o Spurs se enganou – pelo menos neste Jogo 1. A equipe texana somou 50 rebotes, contra 43 do Thunder. Por outro lado, uma arma do time da casa não funcionou na partida.
O Spurs acertou somente oito dos 24 tiros de três pontos que tentou durante o duelo. Danny Green (0-5) e Matt Bonner (0-2), dois dos principais nomes do time no fundamento durante a temporada, decepcionaram. Por sorte, Ginobili (3-5) e Neal (2-4) estavam calibrados. Mas vale destacar ainda o péssimo aproveitamento do time texano na linha dos lances livres: 68%, contra 82,6% do Thunder, por exemplo.
Destaques da partida
San Antonio Spurs
Manu Ginobili – 26 pontos, cinco rebotes e três assistências
Tony Parker – 18 pontos, oito rebotes, seis assistências e duas roubadas de bola
Tim Duncan – 16 pontos e 11 rebotes
Gary Neal – 12 pontos
Oklahoma City Thunder
Kevin Durant – 27 pontos, dez rebotes, quatro assistências e três tocos
James Harden – 19 pontos, seis rebotes e duas roubadas de bola
Russell Westbrook – 17 pontos, cinco assistências, cinco rebotes e dois tocos
Derek Fisher – 13 pontos (6-8 FG)
Duelo entre Ginobili e Harden pode decidir finalista da NBA
A final da Conferência Oeste começa neste domingo (27), em San Antonio. Enquanto muita gente fala do duelo entre Tony Parker e Russell Westbrook, outro confronto interessante aparece em segundo plano: Manu Ginobili contra James Harden.
Harden é o atual melhor reserva da NBA, posto já ocupado pelo argentino no passado. Há quem diga que o barbudo do Thunder tem um estilo de jogo parecido com Ginobili, o que de fato é verdade (basta ver o vídeo abaixo).
O próprio Manu reconhece as semelhanças. “Há algumas similaridades sim”, afirmou. “Somos canhotos e temos um papel parecido em nossas equipes. Além disso, somos alas-armadores que seguram bastante a bola e que vêm do banco”, completou o argentino.
É claro que Ginobili tem mais história, já ganhou todos os títulos possíveis como profissional e goza de uma experiência quase única. Harden, por sua vez, está começando a carreira agora, mas já provou ser um excelente jogador, capaz de trazer energia à quadra e mudar o cenário de qualquer partida.
Pela experiência e genialidade, aposto que o argentino ainda leva vantagem nesse confronto. E você, caro leitor, quem deverá fazer a diferença nesse duelo de suplentes?
Diaw ganha elogios após bom desempenho contra o Clippers
Foram apenas sete pontos em nove arremessos. Podemos dizer que o aproveitamento de Boris Diaw foi ruim, mas o francês foi uma das peças mais importantes na vitória do San Antonio Spurs sobre o Los Angeles Clippers por 108 a 92.
O ala-pivô liderou a equipe em rebotes (12) e ficou atrás apenas de Tony Parker no número de assistências (5). Além disso, Diaw fez um excelente trabalho defensivo sobre Blake Griffin, limitando o astro californiano a apenas 15 pontos (7-17).
“Ele foi muito bem”, disse o técnico Gregg Popovich após a partida. “É claro que Blake (Griffin) conseguiu enganá-lo uma vez ou outra, mas, no geral, Boris fez um ótimo trabalho contra um grande jogador”, completou o treinador da equipe texana.
Para Manu Ginobili, os 12 ressaltos coletados pelo ala-pivô foram inesperados. “Eles (Clippers) têm grandes reboteiros, como DeAndre Jordan, Blake Griffin, Kenyon Martin e Reggie Evans. Boris e Tim (Duncan) foram fantásticos hoje, sobretudo na defesa. Estávamos muito bem posicionados na briga pelos rebotes”, analisou o argentino.
Parece que Diaw será o titular absoluto até o final dos playoffs. Na noite de ontem, DeJuan Blair só pisou em quadra quando o jogo já estava decidido. O brasileiro Tiago Splitter foi mal quando entrou, assim como Matt Bonner. Desse jeito, o francês vai comendo quieto e ganhando mais e mais minutos a cada partida…
Equipe do Spurs Brasil faz prévia da série contra o Clippers
Começa nesta terça-feira (15) a série do San Antonio Spurs contra o Los Angeles Clippers. Depois de varrer o Utah Jazz na primeira rodada, o time texano tem um adversário bem mais difícil na semifinal. O Los Angeles Clippers chegou até aqui após derrotar o Memphis Grizzlies – algoz do Spurs em 2011 – e deve dar trabalho aos comandados de Gregg Popovich. Confira o que os blogueiros do Spurs Brasil têm a dizer sobre o confronto.
Bruno Alves
Palpite: Spurs 4 x 1
O Spurs não terá vida fácil como teve contra o Utah Jazz, mas a experiência da equipe não dará lugar às pontes aéreas e às jogadas plásticas da lob city. Pop não pecará e saberá usar as peças corretas para neutralizar as individualidades do Clippers. No confronto, vai ser interessante o duelo entre Tony Parker e Chris Paul, dois dos melhores armadores da liga em fases excelentes.
Peça-chave do Spurs: Tony Parker
Peça-chave do Clippers: Chris Paul
Bruno Pongas
Palpite: Spurs 4 x 1
Como o Clippers vai fazer para brecar Tim Duncan? Nenhum de seus pivôs titulares (Blake Griffin e DeAndre Jordan) é bom defensivamente o suficiente para frear o camisa 21. Nesse caso, o time de Vinny Del Negro terá que contar com a força física dos seus reservas, que fizeram uma boa série contra o Memphis Grizzlies. Resta saber se Kenyon Martin e Reggie Evans têm capacidade para repetir a dose. Do outro lado, acredito que Blake Griffin será o termômetro do Clippers. Por que? Na temporada regular, o Spurs encontrou problemas quando Griffin esteve inspirado e sofreu ainda mais quando tentou utilizar dois marcadores sobre o camisa 32, porque os californianos souberam rodar a bola e acharam espaços para os tiros de três pontos. Para a nossa alegria, no entanto, Blake vem jogando machucado e está longe de sua forma física ideal.
Peça-chave do Spurs: Tim Duncan
Peça-chave do Clippers: Blake Griffin
Juliano Medeiros
Palpite: Spurs 4 x 1
O desgaste físico do Clippers e o descanso do Spurs podem fazer toda a diferença. O calendário foi “amigo” de San Antonio, já que teremos quatro jogos em seis dias. Ter as pernas descansadas nesse momento pode ser crucial. O Spurs conseguiu um merecido repouso e não entra em quadra desde o dia 7. Enquanto isso, seu adversário jogou uma série muito física e desgastante, que acabou apenas no dia 13. Griffin saiu do confronto contra o Memphis machucado e cansado. Chris Paul, que também está jogando no sacrifício, é a principal ameaça do time de Los Angeles.
Peça-chave do Spurs: Tony Parker
Peça-chave do Clippers: Chris Paul
Lucas Pastore
Palpite: Spurs 4 x 2
Imagino que o Spurs não encontrará muitas dificuldades para ganhar do Clippers. O time angelino pode trazer problemas apenas se Chris Paul jogar demais, mas não vejo ele fazendo isso quatro vezes em uma série de sete jogos – ainda mais tendo de marcar Tony Parker na defesa.
Peça-chave do Spurs: Tony Parker
Peça-chave do Clippers: Chris Paul
Robson Kobayashi
Palpite: Spurs 4 x 2
O Spurs terá de parar o sedento Blake Griffin; trabalho duro para o francês Boris Diaw e para o calouro Kawhi Leonard. Manu Ginobili deverá aparecer mais durante a série, o que será um ponto positivo para o time de Gregg Popovich.
Peça-chave do Spurs: Manu Ginobili
Peça-chave do Clippers: Blake Griffin
Victor Moraes
Palpite: Spurs 4 x 1
O Clippers é uma equipe cheia de gás e com muito talento. Porém, ainda peca pela falta de conjunto e de uma organização tática, sobrevivendo à base da individualidade de seus destaques. Inevitavelmente os angelinos devem vencer um jogo graças ao poder de desequilibrar que Chris Paul e Blake Griffin possuem, mas não acredito que possam complicar muito a vida de uma equipe bem montada como o Spurs.
Peça-chave do Spurs: Tony Parker
Peça-chave do Clippers: Chris Paul
Olho neles!
Tim Duncan havia sido eleito como o destaque do Spurs na série contra o Jazz. Dessa vez, no entanto, os blogueiros do Spurs Brasil escolheram Tony Parker.
O francês foi a grande arma da equipe ao longo da temporada a manteve a boa sequência na primeira rodada dos playoffs contra o Utah Jazz.
Resta saber como o camisa 9 lidará com Chris Paul, um oponente que quase sempre lhe traz problemas.
Tim Duncan e Manu Ginobili receberam um voto cada e também foram lembrados pela equipe do blog.
Ao lado de Tony Parker e Rajon Rondo, Chris Paul foi o melhor armador da temporada regular. Rápido e mortal, CP3 é um dos principais pontuadores da NBA nos momentos decisivos e mostrou isso na série contra o Memphis Grizzlies na primeira rodada dos playoffs.
Quando Paul está inspirado, todos os demais têm a vida facilitada graças ao seu enorme talento em encontrar seus companheiros livres para finalizar as jogadas.
Chris Paul foi quase uma unanimidade entre os blogueiros do Spurs Brasil, mas o explosivo Blake Griffin também foi lembrado com dois votos.
Ginobili voltou a fazer cestas, mas quem se importa?
Manu Ginobili foi o cestinha do San Antonio Spurs no Jogo 4 contra o Utah Jazz. Com 17 pontos em quase 27 minutos, o argentino foi um dos principais responsáveis por despachar o time de Salt Lake City.
O camisa 20 também enfim conseguiu converter uma bola de três pontos (foram três durante a partida) e se livrou da incômoda sequência de oito tentativas e nenhum acerto que estava em vigência desde o início da pós-temporada.
Apesar de ter mandado a “zica” para longe, os números parecem ser irrelevantes para o argentino, que falou sobre o assunto após o duelo. “É claro que todo mundo gosta de marcar pontos. Errei algumas bolas, é verdade, mas foram poucas tentativas. Sinceramente, nem estava preocupado com isso”, explicou.
A verdade é que Manu é muito mais importante para o San Antonio Spurs do que simples 17 pontos – e seus colegas de trabalho sabem muito bem disso. “Seria loucura julgá-lo com base em seu aproveitamento nas bolas de três”, defendeu o técnico Gregg Popovich. “No Jogo 2, por exemplo, Ginobili deu dez assistências. Ele está sempre fazendo alguma coisa em quadra para conquistar a vitória”, completou.
Quem também saiu em defesa do argentino foi o veterano Stephen Jackson, um dos novos líderes da equipe. “Todos têm seus dias ruins, mas os dias ruins do Manu parecem imperceptíveis”, analisou. “Mesmo que esteja mal nos arremessos, ele é capaz de fazer várias coisas úteis. Confiamos nesse cara todas as noites”, finalizou.














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