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Spurs (36-14) vs Pacers (30-21) – Vitória no estilo “old school”!

San Antonio Spurs112X103Indiana Pacers

O San Antonio Spurs recebeu neste sábado (31) a visita do bom Indiana Pacers. Na volta de George Hill ao Texas, os comandados de Gregg Popovich foram dominantes e venceram por 112 a 103. Foi o sétimo triunfo consecutivo da equipe, que está cada vez mais próxima do Oklahoma City Thunder no topo da Conferência Oeste. Vamos aos destaques!

Velhos amigos...

Old School

O uniforme do Dallas Chaparrals (nome do Spurs quando ainda jogava em Dallas) foi novamente utilizado. Desta vez, no entanto, os jogadores entraram em quadra com as meias levantadas em homenagem aos atletas do passado. Ficou bem legal – e parece ter dado sorte! “Eles ficaram ridículos!”, zombou o Coach Pop.

George Hill

Já comentamos que esse jogo marcou o retorno de George Hill a San Antonio. Após ser ovacionado ao pisar no AT&T Center, o armador teve um início de partida nervoso e errou seus primeiros arremessos. Quando a ansiedade passou, Jorgito Colina (como é chamado carinhosamente por Manu Ginobili) se destacou, terminando o embate com nove pontos, sete rebotes e seis assistências. Kawhi Leonard, o principal envolvido na troca, foi um pouco mais discreto: cinco pontos, dois rebotes e dois roubos de bola.

Duncan "old school" comandou a vitória

Big 3 inspirado

Os dois raros dias de descanso após o duelo contra o Sacramento Kings foram suficientes para recarregar as baterias do time. Azar do Indiana Pacers, que enfrentou um trio de “velhinhos” pra lá de inspirado. Tim Duncan atacou a cesta desde o início da noite e foi o principal pontuador do jogo com 23 pontos e 11 rebotes. Vindo do banco de reservas, Manu Ginobili anotou 18 pontos e distribuiu cinco assistências, enquanto Tony Parker contribuiu com mais 18 pontos, cinco passes certeiros e quatro ressaltos. “Esse trio, além de Gregg Popovich, é capaz de fazer qualquer coisa”, lamentou Frank Vogel, técnico do Pacers, após a partida.

Próxima parada

O San Antonio Spurs terá mais dois dias de descanso antes de cair na estrada para enfrentar Cleveland Cavaliers (terça) e Boston Celtics (quarta). Em linhas gerais, o calendário do mês de abril está bastante apertado; ainda bem que temos um banco de reservas excelente para suprir esse desgaste todo.

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Tim Duncan – 23 pontos e 11 rebotes

Tony Parker – 18 pontos, quatro rebotes e cinco assistências

Manu Ginobili – 18 pontos e cinco assistências

Gary Neal – 11 pontos

Tiago Splitter – Dez pontos e sete rebotes

Indiana Pacers

Paul George – 18 pontos e cinco rebotes

Danny Granger – 18 pontos e três rebotes

Roy Hibbert – 15 pontos e sete rebotes

David West – 15 pontos

A volta de George Hill a San Antonio…

Saudades...

O jogo deste sábado (31) em San Antonio vale muito mais do que uma simples vitória em busca do topo da Conferência Oeste. O adversário, o Indiana Pacers, trará consigo um jogador que foi embora e que deixou saudades. Será a primeira partida de George Hill com a camisa de sua nova equipe em San Antonio.

Hill foi recrutado na primeira rodada de 2008. Era um total desconhecido e muitos o colocavam como provável escolha de segundo round. Vindo da pouco tradicional IUPUI, o camisa 3 teve impacto imediato e em pouco tempo se tornou o “queridinho” do técnico Gregg Popovich. Sua garra e vontade de vencer impressionavam. A torcida, tanto lá nos EUA quanto aqui no Brasil (sentíamos isso nos comentários feitos no blog), adoravam o jogador. Gostavam mesmo; era como se ele fosse o atleta favorito de quase todos.

Agora entra a parte em que vocês perguntam: por que ele foi trocado se tinha tanta importância para o time? Bem, essa é uma pergunta difícil de responder. Até hoje vejo as pessoas reclamando da troca, pois George Hill era, depois de Tim Duncan, Manu Ginobili e Tony Parker, uma peça praticamente intocável. Se ele for bem no duelo de logo mais, com certeza vai ter gente criticando, dizendo que ele jamais deveria ter saído, mas isso é normal…

Voltando ao assunto, eu tenho a minha própria tese sobre essa polêmica toda. Por ser muito bom, o armador era a única peça de troca valiosa e “dispensável”. Escrevo dispensável entre aspas porque negociar Duncan, Parker ou Ginobili era – e é – algo absolutamente fora dos planos. Ou seja, George era muito bom, o melhor depois dos intocáveis e aquele que mais despertava interesse das outras franquias.

Além disso, o San Antonio Spurs tinha uma grande carência defensiva. Mas Hill era um bom defensor, certo? Certíssimo! Ele era ótimo marcando individualmente, mas era muito baixo para tomar conta de atletas maiores, como Kevin Durant, por exemplo. Lembro de duelos interessantes entre George Hill e Kobe Bryant. O camisa 3 era implacável contra o astro do Lakers, mas pecava quando tinha de tomar conta de alguém mais alto.

Gregg Popovich e R.C. Buford viram em Kawhi Leonard o novo Bruce Bowen, conversaram com o Indiana Pacers (que tinha a 15ª escolha no Draft de 2011) e resolveram bancar a aposta. Na noite do recrutamento, Hill já sabia que seria enviado de volta à sua terra natal. “O Coach Pop explicou a natureza do negócio, o que eu respeitei, explicou que fazer aquilo seria muito difícil e que ele se sentia muito mal. Ao mesmo tempo, disse que era algo que era necessário para o bem da franquia. Foi difícil de engolir, mas desde o primeiro dia ele foi honesto comigo”, disse o jogador, que tentou dar uma prévia de como será reencontrar esse passado recente pela primeira vez. “Será meio estranho. Vou me divertir. Será bom ver todo mundo novamente e ver todos sorrindo, mas ao mesmo tempo vai ser emocionante porque sinto falta desses caras. Nós criamos uma unidade, mas temos de entender que a NBA é um negócio. Vamos jogar como em uma partida normal de temporada regular e nos divertir”, concluiu.

A nós, torcedores, resta desejar o melhor futuro possível para George Hill (menos contra o Spurs, claro). Um atleta que sempre foi muito aplicado e íntegro durante todo o tempo que esteve em San Antonio. Abaixo, uma última imagem para ficar na história. Quem lembra desse lance?

Uma última imagem pra ficar na história...

Spurs (35-14) vs Pacers (30-20) – Temporada Regular

San Antonio Spurs vs Indiana Pacers – Temporada Regular

Data: 31/03/2012

Horário: 21h30 (Horário de Brasília)

Local: AT&T Center

Contrariando o rótulo de elenco envelhecido e decadente, o San Antonio Spurs passou invicto por uma série de cinco jogos em seis dias seguidos contra Dallas Mavericks, New Orleans Hornets, Philadelphia 76ers, Phoenix Suns e Sacramento Kings. Agora, depois de dois dias de decanso, a equipe texana volta a jogar em casa, após dos triunfos longe do Texas, e recebe o encardido Indiana Pacers, quinto colocado na Conferência Leste. Será o único duelo entre os dois times na temporada regular.

San Antonio Spurs

PG – Tony Parker

SG – Danny Green

SF – Kawhi Leonard

PF – DeJuan Blair/Boris Diaw

C – Tim Duncan

Fique de Olho – Boris Diaw chegou com moral a San Antonio. No último jogo, o ala-pivô roubou os minutos que costumam ser de Matt Bonner e até arriscou duas bolas de três – errou as duas, é verdade. Ainda se adaptando à equipe texana, o francês tem médias de 2,4 pontos, 3,6 rebotes e duas assistências em 17,8 minutos por jogo desde que chegou.

PG – Darren Collison/George Hill

SG – Paul George

SF – Danny Granger

PF – David West

C – Roy Hibbert

Fique de Olho – O Spurs vai bem, obrigado, mas George Hill era o xodó da torcida na última temporada e deixou saudades. O jogo marcará o retorno do armador – que tem médias de 9,4 pontos, 2,8 rebotes e 2,1 assistências em 23,9 minutos por jogo nesta temporada – a San Antonio.

Hora de aprender com os rivais!

O San Antonio Spurs joga sua vida na temporada nesta quarta-feira, diante do Memphis Grizzlies. Como dizem lá nos Estados Unidos, hoje é vencer ou voltar para casa. Perdendo a série por três a um, o alvinegro texano contará com a força de sua torcida para seguir vivo. A tarefa, no entanto, será árdua, já que Memphis vem jogando de forma impecável.

É isso que queremos ver logo mais!

A receita para a vitória já está dada. O que os comandados de Gregg Popovich precisam agora é de inteligência. Caros amigos, chegou a hora de aprender com nossos rivais. Mas que rivais?

Ontem, Los Angeles Lakers, Chicago Bulls e Orlando Magic mostraram o que um time de ponta deve fazer na pós-temporada. Comecemos pelo caso mais complexo. O Orlando Magic está no mesmo barco do San Antonio Spurs. Até ontem, a equipe tinha perdido três das quatro partidas disputadas, mesmo com o mando de quadra. No jogo cinco, em Orlando, o Magic se impôs e aplicou uma sonora surra no Atlanta Hawks (101 a 70). Pode até ser que Dwight Howard e companhia sejam eliminados, mas eles fizeram o dever de casa e transmitiram o recado: estamos vivos na série!

Em Los Angeles também tivemos o jogo cinco. Cercado de desconfiança após perder duas vezes para o New Orleans Hornets, o Lakers também fez o que tinha que fazer: dominou o adversário a partir do segundo período e mostrou porque todos o colocam como principal favorito ao título da temporada.

Dos três que citei, o que estava mais confortável era o Chicago Bulls. Mesmo assim, a derrota no jogo quatro e o desempenho abaixo da média nas partidas anteriores colocaram uma pulga atrás da orelha do torcedor. Ontem, todavia, o time obteve seu melhor desempenho nos playoffs (116 a 89) e despachou o Indiana Pacers.

Tivemos na terça-feira três grandes exemplos daquilo que o nosso San Antonio Spurs deve fazer hoje no AT&T Center. Temos que ter uma mentalidade agressiva, atacar a cesta sem medo e defender como nunca. Precisamos muito do trio de ferro, mas também necessitamos dos reservas que tanto foram importantes ao longo da fase regular. Aqui do Brasil nos resta apenas torcer e bradar: Go Spurs Go!

Spurs (30-6) @ Pacers (14-19) – Voltando ao normal

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Depois de duas derrotas consecutivas, o San Antonio Spurs foi a Indianópolis enfrentar o Indiana Pacers e conseguiu quebrar a sequência negativa ao superar o adversário por 90 a 87. Foi a 30ª vitória da equipe texana na temporada, que continua com a melhor campanha da NBA.

Duncan e Manu salvaram o Spurs da terceira derrota seguida (AP Photo)

Mas a vitória não veio de maneira fácil. Jogando fora de casa, o Spurs precisou reverter uma desvantagem de 15 pontos, alcançada pelo Pacers no terceiro quarto, para chegar ao resultado positivo.

Mais uma vez, a equipe texana sofreu para parar o ala-pivô adversário. Dessa vez foi o segundoanista Tyler Hansbrough quem deitou e rolou para cima de DeJuan Blair e Matt Bonner. Com 23 pontos e 12 rebotes, o jogador alcançou suas maiores marcas na carreira nos dois fundamentos e foi o destaque da equipe de Indiana na partida.

"Not in my house" (AP Photo)

Quem apareceu para salvar os texanos foi Manu Ginobili. O argentino chamou a responsabilidade no último período e comandou a reviravolta da equipe, que estava sofrendo com a má pontaria – aproveitamento de 41,6% nos arremessos de quadra.

E foi Manu Ginobili quem colocou o Spurs à frente no marcador, pela primeira vez no segundo tempo, a 15 segundos do fim, ao converter dois lances livres. Com o placar apontando 88 a 87, a responsabilidade passou para o lado de Indiana.

A bola, assim, foi para Roy Hibbert debaixo da cesta, que falhou ao tentar um gancho. O rebote ficou com McDyess, que rapidamente acionou Tony Parker. O francês recebeu falta e converteu os dois lances livres.

Restava apenas 0.8 segundo no relógio para o Pacers tentar alguma coisa. James Posey, da zona morta, arriscou a bola de três pontos que levaria o jogo para o tempo-extra, mas errou, para tristeza da torcida que compareceu ao Conseco Fieldhouse.

Destaques da partida

San Antonio Spurs

Manu Ginobili – 25 pontos, quatro assistências e três roubos de bola

Tim Duncan – 15 pontos, 15 rebotes e cinco bloqueios

George Hill – 16 pontos

Indiana Pacers

Tyler Hansbrough – 23 pontos e 12 rebotes

Danny Granger – 15 pontos

Roy Hibbert – Dez pontos e 14 rebotes