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Spurs (40-25) @ Heat (35-33) – Com facilidade, Spurs chega ao 40º triunfo na temporada

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A vitória do San Antonio Spurs diante do Miami Heat contou com todos os ingredientes típicos de um time que mudou de atitude. Teve velocidade, boa defesa, bolas movimentadas com inteligência e atletas sabendo pontuar em momentos decisivos. Teve também costumeiro apagão, mas vale lembrar para o leitor mais jovem que esses lapsos sempre ocorreram com o Spurs desde que o Robinson jogava – ou seja, faz tempo que esse tipo de coisa acontece.

Será que agora essa dupla se acerta?

O jogo desta terça-feira parecia “barbada” desde o início. Logo de cara, San Antonio colocou ampla vantagem no marcador e fechou o primeiro quarto vencendo por 15 pontos de diferença: 29 a 14. No segundo período, o Miami conseguiu equilibrar um pouco, mas continuou sendo dominado pelo ritmo cadenciado dos texanos. No intervalo, o placar apontava 55 a 37 para os comandados de Gregg Popovich.

Na volta do descanso, pudemos acompanhar um terceiro período modorrento, no qual o Heat não teve êxito em se recuperar. Foi apenas no quarto derradeiro que a equipe do leste mostrou sua força. Comandado pelo astro Dwyane Wade, Miami foi tirando a vantagem pouco a pouco, se aproveitando dos inúmeros desperdícios de bola do adversário.

Manu foi genial mais uma vez!

Com seu jogo completamente anulado, San Antonio já se conformava com a possibilidade de perder a partida. Foi então que surgiu aquele que vem carregando a equipe às vitórias nos últimos jogos. Com uma bola de três espírita, Manu Ginobili recolocou uma vantagem confortável no marcador. Na sequência, outro petardo dos três pontos jogou a pá de cal no Heat e garantiu o triunfo para o Texas.

Foi a oitava vitória em nove jogos, a melhor marca do elenco nesta difícil temporada. Além de Ginobili, destaque para Richard Jefferson, que foi muito importante no último período e na partida, e também para Keith Bogans e George Hill, que foram eficientes em limitar Wade a um baixo aproveitamento nos arremessos e deixaram seus pontinhos no ataque.

Em mais um back-to-back nesta temporada (jogos em dias consecutivos), o San Antonio Spurs continua na Flórida e vai até a Amway Arena para encarar o poderoso Orlando Magic. O Heat, por sua vez, também tem o Magic como seu próximo adversário, embate esse que ocorre na quinta-feira.

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Manu Ginobili – 22 pontos e cinco rebotes

George Hill – 16 pontos, cinco rebotes e quatro assistências

Richard Jefferson – 15 pontos e oito rebotes

Tim Duncan – 12 pontos e 11 rebotes

Miami Heat

Dwyane Wade – 28 pontos e cinco assistências

Jermaine O’Neal – 13 pontos e seis rebotes

Udonis Haslem – Dez pontos e 12 rebotes

Spurs (39-25) @ Heat (35-32) – Temporada Regular

San Antonio Spurs @ Miami Heat – Temporada Regular

Data: 16/03/2010

Horário: 20:30 (Horário de Brasília)

Local: American Airlines Arena

Situação do Jogo

A boa fase do San Antonio Spurs é notável. Das últimas oito partidas, a equipe venceu sete, sendo derrotada apenas pelo Cleveland Cavaliers. Nesta terça-feira, o duelo marca o início de um sequência complicada. Começa com Miami Heat, em Miami, e passa por Orlando Magic, Atlanta Hawks, Oklahoma City Thunder, Los Angeles Lakers, de novo Cleveland Cavaliers, Boston Celtics e Houston Rockets. É mole?

Confrontos na Temporada (1-0)

31/12/2009 – San Antonio Spurs 108 vs. 78 Miami Heat

Na virada do ano, o San Antonio Spurs simplesmente “passou o carro” no Miami Heat. Na oportunidade, todos tiveram a chance de entrar em quadra e anotar uns pontinhos.

PG – George Hill

SG – Manu Ginobili

SF – Richard Jefferson

PF – Tim Duncan

C – Antonio McDyess

Fique de Olho – Cada vez melhor, o argentino vem sendo o pilar principal dessa volta por cima do San Antonio Spurs. Contra o Heat, Ginobili será responsável por comandar a ofensiva preto e prata. Em março, Manu tem médias de 18.9 pontos, 6.0 assistências e 4.0 rebotes.

PG – Carlos Arroyo

SG – Dwyane Wade

SF – Quentin Richardson

PF – Joel Anthony

C – Jermaine O’Neal

Fique de Olho – Habilidoso, Wade é o grande responsável pela boa campanha do Heat no leste. No jogo desta terça, o ala deverá infernizar George Hill – provável encarregado de marcá-lo.

Gilbert Arenas é um infeliz!

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Olha aí o Arenas atirando para todos os lados...

Nenhuma palavra se encaixa melhor a Gilbert Arenas do que ‘Infeliz’! Que ele é polêmico, nós já estamos cansados de saber; que ultimamente ele vem sendo mais notado pelo seu comportamento esdrúxulo fora de quadra do que pelo seu jogo com a camisa do Washington Wizards, também. Arenas é aquele cara que viu a fama aparecer repentinamente e acabou se perdendo nela; afinal, é muito mais fácil sair por aí esbanjando e exibindo armas (?) do que jogar basquete.

Acho que a essa altura todos já devem estar sabendo da sua história envolvendo armas no vestiário do Wizards. Para quem não sabe, no entanto, vou dar uma pequena resumida. Num belo dia, mais especificamente no Natal (olha que data propícia), a NBA tomou conhecimento que o armador guardava armas no seu vestiário do Verizon Center. Como se não bastasse, fontes ligadas à equipe da capital disseram que ele chegou a apontar uma dessas pistolas para o companheiro Javaris Crittenton.

A verdade é que ninguém sabe ao certo o que aconteceu, nem o próprio Arenas. Primeiro, ele disse que o armamento estava ali para ficar longe do alcance de sua filha em casa. Depois, ele se desmentiu e afirmou que tudo era uma grande brincadeira com seus companheiros [roleta russa, será?]. Há quem diga que ele apontou a pistola [sem duplo sentido, por favor] para o Crittenton com objetivo de cobrar uma aposta de 24 mil dólares [super quantia para quem ganha US$ 16 mi por ano]. Ninguém confirmou essa versão, é verdade, mas do jeito que o ‘Agente Zero’ tem um parafuso a menos, eu não duvido nada.

Como já era de se esperar, ele foi ouvido por autoridades de Washington e deve ter levado uma comida daquelas de todo mundo ao seu redor. Assim, ele foi à imprensa e pediu desculpas, como qualquer ser humano em estado normal faria. Todavia, Arenas comprovou a tese de que esportistas em geral [90%] têm m…. na cabeça. Ontem, na vitória de sua equipe diante do Philadelphia 76ers, o jogador comemorou com seus companheiros fazendo gestos como se estivesse atirando [vide foto].

Particularmente, eu não tenho nada contra isso, até acho bem legal quando os jogadores de futebol comemoram de maneiras malucas após marcar um gol. Mas espera um pouco… o cara está sendo julgado pelas autoridades por portar armas dentro do vestiário [o que é ilegal] e sabia que o David Stern estava por um fio de suspendê-lo eternamente da NBA para se ver livre desse Problema [sim, com P maiúsculo]. Mesmo assim ele me faz um gesto desses? Ou ele está pouco se importando em jogar basquete, já que encheu o bolso de dinheiro nos últimos anos, ou simplesmente se injuriou de levar sacolada atrás de sacolada no Wizards.

De qualquer maneira, Arenas foi suspenso hoje pelo David Stern por tempo indeterminado, o que quer dizer que ele provavelmente nem voltará a jogar nessa temporada. Isso, a grosso modo, significa que ele não irá atuar nem pelo Washington Wizards nem por qualquer outra equipe da NBA. Para piorar, o jogador vem se autopromovendo com bastante frequência no twitter – ferramenta mal vista pelos manda-chuvas da liga. Assim, esse montante de coisas me leva a uma única conclusão: além de infeliz, o Arenas é burro!

Clippers vence clássico no Staples Center

Baron Davis está rindo à toa...

Quem esperava uma vitória do Los Angeles Lakers pra cima do ‘primo pobre’ da cidade caiu do cavalo. O Clippers foi bem melhor em quadra e colocou os favoritos ao título para dançar no último período. O placar final foi 102 a 91 para os ‘donos da casa’. A vitória ainda marcou a primeira do Clippers pra cima do Lakers desde o dia 12 de abril de 2007; ou seja, há quase três anos não víamos algo como isso.

O triunfo ainda coroou a boa fase dos comandados de Mike Dunleavy, que venceram quatro dos últimos cinco embates. Como eu chego em casa do trabalho por volta da meia noite, tenho acompanhado muitos jogos do Clippers e posso dizer que a equipe vem me surpreendendo positivamente até aqui. Estou ansioso para a estreia do calouro Blake Griffin, que deverá acontecer provavelmente no final de janeiro.

No jogo de hoje, mais uma vez a dupla Baron Davis e Chris Kaman deitou e rolou. Davis terminou a partida com 25 pontos e dez assistências, e Kaman contribuiu com 21 pontos e 14 rebotes. Quem carregou o piano foi o pivô Craig Smith, que foi fundamental com seus 12 pontos e seis rebotes. Pelo lado do Lakers, é impressionante a falta de padrão de jogo quando uma de suas estrelas está ausente. Sem Pau Gasol [contundido], todas as jogadas no último período foram concentradas em Kobe Bryant, que entrou faltando 6:07 no cronômetro e desperdiçou cinco chances consecutivas, tendo apenas um acerto nos arremessos de quadra – uma bandeja sem nenhum obstáculo.

Bryant fez uma boa partida, é verdade; anotou 33 pontos e distribuiu oito assistências. A derrota, no entanto, expôs mais uma vez as deficiências do Lakers. O banco de reservas é sofrível, o elenco de apoio carece de outro homem que possa decidir os jogos quando Kobe está num mau dia [no caso, num mau quarto]… Gasol faz falta, Artest não é esse homem de decisão e Odom muito menos. O resultado disso é bola na mão do #24 que ele resolve. Nem sempre isso dá certo. Se observarmos atentos o último período, veremos que Kobe Bryant foi isolado na maioria dos lances para decidir sozinho. Essa jogada, claro, é bem óbvia, tanto que foi neutralizada sem dificuldades.

O Clippers, por sua vez, vai de vento em popa em busca do oitavo lugar no oeste. Com a campanha atual, 16 vitórias e 18 derrotas, o time está em 12º na conferência. Os comandados de Mike Dunleavy estão há apenas três jogos atrás do oitavo colocado, o Oklahoma City Thunder (19-16). Contudo, a luta para conseguir um lugar ao sol deverá ser árdua. À frente do Clippers, figuram equipes boas como Memphis Grizzlies (17-17), New Orleans Hornets (17-16) e Utah Jazz (19-16). Atrás, ainda tem o interessante Sacramento Kings (14-20). Detalhe: todos, menos o Kings, estariam hoje classificados para os playoffs caso estivessem na Conferência Leste.

No melhor jogo da noite…

Quem manda comemorar antes da hora?

… o Boston Celtics arrancou uma vitória sensacional do Miami Heat. Num resumo breve, foi assim: O Heat ganhava com ligeira folga [seis pontos pelo que me recordo] até os minutos finais do quarto período. Com uma bolinha aqui e ali, o Boston utilizou sua experiência e acabou virando o jogo.

Bola vai, bola vem, a partida estava empatada com pouco mais de dois segundos no marcador. Na saída de bola, Ray Allen recebeu, mas escorregou ao tentar se livrar de Dwyane Wade. Esperto e veloz, o ala-armador roubou a laranjinha, saiu em disparada e enterrou convicto que tinha dado a vitória ao Heat.

Ledo engano! Com 0.6 no cronômetro, o Celtics pediu tempo. Doc Rivers arranjou uma jogada mirabolante na prancheta e a direcionou para Rajon Rondo. Pois é! O armador abriu espaço com o corta-luz e partiu para a ponte aérea [no melhor estilo Dwight Howard contra o Spurs], convertendo assim a cesta que levou o jogo para o tempo-extra.

No final, Ray Allen e companhia foram superiores e venceram o duelo por 102 a 106. Abaixo, você pode ver os melhores lances da partida. Incrível como a temporada já conseguiu proporcionar ótimos lances em menos de três meses.