Arquivos do Blog

Spurs (32-14) @ Hornets (12-36) – Sem bolas de 3, Spurs vence

https://i0.wp.com/l.yimg.com/a/i/us/sp/v/nba/teams/20080123/80x60/sas.gif89×86

O San Antonio Spurs bateu o último colocado da Conferência Oeste, o New Orleans Hornets, por 89 a 86 na noite deste sábado (24). Em um jogo bem apertado, o time texano garantiu a segunda vitória em dois dias. Neste domingo, no terceiro dia consecutivo com partidas, a equipe encara o Philadelphia 76ers.

Blair foi um dos melhores em quadra pelo Spurs | Layne Murdoch/NBAE/Getty Images

Blair foi um dos melhores pelo Spurs | Foto: Layne Murdoch

Bolas curtas

O aproveitamento de bolas de três pontos de ambos os times foi sofrível. O Spurs, conhecido por ter ótimos arremessadores do perímetro, acertou apenas duas bolas em 19 tentativas (11% de acerto). Já o Hornets foi mais econômico nos arremessos; das cinco tentativas, uma delas entrou.

DeJuan Blair

Blair já se mostrou um jogador talentoso e promissor. Porém, sua inconstância criou uma desconfiança entre os torcedores. Mas dessa vez foi diferente. Em apenas 25 minutos em quadra, Blair marcou 23 pontos e sete rebotes. No primeiro quarto, o pivô fez 12 dos 23 pontos do Spurs. Stephen Jackson, vindo do banco, também contribuiu para a vitória com 14 pontos e três rebotes.

Desfalques

Mais uma boa partida de Jackson | Foto: Layne Murdoch

O confronto foi marcado pelos diversos desfalques de ambas as equipes, que tiveram que jogar no improviso. No jogo contra o Dallas Mavericks, na sexta, Ginobili jogou e Parker descansou. Dessa vez foi o contrário. Já Tim Duncan, o incansável, ainda não folgou nessa sequência  jogos, principalmente porque seu principal substituto, Tiago Splitter, está com dores nas costas. Gary Neal foi outra ausência no Spurs. O Hornets, que começou a partida com seu 17º quinteto titular diferente na temporada, não teve Chris Kaman, Emeka Okafor, Trevor Ariza, e o suspenso Jason Smith.

Parelho  

A maior vantagem durante o jogo foi de seis pontos, para o Spurs. Esse número mostra como o confronto foi apertado, com os times lutando pela vitória até o segundo final. Duncan e Green fizeram os pontos mais importantes no minutos derradeiros do jogo.

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

DeJuan Blair – 23 pontos e sete rebotes

Stephen Jackson – 14 pontos e três rebotes

Tim Duncan – 13 pontos e sete rebotes

Tony Parker – 12 pontos e dez assistências

New Orleans Hornets

Jarret Jack – 27 pontos, sete rebotes e cinco assistências

Carl Landry – 15 pontos e cinco rebotes

Greivis Vasquez – Dez pontos e seis rebotes

Marco Belinelli – Dez pontos e duas assistências

Spurs (27-13) vs Wizards (9-31) – Essa foi fácil

https://i0.wp.com/l.yimg.com/a/i/us/sp/v/nba/teams/20080123/80x60/sas.gif 112×97 https://i0.wp.com/l.yimg.com/a/i/us/sp/v/nba/teams/1/80x60/was-4.gif

Nesta segunda-feira (12), o San Antonio Spurs não encontrou dificuldades para vencer um dos piores times da temporada da NBA, o Washington Wizards. Em casa, os texanos abriram boa vantagem já no primeiro tempo e depois só administraram para sair com a vitória por 112 a 97.

To livre! To livre!

Gigantes afinados

Uma das maiores preocupações dos torcedores no início da temporada, o frontcourt do Spurs vem se saindo bem. Contra o Wizards, todos os big men conseguiram render bem. Duncan seguiu sólido, com 14 pontos e nove rebotes, e Blair foi efetivo, deixando a quadra com um double-double: 11 pontos e doze rebotes. Entre os reservas, Splitter teve uma ótima noite, convertendo sete de nove arremessos de quadra e anotando 17 pontos e sete rebotes. Matt Bonner, por fim, fez aquilo que se espera: acertou bolas de 3 pontos – foram três no total.

"Sou eu que mando nessa p#%&¨*@#!"

Força do banco

Em outras oportunidades, já elogiei as opções do banco de reservas do Spurs. Nesta segunda-feira, os suplentes foram novamente os responsáveis pela facilidade com que o jogo se desenrolou. Analisando a estatística plus minus (+/-), aquela que mede por quanto um time venceu ou perdeu no período em que determinado jogador permaneceu em quadra, todos os reservas ficaram com saldo positivo. Destaque para o +23 de Matt Bonner e o +16 de Gary Neal, mostrando a superioridade do banco texano sobre o do rival.

Olho nele!

Falar da importância de Tiago Splitter na rotação do Spurs já é “chover no molhado”. Diante do Wizards, ele novamente mostrou que é um dos jogadores mais eficientes de toda a NBA quando está próximo à cesta. Seu aproveitamento nos arremessos de quadra na temporada é de 60,5%. Se levarmos em conta apenas as jogadas mais próximas ao aro, o aproveitamento sobe para 73%.

Mais treino, pessoal…

Apesar da vitória fácil, um ponto negativo chamou minha atenção. Os texanos tiveram oportunidade de cobrar 19 lances livres durante a partida e converteram apenas dez, ou seja, 52,6%. DeJuan Blair foi o pior no quesito, com cinco tentativas e só um acerto. Contra o Wizards não fez falta, mas em uma partida mais dura um melhor aproveitamento nos lances livres é fundamental.

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Tony Parker – 31 pontos e sete assistências

Tiago Splitter – 17 pontos e sete rebotes

Tim Duncan – 14 pontos e nove rebotes

DeJuan Blair – 11 pontos e 12 rebotes

Washington Wizards

JaVale McGee – 21 pontos e 15 rebotes

Jordan Crawford – 19 pontos, quatro rebotes e cinco assistências

Nick Young – 18 pontos

Spurs (24-10) @ Nuggets (18-17) – O Blair que queremos ver

San Antonio Spurs114X99Denver Nuggets

Nesta quinta-feira (23), 0 San Antonio Spurs viajou até Denver e encerrou a Rodeo Road Trip com uma fácil vitória sobre o Nuggets por 114 a 99. A equipe do Colorado, no entanto, jogou desfalcada de jogadores importantes, como o brasileiro Nenê Hilário e o armador Ty Lawson. Vamos aos destaques.

Bem que podia ser sempre assim...

O DeJuan Blair que todos querem ver…

Se DeJuan Blair jogasse sempre como ontem, o San Antonio Spurs nem precisaria se preocupar em contratar outro pivô. Muito bem entrosado com Tony Parker, Blair lembrou aquele atleta que impressionou a todos em sua primeira temporada. À vontade em quadra, o camisa 45 anotou 28 pontos (12-21) e pegou 12 rebotes em exatos 35 minutos. Será que ele consegue manter esse ritmo?

Primeiro tempo impressionante

Se na partida contra o Portland TrailBlazers fomos massacrados no primeiro tempo, diante do Denver Nuggets aconteceu o oposto. Os comandados de Gregg Popovich venceram o primeiro quarto por 31 a 15 e foram para o intervalo vencendo por 26 pontos de vantagem. No último quarto, contudo, o time da casa chegou a cortar a diferença para dez pontos, mas já era tarde demais.

Quanto mais velho melhor...

Parker e Duncan voando

Mais uma vez, os veteranos Tony Parker e Tim Duncan se destacaram em meio aos jovens jogadores do Spurs. O francês foi o grande maestro da noite com 12 assistências – além de 16 pontos. Timmy, por sua vez, anotou 18 pontos, pegou nove rebotes, distribuiu três assistências e de quebra deu três tocos – um mito!

Aproveitamento

Quando a fase é boa tudo funciona direitinho. Ontem, o San Antonio Spurs tentou 27 tiros de longa distância e acertou 13 – um ótimo aproveitamento de 48,1%.

Descanso merecido!

Foram oito vitórias e apenas uma derrota ao longo da Rodeo Road Trip – melhor recorde da história da franquia ao lado da temporada 2002/2003 (coincidentemente, temporada de título). Depois da desgastante sequência, chegou a esperada hora de descansar. A equipe volta à quadra apenas na próxima quarta-feira (29), já que neste final de semana teremos a pausa do All-Star Weekend. O próximo adversário do Spurs será o Chicago Bulls.

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

DeJuan Blair – 28 pontos e 12 rebotes

Tim Duncan – 18 pontos e nove rebotes

Richard Jefferson – 17 pontos e oito rebotes

Tony Parker – 16 pontos e 12 assistências

Danny Green – 16 pontos e seis rebotes

Matt Bonner – 12 pontos

Denver Nuggets

Corey Brewer – 23 pontos

Andre Miller – 20 pontos e sete assistências

Arron Afflalo – 19 pontos e quatro rebotes

Spurs contrata ala-pivô para suprir ausência de Splitter

Eric Dawson chega para tapar buraco enquanto Splitter está fora

O San Antonio Spurs assinou um contrato de dez dias nesta segunda-feira (20) com o ala-pivô Eric Dawson, que estava no Austin Toros – time filiado ao San Antonio Spurs na D-League (Liga de Desenvolvimento da NBA).

Dawson chega para preencher o espaço deixado pelo brasileiro Tiago Splitter, que sofreu uma fisgada na panturrilha direita durante a partida contra o Los Angeles Clippers e deverá perder o restante da Rodeo Road Trip. 

O ala-pivô, de 27 anos, é natural da própria cidade de San Antonio e construiu toda sua carreira no estado do Texas. Na atual temporada da NBDL, Dawson tem médias 15,9 pontos e 10,1 rebotes em quase 30 minutos por noite. De acordo com o site oficial do Austin Toros, o jogador tem 2,06m e pesa 113,4 quilos.

Sua principal característica, segundo o site Project Spurs, é a força física debaixo da cesta. Eric tem por costume usar o corpo para criar suas jogadas, geralmente um gancho curto perto do aro – um estilo que parece bem semelhante ao de DeJuan Blair.

E mais…

Splitter e Ginobili fora por até duas semanas

Manu Ginobili - San Antonio SpursTiago Splitter e Manu Ginobili devem ficar afastados por duas semanas. O argentino, que voltou a San Antonio após a vitória sobre o Los Angeles Clippers, passou por ressonância magnética e está fora da Rodeo Trip. Ele distendeu o músculo oblíquo, situado no abdome. Splitter, por sua vez, segue com o restante do elenco, mas só deverá voltar a jogar após o All-Star Game. 

Blair luta para reencontrar antigo basquete

O DeJuan Blair que chegou ao Spurs em 2009 era um jogador empolgante. Sua primeira temporada na liga profissional norte-americana foi ótima, cheia de enterradas, rebotes e bandejas mirabolantes. Mesmo baixo para jogar de pivô, Blair se valia da agilidade (sim, ele ainda é ágil apesar de parecer gordo) e da força para marcar seus pontos.

Acontece que o Blair dos dois últimos anos mudou – e para pior. Nesta temporada, o camisa 45 até tem números melhores que os de 2009 (10,4 pontos e 5,8 rebotes contra 7,8 pontos e 6,4 rebotes), mas seu desempenho em quadra é decepcionante. Seu principal problema é a instabilidade. DeJuan é aquele tipo de jogador que vai marcar 15 pontos e 12 rebotes num jogo e zerar na partida seguinte. Isso é péssimo para qualquer atleta, ainda mais para quem tem uma sombra de peso no banco de reservas.

A má fase do pivô já é assunto comentado há tempos na imprensa texana. Blair está contra a parede e sabe que precisa fazer alguma coisa para voltar a ser aquele jogador explosivo de três anos atrás. “Tenho de me encontrar e ser o DeJuan Blair novamente”, disse ele, em entrevista recente.

O técnico Gregg Popovich convive diariamente com essa crise de identidade e dá seu recado. “Apenas seja você mesmo”. O treinador sente um pouco de culpa pela má fase de seu atleta e acha que pode ter “estragado” aquele pivô promissor o ensinando táticas e mais táticas. “Você tenta ensiná-lo e acaba o colocando em parafusos”, disse. “Depois de um tempo, tive que aprender a ficar quieto e deixá-lo jogar. DeJuan é instintivo, por isso é melhor deixar com que ele atue à sua maneira para extrair todo seu potencial”, completou.

Blair discorda de seu mentor, acha que ainda é muito novo e que ainda tem uma longa estrada a percorrer. “Sou jovem e continuo aprendendo a cada dia. Vou continuar jogando. Estou encontrando meu espaço e chegarei lá”, afirmou.

Quem também dá seus conselhos ao pivô é o armador Tony Parker, que também já foi jovem e inconstante. “O que nós queremos do DeJuan é que ele seja consistente todas as noites. Alguns jogos ele vai muito bem, em outros nem tanto. Quando você é jovem, o mais difícil é jogar bem sempre”, avaliou o francês.

Hoje à noite, contra o Dallas Mavericks, o camisa 45 terá mais uma oportunidade de mostrar seu valor. A cidade de Dallas, aliás, traz grandes lembranças a ele. Durante o All-Star Game dos novatos, em 2010, Blair marcou 22 pontos e pegou 23 rebotes. Mais tarde, numa partida da temporada regular, contra o Mavs, ele foi titular (Duncan foi poupado) e, apesar da derrota, deixou a quadra com 27 pontos e 23 rebotes.