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Calderón no Spurs: seria uma boa?

Calderón está cansado de perder em Toronto

O Toronto Raptors vive a expectativa de contratar o armador Steve Nash. Se isso acontecer, o que fazer com José Calderón? O espanhol tem mais uma temporada de contrato, mas tem um salário pomposo (10,5 mi). Para o time canadense, anistiá-lo seria a alternativa ideal.

Caso isso realmente aconteça, San Antonio Spurs, Los Angeles Lakers e Miami Heat aparecem como possíveis destinos para Calderón, informa o jornalista Marc Stein, da ESPN norte-americana.

Além das três equipes já citadas, a reportagem de Stein também afirma que o espanhol gostaria de se juntar a Luis Scola no Houston Rockets caso tenha a possibilidade de escolher seu destino no próximo ano.

Aos 30 anos, Calderón registrou médias de 10,5 pontos e 8,8 assistências durante a última temporada. No meu ponto de vista, seria um excelente reforço e um ótimo reserva para Tony Parker – que teria a oportunidade de descansar bem mais caso tivesse um suplente desse nível.

Vale lembrar que a Free Agency, período em que as franquias podem ir atrás de atletas disponíveis no mercado, começou neste domingo (1º), ou seja, muitos rumores devem pintar por aí ao longo da semana. É importante ressaltar também que esse jogadores só podem assinar um contrato a partir de 11 de julho.

E mais…

Josh Howard novamente na mira do Spurs?

Josh Howard - Utah JazzO ala Josh Howard, do Utah Jazz, quase foi contratado pelo Spurs na última temporada, mas preferiu jogar em Salt Lake City. Parece, contudo, que os texanos ainda têm interesse no atleta – pelo menos é o que afirma o jornalista Marc J. Spears, do Yahoo! Sports.

“O agente livre Josh Howard é pretendido pelo Dallas Mavericks. Utah, Lakers, Spurs, Nets e Celtics também têm interesse no jogador”, escreveu o repórter.

E Danny Green em Utah?

Danny Green - San Antonio SpursAo passo que a diretoria texana estaria interessada em Josh Howard, o Utah Jazz gostaria de contar com Danny Green. É o que escreve Briant Smith, do Salt Lake Tribune, que classifica o ala-armador como o reforço ideal para o elenco de Tyrone Corbin.

Já escrevi isso aqui no passado e escreverei novamente. Trazer Josh Howard e deixar Danny Green ir embora seria uma burrice sem tamanho. Espero que R.C. Buford abra os olhos e pense muito bem antes de fazer uma besteira dessas.

Spurs fará esforço para igualar propostas por Mills e Green

Fica, Mills!

De acordo com o repórter Jeff McDonald, do site Spurs Nation, o General Manager do San Antonio Spurs, R.C. Buford, estendeu as qualifying offers do ala Danny Green e do armador Patrick Mills. Isso quer dizer que quando o período para contratar agentes livres começar, no próximo dia 1º, o Spurs poderá igualar qualquer oferta feita pelos jogadores.

Há rumores de que o Boston Celtics esteja interessado em Danny Green, mas o jogador gostaria de permanecer em San Antonio – desde que seja valorizado, é claro.

“Gostaria de continuar, mas negócio é negócio. Você nunca sabe o que vai acontecer e eu tenho que fazer o que for melhor para mim e para a minha família”, afirmou Green, em entrevista ao site Project Spurs.

Patrick Mills, por sua vez, disse que irá testar o mercado e garimpar boas propostas. O jogador foi muito bem nos poucos jogos que fez em San Antonio e acredita que pode conseguir uma boa oferta.

Nota do blogueiro: gostei de ver que a diretoria do Spurs está determinada em manter esses dois jogadores. Green, apesar de ter ido mal nos playoffs, foi um atleta que impressionou durante a temporada regular.

Mills também teve um desempenho acima da média. Acredito que ele pode ser um ótimo reserva para Tony Parker quando estiver mais adaptado ao esquema de Gregg Popovich.

A coluna mais difícil que já fiz

This is not a championship team anymore“. A frase – que, em tradução livre, significa algo como “esse não é mais um time campeão”, foi dita pelo ex-jogador e atual comentarista Steve Kerr no início da temporada, quando ele gravou sua análise do San Antonio Spurs para o jogo 2K12. Podemos dizer que trata-se da avaliação de alguém com conhecimento de causa, que, em seus tempos de atleta, foi campeão da NBA com o time texano em 1999 e 2003. Mesmo assim, dói pensar que talvez ele tenha razão.

É, Splitter…

Ainda acho que o trio Tony Parker, Manu Ginobili e Tim Duncan pode levar o Spurs ao título novamente. O primeiro, vale lembrar, acaba de fazer a melhor temporada de sua carreira. Os dois últimos, no entanto, começam a sentir o peso da idade nas costas. Mas o técnico Gregg Popovich parece ter encontrado a solução: um elenco de apoio que consiga se virar sem a presença dos astros. Funcionou por um tempo, não é mesmo?

Nas semanas finais da temporada regular, nomes como Danny Green, Matt Bonner e Tiago Splitter ajudaram o Spurs a apresentar o melhor basquete da liga. O segredo era uma movimentação de bola que sempre encontrava alguém livre e que, mesmo com os reservas, continuava em alta. Porém, na série contra o Oklahoma City Thunder, esse elenco de apoio não funcionou – em especial os três citados neste parágrafo. Resultado: Ginobili teve de jogar 35 minutos e Duncan 40 no fatídico Jogo 6, que terminou com a eliminação da franquia texana.

O desafio de Pop, de R.C. Buford e da diretoria do Spurs, agora, é analisar quais jogadores que podem formar esse elenco de apoio que o trio de veteranos tanto precisa. A franquia parece ter acertado em cheio nas recentes contratações de Boris Diaw e de Stephen Jackson, que jogaram bem nos playoffs – o primeiro conseguiu manter o nível de atuação da temporada regular, enquanto o segundo foi além e foi um dos destaques do time na série decisiva contra o Thunder.

E quanto aos que foram mal? O que fazer? Perseguições à parte, a má atuação de Bonner em uma pós-temporada não é surpresa. O jogador, que vive dos arremessos de três pontos – e que inclusive já foi o melhor da NBA no fundamento – acertou 41,5% dos tiros de longa distância que tentou na carreira em partidas de temporada regular, contra 32,9% em jogos de playoffs. Queda drástica demais para um especialista, não acham?

Os casos de Splitter e Green me parecem ser um pouco diferentes. O brasileiro, que fez apenas sua segunda temporada na NBA, já apresentou evolução e, por ser um pivô de escola europeia, costuma ter dificuldades contra jogadores mais físicos, como Serge Ibaka e Kendrick Perkins. Por outro lado, o atleta se mostrou útil na defesa de adversários mais técnicos, como Luis Scola e Pau Gasol. O ala-armador, por sua vez, participou efetivamente de uma série dessa intensidade pela primeira vez em sua carreira e sentiu, o que é normal. Merece, ao menos, mais uma chance.

Vale lembrar, que, no entanto, Green é Free Agent no próximo verão. Assim como Gary Neal, que também foi mal na série contra o Thunder. Mas o ala-armador, prejudicado ao longo da temporada por ter de jogar muito tempo improvisado na armação, já provou em outras oportunidades que é confiável na hora do aperto. Mesmo assim, passa pelos dois jogadores o início das dúvidas do Spurs para a próxima temporada. Eles vão ficar? Vale a pena cobrir ofertas caras por algum dos dois?

A franquia terá outros jogadores com o contrato se encerrando nesta temporada, como Duncan e Diaw. Para o primeiro, que ainda não sabe o que fará em seu futuro, só existem dois caminhos: a renovação e a aposentadoria, já que não o vejo atuando com outra camisa. Vale lembrar que, se aceitar um salário modesto, o ala-pivô pode ajudar bastante a franquia a reduzir a folha salarial. O francês, por sua vez, deve ser encarado como prioridade pelos dirigentes texanos, já que foi, dos coadjuvantes, um dos que conseguiu manter o nível de desempenho na pós-temporada.

E enquanto aos “renegados”, aqueles que mal pisaram em quadra nos playoffs? James Anderson também será um Free Agent, e o Spurs ainda tem o direito de encerrar o contrato de DeJuan Blair. Os dois já mostraram potencial, mas nunca se firmaram na equipe. Merecem mais uma chance? Podem se tornar jogadores confiáveis para a pós-temporada? Nessa lista ainda entra Patrick Mills, que tem a opção de renovar por mais uma temporada e, no meu entendimento, pode ajudar como armador reserva enquanto Cory Joseph se desenvolve. Vale lembrar que, antes da próxima temporada, o canadense poderá jogar a Summer League, que não existiu neste ano. Pode ajudar.

Possíveis contratações? O Spurs já se mexe neste sentindo. Nando de Colo, que pode atuar nas posições 1 e 2, deve ser anunciado como reforço nas próximas semanas. O ala-pivô Erazem Lorbek, outro europeu com os direitos vinculados ao Spurs, também deve desembarcar no Texas para a próxima temporada. Além disso, a franquia texana sonha com o retorno de George Hill e também com a contratação de Nicolas Batum.

“Eu nunca duvidei que teríamos oportunidade e talento suficientes para brigar pelo título. Os diretores têm a habilidade de remodelar a equipe para que continuemos lutando”, disse Duncan, após o revés no Jogo 6. Nas entrelinhas, o astro mostra que sabe que precisa de um bom elenco de apoio para voltar a ser campeão. Para montá-lo, a franquia terá de obter sucesso em todas as respostas para as questões aqui expostas. Será possível?

Green reconhece má fase e aceita papel de reserva

Tá na hora de acertar de novo, Green!

Oito arremessos convertidos em 28 tentativas. Esse é o desempenho do ala-armador Danny Green ao longo da série contra o Oklahoma City Thunder, válida pela final da Conferência Oeste da NBA.

A má fase do camisa 4 veio em péssima hora – justamente quando o San Antonio Spurs mais precisa dele. Os tiros de três pontos da zona morta, que o transformaram em titular absoluto, agora fazem mais falta do que nunca, já que os texanos perdem para o Thunder por 3 a 2.

Gregg Popovich cansou de esperar pelo renascimento de Green depois do revés sofrido na quarta partida da série, disputada em Oklahoma City. No Jogo 5, em San Antonio, Manu Ginobili foi titular e atendeu às expectativas, anotando 34 pontos.

“Tentei pegar no tranco. Naturalmente, todos nós somos seres humanos. Mas o assunto agora é outro. É maior do que eu e é maior do que todos. Trata-se de nós como um todo. Tentei ajudar do lado de fora (no quinto jogo), dizer para os meus companheiros o que eu estava enxergando e torci por eles o máximo que pude”, disse o jogador.

Perguntando sobre o motivo do mau momento, Green foi sincero. “Honestamente? Nem eu sei”, explicou. “Todos – até mesmo os melhores – têm quedas. Ray Allen, um dos maiores arremessadores da história, já teve momentos ruins. Você só tem de se manter confiante” concluiu o ala-armador.

Spurs (1) vs Thunder (0) – Final da Conferência Oeste

San Antonio Spurs vs Oklahoma City Thunder – Final da Conferência Oeste

Data: 29/05/2012

Horário: 22h00 (Horário de Brasília)

Local: AT&T Center

Na TV: Space

Depois de uma grande virada no Jogo 1, o San Antonio Spurs vai em busca de seu segundo triunfo na grande final da Conferência Oeste. Uma vitória deixa os comandados de Gregg Popovich bastante confortáveis para a sequência da série. Para isso, o time texano terá de aprender a lidar com a forte defesa armada por Scott Brooks, que forçou o Spurs a muitos turnovers na primeira partida.

Confrontos na série (1-0)

27/05/2012 – Spurs 101 x 98 Thunder

Com um costumeiro branco no terceiro quarto, o Spurs chegou a estar perdendo por nove pontos. A equipe texana, no entanto, contou com grande partida de Manu Ginobili, que deixou a quadra com 26 pontos, cinco rebotes e três assistências, para vencer.

San Antonio Spurs

PG – Tony Parker

SG – Danny Green

SF – Kawhi Leonard

PF – Boris Diaw

C – Tim Duncan

Fique de Olho – Danny Green vinha sendo um dos destaques de San Antonio nos playoffs, mas foi muito mal no duelo inicial contra o Thunder. Sem acertar seus costumeiros tiros de longa distância, o camisa 4 saiu zerado naquela noite. Green deve ter conversado com o Coach Pop e será outro jogador logo mais.

Oklahoma City Thunder

PG – Russell Westbrook

SG – Thabo Sefolosha

SF – Kevin Durant

PF – Serge Ibaka

C – Kendrick Perkins

Fique de Olho – O Oklahoma City Thunder poderia ter vencido o Jogo 1 se o armador Russell Westbrook estivesse inspirado. O “baixinho” até anotou 17 pontos, mas acertou apenas sete em 21 arremessos. Assim como Danny Green, Westbrook deve ter uma postura diferente no confronto desta terça-feira.