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Danny Green renova com o Spurs por três temporadas

Diga ao povo que fico.

Danny Green, que era agente livre nesta offseason, reassinou com o Spurs por um contrato de três temporadas no valor de 12 milhões de dólares. A notícia foi dada em primeira mão pelo jornalista Sam Amick, da Sports Illustrated, via Twitter.

O ala-armador sofreu assédio de equipes como Boston Celtics e Utah Jazz, mas escolheu permanecer em San Antonio.

“Danny abraçou a cultura do Spurs e desenvolveu um papel significativo”, declarou Bill Duffy, agente do jogador.

Por meio do Twitter, Green comemorou o acerto com o Spurs, assim como o ala-armador Manu Ginobili, que o parabenizou pela renovação.

Green foi mais um achado dos diretores do Spurs. Sem chances de atuar no Cleveland Cavaliers, o jogador veio para San Antonio definitivamente em 2011, após curta passagem no ano anterior, e alcançou a titularidade na última temporada. Em seu segundo ano na equipe texana, suas médias foram de 9,1 pontos e 3,5 rebotes por exibição.

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Green admite possibilidade de jogar pelo Celtics

Fica ou sai?

O ala-armador Danny Green vem sendo cobiçado por Boston Celtics e Utah Jazz. Em entrevista ao site Red’s Army, que cobre o time de Massachusetts, ele disse que jogaria em Boston sem nenhum problema.

“O Celtics é uma franquia vencedora e eu atuaria por outra equipe assim”, disse. “É claro que San Antonio é a minha primeira alternativa e espero que consigamos um acordo”, completou.

Há algumas semanas, o camisa 4 foi entrevistado pelo site Project Spurs e manifestou o desejo de continuar no Texas. Na oportunidade, contudo, Green deixou em aberto a possibilidade de atuar por outro time.

“Gostaria de continuar, mas negócio é negócio. Você nunca sabe o que vai acontecer e eu tenho que fazer o que for melhor para mim e para a minha família”, explicou o ala-armador, durante o bate-papo.

E mais…

Parker usará óculos especial para proteger olho machucado

O armador Tony Parker machucou o olho esquerdo durante uma briga de bar em Nova York há quase um mês atrás. O entreveiro quase tirou o francês dos Jogos Olímpicos de Londres, mas, agora que ele foi liberado para disputar o torneio, o francês publicou uma foto em seu Twitter com um novo estilo.

Para proteger o olho lesionado, TP usará um óculos especial durante o campeonato. E aí, ele ficou melhor com ou sem óculos? 

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Reconstruindo o Spurs – As alas

Nesta sexta-feira (6), darei continuidade ao Reconstruindo o Spurs, série especial de colunas que preparei para falar sobre o elenco do San Antonio Spurs e sobre possíveis movimentações da franquia texana nesta offseason. Após analisar os armadores do plantel, chego às posições 2 e 3, as alas.

Neste ano, Gregg Popovich usou dois jovens talentosos como titulares e dois veteranos vindo do banco de reservas, o que, durante a temporada regular, ajudou a equipe a apresentar um bom basquete durante 48 minutos. No entanto, nos playoffs, alguns desses jogadores sentiram a pressão das partidas importantes e caíram de produção. Veja a análise completa deste panorama a seguir.

‘Tios’ em meio à garotada

1) O elenco

Manu Ginobili – Membro do Big Three texano, Ginobili foi prejudicado por contusões e só conseguiu jogar 34 das 66 partidas do Spurs na temporada regular, apresentando médias de 12,9 pontos (52,6% FG, 41,3% 3 PT, 87,1% FT) e 4,4 assistências em 23,3 minutos por exibição. Porém, na final da Conferência Oeste, contra o Oklahoma City Thunder, o ala-armador mostrou sua importância para a equipe e passou a anotar 18,5 pontos (44,8% FG, 33,8% 3 PT, 85,7% FT) por partida. Vale lembrar que o argentino tem contrato válido até o fim da próxima temporada.

Kawhi Leonard – Fazia tempo que um novato não causava impacto tão positivo em San Antonio. Nem mesmo George Hill, queridinho assumido de Gregg Popovich, foi titular nos playoffs em sua primeira temporada com o Spurs. Leonard se destacou por sua habilidade defensiva e ainda por cima foi melhorando seu arremesso até se tornar uma ameaça sólida do perímetro. Na última temporada, o ala assumiu a vaga no quinteto titular após a saída de Richard Jefferson e apresentou médias de 7,9 pontos (49,3% FG, 37,6% 3 PT, 77,3% FT) e 5,1 rebotes em 24 minutos por noite.

Stephen Jackson – É incrível como o Capitão se sente à vontade no Texas. O ala chegou nas últimas semanas da temporada regular na troca que enviou Jefferson para o Golden State Warriors e, aos poucos, foi encontrando seu papel na rotação do Spurs. Até que, nos playoffs, Jackson se tornou um dos principais nomes do time de San Antonio, apresentando médias de 11,8 pontos (65,7% FG, 68,0% 3 PT, 88,9% FT) e dois rebotes em 23,7 minutos por exibição na série contra o Thunder. Ainda tem mais um ano de contrato.

Danny Green – Principal surpresa do elenco texano na última temporada, Green saiu do fim do banco para ganhar a vaga de ala-armador titular após a contusão de Ginobili e tomou conta da posição, apresentando médias de 10,3 pontos (46,3% FG, 46,3% 3 PT, 81,4% FT) e 3,5 rebotes em 24,4 minutos por partida. Por isso, o jogador, que é agente livre restrito neste verão, despertou o interesse de Boston Celtics e Utah Jazz. No entanto, o atleta sentiu o peso dos playoffs, e, na pós-temporada, seus números caíram para 7,4 pontos (41,8% FG, 34,5% 3 PT, 70% FT) e 3,2 rebotes em 20,5 minutos por jogo. Mesmo assim, o Spurs, que tem o direito de igualar qualquer oferta feita pelo camisa 4, afirmou que pretende mantê-lo.

Gary Neal – Após uma animadora temporada de novato, Neal foi, na minha opinião, prejudicado em 2011/2012. Isso porque o atleta teve de ser deslocado para a função de armador reserva depois da aposentadoria de T.J. Ford, já que Cory Joseph se mostrou imaturo para a NBA. Em relação a seu primeiro campeonato na liga profissional americana, os números do camisa 14 sofreram ligeiro aumento: de 9,8 para 9,9 pontos e de 1,2 para 2,1 assistências por partida. Em compensação, o aproveitamento nos arremessos caiu de 45,1% para 43,6% e os rebotes, de 2,5 para 2,1 por jogo. No entanto, Neal segue sendo um jogador barato: o Spurs pode mantê-lo por pouco mais de US$ 850 mil na próxima temporada.

James Anderson – O jovem jogador, que pode atuar nas posições 2 e 3, sempre mostrou potencial na defesa e, principalmente, nos arremessos de três pontos. Porém, quando era novato, foi atrapalhado por uma lesão que o tirou de quase toda a temporada. Em seu segundo campeonato, teve a chance de virar titular após a lesão de Ginobili, mas não correspondeu e acabou no fim do banco em um elenco recheado de alternativas para o perímetro. Agora, provavelmente está de saída – o Spurs tinha a opção de mantê-lo por mais um ano, mas preferiu deixá-lo virar agente livre. Nesta temporada, Anderson disputou 51 das 66 partidas do time de San Antonio e apresentou médias de 3,7 pontos (37,9% FG, 27,9% 3 PT, 75,0% FT) e 1,5 rebotes em 11,8 minutos por exibição.

2) O Draft

Com somente uma escolha no tradicional recrutamento de calouros – que, por sinal, era a 59ª e penúltima – o Spurs selecionou um ala-armador que deve reforçar o elenco para a próxima temporada. Será mais um achado da franquia? Conheça-o melhor a seguir:

Marcus Denmon – Atuando em sua quarta e última temporada no basquete universitário por Missouri, Denmon apresentou médias de de 17,7 pontos (46% FG, 40,7% 3 PT, 89,6% FT) e cinco rebotes em 34,6 minutos por noite. Relatórios de olheiros feitos antes do Draft elogiavam a eficiência para pontuar, a habilidade defensiva e a inteligência do jogador em quadra, mas alertavam para sua baixa estatura para atuar na posição 2. Por isso, seu estilo é comparado ao de Eddie House. O atleta deve formar dupla de armação com Joseph na Summer League, que começa a ser disputada no próximo dia 13.

3) Na Europa

Nos Drafts dos últimos anos, o Spurs adquiriu o direito de três alas que atuam no Velho Continente. No entanto, até aqui, parece que nenhum deles reforçará o elenco já para a próxima temporada. Mesmo assim, conheça-os melhor a seguir:

Adam Hanga – Selecionado pelo Spurs na 59ª escolha do Draft de 2011, Hanga acaba de terminar sua primeira temporada no basquete espanhol atuando no Assignia Manresa. O jogador, que pode atuar nas posições 2 e 3, apresentou médias de 7,8 pontos (39,7% FG, 27,0% 3 PT, 67,0% FT) e 2,4 rebotes em 21 minutos por jogo. Aos 23 anos de idade, o húngaro foi observado pela comissão técnica da franquia texana nesta offseason.

Davis Bertans – Com apenas 19 anos de idade, o letão, que pode atuar nas posições 3 e 4, é uma das principais apostas para o futuro do Spurs. Nesta temporada, o jogador se transferiu para o Partizan, da Sérvia, e atuou em 26 partidas na competitiva Liga Adriática, apresentando médias de 3,6 pontos (41,0% FG, 36,2% 3 PT, 66,7% FT) e 1,3 rebotes em pouco menos de 14 minutos por partida. Assim como Hanga, Bertans também foi observado pela comissão técnica da franquia texana nesta offseason.

Viktor Sanikidze – Selecionado pelo Atlanta Hawks na 42ª escolha do Draft de 2004 e em seguida trocado para o Spurs, o georgiano, que pode atuar nas posições 3 e 4, chegou a despertar, neste ano, o interesse da franquia texana, que mandou uma equipe para observá-lo na Europa. No entanto, o atleta deve ficar ao menos mais uma temporada no Velho Continente. No último Campeonato Italiano, atuando com as cores do Virtus Bologna, Sanikidze apresentou médias de 12 pontos (48,1% FG, 30,4% 3 PT, 63,7% FT) e 10,9 rebotes em 32,4 minutos por exibição.

4) No mercado

Por enquanto, o Spurs foi atrás de três alas nesta offseason: Nicolas Batum, que eu considero uma ótima alternativa, Rashard Lewis, que poderia ser útil se topasse um salário razoável, e Josh Howard, que acho que não tem muito a acrescentar ao time. Confira outros que podem acabar virando opção para o time texano:

Grant Hill – O Spurs já tentou contratá-lo na última offseason. Então, porque não tentar de novo desta vez? Hill é a cara do Spurs – veterano, com bom comportamento, boa defesa e arremesso mortal do perímetro. Pode ser uma excelente reposição caso Green deixe San Antonio. Na última temporada, atuando pelo Phoenix Suns, o ala apresentou médias de 10,2 pontos e 3,5 rebotes por noite. Se tornou agente livre irrestrito no último dia 1º.

Jeff Green -É bem verdade que contratar o jogador seria uma aposta arriscada, já que Green perdeu toda a última temporada por conta de um problema cardíaco. Mas confesso que o jogador é um de meus prediletos desta lista. Sua boa capacidade defensiva e, principalmente, sua precisão nos arremessos de três pontos o tonrariam um bom substituto para Green, com um bônus: ele pode atuar improvisado como ala-pivô, o que daria mais uma alternativa interessante de small-ball para Pop, que já conta com Leonard e Jackson. O ala é agente livre irrestrito.

Shannon Brown – Outro que jogou no Phoenix Suns na última temporada. Brown, que tem uma boa defesa e um atleticismo acima do comum, poderia servir como peça de reposição caso Neal ou Green deixem o time. Na última temporada, o ala-armador, que é agente livre irrestito na offseason, apresentou médias de 11 pontos e 2,7 rebotes por jogo.

Anthony Parker – Mais um com a cara do Spurs. Parker se credencia a ser uma boa contratação para a equipe texana por ser veterano, com bom comportamento, por ter uma boa defesa de perímetro e, principalmente, por ter um arremesso preciso da linha de 3 pontos. Por isso, o jogador, que é agente livre irrestrito nesta offseason, poderia ocupar tanto a vaga de Neal quanto a de Green. Na última temporada, atuando pelo Cleveland Cavaliers, o ala-armador apresentou médias de 7,2 pontos e 2,7 rebotes por exibição.

O que temos a oferecer

R.C. Buford (esq.) é conhecido por fazer bons negócios. Será que ele tirará mais um coelho da cartola nessa intertemporada?

Mais uma offseason se inicia, e, como sempre, surgem muitos boatos da excessivamente especulativa imprensa norte-americana, mas nada de concreto até agora pelo lado de San Antonio. E é de se esperar que provavelmente não tenhamos nenhuma grande novidade, principalmente com os agentes livres, já que o Spurs tem pouco espaço na folha salarial para trazer um jogador de impacto. O que talvez possa se concretizar seja a vinda de Nando de Colo e Erazem Lorbek, que têm os direitos vinculados à nossa franquia e vêm sendo especulados para vestirem o uniforme preto e prata na temporada vindoura.

E uma grande troca, será? É sempre bom sonhar. É fato que temos poucas alternativas atrativas para uma troca, mas quem sabe nossos dirigentes não saem com uma solução criativa e vantajosa para a equipe?

Abaixo, temos uma tabela com todos os jogadores sob contrato do Spurs e seus respectivos salários. Vale lembrar que Danny Green e Patrick Mills são agente livres restritos, ou seja, o Spurs pode cobrir qualquer proposta feita por eles, e a lista não conta com Boris Diaw e Tim Duncan – ambos agentes livres irrestritos e incertezas para a próxima temporada, embora Duncan já esteja com sua renovação contratual bem encaminhada.

Manu Ginobili dificilmente serviria como moeda de troca. Apesar de ser gênio, o veterano tem um contrato salgado e uma grande identificação com o San Antonio Spurs, e provavelmente esteja nos seus planos e nos planos dos dirigentes da franquia que o jogador encerre sua carreira por lá.

Tony Parker foi envolvido em diversos rumores de troca na última temporada, mas acabou ficando. Na noite do Draft, chegou a cogitar-se a possibilidade de o armador ser trocado, devido à lesão no olho que adquiriu numa briga de bar, mas novamente era pura especulação. O armador vem de uma temporada de nível All Star e ficou bem claro que o Spurs depende muito dele, que é o jogador mais novo do Big Three, com 30 anos, para atingir suas pretensões. Por isso, dificilmente o time estará disposto a envolvê-lo em alguma negociação. Outro que não deve ser usado como moeda de troca é Stephen Jackson. The Captain tem um contrato expirante de 10 milhões de dólares, e os fatos de já ser um veterano, de ter um alto salário e de ter se readaptado bem a San Antonio devem fazer com que o atleta continue no Texas.

Um atleta do plantel texano que já atraiu interesse de outras equipes, como Utah Jazz e Boston Celtics, é Danny Green. Como dito anteriormente, Green é agente livre restrito, e o Spurs poderia renovar com o jogador e usá-lo como moeda de troca no que chamamos de sign and trade. A equipe de Utah tem quatro jogadores de garrafão de alto nível – Al Jefferson, Paul Millsap, Derrick Favors e Enes Kanter – e poderia estar interessada em negociar um destes. Por Jefferson ser a estrela da equipe e Favors e Kanter serem jovens de futuro promissor, Millsap seria a opção mais possível. O ala-pivô tem um contrato expirante de 7 milhões de dólares, e cairia como uma luva no fraco garrafão texano. Em troca, o Spurs poderia enviar Danny Green, um de seus pivôs (DeJuan Blair, Matt Bonner ou até mesmo Tiago Splitter) e uma futura escolha de Draft.

Com o Boston Celtics, uma troca seria mais inviável. É difícil imaginar a equipe negociando Rajon Rondo, Paul Pierce ou Kevin Garnett, que recentemente renovou seu contrato. Dos outros jogadores que o Celtics possui, o único que talvez poderia ter alguma utilidade no elenco texano seria o pivô Greg Stiemsa, que mesmo longe de ser um grande jogador poderia contribuir com sua capacidade defensiva.

Ainda temos no elenco Kawhi Leonard, que chega ao seu segundo ano de liga não mais como uma promessa, e que, apesar de poder atrair interesse de outras franquias, é quase impossível que os dirigentes texanos estejam dispostos a abrir mão do jogador, que, além de ser formado em casa, preencheu a lacuna da posição 3 deixada por Bruce Bowen.

Se Patrick Mills tiver seu contrato renovado, certamente não será uma moeda de troca atrativa para alguma outra equipe, assim como o armador Cory Joseph, que teve poucas oportunidades na sua temporada de novato.

Gary Neal, jogador no qual o Spurs pode escolher dispensá-lo para ser agente livre ou renovar seu vínculo, poderia atrair a atenção de alguns times. Sendo um pontuador nato e com um excelente arremesso de 3 pontos, Neal poderia ter seu contrato renovado e logo após envolvido em alguma negociação.

E você torcedor, arrisca alguma palpite viável para o San Antonio Spurs?

Chance de título pesa a favor do Spurs no caso Green

Green se acostumou a vencer desde os tempos universitários

Danny Green é agente livre e pode assinar com qualquer franquia da NBA a partir do dia 11. O ala-armador, que vem de uma boa temporada em San Antonio, tem sido sondado pelo Utah Jazz e pelo Boston Celtics e deve receber outras propostas ao longo da semana.

Em entrevista recente ao site Spurs Nation, no entanto, Green explicou que procura um balanço entre dinheiro e sucesso – algo que deve pesar a favor de sua permanência na cidade texana.

“Muitos jovens atletas só pensam em dinheiro”, criticou. “Para mim, há um meio termo entre dinheiro, o time e o encaixe. Estive numa equipe vencedora durante toda a carreira. Quero continuar assim”, completou, fazendo referência ao título universitário conquistado em 2009 pela tradicional North Carolina University – a mesma de Michael Jordan.

“Eu realmente gosto de San Antonio. Espero que eles tenham fé em mim e façam o que precisam fazer para me trazer de volta”, finalizou o camisa 4, que na última temporada teve médias de 9,1 pontos e 3,5 rebotes por partida.

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