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“Eu odeio o Spurs”, diz Mark Cuban
Mark Cuban, polêmico proprietário do Dallas Mavericks, já foi mais encrenqueiro…
Ao longo dos anos, o fanático e lunático dono/torcedor do Mavs colecionou multas da NBA por falar pelos cotovelos – impropérios, em sua maioria.
Nos últimos tempos, contudo, Cuban parece ter amadurecido, apesar de ter comprado a franquia de Dallas quando já ultrapassara a casa dos 40 anos.
Aos 51, todos pensavam que essa figura caricata do basquete finalmente havia virado gente e adquirido bom senso. No entanto, Cuban voltou a desferir asneiras quando dotado de um microfone em sua boca.
“Eu odeio o Spurs”, declarou com a sinceridade de sempre. Depois das já populares besteiras, Cuban preferiu um tom mais político e afirmou ter um bom relacionamento com Peter Holt, proprietário do San Antonio Spurs.
Como vimos, o tempo passa, mas parece que Mark Cuban nunca irá mudar.
Palpites – Spurs X Mavericks – 1ª Rodada – Playoffs 2010
Olá, caros leitores! Com a chegada dos playoffs, retomaremos o que implantamos no ano passado: nossos palpites. Nesta temporada, teremos de volta a opinião dos autores do blog Spurs Brasil, falando sobre as expectativas para esta primeira rodada dos mata-matas da NBA. Vamos aos palpites:
Victor Moraes:
A série – Pelo segundo ano consecutivo, Spurs e Mavs se enfrentam na primeira rodada dos playoffs. A rivalidade texana promete pegar fogo, mais uma vez. Sem a vantagem do mando de quadra, os comandados de Gregg Popovich terão que prevalecer em casa e roubar uma vitória fora. Particularmente, acho difícil as duas equipes manterem a invencibilidade em casa, o que nos obrigaria a vencer duas partidas em Dallas. Difícil, mas sabemos que o Spurs é capaz de alcançar este feito.
O destaque – Manu Ginobili será o fiel da balança na série. Aliás, o argentino será fundamental para as pretensões de título da equipe de San Antonio. Desde que seu desempenho subiu, o Spurs embalou, venceu equipes difíceis e chegou forte para os mata-matas.
Palpite – Spurs em 7 jogos.
Robson Massaki (Koba)
A série – Vamos relembrar os playoffs da temporada passada, porém com o mando de quadra para os Mavs, que adicionaram ao seu plantel os alas Shawn Marion e Caron Butler, além de um pivô decente, Brendon Haywood. Já o Spurs trouxe o astro Richard Jefferson, que só começou a mostrar seu jogo no final da temporada. Junto com McDyess, devem ser os defensores do alemão Dirk Nowitzki.
O destaque – Destaque para o banco de reservas do Spurs, que fará a diferença contra os equilibrados times titulares.
Palpite – Spurs em 6 jogos.
Lucas Pastore
A série – Por incrível que pareça, nesta temporada, o Spurs, que se classificou em sétimo, chega mais inteiro para os playoffs do que em 2009, quando ficou com a terceira posição. O rival é o mesmo – o Dallas Mavericks – e, dessa vez, sem mando de quadra. Vai ser pedreira – e seria, de qualquer modo, no Oeste. A saúde de nossos principais jogadores – Tony Parker, George Hill, Manu Ginobili e Tim Duncan – deve ditar as chances que teremos de avançar.
O destaque – Dirk Nowitzki, historicamente, se dá muito bem jogando contra o San Antonio Spurs. Nesta temporada, não temos alas-pivôs confiáveis na defesa e seu desempenho pode ser ainda mais nocivo. Se não tivermos uma estratégia defensiva eficiente sobre o alemão, podemos dar adeus ao título.
Palpite – Spurs em 7 jogos.
Bruno Pongas
A série – As duas equipes chegam nesta reta final num bom momento. Dallas e Spurs fizeram boas temporadas, especialmente após a parada do All-Star Game. A série será dura, sem dúvidas, e deve ser decidida em seis ou sete jogos.
O destaque – Dirk Nowitzki sempre deu muito trabalho para o San Antonio Spurs. O fato de ser habilidoso em diversas partes da quadra faz com que poucos defensores o consigam marcar com propriedade.
Palpite – Spurs em 6 jogos.
Glauber da Rocha
A série – Novamente encontramos no nosso caminho pelos playoffs o eterno rival texano do Dallas. Diferente de 2009, não teremos mando de quadra, mas as duas equipes vêm jogando muito bem nesse final de temporada regular. Será uma série decidida nos detalhes.
O destaque – Os destaques serão os alas-armadores dos dois times. O argentino Manu Ginobili comandará agora o time completo. Caron Butler quer mostrar que é a peça que faltava para o Mavericks ser campeão.
Palpite – Spurs em 5 jogos.
Como parar Dirk Nowitzki?
Se eu soubesse como parar efetivamente o alemão Dirk Nowitzki eu já teria sido contratado para o staff do San Antonio Spurs.
Logicamente, nem eu, nem Gregg Popovich e nem o Papa Bento XVI sabemos essa fórmula mágica, já que o camisa #41 do Dallas Mavericks é simplesmente imparável.
Sou um grande entusiasta do basquete de Nowitzki. Ele é um jogador moderno e que sabe fazer de tudo dentro das quadras. É habilidoso, inteligente, arremessa como poucos – mesmo quando não tem espaço para isso…
O considero um verdadeiro gênio do basquete; um dos melhores estrangeiros que já pisou em solo ianque.
No entanto, se não há um jeito de pará-lo, deve haver, ao menos, uma maneira de reduzir sua atividade em quadra. Portanto, apresentarei abaixo algumas sugestões que limitem as investidas do alemão durante o confronto.
Tudo deve começar pelo cérebro
Toda equipe de basquete tem uma cabeça pensante. No caso do Mavs, esse mentor é o armador Jason Kidd.
De uns tempos pra cá, os texanos de azul e branco passaram a entender a importância que um dos melhores armadores da história do basquete pode ter a uma equipe. Assim, passaram a utilizá-lo com mais inteligência.
Kidd, como todos sabemos, já não é nenhum garoto daqueles que esbanja um físico privilegiado. Assim, caso fosse o técnico Gregg Popovich, colocaria um jovem [George Hill ou Garrett Temple] colado nessa peça fundamental durante todo o jogo.
Com o veterano muito bem marcado, parte da inteligência do Mavs sucumbiria. Desta maneira, menos bolas redondas chegariam a Nowitzki, que, consequentemente, teria que se esforçar em dobro e forçaria mais jogadas.
Fator McDyess
Tenho pra mim que Antonio McDyess não precisa ser muito efetivo no ataque, já que ele é a quarta ou quinta alternativa ofensiva de San Antonio quando está em quadra.
Se Dice poupar suas energias lá na frente, poderá gastar mais calorias empenhado em grudar no camisa #41 do Mavs.
McDyess, no entanto, já não esbanja aquele vigor físico suficiente para brecar o ímpeto do ala-pivô germânico, mas poderia se empenhar como nunca nesse “trabalho sujo” e dar uma “canseira” no adversário.
Quanto mais forte for marcado, mais cansado Nowitzki irá ficar. Quando mais cansado fica um jogador, menos produtivo ele passa a ser…
Segunda alternativa
Se a tática com Dyess não funcionar, outro atleta deverá estar nos planos de Gregg Popovich para infernizar a vida do europeu. Trata-se de Richard Jefferson…
Jefferson, aliás, aumentou seu rendimento na segunda metade da temporada. Passou a pegar mais rebotes e a infiltrar com mais precisão…
Isso é bom, pois ganhamos outra alternativa confiável no ataque, embora ele ainda deixe a desejar nos arremessos de longa distância.
Na defesa, o ala será importante por um único motivo: terá físico de sobra para acompanhar o giro de Nowitzki pela quadra. Nem Duncan, nem McDyess, nem Blair e nem Bonner, apenas Jefferson é capaz de correr como um maluco quando Dirk for disparar seus tiros de longa distância.
Quarto período
O duelo pega fogo mesmo é no período final.
Se Duncan passou o jogo inteiro evitando marcar o alemão para não se carregar em faltas, no quarto derradeiro o assunto muda, pois é nele que o “bicho pega”.
Nada de frescuras e pseudo-inventividades; essa é a hora de colocar Tim Duncan para bater de frente com Dirk Nowitzki!
TD, não por acaso, é reconhecido por ser um bom marcador, tanto que foi eleito para o principal time de defesa da NBA por diversos anos consecutivos.
Nós, fanáticos, sabemos que ele é o único capaz de realmente incomodar esse adversário, que deverá provocar muitos pesadelos aos torcedores do San Antonio Spurs nas próximas semanas.
É esperar para ver…
Divulgada as datas para Spurs x Mavs

O San Antonio Spurs, que se classificou na 7º na Conferência Oeste, já divulgou as datas e horários dos confrontos contra o Dallas Mavericks, 2º colocado, válidos pela primeira rodada dos playoffs da NBA. Confira abaixo:
| Jogo | Data | Dia | Horário | Local |
| 1 | 18/abr | Domingo | 21h** | Dallas |
| 2 | 21/abr | Quarta-feira | 22h30** | Dallas |
| 3 | 23/abr | Sexta-feira | 22h30** | San Antonio |
| 4 | 25/abr | Domingo | 20h** | San Antonio |
| 5* | 27/abr | Terça-feira | Não definido | Dallas |
| 6* | 29/abr | Quinta-feira | Não definido | San Antonio |
| 7* | 1/mai | Sábado | Não definido | Dallas |
| * Se necessário** Horários de Brasília | ||||
Os outros confrontos do Oeste são:
• (1º) Los Angeles Lakers x Oklahoma City Thunder (8º)
• (3º) Phoenix Suns x Portland Trail Blazers (6º)
• (4º) Denver Nuggets x Utah Jazz (5º)
No Leste, se enfrentam:
• (1º) Cleveland Cavaliers x Chicago Bulls (8º)
• (2º) Orlando Magic x Charlotte Bobcats (7º)
• (3º) Atlanta Hawks x Milwaukee Bucks (6º)
• (4º) Boston Celtics x Miami Heat (5º)
Spurs (50-32) @ Mavericks (55-27) – Jogo decisivo em clima de ‘pelada’
O San Antonio Spurs entrou em quadra nesta quarta-feira para um jogo decisivo diante do Dallas Mavericks. A palavra decisão, no entanto, pareceu existir apenas no dicionário do torcedor, já que o técnico Gregg Popovich ignorou a chance que tínhamos de chegar em sexto e acabou poupando Tim Duncan e Manu Ginobili.
Se as chances de vencer já eram escassas, elas se tornaram ainda mais raras depois que o armador George Hill pisou no pé de um câmera ainda no primeiro quarto e voltou a torcer o tornozelo que o tirou de quatro embates na reta final da temporada.
Sem Hill, Ginobili e Duncan, o jeito foi dar mais tempo a atletas como Garrett Temple e DeJuan Blair. E eles corresponderam…
O jogo, em si, pareceu mais uma grande “pelada” do que uma decisão de fato. Assisti a dois times descompromissados e pouco obedientes taticamente. A qualidade técnica do confronto foi tão baixa que os dois times ficaram apenas na casa dos 40% nos arremessos de quadra. No final das contas, a “garotada” do Spurs ignorou as ausências e conseguiu manter um equilíbrio contra o elenco titular do Mavericks.
San Antonio começou melhor no primeiro quarto. No entanto, uma corrida de 16-2 a favor do Mavs colocou o time da casa com oito pontos de vantagem no placar. Daí por diante, o duelo foi pra lá de parelho. Enquanto os comandados de Gregg Popovich ameaçavam reagir, Dirk Nowitzki e companhia iam lá e reconstruíam a diferença.
Pulo aqui direto para o quarto derradeiro, quando o Spurs finalmente “engrossou o caldo”. Com boas partidas de Garrett Temple e DeJuan Blair, os visitantes colocaram os comandados de Rick Carlisle em apuros. No final das contas, o Dallas Mavericks saiu vencedor, mas com certeza com uma “pulga atrás da orelha”, já que teve dificuldades para confrontar o “Spurs B”.
Destaco aqui, como já antevi acima, os bons desempenhos de Temple e Blair. O pivô deu um show; fez 27 pontos e pegou 23 rebotes – uma marca muito expressiva para um novato. Temple, por sua vez, foi um dos responsáveis por colocar abaixo a vantagem adversária. Rápido e ágil, o armador usou e abusou de sua velocidade para marcar pontos e confundir a defesa do Mavs.
Por fim, presenciei um bom jogo, apesar da derrota. Agora, nosso adversário nos playoffs será o próprio Mavs, em série que promete pegar fogo.
Veja os melhores momentos da partida
Destaques da Partida
San Antonio Spurs
DeJuan Blair – 27 pontos e 23 rebotes
Tony Parker – 16 pontos e quatro assistências
Garrett Temple – 14 pontos e três assistências
Dallas Mavericks
Caron Butler – 20 pontos e cinco rebotes
Dirk Nowitzki – 19 pontos, cinco rebotes e cinco assistências
Jason Kidd – 18 pontos e sete rebotes











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