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Spurs (12-8) @ Mavericks (12-8) – Temporada Regular

San Antonio Spurs @ Dallas Mavericks – Temporada Regular

Data: 29/01/2012

Horário: 21h30 (Horário de Brasília)

Local: American Airlines Center

Domingo é dia de clássico! O San Antonio Spurs visita o Dallas Mavericks, atual campeão e eterno rival texano. Enquanto os visitantes devem continuar sem T.J. Ford e Manu Ginobili, os mandantes também deverão ter problemas na partida. Jason Kidd deixou a quadra machucado ainda no primeiro quarto no duelo contra o Utah Jazz e é dúvida. Delonte West, opção para seu lugar, também está lesionado. Caso nenhum dos dois possa atuar, Rodrigue Beaubois deve ser deslocado para a função de armador e Vince Carter deve entrar como ala-armador titular. Além disso, Dirk Nowitzki, que foi poupado nos últimos jogos para entrar em forma, deverá reaparecer no time titular dos rivais. As duas equipes têm 12 vitórias e oito derrotas, então trata-se de um confronto direto.

Confrontos na temporada (1-0)

05/01/2012 – Spurs 93 vs Mavericks 71

Para conseguir o triunfo, o Spurs contou com dois heróis improváveis: Matt Bonner, que anotou 17 pontos e seis rebotes, e Richard Jefferson, que deixou a quadra com 16 pontos, sete rebotes e três assistências.

San Antonio Spurs

PG – Tony Parker

SG – Kawhi Leonard

SF – Richard Jefferson

PF – DeJuan Blair

C – Tim Duncan/Tiago Splitter

Fique de Olho – Além de estar crescendo ofensivamente, Tiago Splitter vem se tornando uma figura defensiva confiável para Gregg Popovich, que sempre o coloca para marcar o melhor jogador de garrafão adversário. Será que o brasileiro conseguirá fazer um bom trabalho sobre Dirk Nowitzki, que costuma jogar mais longe da cesta?

PG – Jason Kidd/Vince Carter

SG – Rodrigue Beaubois

SF – Shawn Marion

PF – Dirk Nowitzki

C – Brandan Haywood

Fique de Olho – Após uma pausa para melhorar seu condicionamento físico, o atual MVP das finais deverá estar em quadra contra o Spurs. Até aqui, o alemão tem médias de 17,5 pontos e 5,4 rebotes por jogo na temporada.

E se Duncan tivesse ido para o Mavericks?

Caros leitores do Spurs Brasil; hoje, nosso ex-blogueiro Leonardo Sacco escreve um texto especial. Uma espécie de brincadeira. O autor tenta prever o que aconteceria se o Dallas Mavericks tivesse a primeira escolha do draft de 1997, e tivesse selecionado Tim Duncan. O texto é meio longo, mas vale a leitura. Caso gostem, o escritor promete voltar com mais textos da série “E se?”. 

O ano era ruim para o Dallas Mavericks. Acostumado com campanhas pífias desde o começo da década, o time já ia mal das pernas quando perdeu o promissor armador Jason Kidd para o Phoenix Suns. E a temporada de 1996/97 terminou com uma campanha nada animadora: 54 derrotas, apenas 24 vitórias e um futuro que se fazia presente apenas nas através do jovem ala Michael Finley, um cestinha em potencial. Panorama pior era vivido apenas pelos rivais texanos do San Antonio Spurs. Com um problema nas costas do pivô David Robinson, seu principal jogador, o time prateado fazia feio e era um dos grandes sacos de pancada da liga naquele ano. Conseguiu terminar com campanha ainda mais negativa.

A saída encontrada pelos dois rivais era rezar pela loteria que definiria o draft de 1997. Pela pior campanha, o Spurs precisava menos da sorte para ter a primeira escolha; os torcedores já faziam festa ao imaginar uma dupla formada por Robinson e Tim Duncan, apontado por todos os especialistas como a iminente primeira escolha do recrutamento em questão. Os torcedores do Mavericks, por sua vez, se conformavam em ter que achar algum bom jogador nas escolhas seguintes – a diretoria cogitava, até, utilizar suas picks para conseguir bons negócios e algum dinheiro.

E foi assim, sem nenhuma esperança, que os diretores de Dallas ouviram incrédulos o anúncio: a primeira escolha do draft de 1997 era do Mavericks. Para o Spurs, restou um segundo lugar que mais parecia inútil – nenhum jogador cotado para ser selecionado parecia ter o impacto imediato de Duncan. As semanas que antecederam o draft foram de sentimentos opostos no Texas. O lado de Dallas estava em festa com a chance de ouro de ter um potencial enorme em seu elenco; o lado de San Antonio lamentava a chance perdida por puro azar.

Conseguem imaginá-lo com outra camisa?

O ala-pivô, é claro, foi escolhido sem maiores rodeios pelo Mavericks. Conhecido por ter passado toda sua infância se dedicando ao nado, Duncan chegou a Dallas sem fazer muito alarde. Com seu jeito pacato, mudou-se para a cidade apenas algumas semanas antes de começar a treinar e participou de poucas atividades de marketing – no qual se mostrava terrível devido à sua timidez. Seu talento, porém, foi visto logo nos primeiros treinamentos. Dominante, foi colocado logo de cara entre os titulares pelo técnico Don Nelson, que assumira a equipe no lugar de Jim Cleamons, considerado inexperiente demais para montar um time em torno de um jovem astro.

Na estreia da temporada, a Reunion Arena estava completamente abarrotada para presenciar a estreia do novo craque. Vestindo a camisa 1, em referência à escolha no draft, Duncan estreou bem, com 21 pontos, 15 rebotes e três tocos na vitória contra o forte Utah Jazz de John Stockton e Karl Malone – esse dominado pelo jovem ala-pivô logo no primeiro encontro entre ambos. A esperança, a partir daí, surgiu com muita força em Dallas. Com o jovem jogador sendo o centro de tudo e com o apoio do pontuador Finley, parecia que a hora de o Mavericks chegar com força entre os melhores da liga estava pintando.

O que era pouco esperado, todavia, é que o jogo proposto por Nelson, com muita velocidade, seria prejudicial para Duncan, que caiu vertiginosamente nas partidas seguintes. A temporada acabaria com uma decepcionante campanha de 41 vitórias e 41 derrotas, melhor que no ano anterior, mas insuficiente para garantir a vaga aos playoffs. Timmy, por sua vez, garantiria o prêmio de melhor novato ao fechar o ano com médias de 14,3 pontos e 11,4 rebotes. Na disputa, superou o jovem Tracy McGrady, deixado de lado no draft por Gregg Popovich, técnico do Spurs, que alegara que aquele era um jogador jovem e sem a rodagem necessária – havia saído direto da high school para ser selecionado pelo Toronto Raptors.

Em seu segundo ano, Duncan ganhou um reforço de peso: vindo do Phoenix Suns, o armador Steve Nash caiu como uma luva para o Mavericks. O lockout pelo qual a NBA passou naquele ano diminuiu pela metade o número de jogos da temporada regular e facilitou a chegada do Mavericks aos playoffs. O time de Dallas cairia apenas nas finais de conferência, quando foi derrotado pelo Portland TrailBlazers, que levaria o título da liga na sequência. Os bons resultados e o time promissor atraíram os milhares de dólares de Mark Cuban, excêntrico milionário que comprou a franquia na metade de 2000.

Com dinheiro em caixa e a dupla Duncan-Nash, o Dallas passou a ser frequentador habitual dos playoffs. Na temporada 1999/00, porém, um problema físico do ala-pivô após o All-Star Game prejudicou o Mavericks, que deixou a vaga nos playoffs escapar na última partida, derrota fora de casa para o Milwaukee Bucks, que vencera com uma bola de três no estouro do cronômetro, convertida pelo novato Dirk Nowitzki, destaque daquele time no ano. A volta de Duncan no ano seguinte levou o Mavericks de novo à pós-temporada, mas a falta de um companheiro mais forte debaixo da cesta ficava evidente na derrota diante do Lakers de Shaquille O’Neal, na final de conferência. Duncan e o Mavericks, assim, passavam a ficar marcados por sempre nadar e morrer na praia.

Para solucionar o problema, Cuban e sua diretoria apostaram em Raef LaFrentz, pivô que se destacava no Denver Nuggets. O atleta se mostrou um ótimo companheiro para Duncan, mas pecava por se lesionar demais. Sempre no estaleiro, LaFrentz fazia falta, e o Dallas via seu grande rival Spurs começar a crescer com a chegada do argentino Manu Ginobili e do francês Tony Parker, que aos poucos iam se mostrando uma boa dupla de armadores para David Robinson. No Mavericks, o panorama só piorava com mais dois revezes consecutivos na pós-temporada, ambas para o Lakers de O’Neal.

Sem títulos e sem um esquema de jogo que agradasse, Don Nelson deixou o time em 2004. E essa seria a primeira das mudanças pelas quais o Dallas passaria naquele ano. Nash deixara o time para retornar ao Suns, time no qual se consagraria duas vezes MVP no esquema run’n’gun. Sem um armador puro, o time apostou nas chegadas do treinador Avery Johnson, ídolo em San Antonio e especialista em defesa, e na dupla de alas formada por Josh Howard e Antawn Jamison. Ao lado de Duncan, os dois foram responsáveis pelo primeiro título de conferência da história do Mavericks, em 2004. O time, porém, pecou pela inexperiência em finais e, apesar do desempenho magnífico de Duncan, perdeu a série em melhor de sete contra o forte Detroit Pistons por 4 a 3. O ala-pivô fecharia a finalíssima com médias de 27,8 pontos, 13,4 rebotes e 6,4 assistências por partida.

Mais experiente e agora com a carga de ter disputado um série final, Duncan foi essencial para que o Mavericks chegasse, em 2005, a mais uma final de conferência, vencida, no entanto, pelo ofensivo time do Suns. Em um embate épico, o time de Phoenix atropelou o de Dallas, mostrando que poder ofensivo era sim capaz de atingir as finais – vencidas, novamente, pelo Pistons. A torcida, porém, parecia mais tranquila que nas últimas vezes, e viu em 2006 seu ano decisivo.

Com a chegada do jovem armador Devin Harris após algumas trocas, o Mavericks tinha o seguinte quinteto na temporada 2005/06: Harris, Howard, Jamison, Duncan e Erick Dampier, que chegara para substituir LaFrentz, dispensado devido ao físico frágil. O time voou na temporada regular, atropelando adversários até os playoffs. A melhor campanha geral fez com que Duncan recebesse seu primeiro MVP. Na pós-temporada, vitórias fáceis e mais um título de conferência. Na grande final, o inexperiente Miami Heat. De um lado, Duncan. Do outro, novamente O’Neal. O resultado, repetido. Surpreendendo a todos, o time da Flórida venceu e oficializou Shaquille como pedra no sapato do Mavericks.

A nova derrota fez com que a carreira de Duncan mudasse para sempre. Durante o mercado de transferências, foi envolvido em uma troca com o Bucks, na qual Nowitzki e o ala Michael Redd foram enviados para Dallas em troca do ala-pivô e de Jamison. O Dallas nunca mais teria um desempenho desse tipo, brilhando sempre apenas durante a temporada regular. O Bucks, por sua vez, passou a frequentar mais os playoffs, mas nunca com grandes avanços.

Descontente com isso, Duncan quis testar o mercado e passou a ser o mais cobiçado dos agentes livres daquele ano. Para a surpresa de todos, acabou assinando com o Spurs, time que o perdera durante um sorteio de loteria e que ele aprendera a derrotar em seus anos de Mavericks. Sua chegada aconteceu com desconfiança. Os torcedores, porém, sabiam que sua chegada ao elenco transformaria a franquia, comandada pelos estrangeiros Ginobili e Parker após a aposentadoria de Robinson.

O impacto da chegada foi imediato. Duncan levou o time à melhor campanha da temporada 2007/08, sendo eleito mais uma vez MVP, mas foi derrotado na final de conferência para o Lakers de Kobe Bryant e Pau Gasol. Comandado por Gregg Popovich, o ala-pivô voltou a mostrar o basquete do início de sua carreira, e o Spurs passou a ser uma das forças do Oeste. Timmy, porém, seguia com sua sina dos tempos de Dallas, de estar sempre no quase e nunca ganhar o anel. Seguiu como um dos melhores da liga até 2011, ano no qual resolveu fazer sua última temporada.

No ano derradeiro, levou o Spurs à melhor campanha da regular, atropelando adversários também nos playoffs. Na final de conferência, ficou frente a frente com Nowitzki e o Dallas pela primeira vez em um jogo de pós-temporada. Após seis partidas muito disputadas, o AT&T Center estava lotado para o confronto decisivo. Depois de uma partida muito equilibrada, overtime. E foi aí que a estrela de Duncan brilhou. Um tiro certeiro para três pontos, no estouro do cronômetro, colocou o Spurs novamente nas finais. Os torcedores do Dallas, incrédulos, assistiam sua cria colocar ponto final em mais uma tentativa de título. Pior que isso: levava o Spurs, grande rival, a mais uma final.

O adversário era o Boston Celtics. Mais uma vez Shaquille O’Neal estava no caminho de Duncan. Nos seis primeiros jogos, mandos de quadra respeitados. O duelo derradeiro, novamente, ficava para o AT&T Center abarrotado. O Spurs nunca estivera perto da glória como agora – nem Tim Duncan. O jogo, mais do que uma final, marcava a despedida de um jogador que, em sua carreira, havia sido lendário. E o adeus foi digno. Anel para o Spurs, MVP para Duncan – um combinado mais que perfeito.

Para Nowitzki, Lakers é o time a ser batido no Oeste

Doce memória, ein Dirk?

O San Antonio Spurs tem a melhor campanha da NBA e já venceu o Los Angeles Lakers por duas vezes. Mesmo assim, os jogadores do Dallas Mavericks acreditam que o conjunto californiano ainda é o time a ser batido na Conferência Oeste.

“O Lakers, pra mim, continua como grande favorito no Oeste”, opinou o astro Dirk Nowitzki. “Depois há um grupo meio que embolado. Eles (Lakers) ganharam dois títulos seguidos, têm os mesmos atletas e o melhor jogador do mundo”, completou, fazendo referência a Kobe Bryant.

Jason Terry, outro que adora dar uma alfinetada no rival texano, também opinou. “Sem dúvidas, o Lakers sempre é favorito porque detém o título. Mas San Antonio também tem feito por merecer. Estamos perseguindo ambos e vamos deixar de lado esse papel de zebra”.

Spurs assina por dez dias com Steve Novak

O San Antonio Spurs assinou nesta terça-feira com o norte-americano Steve Novak. O jogador, a princípio, firmou um vínculo de dez dias, que pode ser prorrogado conforme seu desempenho dentro de quadra. O jogador, de 27 anos e 2m08, atua como ala-pivô e tem como principal característica o chute de longa distância. Em 202 jogos na carreira, Novak acumula média de 4.0 pontos por noite e 40,6% de aproveitamento na linha dos três pontos. Nesta temporada, o atleta já havia vestido a camisa do Dallas Mavericks, mas teve poucas oportunidades.

Spurs (33-6) vs Mavericks (26-11) – Temporada Regular

San Antonio Spurs vs Dallas Mavericks – Temporada Regular

Data: 14/01/2011

Horário: 23:00 (Horário de Brasília)

Local: AT&T Center

Transmissão: ESPN Brasil

Situação do Jogo

O San Antonio Spurs fará nesta noite o terceiro confronto da temporada contra o Dallas Mavericks. A equipe mandante perdeu três das cinco últimas partidas que fez no AT&T Center contra o rival texano, mas vem de uma boa sequência de quatro vitórias e tentará aumentar a vantagem na tabela para seis jogos. O Spurs conta com a força que vem emergindo do banco para alcançar mais uma conquista, tendo como único desfalque o ala-armador James Anderson, que só retornará no final do mês. O Mavericks, por sua vez, vem tendo dificuldades com a ausência de Dirk Nowitzki, perdendo os três últimos jogos. O técnico Rick Carlisle, no entanto, evita justificar os reveses pela ausência de Nowitzki.

Confrontos na temporada (1-1)

26/11/2010 Spurs 94 vs 103 Mavericks

Nesta partida, o Spurs jogou em casa e teve sua sequência de 12 vitórias quebrada pelo rival texano. O grande problema nesta partida foi a área pintada. Dirk Nowitzki, Tyson Chandler e Shawn Marion, juntos, somaram 64 pontos.

31/12/2010 Spurs 99 @ 93 Mavericks

No segundo encontro do clássico texano, o Spurs dominou os donos da casa, que estavam sem Nowitzki pela primeira vez. O destaque foi o reserva Gary Neal, que anotou 21 pontos, acertando cinco de oito tentativas de três pontos.

Foto em nba.com

San Antonio Spurs

PG – Tony Parker

SG – Manu Ginóbili

SF – Richard Jefferson

PF – Tim Duncan/Matt Bonner

C DeJuan Blair

Fique de olho – Um dos grandes diferenciais no ótimo início de temporada, o banco do Spurs vem mostrando sua força em diversas partidas, e Bonner é uma dessas peças fundamentais na reserva. Com média de 49,6% nos arremessos de três pontos, o ala-pivô marcou 17 pontos no último jogo contra o Milwaukee Bucks, acertando três em cinco do perímetro.

Foto em nba.com

PG – Jason Kidd

SG – DeShawn Stevenson

SF – Shawn Marion

PF – Alexis Ajinca/Brian Cardinal

C – Tyson Chandler

Fique de olho – Sem Caron Butler, fora da temporada, e Nowitzki, lesionado nos últimos oito jogos, Marion tem um papel essencial para manter o Mavericks no caminho aos playoffs. Nas cinco últimas partidas, mesmo inconsistente, ele tem médias de 17 pontos e 6,4 rebotes.