Arquivos do Blog

Spurs (49-31) @ Nuggets (52-28) – Que os playoffs venham logo!

104X85https://i0.wp.com/us.i1.yimg.com/us.yimg.com/i/us/sp/v/nba/teams/20080123/80x60/den.gif

Uma vitória surpreendentemente tranquila. Assim podemos resumir a partida entre o San Antonio Spurs e Denver Nuggets. Dominando durante todo o jogo, os texanos venceram de maneira mais fácil que o esperado, mesmo jogando fora de casa, e voltaram a encher de esperanças seus torcedores para os playoffs. Mais uma vez, o conjunto foi a grande força da equipe. Sete jogadores deixaram a quadra com ao menos dez pontos anotados.

Chauncey Billups bem que tentou, mas o Denver Nuggets não foi páreo para o San Antonio Spurs. (AP Photo)

O Spurs repetiu o quinteto titular dos últimos jogos. Garrett Temple iniciando e Tony Parker vindo do banco, embora tenha atuado cerca de 30 minutos. No Denver Nuggets, destaque para a volta de Kenyon Martin à equipe.

Com o jogo iniciado, Tim Duncan mostrou que estava em um dia inspirado e que não daria moleza para o garrafão adversário. Durante a partida, limitou Kenyon Martin a apenas seis pontos e Nenê a apenas três, além de carregar o brasileiro em faltas, o que acarretou na exclusão do jogador no último quarto.

Parker voltou a atuar por 30 minutos. (Foto por Garrett W. Ellwood/NBAE via Getty Images)

O segundo período começou com os comandados de Gregg Popovich em pequena desvantagem. Mas, já no meio do período, os texanos recuperaram a ponta para não mais perdê-la. No intervalo, o placar era de 45 a 40.

Na volta dos vestiários, o Spurs manteve o Nuggets sob controle e seguiu na frente. Tim Duncan e Richard Jefferson lideravam a equipe, enquanto, do outro lado, Chauncey Billups fazia o que podia para manter o time do Colorado vivo no jogo.

Mas, no último quarto, não houve que fazer. Os visitantes enterraram de vez as esperanças dos anfitriões e ampliaram a vantagem para quase 20 pontos. A partir daí, os titulares passaram a ser poupados e os reservas mandados à quadra. Sem forças para reagir, o Denver Nuggets também poupou seus titulares e apenas aguardou o fim da partida com os suplentes atuando.

Agora uma breve análise. Depois de perder para o Phoenix Suns e ser derrotado de maneira decepcionante pelo Memphis Grizzlies, muitos colocaram em xeque o desempenho da equipe para os playoffs. A vitória de ontem volta a dar confiança para o elenco e para a torcida, visando a fase final. Em um período de 15 dias, o Spurs venceu Cavaliers, Lakers, Magic, Celtics e, agora, Nuggets, todos times considerados na briga pelo título. O que é realmente animador. Como torcedor, não vejo a hora de os playoffs chegarem para colocar esta equipe realmente à prova.

Veja abaixo os melhores momentos da partida:

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Tim Duncan – 18 pontos e dez rebotes

Richard Jefferson – 15 pontos e sete rebotes

Manu Ginobili – 15 pontos e sete assistências

DeJuan Blair – 12 pontos e oito rebotes

Tony Parker – 12 pontos e seis assistências em 30 minutos

Garrett Temple – 11 pontos e quatro rebotes

Matt Bonner – Dez pontos e três roubos de bola

Denver Nuggets

Chauncey Billups – 27 pontos

Carmelo Anthony – 19 pontos e cinco desperdícios de bola

J.R. Smith – 13 pontos

Nenê – Três pontos, dois rebotes e seis faltas em 32 minutos

Spurs (48-31) @ Nuggets (52-27) – Temporada Regular

San Antonio Spurs @ Denver Nuggets – Temporada Regular

Data: 10/04/2010

Horário: 22:00 (Horário de Brasília)

Local: Pepsi Center

Situação do Jogo

Perder em casa para o Memphis Grizzlies definitivamente não estava nos planos de Gregg Popovich. A derrota fez a fez o San Antonio Spurs cair para oitavo no Oeste. Para compensar, a equipe precisa vencer, fora de casa, o Denver Nuggets. Uma vitória hoje pode recolocar a equipe no sexto lugar da conferência.

Confrontos na temporada (1-2)

05/12/2009 – San Antonio Spurs 99 vs. 106 Denver Nuggets

Apesar das boas atuações de Tony Parker e Tim Duncan, o San Antonio Spurs, que liderou quase toda a partida, bobebou no fim e cedeu a virada no último quarto.

31/01/2010 – San Antonio Spurs 89 vs. 103 Denver Nuggets

Antes de partir rumo à Rodeo Trip, o San Antonio Spurs deixou um gosto amargo para sua torcida. Derrota em casa para o Denver Nuggets. Kenyon Martin e Chauncey Billups foram os destaques da equipe do Colorado, com 27 e 25 pontos respectivamente. Pelo Spurs, George Hill foi o cestinha, com 17 pontos.

11/02/2010 – San Antonio Spurs 111 @ 82 Denver Nuggets

Depois de duas derrotas em casa para o rival, uma inesperada vitória no Pepsi Center, principalmente pela larga vantagem. O brasileiro Nenê foi o cestinha do jogo com 20 pontos e ainda pegou nove rebotes. Pelo Spurs, Hill e Blair anotaram 17 pontos cada.
.

PG – Garrett Temple/Tony Parker

SG – Manu Ginobili

SF – Richard Jefferson

PF – Tim Duncan

C – Antonio McDyess

Fique de Olho – Depois de recuperado de lesão, Tony Parker voltou a atuar, mas ainda como reserva. Hoje, as chances do francês voltar a ser titular são grandes.
.

https://i0.wp.com/us.i1.yimg.com/us.yimg.com/i/us/sp/v/nba/teams/20080123/80x60/den.gif

PG – Chauncey Billups

SG – Arron Afflalo

SF – Carmelo Anthony

PF – Nenê

C – Johan Petro

Fique de Olho – Desde que chegou a Denver, Chauncey Billups transformou a equipe de mera coadjuvante em playoffs para uma das favoritas ao título. O experiente armador sabe organizar uma equipe, defende bem e ainda tem um pergoso chute de longa distância. Parar Billups é fundamental para frear a equipe do Colorado.

Quem foi melhor?

Baron Davis comemora mais um buzzer beater contra o Celtics; ele merece!

Volta e meia surgem discussões acerca de quem foi o melhor armador da década, ou quem foi o melhor depois de John Stockton. Os nomes que aparecem são os mesmos de sempre. Jason Kidd, líder dos tempos áureos de New Jersey Nets, Steve Nash, MVP por dois anos consecutivos no Phoenix Suns e Chauncey Billups, MVP das finais de 2004. Pouca gente se lembra, no entanto, de um jogador muito habilidoso, de bom arremesso, o Baron Davis.

Pois é! Talvez Davis tenha sido vítima do esquecimento, já que, ao contrário dos colegas citados acima, jogou apenas em equipes coadjuvantes, como Golden State Warriors, Los Angeles Clippers e Charlotte Hornets (New Orleans). Na época do Hornets ele fazia chover, arrumava umas bolas espíritas e frequentemente passeava pelo hall dos melhores da liga. No Golden State ele fez sucesso, tirou um time do limbo e levou aos playoffs para um dos fatos mais memoráveis dos últimos tempos: eliminar o  então badalado Dallas Mavericks na primeira rodada daquele ano por quatro jogos a dois.

E esse foi o winning shot da vitória de ontem por 93 a 91

No Los Angeles Clippers, Baron Davis tenta repetir o sucesso que obteve na Califórnia. Contudo, ele sabe que é difícil, ainda mais depois da contusão eterna de Blake Griffin, aquele que poderia ser o fator-X para levar os angelinos à pós-temporada.

Ontem, diante do forte Boston Celtics, o camisa #1 deitou, rolou e fez bilu-bilu em cima do Rajon Rondo. Rondo, aliás, foi o grande responsável pela derrota do Celtics, já que desperdiçou dois lances livres cruciais para o triunfo. Falando nisso, é sempre bom ressaltar a média dantesca desse armador na linha dos lances livres: pífios 52,7%. É quase pior que os 48,5% do Shaq e infinitamente inferior que os surpreendentes 77,4% do Tim Duncan. Voltando ao jogo depois da pipocada homérica do Rondo, o Clippers tinha um lateral com apenas 1.0 no cronômetro. Como todos sabem, quem dá margem ao azar acaba se dando mal. E foi isso que aconteceu… Davis recebeu a bola, gingou para trás e fez uma cesta linda, se coroando como o herói da noite. Ele terminou a partida com 24 pontos, 13 assistências e três roubos de bola. Quando jogava pelo Golden State, Baron já havia acabado com a noite de sonhos dos comandados de Doc Rivers. Veja aqui!

Apesar de fazer sucesso por onde passou, o ex-armador da UCLA nunca chegou a vestir a camisa de uma equipe temida, nunca fez parte de um elenco que pudesse consagrar de vez seu potencial. Esse é o grande motivo pelo qual Baron Davis é um ‘excluído’ do seleto grupo dos melhores. Daqui há uns anos, quando estivermos mais velhos e lembrarmos dos principais armadores da década de 2000, vamos recordar daqueles nomes citados lá no primeiro parágrafo, talvez recordemos de Chris Paul, Deron Williams e até de Tony Parker. Davis ficará em segundo plano…

Veja aqui os melhores momentos da partida e o arremesso lindo no estouro do cronômetro: