Arquivos do Blog

Finley enfrenta Spurs pela primeira vez de verde e branco

Depois de passar quatro temporadas e meia com o manto preto e prata do San Antonio Spurs, o ala Michael Finley – que se transferiu nesse ano para o Boston Celtics – irá encarar seu ex-time pela primeira vez.

Finley, de 37 anos, pediu para ser dispensado de San Antonio por conta da falta de oportunidades. Em Boston, ele já participou de 11 jogos e vem com média de 5.8 pontos por noite. Além disso, seu aproveitamento nos arremessos é de 55,1%.

Em entrevista ao Boston Herald no começo do mês, o veterano disse ter estranhado a mudança de casa, mas garantiu que foi muito bem recebido. “Achei que ia ser muito mais difícil vir para um time diferente, para uma entidade diferente, mudar de conferência”, disse ele na oportunidade. “Mas esses caras me receberam de braços abertos”, pontuou.

Manu Ginobili, ala do San Antonio Spurs, brincou com a imprensa de San Antonio e disse estar se preparando para um “choque” quando chegar ao TD Banknorth Garden daqui a pouco. “Será estranho vê-lo de verde e branco”, disse. Além disso, o ex-camisa #4 do Spurs agora veste a #40.

Spurs (43-28) @ Celtics (47-25) – Temporada Regular

San Antonio Spurs @ Boston Celtics – Temporada Regular

Data: 28/03/2010

Horário: 21:00 (Horário de Brasília)

Local: TD Garden

Situação do Jogo

O San Antonio Spurs visita o Boston Celtics para colocar fim a uma série de pedreiras nas últimas semanas. Depois de perder para o Atlanta Hawks, vencer o Oklahoma City Thunder, ser derrotado pelo Los Angeles Lakers, bater o Cleveland Cavaliers e encarar hoje o Celtics, a equipe texana tem amanhã um duelo teoricamente mais fácil: o New Jersey Nets, equipe de pior campanha nesta temporada da NBA. Tony Parker continua sendo o desfalque do Spurs na partida. Do lado dos mandantes, Marquis Daniels e Kendrick Perkins, se recuperando de contusões, são dúvida.

Série na temporada (0-1)

03/12/2009 – Spurs 83 vs. 90 Celtics

Depois de abrir dez pontos de vantagem no primeiro quarto, o Celtics mostrou experiência para administrar a vantagem e vencer, mesmo jogando no AT%T Center. Kevin Garnett foi o destaque dos visitantes naquela partida, com 20 pontos, sete rebotes, cinco assistências e duas roubadas de bola. Do lado texano, quem fez boa partida foi o novato DeJuan Blair: 18 pontos, 11 rebotes e dois tocos para o ala-pivô.
.

PG – George Hill

SG – Manu Ginobili

SF – Richard Jefferson

PF – Tim Duncan

C –  Antonio McDyess

Fique de olho – Ainda sem renovar o contrato e já na mira do Real Madrid, Ginobili foi o cestinha do Spurs nas últimas duas partidas da equipe, diante de ninguém menos do que Los Angeles Lakers e Cleveland Cavaliers. Alguém tem dúvidas de que ele deveria renovar?
.

PG – Rajon Rondo

SG –Ray Allen

SF – Paul Pierce/Michael Finley

PF – Kevin Garnett

C – Kendrick Perkins/Rasheed Wallace

Fique de olho – Michael Finley pediu para ser dispensado do San Antonio Spurs, pois alegou ter pouco espaço na rotação da equipe. Desde que chegou ao Boston Celtics, atuou em 11 partidas, e obteve médias de 5,8 pontos, 1,7 rebotes e 1,3 assistências em 13,7 minutos por jogo.

Finley assina com o Celtics

Depois de pedir para ser dispensado em San Antonio, o veterano ala Michael Finley assinou contrato com o Boston Celtics até o final da temporada.

Finley, que completa 37 anos neste sábado, deverá entrar imediatamente no plano de jogo do técnico Doc Rivers, que deve colocá-lo para jogar já no domingo contra o Washington Wizards, em Boston.

Na carreira, o ala possui médias de 15.9 pontos e 4.4 rebotes por jogo.

Ídolo quase de casa nova

Finley e a juíza comemoram bola de 3 no último segundo

Como todos nós já vimos, Michael Finley pediu para deixar o Spurs porque estava insatisfeito com o pouco tempo de quadra.

Particularemente acho que ele está mais do que certo…

Apesar dos 36 anos (Fin completa 37 neste sábado), o ala ainda tem muita lenha para queimar.

Explico porque:

Numa equipe já formada, Michael Finley viria do banco como aquele jogador experiente que entra só para meter umas bolinhas de 3, como fazia o Steve Kerr no Spurs. Lembram dele destruindo o Mavs nos playoffs?

Pois é…

Muito por isso, equipes como Boston Celtics e Los Angeles Lakers demonstraram interesse em adquirir os serviços do camisa #4.

No Boston, Finley poderia descansar os também veteranos Paul Pierce e Ray Allen e abocanhar seus 18-25 minutinhos por noite.

Em L.A, o ala seria uma ótima alternativa, já que o banco do Lakers é um dos piores entre os principais candidatos ao título nesta temporada.

Um melhor destino ainda…

Ao conversar com o companheiro Lucas Pastore, pensamos em uma ótima casa para o nosso ídolo.

Falam tanto de Boston, Los Angeles… já ouvi rumores que até o Denver gostaria de ter o Finley no elenco.

No entanto, há uma equipe do Oeste em que o ala cairia mais do que bem…

Será que alguém já pensou no Oklahoma City Thunder? É isso mesmo, o Thunder, que vem dando muita dor de cabeça para os grandes da NBA.

Em OKC falta um cara que venha do banco e possa converter tiros de longa distância com mais frequência. Quem seria esse cara? O Finley!

No mais, o atleta ainda adicionaria força ao elenco com sua experiência.

Michael Finley é um rato da NBA. Jogou no Suns, brilhou no Dallas Mavericks e finalmente ganhou um anel no San Antonio Spurs.

Será que existe alguém melhor do que ele para ajudar uma equipe de jovens?

Infelizmente, acho que o Thunder nem se interessou nos serviços do camisa #4.

Uma pena…

Quem foi melhor?

Baron Davis comemora mais um buzzer beater contra o Celtics; ele merece!

Volta e meia surgem discussões acerca de quem foi o melhor armador da década, ou quem foi o melhor depois de John Stockton. Os nomes que aparecem são os mesmos de sempre. Jason Kidd, líder dos tempos áureos de New Jersey Nets, Steve Nash, MVP por dois anos consecutivos no Phoenix Suns e Chauncey Billups, MVP das finais de 2004. Pouca gente se lembra, no entanto, de um jogador muito habilidoso, de bom arremesso, o Baron Davis.

Pois é! Talvez Davis tenha sido vítima do esquecimento, já que, ao contrário dos colegas citados acima, jogou apenas em equipes coadjuvantes, como Golden State Warriors, Los Angeles Clippers e Charlotte Hornets (New Orleans). Na época do Hornets ele fazia chover, arrumava umas bolas espíritas e frequentemente passeava pelo hall dos melhores da liga. No Golden State ele fez sucesso, tirou um time do limbo e levou aos playoffs para um dos fatos mais memoráveis dos últimos tempos: eliminar o  então badalado Dallas Mavericks na primeira rodada daquele ano por quatro jogos a dois.

E esse foi o winning shot da vitória de ontem por 93 a 91

No Los Angeles Clippers, Baron Davis tenta repetir o sucesso que obteve na Califórnia. Contudo, ele sabe que é difícil, ainda mais depois da contusão eterna de Blake Griffin, aquele que poderia ser o fator-X para levar os angelinos à pós-temporada.

Ontem, diante do forte Boston Celtics, o camisa #1 deitou, rolou e fez bilu-bilu em cima do Rajon Rondo. Rondo, aliás, foi o grande responsável pela derrota do Celtics, já que desperdiçou dois lances livres cruciais para o triunfo. Falando nisso, é sempre bom ressaltar a média dantesca desse armador na linha dos lances livres: pífios 52,7%. É quase pior que os 48,5% do Shaq e infinitamente inferior que os surpreendentes 77,4% do Tim Duncan. Voltando ao jogo depois da pipocada homérica do Rondo, o Clippers tinha um lateral com apenas 1.0 no cronômetro. Como todos sabem, quem dá margem ao azar acaba se dando mal. E foi isso que aconteceu… Davis recebeu a bola, gingou para trás e fez uma cesta linda, se coroando como o herói da noite. Ele terminou a partida com 24 pontos, 13 assistências e três roubos de bola. Quando jogava pelo Golden State, Baron já havia acabado com a noite de sonhos dos comandados de Doc Rivers. Veja aqui!

Apesar de fazer sucesso por onde passou, o ex-armador da UCLA nunca chegou a vestir a camisa de uma equipe temida, nunca fez parte de um elenco que pudesse consagrar de vez seu potencial. Esse é o grande motivo pelo qual Baron Davis é um ‘excluído’ do seleto grupo dos melhores. Daqui há uns anos, quando estivermos mais velhos e lembrarmos dos principais armadores da década de 2000, vamos recordar daqueles nomes citados lá no primeiro parágrafo, talvez recordemos de Chris Paul, Deron Williams e até de Tony Parker. Davis ficará em segundo plano…

Veja aqui os melhores momentos da partida e o arremesso lindo no estouro do cronômetro: