Arquivos do Blog

Spurs (21-9) @ Clippers (19-9) – Temporada Regular

San Antonio Spurs (21-9) @ Los Angeles Clippers (19-9) – Temporada Regular

Data: 18/02/2012

Horário: 18h30 (Horário de Brasília)

Local: Staples Center

O San Antonio Spurs muda de lado: sai da costa leste dos Estados Unidos e vai para o oeste do país. Neste sábado (18), o adversário texano será o bom time do Los Angeles Clippers. Para os comandados de Gregg Popovich, está em jogo uma série vitoriosa de nove embates (maior sequência ativa na NBA). Blake Griffin e Chris Paul, por sua vez, vêm de dois triunfos consecutivos. Quem for assistir ao duelo lembre-se que a partida começa mais cedo: às 18h30 (horário de Brasília).

Confrontos na Temporada (1-0)

28/12/2012 – San Antonio Spurs 115-90 Los Angeles Clippers

No segundo jogo da temporada, o San Antonio Spurs simplesmente atropelou o rival. Na oportunidade, o argentino Manu Ginobili (24 pontos e seis assistências) e o pivô DeJuan Blair (20 pontos e seis rebotes) comandaram o show.

San Antonio Spurs

PG – Tony Parker

SG – Danny Green

SF – Richard Jefferson

PF – DeJuan Blair

C – Tim Duncan

Fique de Olho – Poderia destacar muitos jogadores para esse confronto. Tiago Splitter terá papel fundamental contra Blake Griffin, mas, como já valorizamos o brazuca no último pré-jogo, destacarei agora Danny Green, que vem fazendo um trabalho muito bom nesta temporada. Green achou seu espaço com um grande esforço defensivo, bolas de três pontos, rebotes, roubos de bola e muita raça. Essa vontade toda em quadra será fundamental contra o Los Angeles Clippers.

Los Angeles Clippers

PG – Chris Paul

SG – Randy Foye

SF – Caron Butler

PF – Blake Griffin

C – DeAndre Jordan

Fique de Olho – Falar de Los Angeles Clippers é falar de Blake Griffin. No primeiro encontro entre as duas equipes na temporada, o camisa 32 se sentiu bem à vontade debaixo da cesta e pontuou com extrema facilidade. Vamos ver se hoje conseguimos um trabalho defensivo melhor sobre ele.

O pequeno gigante

Blair e suas cestas inexplicáveis

DeJuan Blair é um dos jogadores mais criticados pelos torcedores brasileiros do San Antonio Spurs. Ele tem defeitos que ainda precisam ser corrigidos (defense! defense! defense!), claro, mas trata-se de um atleta muito eficiente. Entendo que o desejo de ver Tiago Splitter como titular e jogando 35 minutos por noite é grande, porém temos que valorizar esse pequeno gigante.

Blair chegou a San Antonio meio desacreditado. Ele foi bem no basquete universitário, mas se machucou antes de chegar à NBA e acabou ficando para a segunda rodada do draft. Junte a isso o fato dele ser baixo para jogar como pivô (apenas 2,01m) e pronto, temos um “jogador problema”.

O camisa 45 logo tratou de calar os críticos em sua primeira temporada. Lembro-me até hoje de um jogo de 2o pontos e 20 rebotes contra o Oklahoma City Thunder, em Oklahoma. Foi algo impressionante. Blair fez naquela oportunidade o que faz de melhor – usar sua força para marcar pontos debaixo da cesta.

Veio a segunda temporada e esperava-se muito do pivô. Seu rendimento, no entanto, caiu consideravelmente. Numericamente ele foi melhor no segundo ano (8,3 pontos, contra 7,8 no primeiro), mas evoluiu muito pouco e perdeu espaço. Blair havia começado a temporada 2010/2011 como titular, mas perdeu o posto para Antonio McDyess e tempo de quadra para Tiago Splitter.

Nas férias, DeJuan prometeu se cuidar – e de fato parece ter cumprido a promessa. Ao voltar do locaute e depois de atuar por algum tempo no basquete russo, o camisa 45 está visivelmente mais magro. Ainda continua truculento e extremamente forte, mas perdeu peso e parece bem mais ágil do que no último ano.

Ontem, contra o Los Angeles Clippers, Blair lembrou aquele jogador dos vinte e poucos pontos e vinte e poucos rebotes contra o Thunder. Foram 20 pontos cravados e seis ressaltos. O que me impressionou, no entanto, foi a maneira como ele dominou Blake Griffin e DeAndre Jordan ofensivamente.

Griffin (2,08m) e Jordan (2,11m) podem ser considerados gigantes ao lado de Blair, mas ficaram pequenos quando tentaram marcar o pivô do Spurs. “Apenas tentei ler o jogo deles”, explicou DeJuan ao final do embate. “Eles têm um físico forte e pulam muito. Eu posso pular um pouco também, mas o que importa é saber ler o jogo. Sou pequeno e tenho que encontrar meios de lidar com jogadores mais altos”, completou.

Se depender de seus “professores”, Blair pode ficar tranquilo mesmo sendo “baixinho”. “Assisto muitos vídeos do Karl Malone e do Charles Barkley e tento fazer o que eles faziam”, confessou. Seu outro mentor, o ala-pivô Tim Duncan é só elogios ao “pupilo”. “Ele faz cestas que ninguém acredita e continua atacando, sendo agressivo. Ele sabe o que fazer”, disse Timmy.

Pelo que podemos observar, Blair está muito bem assessorado. E se ele jogar metade do que jogaram seus “mestres” teremos um grande pivô para muitos anos. Abaixo, veja o vídeo que eu citei dos 28 pontos e 21 rebotes contra o Oklahoma City Thunder.

Spurs (2-0) vs Clippers (1-1) – Passamos o carro!

https://i0.wp.com/l.yimg.com/a/i/us/sp/v/nba/teams/20080123/80x60/sas.gif115X90Los Angeles Clippers

O San Antonio Spurs simplesmente passou o carro sobre o Los Angeles Clippers nesta quarta-feira (28) em San Antonio. O atropelo foi tamanho que o técnico Gregg Popovich recorreu novamente ao garbage time para selar o triunfo por 115 a 90. A equipe texana volta à quadra já nesta quinta (29). O adversário da vez será o Houston Rockets.

Destaque da noite, Jefferson tenta bater carteira de Griffin na marra (AP Photo/Bahram Mark Sobhani)

Vamos ao jogo: logo nos primeiros minutos, o adversário abriu cinco pontos no placar com extrema facilidade – parecia que teríamos uma noite “daquelas”. No entanto, Manu Ginobili logo tratou de acertar os ponteiros e, com um punhado de cestas consecutivas, colocou o Spurs à frente no marcador. O primeiro período terminou com vantagem para o time da casa (26 a 19).

Os comandados de Gregg Popovich estavam bem na partida e chegaram a abrir 14 pontos no segundo quarto. A distância no placar, contudo, logo foi embora. Inspirado, o ala-pivô Blake Griffin dominou a área pintada texana e foi o principal responsável por dizimar a vantagem que havia sido construída. Ao final do período, estávamos à frente por 58 a 54.

Dupla de armadores também se destacou (AP Photo/Bahram Mark Sobhani)

Na volta do descanso, Manu Ginobili e companhia pareciam dispostos a finalizar o embate. O time da casa fez o que quis com o visitante: uma verdadeira surra por 38 a 17. Daí por diante, foi só administrar a vantagem e correr para o abraço. Falando no argentino, Manu foi o cestinha do Spurs mais uma vez: 24 pontos e seis assistências. Além dele, os outros quatro titulares e o reserva James Anderson ultrapassaram a barreira dos dez pontos. Destaque especial para Richard Jefferson (mais uma vez!) e DeJuan Blair. Jeff foi quase perfeito nos arremessos (8-9) e deixou o AT&T Center com 19 tentos. Blair, por sua vez, conseguiu boas cestas debaixo do aro: 20 pontos e seis rebotes para ele.

O brasileiro Tiago Splitter foi novamente bem na parte defensiva. No ataque, contudo, ele foi pouco acionado. Em pouco mais de 20 minutos, Splitter marcou quatro pontos e pegou três rebotes. Ainda sobre a defesa, o Spurs soube neutralizar os bloqueios do Los Angeles Clippers. Blake Griffin foi bem? Monstruoso! Tudo bem que foram 28 pontos sem grandes esforços, mas percebam que ele ficou isolado na maior parte do tempo e foi obrigado a criar suas jogadas. Chris Paul, que deveria ajudar o camisa 32, foi bem marcado e saiu de quadra com apenas dez tentos (3-10).

Para fechar, Kawhi Leonard fez uma partida tímida. Ele entrou cedo em quadra, mas cometeu alguns erros e logo foi sacado. É possível perceber nitidamente que ele está perdido dentro do esquema de jogo, o que é absolutamente normal – ainda mais para quem ficou sem pré-temporada e Summer League. Fiquem calmos que logo o garoto se acerta.

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Manu Ginobili – 24 pontos e seis assistências

DeJuan Blair – 20 pontos e seis rebotes

Richard Jefferson – 19 pontos e quatro rebotes

Tony Parker – 14 pontos e nove assistências

James Anderson – 12 pontos e três rebotes

Tim Duncan – Dez pontos e oito rebotes

Los Angeles Clippers

Blake Griffin – 28 pontos e nove rebotes

Caron Butler – 12 pontos

Mo Williams – 12 pontos

Chauncey Billups – 11 pontos

Chris Paul – Dez pontos e nove assistências

Hora de abrir os olhos

Mr. Buford e Mr. Holt: façam alguma coisa!

Caro torcedor do San Antonio Spurs no Brasil. Ontem li um artigo muito interessante no Project Spurs sobre nossa equipe, e por isso resolvi vir aqui escrever meu ponto de vista em cima do que foi dito lá.

Como todos nós sabemos, a diretoria texana tentou trazer o ala Caron Butler para ocupar o posto de Richard Jefferson. Butler, no entanto, recusou a proposta e rumou para Los Angeles. Para atuar no Lakers? Pelo contrário: ele foi para o primo pobre da cidade – o outrora ridicularizado Los Angeles Clippers.

Mas por que ele se decidiu pela equipe californiana? Dinheiro? Mídia? A resposta para essa pergunta é simples: futuro! O Los Angeles Clippers tem hoje um dos elencos mais jovens e promissores da NBA. Blake Griffin e agora Chris Paul encabeçam uma equipe repleta de bons valores e com um horizonte brilhante pela frente.

E o que o San Antonio Spurs tem a ver com isso? Bem, como eu dizia lá no começo, a franquia texana brigou para contar com os serviços do ala, mas acabou perdendo para a juventude do Clippers.

Pensemos agora como Caron: nós temos algum atrativo atualmente? San Antonio é uma metrópole grande, é verdade, mas localizada bem longe dos grandes centros. A cidade fica no centro-sul dos Estados Unidos, ao passo que o dinheiro está concentrado no Leste (Nova York e Cia) e no Oeste (Los Angeles e Cia).

É claro que é possível montar bons times fora dos grandes centros (o próprio Spurs é prova disso), mas a dificuldade é bem maior, ainda mais por termos um elenco envelhecido. Tim Duncan está prestes a se aposentar, Manu Ginobili está bem longe de ser o Ginobili dos velhos tempos e Tony Parker nunca foi considerado o salvador da pátria.

O elenco continua bom? Sim, continua. Há bons jogadores, algumas promessas, mas nenhum Blake Griffin, por exemplo. No passado Tim Duncan foi um Blake Griffin e “trouxe” muitos atletas sem contrato para San Antonio. Mas quem é o nosso Blake Griffin de hoje? Ninguém! E é por isso que temos encontrado tantas dificuldades para contratar as peças que queremos.

Sei que é fácil falar e que deve ser complicado para os próprios dirigentes, mas alguma coisa tem de ser feita urgentemente. Pensar em algumas trocas, abrir espaço na folha salarial, montar um bom elenco aos poucos. O Memphis Grizzlies mostrou que esse combo pode trazer resultados – mesmo que esses resultados demorem um pouco a aparecer. Chegou a hora de pensar grande, pois caso contrário ficaremos muitos anos naquele limbo dos times que chegam aos playoffs e nunca ganham nada.

Slam Dunk Contest na íntegra!

Perdeu o torneio de enterradas na noite de sábado? Clique nos players abaixo e veja a festa na íntegra.