Arquivo do autor:Bruno Pongas
“Serei Spurs para sempre!”, afirma Tim Duncan
Em entrevista recente concedida ao Yahoo! Sports, o ala-pivô Tim Duncan revelou que pretende continuar em San Antonio nos próximos anos. Vale lembrar que o contrato do camisa 21 com a franquia texana se encerra ao final desta temporada.
“Tenho de ameaçá-los dizendo que vou embora”, brincou o jogador durante a entrevista. “Mentira. Estou aqui e serei um Spur para a vida toda”, completou o astro, que fez 36 anos no último mês de abril.
Timmy, no entanto, havia cogitado se aposentar quando seu vínculo com o Spurs acabasse. Segundo ele, a temporada 2010/2011, a pior de sua carreira em números, foi frustrante.
“Eu estava deprimido e chateado. Meu corpo deixou de me obedecer”, explicou. “Sou um competidor, quero ser fundamental para a equipe. Quando isso mudou, obviamente fiquei sentido, mas encontrei um jeito de voltar a ser parte desse time”, pontuou.
Sabendo que precisava fazer alguma coisa para voltar a ser dominante, Duncan começou a perder peso e emagreceu nove quilos de uma temporada para a outra, como revelou à ESPN o amigo Bruce Bowen.
“Fininho”, Timmy apresentou um salto de qualidade visível em seu jogo. O ala-pivô, que havia registrado médias de 13,5 pontos e 8,9 rebotes em 201/2011, pulou para 15,4 pontos e nove rebotes em 2011/2012.
E mais…
Tim Duncan se tornou o líder da NBA em rebotes defensivos na história playoffs com 1.644 ressaltos coletados. O fato ocorreu no Jogo 1 da série contra o Oklahoma City Thunder. Timmy também é o recordista entre todos os jogadores em atividade quando o assunto é rebotes em geral, totalizando 2.260.
Destaque do primeiro jogo, Ginobili ressalta força defensiva
Manu Ginobili foi o grande jogador do San Antonio Spurs na primeira partida da final da Conferência Oeste contra o Oklahoma City Thunder. Com 26 pontos, cinco rebotes e três assistências, o argentino ajudou o time texano a cortar uma vantagem de nove pontos que havia sido construída por Kevin Durant e companhia ao longo do terceiro período.
“Manu foi grandioso. Foi algo inacreditável”, disse Tim Duncan, sobre o desempenho do camisa 20. “Começamos a confiar em seu jogo e ele realmente cumpriu um bom papel. Ginobili ficou de fora dos três duelos contra eles (na temporada regular) e foi muito bom vê-lo sendo efetivo”, completou.
Após a partida, o ala-armador revelou ter ficado surpreso com o que foi apresentado dentro de quadra. “Apenas aconteceu. Em nenhum momento do ano eu cheguei a fazer isso, mas aconteceu agora e eu fiquei muito feliz”, afirmou.
Para o argentino, o foco da equipe no último quarto foi ainda mais importante que a experiência dos veteranos do Spurs. “A experiência nem sempre conta”, disse. “Nós apenas fomos muito bem defensivamente no final. Tentamos perder menos a bola do que no começo da noite. Quando você comete 14 turnovers num único tempo e vai para o intervalo perdendo só por um ponto, basta que você corrija algumas coisas para se dar bem. Foi o que aconteceu”, finalizou.
Por fim, quem falou sobre o camisa 20 foi James Harden, um dos principais encarregados de marcar Manu. “Ele é canhoto, habilidoso e fez jogadas importantes no período final”, elogiou. “Temos de fazer um trabalho melhor sobre ele e obrigá-lo a passar a bola. Vamos tentar controlá-lo e voltaremos prontos para o Jogo 2”, concluiu.
Popovich cobrou e jogadores atenderam. Nós agradecemos!
O San Antonio Spurs bateu o Oklahoma City Thunder por 101 a 98 na primeira partida da final da Conferência Oeste. Apesar do triunfo, os texanos passaram por maus bocados ao longo do jogo e viram Kevin Durant e companhia abrirem uma vantagem confortável de nove pontos no terceiro período, após dar branco no time da casa no início da parcial.
Foi aí que entrou a figura de Gregg Popovich. Durante um dos pedidos de tempo, o treinador da equipe de San Antonio se direcionou aos jogadores e pediu: “I want some nasty”. A palavra nasty, em português, pode ter mais de um significado, mas o Coach Pop queria um pouco mais de virilidade por parte de seus comandados durante o duelo.
Perguntado sobre a “bronca” após o embate, Popovich explicou que seus atletas estavam sem confiança, inseguros, e por isso sentiu a necessidade de “cobrá-los”. O técnico queria vontade, raça e também tranquilidade – coisas que faltaram ao San Antonio Spurs ao longo dos três primeiros quartos.
Felizmente esse cenário mudou no último período. Comandado pelo argentino Manu Ginobili, o time texano atropelou o rival na parcial, vencendo por 39 a 27. É por essas e por outras que Gregg Popovich é, atualmente, o melhor treinador da NBA. Nós agradecemos!
Peso tem sido o diferencial de Duncan na temporada
Tim Duncan vem fazendo uma de suas melhores temporadas dos últimos anos com a camisa do San Antonio Spurs. Com médias de 15,4 pontos e nove rebotes em pouco mais de 28 minutos por noite, o camisa 21 parece ter reinventado seu jogo.
Grande parte dessa melhora espontânea se deve aos nove quilos que Timmy perdeu durante as férias. Pelo menos foi o que revelou Bruce Bowen durante o programa ESPN’s Sports Center.
O ex-jogador e amigo pessoal de Duncan contou qual foi o segredo do astro. “Ele perdeu muito peso. Quando saíamos para comer, nós realmente comíamos muito. Agora, no entanto, ele está mais saudável. Nada de maionese, mostarda, essas coisas”, disse.
Segundo Bowen, isso reflete diretamente no desempenho de Duncan dentro de quadra. “Isso ajuda seus joelhos, seu corpo. Falando nisso, vale dizer que ele cuidou do corpo durante o locaute”, pontuou.
Green será um dos candidatos a “parar” Westbrook
O San Antonio Spurs enfrentou um dos melhores armadores da NBA durante o duelo contra o Los Angeles Clippers, válido pela semifinal da Conferência Oeste.
Para dar conta de Chris Paul, o técnico Gregg Popovich experimentou diversos defensores. Tony Parker, Kawhi Leonard, Manu Ginobili e Danny Green foram testados contra o brilhante jogador angelino – e alguns deles conseguiram bons resultados.
Green foi um dos que mais obteve sucesso nessa tarefa. Mais alto e mais forte que o jogador do Clippers, o camisa 4 texano foi responsável por forçar alguns turnovers decisivos no Jogo 4 da série. Após esse bom trabalho, estaria Danny Green preparado para um duelo com Russell Westbrook?
O Oklahoma City Thunder é um time rápido e que se aproveita dessa velocidade para pontuar nos contra-ataques. Para o ala do Spurs, será inevitável duelar com Westbrook ao longo das partidas.
“Em qualquer contra-ataque você pode ter de marcar alguém diferente do que havia sido planejado”, disse. “Como armador, você tem de estar preparado para defender qualquer jogador de perímetro. Eles correm muito; temos de estar prontos para marcarmos qualquer adversário”, completou.
Por fim, o camisa 4 teceu muitos elogios a Russell Westbrook. “Ele é muito explosivo e faz pontos com facilidade”, analisou. “Aquele seu arremesso em velocidade é muito bom. Além disso, ele é muito atlético quando ataca a cesta. Temos de fazer um bom trabalho para pará-lo”, concluiu.











Você precisa fazer login para comentar.