Arquivo mensal: maio 2012
Green será um dos candidatos a “parar” Westbrook
O San Antonio Spurs enfrentou um dos melhores armadores da NBA durante o duelo contra o Los Angeles Clippers, válido pela semifinal da Conferência Oeste.
Para dar conta de Chris Paul, o técnico Gregg Popovich experimentou diversos defensores. Tony Parker, Kawhi Leonard, Manu Ginobili e Danny Green foram testados contra o brilhante jogador angelino – e alguns deles conseguiram bons resultados.
Green foi um dos que mais obteve sucesso nessa tarefa. Mais alto e mais forte que o jogador do Clippers, o camisa 4 texano foi responsável por forçar alguns turnovers decisivos no Jogo 4 da série. Após esse bom trabalho, estaria Danny Green preparado para um duelo com Russell Westbrook?
O Oklahoma City Thunder é um time rápido e que se aproveita dessa velocidade para pontuar nos contra-ataques. Para o ala do Spurs, será inevitável duelar com Westbrook ao longo das partidas.
“Em qualquer contra-ataque você pode ter de marcar alguém diferente do que havia sido planejado”, disse. “Como armador, você tem de estar preparado para defender qualquer jogador de perímetro. Eles correm muito; temos de estar prontos para marcarmos qualquer adversário”, completou.
Por fim, o camisa 4 teceu muitos elogios a Russell Westbrook. “Ele é muito explosivo e faz pontos com facilidade”, analisou. “Aquele seu arremesso em velocidade é muito bom. Além disso, ele é muito atlético quando ataca a cesta. Temos de fazer um bom trabalho para pará-lo”, concluiu.
Blair pode ter “última chance” contra o Thunder
DeJuan Blair está em baixa em San Antonio. Depois de ser titular durante grande parte da temporada regular, o pivô virou reserva na primeira rodada dos playoffs, contra o Utah Jazz, e mal pisou em quadra na semifinal diante do Los Angeles Clippers.
Apesar da má fase, Blair poderá ter uma nova – e última – chance na grande final da Conferência Oeste. Isso porque o camisa 45 tem um retrospecto excelente contra Kevin Durant e companhia.
Em dez partidas contra o Oklahoma City Thunder na carreira, nosso pivô tem médias de 11 pontos e 6,9 rebotes, além de um ótimo aproveitamento de 61,5% nos arremessos. Isso tudo em pouco menos de 20 minutos por noite.
Em 2010, Blair anotou 28 pontos e 21 rebotes contra os comandados de Scott Brooks (vídeo abaixo). Contra o mesmo Thunder, no último dia 16 de março, ele contribuiu com 22 tentos e 11 ressaltos.
Perguntado sobre a possibilidade de utilizá-lo na série, Gregg Popovich foi categórico. “Claro, você tem dee pensar em tudo e certamente sabemos desse retrospecto positivo”, afirmou o treinador.
O jogador tem uma Team Option ao fim desta temporada, o que quer dizer que o San Antonio Spurs pode optar por mantê-lo por mais um ano ou simplesmente deixá-lo “testar o mercado”. Sendo assim, essa pode ser a chance derradeira de DeJuan Blair na franquia texana. O que vocês acham, leitores?
Ajuda o Kawhi, capitão!

Todos sabemos o quanto Kawhi Leonard será importante para o San Antonio Spurs na final da Conferência Oeste contra o Oklahoma City Thunder. O ala será o principal responsável por tentar, ao menos, minar a produção ofensiva de Kevin Durant, um dos melhores pontuadores de perímetro da NBA. Mas, talvez, para obter 100% de sucesso nesta função, o novato pode precisar de um pouco de ajuda. E essa ajuda pode muito bem vir do banco de reservas e atender pelo nome de Stephen Jackson.

Esta cena será comum a partir de domingo
Nas finais do Oeste do ano passado, o Dallas Mavericks deu uma aula de como defender o Thunder. Uma boa estratégia é tentar limitar Durant o máximo possível para que a equipe dependa mais de Russell Westbrook, que, apesar de cada vez mais maduro, tende a cometer muitos erros quando pressionado. E o mais indicado para marcar o ala adversário é Leonard, o melhor defensor de perímetro da equipe texana – até por isso, o novato foi eleito uma das peças-chave da final na prévia feita pela equipe do Spurs Brasil.
A questão é que Durant tem jogado quase 41 minutos por noite nos playoffs. Leonard, por sua vez, tem ficado em quadra apenas por 24,4. E o ideal é que sempre haja alguém descansado, com fôlego para minar o astro adversário com total intensidade a cada posse de bola. E, no banco texano, o Capitão Jackson me parece ser o homem ideal para o papel.
Na temporada regular, o Spurs encontrou sucesso na execução da estratégia que descrevi acima. Antes dos playoffs, Durant apresentou médias de 28 pontos por jogo, acertando 49,6% dos arremessos que tentou. Nas três partidas contra o time texano, no entanto, esses números caíram para 22,7 pontos por exibição, com 46,8% nos tiros de quadra.
Leonard foi, em grande parte, responsável pelo sucesso defensivo sobre Durant. Usando estatísticas avançadas, o astro do Thunder anotou 20,2 pontos a cada 36 minutos, acertando 57% dos arremessos, enquanto o novato estava no banco. Com o jovem ala do Spurs em quadra, o número de pontos sobe para 23,7, mas o aproveitamento nos tiros de quadra cai drasticamente para 43%.
Jackson, por sua vez, chegou ao Spurs no dia 15 de março. Com isso, o ala enfrentou o Thunder apenas pelo Mikwaukee Bucks nesta temporada. E os números do capitão foram o exato contrário dos de Leonard: com ele no banco, Durant fez 36 pontos a cada 36 minutos, acertando 40% dos arremessos. Com o veterano em quadra, o astro do Thunder anotou “apenas” 25,3 pontos a cada 36 minutos, mas o aproveitamento subiu para 58%.
A partir de domingo, esses números serão colocados à prova quando Leonard e Jackson colarem em Durant. Como visto acima, os dois ainda precisam melhorar a marcação em alguns pontos. Se conseguirem se superar na defesa do astro rival, o Spurs estará mais perto da final da NBA.
Duelo entre Ginobili e Harden pode decidir finalista da NBA
A final da Conferência Oeste começa neste domingo (27), em San Antonio. Enquanto muita gente fala do duelo entre Tony Parker e Russell Westbrook, outro confronto interessante aparece em segundo plano: Manu Ginobili contra James Harden.
Harden é o atual melhor reserva da NBA, posto já ocupado pelo argentino no passado. Há quem diga que o barbudo do Thunder tem um estilo de jogo parecido com Ginobili, o que de fato é verdade (basta ver o vídeo abaixo).
O próprio Manu reconhece as semelhanças. “Há algumas similaridades sim”, afirmou. “Somos canhotos e temos um papel parecido em nossas equipes. Além disso, somos alas-armadores que seguram bastante a bola e que vêm do banco”, completou o argentino.
É claro que Ginobili tem mais história, já ganhou todos os títulos possíveis como profissional e goza de uma experiência quase única. Harden, por sua vez, está começando a carreira agora, mas já provou ser um excelente jogador, capaz de trazer energia à quadra e mudar o cenário de qualquer partida.
Pela experiência e genialidade, aposto que o argentino ainda leva vantagem nesse confronto. E você, caro leitor, quem deverá fazer a diferença nesse duelo de suplentes?
Equipe do Spurs Brasil faz prévia da série contra o Thunder

Chega de esperar! Começa neste domingo (27) a final da Conferência Oeste, que terá o San Antonio Spurs enfrentando o Oklahoma City Thunder. A equipe texana se classificou para esta fase com duas varridas: venceu por 4 a 0 o Utah Jazz na primeira rodada dos playoffs e o Los Angeles Clippers na semifinal de conferência. O Thunder, por sua vez, vem de uma varrida sobre o Dallas Mavericks em seu primeiro compromisso na pós-temporada e de uma vitória recente por 4 a 1 sobre o Los Angeles Lakers. Veja a seguir o que os blogueiros do Spurs Brasil têm a dizer sobre o confronto:
Bruno Alves
Palpite: Spurs 4 a 2
O Spurs tem jogado demais, mas creio que o Thunder não irá cair na dança da vassoura. Atlético e com um garrafão encardido, o time de Oklahoma deve dar trabalho e tirar o fôlego dos nossos velhinhos, que apesar de tudo passarão na técnica e no jogo coletivo.
Peça-chave do Spurs: Tim Duncan
Peça-chave do Thunder: Kevin Durant
Bruno Pongas
Palpite: Spurs 4 a 2
Esse vai ser, de longe, o duelo mais difícil do Spurs até aqui. Será que Parker conseguirá parar Westbrook como fez com Chris Paul? Será que Leonard vai conseguir marcar Durant como fez na temporada regular? Perguntas difíceis de responder. Acredito que o Spurs tem tudo para vencer a Conferência Oeste se seguir o mesmo plano de jogo da fase regular.
Peça-chave do Spurs: Kawhi Leonard
Peça-chave do Thunder: Russell Westbrook
Juliano Medeiros
Palpite: Spurs 4 a 2
Os dois melhores times da temporada regular na Conferência Oeste provaram que são diferenciados e se encontram na final. O trio experiente Parker-Manu-Duncan encara o trio sensação Durant-Westbrook-Harden. Essa rodagem em playoffs e em jogos decisivos vai fazer a grande diferença para o San Antonio. Jogando o melhor basquete dos últimos anos da franquia, o Spurs vai confirmar a grande fase contra um dos melhores conjuntos da NBA na atualidade.
Peça-chave do Spurs: Tony Parker
Peça-chave do Thunder: Kevin Durant
Lucas Pastore
Palpite: Spurs 4 a 3
Depois de pegar adversários abaixo da crítica, o Spurs finalmente terá um oponente à altura nos playoffs. A equipe texana venceu com propriedade um Jazz sem tantas armas ofensivas e um Clippers minado por lesões, mas certamente não terá facilidade contra o Thunder. Para vencer, o time terá de limitar a pontuação de perímetro adversária – o que não é nada fácil contra Russell Westbrook, James Harden e Kevin Durant. Danny Green e Kawhi Leonard terão de se superar, e Manu Ginobili e Stephen Jackson precisam ajudar mais do que nas fases anteriores.
Peça-chave do Spurs: Tim Duncan
Peça-chave do Thunder: Kevin Durant
Rafael Proença
Palpite: Spurs 4 a 0
Quem sou eu para contrariar o que o Spurs vem fazendo nestes playoffs? O time tem jogado um basquete redondinho e irá à final sem maiores problemas. É óbvio que o Oklahoma City Thunder tem uma boa equipe, superior a Utah Jazz e Los Angeles Clippers, mas a inexperiência de Kevin Durant e companhia pesará favoravelmente ao Spurs.
Peça-chave do Spurs: Boris Diaw
Peça-chave do Thunder: Kendrick Perkins
Robson Kobayashi
Palpite: Spurs 4 a 2
Os dois melhores times da Conferência Oeste fazem a final. Gregg Popovich terá de mostrar toda sua sabedoria para conduzir a equipe nesta série, que deve ser a mais difícil até aqui. Spurs deve ganhar uma fora e fechar em seis jogos.
Peça-chave do Spurs: Kawhi Leonard
Peça-chave do Thunder: Kevin Durant
Victor Moraes
Palpite: Spurs 4 a 2
Sem dúvida o Thunder é o adversário mais difícil do Spurs até agora nos playoffs. E me arrisco a dizer que o vencedor desta série entra como favorito na grande final da NBA. Depois de duas varridas, um outro 4 a 0 seria espetacular, mas Westbrook, Harden e Durant devem complicar a vida dos texanos, principalmente dentro de casa. Mas, no fim, a experiência e o elenco mais completo devem pesar a favor do Spurs.
Peça-chave do Spurs: Tony Parker
Peça-chave do Thunder: Russell Westbrook
Olho neles!
O jogo coletivo do San Antonio Spurs fez com que a equipe do Spurs Brasil ficasse em dúvida em relação ao jogador chave para o duelo contra o Oklahoma City Thunder. Com isso, Tim Duncan, Tony Parker e Kawhi Leonard ficaram empatados com dois votos cada. Boris Diaw ainda foi lembrado por um blogueiro.
Cestinha do Spurs nos playoffs com 19,1 pontos por jogo, Parker precisará comandar o ataque do time e vencer o duelo de armadores contra Russell Westbrook. Duncan, que tem médias de 17,6 pontos e nove rebotes por jogo na pós-temporada, precisará manter a produção contra um forte garrafão defensivo formado por Serge Ibaka e Kendrick Perkins. Por fim, Leonard será o principal responsável por tentar limitar Kevin Durant.


Com quatro dos sete votos da equipe do Spurs Brasil, Kevin Durant foi apontado como a peça-chave do Thunder para a final de Conferência contra o San Antonio Spurs. O ala é o quinto maior cestinha dos playoffs, com média de 26,7 pontos por jogo. Russell Westbrook teve dois votos, contra um de Kendrick Perkins.
Na temporada regular, Durant fez 28 pontos por partida, acertando 49,6% dos arremessos de quadra. Em três jogos contra o Spurs, no entanto, esses números caíram para 22,7 pontos e 46,8% de aproveitamento.
Uma boa marcação sobre Durant fará o Thunder depender mais de Westbrook. Foi a tática usada com sucesso pelo Dallas Mavericks na final do Oeste de 2011, quando o armador teve, em média, cinco turnovers por exibição.









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