Arquivo mensal: maio 2012
Quem fica e quem vai
Falta menos de uma semana para a estreia do San Antonio Silver Stars na temporada de 2012 da WNBA. O time entrará em quadra no segundo dia do campeonato, como a maioria das equipes, já que na sexta-feira (19) apenas o Seattle Storm e o Los Angeles Sparks, como de costume, vestirão o uniforme.
Até lá, a equipe texana segue em fase de treino. Foram dois amistosos, malsucedidos, contra o Indiana Fever, que deram uma ideia do que o Stars precisa para essa temporada. Enquanto Dan Hughes ainda não decide quem vai para o olho da rua e quem luta pela honra, dou meus pitacos, começando pelas jogadoras que foram contratadas esse ano ou escolhidas no Draft.
Shenise Johnson (Universidade de Miami), via draft: Até o momento, foi o melhor reforço do Stars. A ala-armadora sabe pontuar, qualidade altamente necessária no esquadrão. Ao lado de Danielle Adams, tem sido a que mais marcou na pré-temporada.

Shenise Johnson, promessa do San Antonio Silver Stars para a temporada
Ziomara Morrison (Chile), via contrato: A pivô sul-americana supre aquilo que o San Antonio não encontra em Jayne Appel como pivô. Ela é rápida, habilidosa e pontua. Ou seja, sabe o que fazer e possui visão de jogo.
Shameka Christon, via contrato: Certamente foi uma boa jogada de Dan Hughes. É experiente e vai ser uma força ao lado de Sophia Young. A ala aparece como excelente alternativa para tirar um pouco do peso das costas da número 33.
Kalisha Keane (Michigan State University), via contrato: Esteve ausente nos jogos da pré-temporada. De jogadora que serve para esquentar banco, Jayne Appel já serve o bastante.
Cierra Bravard (Universidade da Florida), via contrato: Apesar de ter sido um dos nomes mais fortes de seu time universitário, não teve espaço nos treinos. Com Ziomara Morrison em destaque e com a veterana Tangela Smith, a vaga de pivô não tem muita abertura para novatas.
Tangela Smith, via troca: Uma pivô experiente vem muito bem. Smith já ganhou um título com o Phoenix Mercury e jogou com o Indiana Fever no ano passado. Está longe de ser a melhor no mercado, mas, com a ausência de Ruth Riley, dará uma bela ajuda.
Loree Moore, via contrato: Acabou de voltar da lesão do ano passado e foi fraca na pré-temporada. Faltou mostrar alguma coisa melhor para fazer parte da equipe.
Sendo assim, queridos e queridas, isso é o que eu imagino para o San Antonio Silver Stars em 2012:
Tully Bevilaqua
Becky Hammon
Sophia Young
Danielle Adams
Danielle Robinson
Jia Perkins
Shenise Johnson
Ziomara Morrison
Shameka Christon
Tangela Smith
Jayne Appel
Preciso expressar meu sincero desgosto em acrescentar Appel à lista. É um verdadeiro “encaixe”, já que serão onze jogadoras a compor o time, e Bravard não foi testada o suficiente para garantir seu lugar.
A hora chegou! Depois de meses, a atividade retorna na WNBA e no próximo domingo já terei notícias de partidas oficiais da temporada. No sábado, às 21h, o San Antonio Silver Stars enfrenta o Tulsa Shock, fora de casa, em busca de seu primeiro anel de campeão. Em ano olímpico, essa será uma missão difícil, quase impossível com as melhorias que outras grandes franquias fizeram, principalmente com o salto dado pelo Minnesota Lynx, mas será divertido assistir a esses desafios sendo vencidos pelas estrelas prateadas.
Até o próximo domingo!
Spurs monitora George Hill e sonha com a volta do armador


Será possível trazê-lo de volta?
De acordo com o jornal americano New York Daily News, o armador George Hill rejeitou uma proposta para renovar seu contrato oferecida pelo Indiana Pacers. Por conta da recusa, o San Antonio Spurs já tem interesse em trazer o armador de volta.
Segundo o periódico nova-iorquino, Hill recusou uma proposta de US$ 6 milhões por ano antes da temporada. Com isso, o armador será agente livre restrito no próximo mercado – em outras palavras, o Pacers tem o direito de igualar qualquer proposta feita pelo jogador.
Com a oitava maior folha salarial da liga e acima do teto, o Spurs dificilmente teria uma quantia superior a US$ 6 milhões para oferecer a Hill. Isso aconteceria apenas se Tim Duncan, agente livre no próximo verão, topasse reduzir seu salário drasticamente. Além disso, a franquia texana provavelmente teria que desistir de renovar com mais um ou dois jogadores – Patrick Mills, Gary Neal, James Anderson, Danny Green, Boris Diaw e DeJuan Blair também têm contratos expirantes.
Hill foi enviado pelo Spurs para o Pacers na noite do Draft na troca que trouxe Kawhi Leonard para o Texas. Em Indianápolis, o armador apresentou médias de 9,6 pontos, três rebotes e 2,9 assistências em 25,5 minutos por partida.
Este já é o segundo rumor de possíveis alvos do Spurs dentro da NBA – a franquia texana também pode estar interessada em Nicolas Batum. Além disso, os dirigentes já pensam na possibilidade de trazer Nando de Colo e Erazem Lorbek da Europa.
Parker foi o quinto colocado na corrida pelo MVP da temporada
Todos nós já sabemos que o ala LeBron James, do Miami Heat, foi eleito pela terceira vez na carreira o MVP (melhor jogador) da temporada regular – merecidamente, diga-se de passagem.
LeBron deixou para trás jogadores que se destacaram na temporada, como Kevin Durant, do Oklahoma City Thunder, Chris Paul, do Los Angeles Clippers, Kobe Bryant, do Los Angeles Lakers e Tony Parker, do San Antonio Spurs, que terminaram entre segundo e quinto, respectivamente, no pleito
Parker, como bem destacado pelo Lucas Pastore em sua coluna de sábado (12), foi o melhor jogador do Spurs na temporada regular e conseguiu os melhores números de sua carreira. Ele recebeu quatro votos para ser o MVP, somando 331 pontos.
Spurs joga na terça-feira pela semifinal da Conferência Oeste
A espera está quase acabando, caro leitor!
O adversário do San Antonio Spurs na semifinal da Conferência Oeste será conhecido neste domingo (13). Los Angeles Clippers e Memphis Grizzlies fazem hoje o aguardado Jogo 7 da série. O time de Zach Randolph tem uma ligeira vantagem por estar em casa e pelo fato de o adversário ter suas principais estrelas, Chris Paul e Blake Griffin, “baleados”.
“Todos nós queremos entrar em quadra e jogar logo”, disse o ansioso Danny Green ao longo da semana. “Acho que todo mundo está empolgado para saber quem será o nosso oponente. A pós-temporada é o melhor momento do ano, por isso queremos jogar novamente o quanto antes”, completou Green.
Mesmo com adversário indefinido, o calendário da próxima fase já foi divulgado pela NBA. O San Antonio Spurs estará em quadra na terça-feira às 22h30 para o Jogo 1. Confira abaixo a lista complete das partidas.
Jogo 1: Terça-feira (15) às 22h30 (San Antonio)
Jogo 2: Quinta-feira (17) às 22h30 (San Antonio)
Jogo 3: Sábado (19) às 16h30 (Memphis/Los Angeles)
Jogo 4: Domingo (20) às 23h30 ou 21h00 (Memphis/Los Angeles)
Jogo 5: Terça (22) – Se necessário
Jogo 6: Quinta (24) – Se necessário
Jogo 7: Domingo (27) – Se necessário
O novo dono da bola

Quando comecei a acompanhar a NBA, Tim Duncan era claramente o franchise player do San Antonio Spurs. Mesmo assim, meu jogador predileto sempre foi Manu Ginobili, que, com o passar do tempo, foi ganhando moral e passou a receber as bolas decisivas do time. Neste ano, estamos presenciando mais uma mudança neste panorama. A cada jogo que passa, Tony Parker tem se tornado mais e mais a cara da equipe texana.

Pontaria, teu nome é Parker
O francês é o mais jovem do Big Three do Spurs. Apesar de ter começado sua trajetória na NBA um ano antes do que Ginobili, Parker tem 29 anos, contra 34 do argentino e 36 de Duncan. Era natural que, mais cedo ou mais tarde, o armador assumisse o controle da equipe. Só não esperava que isso fosse acontecer rapidamente assim e que o camisa #9 fosse herdar o cargo com tanta naturalidade.
A verdade é que o acaso ajudou muito. Vale lembrar que Ginobili havia começado a temporada em grande forma e foi o melhor jogador do Spurs nos primeiros jogos do campeonato. Mas a contusão do argentino redobrou a responsabilidade de Parker. Não demorou para que o armador francês entendesse isso: nessa temporada, ele bateu seu recorde de pontos contra o Oklahoma City Thunder, ao anotar 42, e também superou sua melhor marca em assistências ao distribuir 17 contra o New Orleans Hornets.
Na temporada regular, Parker liderou o Spurs em pontos (18,3), assistências (7,7) e minutos (32) por jogo. O número de passes decisivos por partida é o melhor de sua carreira, assim como o aproveitamento em lances livres: 79,9%. São números que mostram um importante amadurecimento na carreira do jogador. E isso tem se mantido nos playoffs.
Na pós-temporada, Parker novamente é o líder em pontos (21), assistências (6,5) e minutos (32,8) por exibição. Acertou 30 dos 60 arremessos de quadra que tentou, conseguindo um aproveitamento absurdo de 50%. Colocou na cesta a única bola de três pontos que arremessou.
Nos playoffs da NBA, Parker ocupa a quinta colocação em assistências por partida. Usando estatísticas avançadas, o armador francês seria o segundo melhor em assistências a cada 48 minutos, o quinto em pontos marcados a cada 48 minutos e o quinto jogador mais eficiente da pós-temporada em números medidos a cada 48 minutos. É pouco?
Antes do começo da temporada regular, eu achava Parker o jogador menos decisivo do Big Three do Spurs. Mas agora percebo que essa impressão foi construída apenas porque o francês recebia pouco a bola nos minutos finais de jogos apertados. Neste campeonato, quantas vezes vimos o armador sair do corta-luz estabelecido por Duncan para acertar um arremesso de média distância ou um floater? Já perdi a conta. Sem dúvidas, a seleção francesa ajudou o camisa #9 a amadurecer em momentos decisivos, já que ele é o principal jogador da equipe nacional.
Falando no selecionado azul, recentemente o Spurs contratou Boris Diaw, além de, aparentemente, ter interesse em contratar Nicolas Batum e em trazer Nando de Colo da Europa. Coincidência? Acho que não. Os três, além de serem bons jogadores, ajudariam a manter Parker feliz em San Antonio. Pode ser uma tentativa da franquia para agradar seu novo craque. Com razão! Queremos Parker em San Antonio por muito tempo.






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