Ele é o cara! É, ele mesmo!

O San Antonio Spurs garantiu nessa semana o primeiro lugar da Conferência Oeste. O lugar na tabela será importantíssimo em uma possível final contra o Los Angeles Lakers. Agora chegou a hora de pensar nos playoffs, momento para um famoso trio fazer sua parte: Tony Parker, Manu Ginobili e Tim Duncan têm uma de suas últimas chances para vencerem juntos. Porém, com a enorme gama de bons times que temos na NBA hoje, eles precisam de mais ajuda do que nunca. É é nessa deixa que George Hill pode brilhar.

Carinho é sempre bom

Ginobili, aos 33 anos, e Duncan, perto de completar 36, se apresentam longe a forma física ideal. Ao lado de Parker, ainda conseguem decidir jogos. Porém, como falei na semana passada, hoje em dia eles precisam que a equipe crie uma quarta força ofensiva, para tornar o ataque menos previsível e criar espaços para o trio brilhar. Durante a temporada regular, Gary Neal, Richard Jefferson, Matt Bonner e DeJuan Blair já exerceram esse papel. Porém, na pós-temporada, Hill é o mais confiável dessa lista para chamar a responsabilidade e ajudar a definir partidas.

O combo guard, que pode jogar de 1 e 2, apresenta nessa temporada médias de 11,7 pontos (45,7% FG, 38,9% 3 PT), 2,6 rebotes e 2,5 rebotes em 28,2 minutos por jogo. Além de ser a quarta alternativa do ataque, costuma comandar a equipe quando os titulares descansam, além de ser o melhor defensor de perímetro do elenco. Fatores que transformam seu desempenho em chave para o sucesso do time texano na pós-temporada.

No ano passado, o Spurs se classificou em sétimo no Oeste, e venceu o Dallas Mavericks, segundo colocado na oportunidade, por 4 a 2. É sensato, sem exageros, dizer que Hill foi o MVP daquela série. O jogador foi preciso no ataque, ajudando com bolas de três, e principalmente na defesa, exercendo o papel do saudoso Bruce Bowen nos playoffs. Em determinados momentos dos jogos, chegou até a marcar Dirk Nowitzki em seguidas posses de bola, minando as maiores vantagens que o ala-pivô rival leva sobre os adversários. No post, Dirk tinha dificuldades para se apoiar em um adversário mais baixo, e sua agilidade fora do comum para um big man era minada por um marcador bem mais rápido.

Em uma possível série contra o Memphis Grizzlies, possível adversário de primeira rodada, essa mudança de papéis será impossível. Como Rudy Gay está machucado, o principal jogador do time é Zach Randolph, que atua muito mais perto da cesta que Nowitzki. Se o técnico Gregg Popovich colocar Hill para marcá-lo, o Spurs vai ter muitos problemas com rebotes. O atleta do time texano, assim, pode tomar conta do armador Mike Conley, deixando Tony Allen a cargo de Parker e Sam Young sendo marcado por Ginobili.

O outro possível rival do Spurs na primeira rodada é o New Orleans Hornets – que eu considero muito mais fácil. Nesta potencial série, sem dúvidas Hill teria de concentrar seus esforços para limitar ao máximo o craque Chris Paul, deixando Parker marcar Marco Belinelli e Ginobili guardar Trevor Ariza.

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Sobre Lucas Pastore

Um dos fundadores do Spurs Brasil. Formado em Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie em 2010, é site manager da Fifa e podcaster do Cultura Pop. Cobriu o basquete olímpico na Olimpíada de 2016 pelo LANCE!. Trabalhou também para UOL, Basketeria e mob36.

Publicado em 09/04/2011, em Na linha dos 3. Adicione o link aos favoritos. 2 Comentários.

  1. Time que sabe draftar é outro contexto,hill, blair, neal, pq não splitter

  2. Nao sobre o post, masss…
    Agora sim, atualizacoes, adoro ler esse blog. Eh a primeira coisa q faco todos os dias, entrar no blog procurando atualizacoes.
    Adoro ler o q vcs escrevem, e agora, ta melhor que nunca!
    parabens a todos

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