Arquivo mensal: maio 2010
Mais um rumor: Rudy Gay no Spurs?
A temporada de rumores definitivamente está a todo o vapor em San Antonio. Nem mesmo a garantia do general manager R.C. Buford acerca da permanência de Tony Parker no Texas tem evitado o burburinho da imprensa.
Primeiro surgiu a conversa de que o francês poderia ser envolvido num negócio com o Knicks, já que estaria pleiteando o ordenado máximo em seu novo contrato, que se encerra no final de 2011. Em troca, David Lee, Danilo Gallinari e Wilson Chandler foram cogitados.
Mais tarde, mais um rumor, outra vez vindo do NY Daily News.
O ala Rudy Gay, do Memphis Grizzlies, é agente livre restrito e poderia ser negociado. San Antonio busca um time mais atlético e Gay seria uma boa pedida. Na troca, Parker e o decepcionante Richard Jefferson poderiam ser envolvidos.
Mais uma vez, resta esperar…
Ginobili espera não precisar de cirurgia no nariz


Foto por Kin Man Hui/Express-News
O ala-armador argentino Manu Ginobili disse ter esperanças de não necessitar realizar cirurgia em seu nariz quebrado. Ele jogou com uma bandagem no rosto depois de sofrer a fratura em um lance acidental com Dirk Nowitzki, durante o Jogo três da série da primeira rodada dos playoffs, contra o Dallas Mavericks.
“Eu vou conversar com o médico,” disse Manu. “Eu acho que se o osso se recuperar do jeito que está agora, eu continuarei assim. Eu realmente não desejo passar por uma cirurgia completa que será bem grande, e então enfrentar três ou quatro semanas sem respirar (pelo nariz).”
Quanto à questão estética, Ginobili se mostra despreocupado.
“Eu não ligo sobre a estética agora. Eu sou casado e prestes a ter dois filhos. Se o meu nariz está torto ou maior, quem liga? Eu lido com isso há muitos anos. Eu não me importo.”
e mais…
O nome dos gêmeos
Os gêmeos de Ginobili e sua esposa, Many, que nascerão em alguns dias, chamarão Dante e Nicola.
“Nós queríamos nomes de origem italiana, já que meu sobrenome é italiano,” disse Ginobili.
Com a eliminação do Spurs nos playoffs, Ginobili está totalmente focado em sua imininte paternidade.
“Então, (domingo) à noite eu não estava pensando nos bebês muito. Eu estava um pouco frustrado e triste pelo fim da temporada. Agora eu sei que eu estarei apoiando minha esposa e ajudando-a, estando presente no momento singular mais importante da minha vida. Eu estou nervoso sobre isso. Nós esperamos bastante por esse momento, então isso é demais.”
Rumor: Parker no Knicks?

A temporada mal acabou e os rumores em torno do armador Tony Parker já surgem com tudo.
A notícia da vez é que o francês poderia ser negociado com o New York Knicks, que teria algumas moedas de troca interessantes a oferecer. Quem informa é o NY Daily News.
Fontes ligadas ao Spurs disseram que Parker estaria buscando um novo contrato com o máximo que a liga pode pagar – pouco mais de US$ 20 mi (vale lembrar que seu vínculo se encerra em 2011). Logicamente, os texanos não possuem esse dinheiro, o que facilitaria uma troca com o Knicks – que estará com uma folha salarial folgada na próxima época.
No entanto, algumas dúvidas ainda pairam no ar. Nova York aceitaria Richard Jefferson no negócio? Sabe-se que o treinador do Knicks, Mike D’Antoni, é um grande entusiasta do run and gun, esquema em que Parker e Jefferson cairiam como uma luva.
Resta saber quem o Knicks aceitaria ceder para contar com os texanos. Uma sign and trade com o David Lee mais o italiano Danilo Gallinari? Quem sabe…
Recentemente, o general manager do Spurs, R.C. Buford, cravou que Parker continua na equipe. É esperar para ver.
Duncan é escolhido para os times ideal e defensivo da NBA


Foto por Edward A. Ornelas/Express-News
O ala-pivô Tim Duncan foi selecionado para o terceiro time ideal e o segundo time defensivo da temporada 2009/10 da NBA. Com isso, o jogador continua a fazer história na NBA, sendo a único jogador a ser escolhido para os times ideal e defensivo em cada uma de suas 13 temporadas. Gary Payton, Kareem Abdul-Jabbar e Michael Jordan foram escolhidos para os dois times ao mesmo tempo em apenas nove oportunidades.
Em escolhas para o time ideal da NBA, Duncan fica atrás apenas de Abdul-Jabbar (15), Karl Malone (14) e Shaquille O’Neal (14). Ele é o primeiro jogador desde Shaq (1993-2006) a ser selecionado para o time ideal em 13 temporadas seguidas, ficando atrás apenas do recordista, que é Karl Malone, com 14 seguidas de 1988 a 2001. Duncan já foi nomeado nove vezes para o primeiro time e três para o segundo.
A 13ª nomeação de Duncan para o time defensivo o coloca na primeira posição na história da NBA e com duas à frente do segundo colocado, Abdul-Jabbar. Ele é o único na história da NBA a ser escolhido para o time defensivo por mais de dez temporadas consecutivas.
Na temporada, Duncan teve médias de 17.9 pontos, 10.1 rebotes, 3.2 assistências e 1.5 bloqueios em 78 jogos. Ele alcançou 38 duplo-duplos, sendo o 12º no quesito na liga, incluindo 22 com mais de 20 pontos e dez rebotes. Em 19 de novembro, contra o Utah Jazz, ele se tornou o segundo maior pontuador do Spurs, atrás apenas de David Robinson. Em 22 de janeiro, contra o Houston Rockets, Duncan se tornou o sétimo jogador na história da NBA a anotar 20 mil pontos, 10 mil rebotes e 2 mil bloqueios. Ele também foi titular do All-Star Game pela 11ª vez e fez sua 12ª aparição em um All-Star.
Hora de buscar explicações

A derrota por 4 a 0 para o Phoenix Suns pegou o San Antonio Spurs de surpresa. Nem mesmo o mais pessimista torcedor texano e nem o mais otimista torcedor do Arizona esperavam que esta série terminasse assim. O que todos imaginavam era mais um daqueles embates épicos que marcaram os confrontos de playoffs entre as equipes nesta década.

Tim Duncan parabeniza Steve Nash por finalmente vencer uma (Foto: Chris Covatta/NBAE via Getty Images)
Mas temos que reconhecer; já não somos mais aquela máquina que colocava medo em qualquer adversário. O tempo passou e, embora a base com Duncan, Parker e Manu tenha sido mantida, as peças ao redor são diferentes e definitivamente não se encaixaram.
Não quero apontar culpados individualmente, então tentarei fazer uma análise mais abrangente do que aconteceu.
Depois de uma temporada regular bem “capenga”, nos classificamos em sétimo no Oeste e vencemos o Dallas Mavericks na primeira rodada dos playoffs. Parecia que a equipe estava se encaixando e jogando melhor, mas tudo veio por terra na série seguinte.
Durante toda a década de 2000, vencer o Suns nunca foi um problema. O time texano tinha a fórmula exata de como parar este adversário. Mas acontece que o Spurs é um time que joga em um sistema pouco flexível e que precisa das peças certas para funcionar.

Onde ficou a rivalidade dos velhos tempos? (Foto: D. Clarke Evans/NBAE via Getty Images)
Se antes tinhamos Bruce Bowen como um marcador implacável, em 2010 não tivemos resposta para Steve Nash. Se antes tínhamos Michael Finley e Brent Barry como especialistas em bolas de 3 pontos, este ano não tivemos um jogador consistente nas bolas de longa distância. Se antes tínhamos o experiente Robert Horry como escape para fechar as partidas, dessa vez não tínhamos ninguém.
Mas também não podemos tirar os méritos do time de Phoenix. O tempo fez bem a eles. As seguidas eliminações em playoffs fez a equipe aperfeiçoar seu sistema de jogo, que antes era baseado só na correria. Agora a equipe tem um bom jogo de meia-quadra. Nash e Amar’e tornaram-se quase impráveis no pick and roll, obrigando trocas constantes na marcação. Grant Hill é um excelente arremessador de média distância, algo que a equipe simplesmente não tinha com Shawn Marion. Jason Richardson deu mais versatilidade para a equipe e deu mais opções além da bola de 3 de Raja Bell.
Sou obrigado a reconhecer a superioridade do adversário que mereceu a vitória. Mas, mesmo assim, não acredito que o Suns chegue na final da NBA. Agora o adversário será o Los Angeles Lakers. Do outro lado encontrarão um Ron Artest sedento por defender Steve Nash, tão qual Bowen faria. Terão que se virar para achar um defensor para Kobe Bryant e Pau Gasol…
Mas claro que, como bom torcedor do San Antonio Spurs, seja quem vença esta série, torcerei para perder na grande final. Minha preferência, claro, fica com o Orlando Magic.



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