Arquivo mensal: maio 2009
Duncan eleito para o segundo time defensivo da liga

Seguindo a série de prêmios concedidos pela liga para os melhores atletas da temporada, foi a vez do anúncio das equipes de defesa. Aqui, foram premiados os melhores defensores de toda liga, separados em dois times. Tim Duncan, jogador do San Antonio Spurs e acostumado a ser condecorado nesse quesito, mais uma vez foi eleito. No entanto, após muitos anos figurando no primeiro time de defesa da NBA, Duncan dessa vez foi selecionado apenas para o segundo time.
Confira abaixo o All-Defensive First Team e o All-Defensive Second Team

Barbadas


A NBA sempre tenta fazer um pouco de suspense em torno da escolha do melhor jogador da temporada. O mistério é tanto que o prêmio costuma ser anunciado apenas durante os playoffs, o que pode causar situações estranhas, como em 2006-2007, quando o alemão Dirk Nowitzki recebeu o troféu logo após ter sido responsabilizado pela derrota de seu time diante do Golden State Warriors.
Nesse ano, no entanto, a escolha já estava na ponta da língua de torcedores e especialistas. LeBron James fez uma temporada brilhante! Numericamente um pouco pior que no ano passado, quando sua equipe foi eliminada nas semifinais de conferência diante do Boston Celtics, o camisa 23, contudo, carregou o Cleveland Cavaliers a uma marca surpreendente na temporada regular. Quando muitos apostavam em Los Angeles Lakers e Boston Celtics, o Cavs, de Mike Brown, roubou a cena e conseguiu a melhor campanha da temporada – 66 vitórias e apenas 16 derrotas.
É sabido que um único jogador dificilmente faz milagres dessa estirpe, e James se inclui nessa regra. A chegada de Maurice Willians foi um dos pilares fundamentais para a guinada de triunfos do Cavs na temporada; a ida do armador para o All-Star Game comprova sua importância no elenco. Além dele, o amadurecimento do brasileiro Anderson Varejão e o bom banco de reservas contribuíram para o enorme sucesso. E quem diria, Mike Brown – outrora saco de pancadas da imprensa e da torcida – foi eleito técnico do ano (com justiça, diga-se de passagem).
Sem todo esse elenco de apoio, LeBron James jamais chegaria a algum lugar; entretanto, sem James, o Cavs também nunca conseguiria tal impacto na liga. O que nos leva a concluir que ambos se completam perfeitamente. Voltando a falar do prêmio, vale dizer que ele foi mais do que merecido. Seus principais adversários, Kobe Bryant e Dwight Howard, também brilharam, como já era de se esperar. Bryant teve mais um ano brilhante e carregou o Lakers novamente a uma bela campanha. Howard, por sua vez, vem evoluindo a cada ano que passa e dá mostras que mais cedo ou mais tarde abocanhará esse MVP. Esse ano, no entanto, foi de LeBron James, e, de acordo com os critérios da NBA, que privilegia os atletas que levaram suas equipes às melhores campanhas, nada mais justo consagrá-lo com tal honraria.
Surpresa?
Houston Rockets e Los Angeles Lakers duelaram ontem pela primeira vez nas semifinais de conferência. Após assistir ao jogo, que foi disputado na Califórnia e teve como vencedor o Houston, me pareceu que o Lakers tem alguns problemas. O principal deles, sem dúvidas, é o condicionamento físico do pivô Andrew Bynum, que anda jogando meio baleado ultimamente. Além disso, pode parecer impressão, mas senti os angelinos um pouco cansados em determinados pontos do embate. Será que vai dar zebra na série ou P-Jax aparecerá com uma fórmula mágica rumo ao título? Teremos respostas em breve.
Na WNBA, Lauren Jackson continua em Seattle
Os rumores que colocavam a ala-pivô australiana Lauren Jackson no Phoenix Mercury caíram por terra. Desta maneira, o sonho de muitos em ver Jackson e Diana Taurasi atuando juntas também na WNBA (já que elas jogam juntas no Spartak Moscow, na Rússia) acabou. A australiana renovou contrato com sua equipe, o Seattle Storm. Assim, a atleta, que completará 28 anos no próximo dia 11/05, disputará sua nona temporada junto com o Storm, que precisa se reforçar se quiser pensar no título em 2009.
Entre os favoritos ao título, além das San Antonio Silver Stars (que correm por fora) está o Los Angeles Sparks, que trouxe a veterana Tina Thompson, oriunda do Houston Comets, que decretou falência no início do ano. No Storm, o pilar principal continua sendo formado por Lauren Jackson e pela armadora do selecionado norte-americano, Sue Bird.
Lawson-Wade continuará em S.A


Edwiges Lawson-Wade foi muito bem na Rússia e reassinou com S.A
Boa notícia para o torcedor das San Antonio Silver Stars! A armadora Edwiges Lawson-Wade, que jogou pelo CSKA Moscow na temporada europeia, reassinou com San Antonio e jogará mais uma temporada junto às texanas.
O anúncio foi feito pelo treinador e gerente geral da equipe, Dan Hughes, que se demonstrou satisfeito com o novo contrato de Edwiges: “Estamos muito felizes de contar com ela em mais uma temporada”, afirmou o dirigente. “Ela se tornou peça importante da nossa equipe no último ano; assim, esperávamos ansiosos pela sua volta”, completou.
Na última temporada, a jogadora obteve médias de 3.3 pontos por jogo. A baixa média, no entanto, pode ser um pouco ilusória, já que a atleta cresceu bastante na pós-temporada. Seu grande trunfo é o chute de três pontos; em 2008, ela obteve 46.8% de aproveitamento. No CSKA Moscow, ao lado de Becky Hammon e Ann Wauters, Edwiges chegou a deixar Hammon alguns jogos no banco e também conseguiu ótimo desempenho; foram 6.8 pontos e 1.7 assistências de média.
Fim do reinado de Grego na CBB

Nesta segunda-feira, os amantes de basquete tiveram uma grande notícia. Gerasime Bozikis, o Grego, que comandou a Confederação Brasileira de Basquete durante 12 longos anos e representou claro retrocesso ao basquete nacional, finalmente perdeu o cargo. Quem assume no seu lugar é Carlos Nunes. Abaixo trazemos para o leitor do Spurs Brasil a notícia na íntegra, publicada por Bruno Dora do UOL Esporte.

Muito contestado, Grego finalmente deixa cargo na CBB
A Confederação Brasileira de Basquete terá um novo presidente. Nesta segunda-feira, dia em que a entidade se reuniu para a votação que decidiria o novo comandante, o atual mandante Gerasime Bozikis, o Grego, anunciou a retirada de sua candidatura, antes mesmo da apuração dos votos. Assim, a presidência para o próximo quadriênio será de Carlos Nunes.

Contra derrota iminente, ex-presidente retirou candidatura antes mesmo dos votos
Em discurso feito no Salão do Auditório do Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, Grego afirmou que não participaria da votação, enquanto a chapa de Nunes, chamada Pró-Basquete, já afirmava ter maioria de votos para o pleito. Após a apuração, 16 votos foram em favor de Nunes, enquanto os 11 restantes foram abstenções.
“Estou saindo hoje para uma transição que nunca houve”, discursou Grego, no Rio. “Não quero sair brigando. Temos é de brigar com Argentina, Grécia, Uruguai, mas somente dentro da quadra. Estou triste por sair da CBB, é claro, mas muito mais alegre de poder fazer isso de forma tranquila.”
O dirigente, que assumiu este ano a presidência da Associação de Basquete Sul-Americana, falou sobre a retirada de sua chapa. “Eu retiro minha candidatura, mas não por que tenho medo de perder. De que serviria uma votação que terminasse 15 a 11, 20 a 11, 30 a 11… Nosso basquete é maior que isso”, alegou ele.
Carlos Nunes atualmente está à frente da Federação Gaúcha de Basquete, como presidente, e foi assessor direto de Grego por 11 anos. A Confederação Brasileira de Basquete estava desde 1997 com o dirigente, em uma gestão marcada por polêmicas, tanto nas seleções quanto nos clubes.

Foram 12 longos anos de derrotas para o Brasil
Para Nunes, um novo tipo de comando precisa ser implantado. “Nós não consideramos adequado este modelo de gestão atual da CBB, que prega a centralização. Por isso mesmo, queríamos a mudança”, disse o novo presidente, sobre a direção que espera colocar em prática.
Entre os problemas enfrentados por Grego nos últimos anos, a seleção masculina de basquete completará 16 anos longe dos Jogos Olímpicos. Nos clubes, campeonatos nacionais tiveram temporadas polêmicas, fechamentos de clubes tradicionais e até título deixado sub judice.
Durante a campanha para as eleições na confederação, Carlos Nunes prometeu profissionalizar a administração da entidade e dar uma maior transparência em todas as relações da CBB, uma crítica recorrente da gestão de Grego, criticada pelas maiores estrelas da modalidade no Brasil. Nomes como Oscar Schmidt, Marcel, Paula e Hortência se opuseram ao comando do dirigente.
As críticas chegaram ao ponto de ligas paralelas ao Nacional da CBB serem criadas. Primeiramente com a Nossa Liga, que não vingou, e posteriormente com a criação do Novo Basquete Brasil, atual campeonato nacional, que é administrado pelos clubes e conseguiu a chancela da entidade, estreando no início deste ano.
Parker quer jogar pela França nas eliminatórias


Parker disse que quer atuar pelo selecionado francês; o que será que Popovich acha disso?
Sobre o assunto, Parker declarou: “Para mim, vai ser um pouco diferente. Manu tem mais de 30 (anos). Eu sou mais jovem. Quando eu passar dessa marca, os 30 anos, eu pensarei sobre e aprenderei com o que aconteceu com Manu”. As eliminatórias para as próximas olimpíadas começam dia 12 de julho, na Polônia, e Parker será peça chave para o sucesso da França, principalmente após a excelente temporada do armador.
Um acordo entre a FIBA e a NBA não deixa qualquer franquia proibir seus jogadores de atuarem em qualquer evento de verão. Sobre o assunto, o treinador Gregg Popovich declarou: “Eu aprendi que estou limitado aos comentários que podem ser feitos, de acordo com uma série de acordos e tal. Qualquer um pode olhar para minha cara, ou para os comentários que eu fiz no passado – e não estou fazendo agora – e pode perceber o quão feliz eu estou vendo alguns jogadores jogarem no verão”. Para bom entendedor, meia palavra basta.
Nota: Devido à folga do TAU Cerámica nessa semana, não teremos a De Olho Neles hoje. Não perca, domingo que vem, tudo sobre o último jogo da equipe na temporada e sobre os playoffs da Liga ACB.

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