Arquivo diário: 02/12/2008
Pistons (10-6) @ Spurs (9-7) – Temporada Regular
Pré-Jogo – Detroit Pistons @ San Antonio Spurs
Local: AT&T Center
Horário: 23:30 (Horário de Brasília)
Data: 02/12/2008
Situação do jogo
Após uma derrota em pleno Palace, o Pistons visita o Spurs – que também perdeu seu último jogo. O time de Detroit vem animado nesta temporada após trocar seu principal armador, Chauncey Billups, pelo All-star Allen Iverson. Já o Spurs fará o segundo jogo com disponibilidade de todo seu elenco – tanto Tony Parker quanto Manu Ginóbili já voltaram de um bom período longe das quadras por causa de problemas médicos. Como sempre, Spurs e Pistons é certeza de bom jogo para os amantes do jogo coletivo.
O baixinho Allen Iverson desembarcou muito bem no Pistons – é líder do time em pontos, com 17,8 tentos por jogo, além de 5,6 assistências por noite. Aliado ao seu talento natural, o jogador vê pela primeira vez na carreira a chance concreta de ser campeão. Iverson pode causar sérios estragos na defesa texana; por isso é bom manter os olhos bem atentos.
Auto-confiança faz Bonner melhorar seu jogo
Muito criticado pela torcida (E por mim também), o ala-pivô Matt Bonner tem melhorado seu jogo e surgindo como uma boa opção do banco de reservas do Spurs. Na sua quarta temporada na NBA, o jogador vem contribuindo bem e está com as melhores médias de sua carreira; 6.4 pontos e 3.5 rebotes por partida.
Segundo Bonner, muito de sua melhora se deve à sua severa auto-crítica: “Posso ser um pouco perfeccionista, e por consequência ser duro comigo mesmo”, disse o jogador. Ao longo das últimas semanas, o atleta tomou uma frase como lição para si: “Não se preocupe, apenas arremesse.”
“Mesmo se estiver errando ou acertando, tenho que continuar tentando os arremessos, é a única coisa que posso fazer para ajudar o time”. Nos últimos nove jogos – após amargar o banco de reservas no dia 12 de novembro contra o Milwaukee Bucks -, Bonner vem com ótimas médias: 9.2 pontos e média de quase 58% de aproveitamento (33-57). Além disso, ele teve seu melhor desempenho da temporada ao anotar 17 pontos diante do Houston Rockets no último Sábado.
Observando a melhora de Bonner, o técnico Gregg Popovich teceu seus comentários: “Vejo que Matt (Bonner) faz um excelente trabalho para nós (…) ele tem atuado nos minutos em que Robert Horry atuava e vem jogando realmente bem”, completou o treinador.
Triste Nota
A má notícia fica por conta do Houston Comets, equipe que disputa a WNBA. A franquia deixará de existir e mudará de cidade – em algo parecido com o que aconteceu com o extinto Seattle Supersonics na NBA. A presidente da liga, Donna Orender, afirmou que a equipe de Houston não vinha acompanhando o crescimento da liga. O Houston Comets foi o vencedor dos quatro primeiros títulos da história da WNBA e contou com excelentes jogadoras como Tina Thompson e Cheryl Swoopes, além da brasileira Janeth.
Manu Ginóbili se readaptando após lesão

Afastado das quadras de basquete desde o final dos Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto passado, o ala-armador Manu Ginóbili fez na última semana seu tão esperado retorno pelo San Antonio Spurs, quando colaborou para a vitória sobre o Memphis Grizzlies com ótima atuação. O jogador, no entanto, ainda se diz em período de readaptação no que diz respeito ao tempo de jogo.

- Manu Ginóbili voltou ao Spurs, mas ainda não se considera totalmente em forma. (Photo by D. Clarke Evans/NBAE via Getty Images)
“Por muitas vezes tenho tentado fazer algumas jogadas, mas minhas pernas e meus braços não conseguem me acompanhar”, afirmou Manu. “Tenho que jogar mais e aos poucos vou voltar ao meu ritmo normal. Minha atuação na derrota para o Rockets deixou isso bem claro. Ainda não estou totalmente readaptado ao ritmo de jogo e creio que isso seja totalmente normal para um cara que ficou afastado durante três meses das quadras”.
A partida em questão contra o Rockets foi disputada no último domingo nos domínios do adversário, e contou com atuação discreta do argentino para o Spurs. Com apenas 11 pontos anotados e aproveitamento de dois arremessos convertidos em seis tentados, Manu realmente não foi bem no segundo jogo da temporada em que o Spurs contou com seu trio composto por Ginóbili, o armador Tony Parker e o ala-pivô Tim Duncan.
No final deu tudo certo

As previsões mais pessimistas não se confirmaram. As previsões mais otimistas não chegaram nem perto do que realmente aconteceu. Previa-se que hoje, segundo dia do mês de dezembro, o San Antonio Spurs ainda estaria desfalcado do ala-armador Manu Ginóbili e do armador Tony Parker, jogadores-base para o andamento do jogo da equipe texana. Pois na presente data ambos já figuram entre os atletas disponíveis para a armação do time por Gregg Popovich e aliviam torcedores, dirigentes, enfim…
Desde a fatídica noite na qual Parker se lesionou contra o Heat, em 7 de novembro, nada mais nada menos do que sete jogos se passaram até que um dos contundidos – no caso Manu – voltassem à esquadra prata e negra. Nesse período as mais horrendas previsões foram feitas: “Uma vitória só com o Duncan jogando já tem que ser comemorada!”; “Depender de George Hill, Roger Mason e Kurt Thomas? Só pode ser piada!”; “Esse ano o Spurs vai lutar por primeira escolha no draft do ano que vem”. Essas foram algumas das “profecias” pronunciadas pelos secadores de plantão. Pois bem, a história provou o contrário.
Como já dito, foram sete jogos com apenas Tim Duncan fazendo as vezes de grande jogador do time. Nada bom para uma equipe que luta por vaga na pós-temporada na disputadíssima conferência Oeste. A realidade é que nesses fatídicos jogos nada mais nada menos do que cinco vitórias foram conquistadas, contra apenas duas derrotas sofridas. Após o retorno de Ginóbili pode-se contabilizar mais três triunfos e apenas um revés, campanha que coloca o Spurs na briga pelas primeiras posições de sua divisão e de sua conferência.
E o melhor de tudo nesse período foram as revelações de duas importantes e jovens peças para a rotação da equipe com a volta dos super-astros: os já citados Hill e Mason. Importantíssimos no apoio a Duncan nos jogos em que se imaginava que ele estaria sozinho, os dois jogadores de perímetro se destacaram, e, em algumas partidas, foram mais importantes do que o próprio ala-pivô para a obtenção da vitória.
Querendo ou não, o Spurs está de volta. Querendo ou não, a força que emana do Texas volta ao seu lugar. Querendo ou não, no final deu tudo certo.






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