A importância da equipe

Como todos já estão acostumados, quem rotineiramente escreve para o Na Linha dos Três às terças-feiras é o meu colega Leonardo Sacco. Para quem não acompanha nosso blog desde o início, quem colocou a idéia de um site em português sobre o San Antonio Spurs no ar foi justamente o Leo, e tenho a honra de poder dizer que fui seu primeiro “contratado”.

Pois bem; nessa semana, Leo está em fase final de preparação para os vestibulares da vida. E, enquanto desejo boa sorte a ele, penso que, ao montar essa equipe, ele procurou nomes que, ao suprir a ausência dos companheiros, não deixassem a força do blog cair. Ou seja, nessa semana, mesmo sem o líder de nossa equipe, estamos prontos para manter a qualidade do Spurs Brasil para o nosso leitor de todo dia.

É isso o que comentaristas esportivos sempre querem dizer com a importância de um elenco. Uma equipe não precisa, como muitos pensam, de um substituto para cada jogador, até porque cada um tem suas características e isso seria praticamente impossível. Uma equipe precisa, sim, de força para suprir uma ou mais ausências, não importa o quão importante seja o desfalque.

E, além do Spurs Brasil, quem está mostrando essa força é a razão de ser desse blog: a equipe do San Antonio Spurs. O time aprendeu a conviver com as ausências de Tony Parker e Manu Ginobili e ontem, em Los Angeles, alcançou sua terceira vitória seguida, seqüencia essa que o colocou na oitava colocação da Conferência Oeste, ou seja, entre os times que estariam hoje classificados para a disputa da pós-temporada.

Muito desse feliz desempenho da equipe se deu ao surgimento de uma peça importante para a equipe; Roger Mason vem mostrando basquetebol para, mesmo com os retornos dos principais jogadores de perímetro da equipe, ser um dos principais atletas do elenco. Finley, após um começo irregular, vem se apresentando bem e assumiu a posição de ala titular. Hill, Bowen e Udoka alternam boas e discretas partidas. Oberto continua com a raça de sempre. Vaughn e Bonner se superam em determinados momentos. Tolliver roubou de Thomas a quarta vaga na rotação ativa do garrafão dos Spurs. E Duncan dá o peso que a equipe precisa pra se manter no topo.

O Spurs provou ser uma equipe – quantos outros times da NBA poderiam engrenar uma boa seqüencia sem duas das três principais estrelas do seu elenco? Pois é. Deixaram os Spurs engrenar. Quando Parker e Manu voltarem, se a boa fase se mantiver, vai ser duro de segurar…

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Sobre Lucas Pastore

Um dos fundadores do Spurs Brasil. Formado em Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie em 2010, é site manager da Fifa e podcaster do Cultura Pop. Cobriu o basquete olímpico na Olimpíada de 2016 pelo LANCE!. Trabalhou também para UOL, Basketeria e mob36.

Publicado em 18/11/2008, em Na linha dos 3. Adicione o link aos favoritos. 3 Comentários.

  1. TEAM IS EVERYTHING, precisa dizer mais alguma coisa?

  2. Quando TP e Manu voltarem vai ser difícil mesmo nos parar. Sem contar o Lakers, os supostos grandes do Oeste (Hornets, Rockets, Jazz e Suns) estão jogando um basquete abaixo da crítica. O nosso time é basicamente o mesmo dos anos anteriores sendo que agora temos uma quarta opção em Roger Mason Jr., capaz de fazer 20 pontos numa partida onde o Big 3 não esteja tão eficiente. Adicione a isso outros fatores positivos como: provável carreer year do TP, Finley jogando bem cedo na temporada, Hill ganhando experiência (mesmo que na marra)…HERE COMES THE SPURS!!! Única nota negativa é o visível declínio físico do Bowen, mas enfim…eu acredito.

  3. Avatar de Matheus Serrano Matheus Serrano

    GO

    SPURS

    GO!!!

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