Arquivo mensal: agosto 2008

Finley re-assina com Spurs

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O San Antonio Spurs anunciou que re-assinou com o ala Michael Finley para a próxima temporada. Os termos do contrato não foram revelados, porém, segundo o agente de Finley, Henry Thomas, o acordo é maior que o mínimo para veteranos de 1,3 milhões de dólares da NBA.

Finley, que fará sua 14ª temporada na NBA com 35 anos, iniciou 61 partidas na temporada passada. Ele teve médias de 10,1 pontos, com 41,1% dos arremessos de quadra e 37% nos arremessos de três pontos. Ele é o único jogador do Spurs que esteve em todas as 82 partidas da temporada regular nos dois últimos anos.

Final Olímpica – ‘They are Back!’: EUA é ouro!

Redenção. Não há palavra melhor para exprimir o sentimento presente no semblante de cada jogador que compôs a seleção dos Estados Unidos de basquete masculino. Desde o maior astro, como LeBron James, até o menos cobiçado, como Tayshaun Prince. O prazer do dever cumprido estava estampado nos aliviados sorrisos estadunidenses. Uma vitória para ninguém colocar defeito, uma final digna da grandeza que os anéis olímpicos trazem consigo. O ouro, tão sonhado por qualquer atleta, volta a estufar os peitos da sempre badalada seleção dos Estados Unidos. Diga o que quiser: que eles são arrogantes, que se sentem superiores. Diga o que quiser. Os Team USA voltou a figurar no lugar mais alto do pódio – lugar este que por um hiato de quatro anos deixou de ser deles. E nada melhor do que voltar a serem os maiores em cima daqueles que há pouco ganharam nada menos do que o mundo.

O embate olímpico pelo ouro começou antes da bola subir. Não foi um jogo qualquer, desses que estamos acostumados a ver. Estados Unidos e Espanha lutavam, como há muito não se via, pela hegemonia do basquete mundial. De um lado, os sempre temidos estadunidenses, e, do outro, a potência em ascensão no atual cenário do basquete mundial. O equilíbrio esteve presente desde os primeiros segundos de jogo. A Espanha, massacrada pelos mesmos EUA na primeira fase, não se intimidou e buscou o jogo a todo o momento. Servidos pelo jovem Ricky Rubio – revelação desses Jogos, em minha humilde opinião – os europeus seguiram bem no início do jogo, mas cometeram alguns erros bobos e deixaram os americanos passarem à frente.

O jogo seguiu equilibrado, com Dwyane Wade liderando os estadunidenses em suas ações ofensivas e os irmãos Marc e Pau Gasol liderando os espanhóis em suas ações dentro e fora do garrafão. Rudy Fernandez, pelos espanhóis, também abrilhantava a decisão e colocava cada vez mais emoção no duelo. Final de primeiro tempo e o placar era favorável para a equipe da América do Norte: 69×61, sinal do equilíbrio com pontuação elevada para jogos da FIBA.

O segundo tempo manteve o nível do primeiro, mas os EUA cada vez mais colocavam bolas de três pontos, 13 ao total, em uma facilidade que deve mudar com o aumento da distancia entre a linha dos três e a cesta nos próximos anos em competições FIBA. Pelo lado espanhol, os heróis da resistência no momento eram Rudy Fernandez e Juan Carlos Navarro, que mantiveram sua nação no jogo, conseguindo manter o placar sempre próximo. Mas uma equipe que conta com Wade, James, Bryant e cia. se mantém sempre em pleno estado. Resultado: o ouro volta aos Estados Unidos oito anos após a última conquista. Um exemplo para quem busca fontes de inspiração: eles conseguiram porque tiveram vontade.

Estados Unidos 118, Espanha 107. O ouro é deles, eles estão de volta.

Destaques da Partida

Estados Unidos

Dwyane Wade – 27 pontos e 9-12 nos arremessos de quadra

LeBron James – 14 pontos e 6 rebotes

Kobe Bryant – 20 pontos e 6 rebotes

Chris Paul – 13 pontos e 5 assistências

Espanha

Pau Gasol – 21 pontos e 50% nos arremessos de quadra

Marc Gasol – 11 pontos

Rudy Fernandez – 22 pontos

Juan Carlos Navarro – 18 pontos e 4 assistências

Disputa do 3º lugar – Argentina obtém mais uma medalha

Mesmo sem Manu, Argentina leva o bronze

Argentina e Lituânia entraram em quadra para disputar o terceiro lugar do torneio de basquete dos jogos olímpicos. Os argentinos garantiram sua segunda medalha consecutiva em olimpíadas após bater seus adversários por 87 a 75. Vale lembrar que o grande astro da equipe, o ala Manu Ginobili, ficou de fora mais uma vez devido a uma lesão sofrida na semifinal contra os Estados Unidos. A disputa do bronze começou de acordo com o previsto; jogo bastante movimentado e tomado pelo equilíbrio. Contudo, a partir do segundo período, os argentinos passaram a dominar a partida, e conseguiram assim ir para o descanso vencendo por 12 pontos de vantagem.

Quando voltaram do intervalo, o selecionado lituano continuou irreconhecível e foi dominado mais uma vez pela Argentina, que teve como cestinha e principal jogador o ala Carlos Delfino; ele fechou a partida com 20 pontos e dez rebotes.

Como em um último suspiro, a Lituânia resolveu correr atrás do prejuízo no período final. Todavia, a vitória no quarto por sete pontos de vantagem não foi suficiente para esboçar uma reação. No final, bronze merecido para os argentinos, que, querendo ou não, acabaram se vingando da derrota no primeiro jogo da competição para os próprios lituanos.

Em entrevista após a conquista, o ala-pivô Luis Scola comentou sobre a ausência de Ginobili e elogiou seus companheiros: “Com Manu fora, nós sabiamos que iriamos precisar de algo mais”, ” Falei com Paolo (Quinteros) na noite de ontem e o perguntei se ela estava pronto para o jogo. Aí ele disse ‘Eu sempre estou pronto’ (…) Muitas pessoas não conhecem o Léo (Gutierrez), mas ele vem tendo muito sucesso no nosso país, conquistando títulos e MVP’s, ele tem sido nosso melhor jogador lá”, completou um entusiasmado Scola.

O técnico da Argentina, Sérgio Hernandez, também falou após o embate: “Viemos para esse torneio para defender nosso título (…) Sabiamos que tinhamos que defender nossa medalha a cada jogo com nossas vidas, mas ao mesmo tempo, sabiamos que os melhores times eram os EUA e a Espanha (…) Não estamos decepcionados com a medalha de bronze, muito pelo contrário, estamos orgulhosos pelo que fizemos”, finalizou o treinador. Para fechar o ciclo de entrevistas, foi a vez de Andrés Nocioni falar: “Foi fantástico o que fizemos (…) Mostramos porque nós somos a Argentina, o coração e a identidade desse time. Fizemos um grande trabalho e ninguém pode nos tirar essa medalha (…) Agora, nós temos um mês para descansar antes que comece a NBA. Vamos então aproveitar o momento e celebrar o que fizemos aqui”, completou um também animado Nocioni.

O técnico lituano, Ramunas Butautas, parabenizou os argentinos pela conquista: “Parabéns à Argentina, eles jogaram muito bem (…) Os jogadores argentinos estavam muito fortes, rápidos e jogaram bem demais, especialmente na defesa”. Butautas lamentou alguns problemas de contusão sofridos pela equipe e falou sobre o sonho de conseguir uma medalha: “Tivemos muitos problemas relacionados à equipe (…) Sonhamos com uma medalha olímpica, mas perdemos esta chance. Talvez tentemos novamente nos próximos jogos”, finalizou o treinador lituano, que deve continuar no cargo após a boa campanha no torneio.

Argentina se vinga da partida de estréia e leva o bronze

A seleção argentina masculina de basquetebol, que veio a Pequim defender o título olímpico, venceu a Lituânia por 87 x 75 nessa madrugada e conquistou a medalha de bronze, mesmo jogando sem seu principal astro; o ala-armador do San Antonio Spurs Manu Ginobili desfalcou sua equipe, pois se lesionou na semifinal disputada contra os EUA.

O primero quarto teve Scola como grande protagonista; anotando nada menos do que 10 pontos, o ala-pivô liderou sua equipe na vitória parcial por 24 x 21. No segundo quarto, a precisão argentina nos arremessos de 3 pontos ampliou a vantagem para 12 pontos; acertando 8-14 da linha dos três contra apenas 3-11 dos adversários, nossos hermanos foram para o vestiário com 46 x 34 a favor.

No terceiro período, a Argentina mostrava um jogo bastante coletivo, distribuindo 17 assistências, quase três vezes mais do que os adversários até então, enquanto que a Lituânia não acertava a mão nem de fora do perímetro nem da linha dos lances livres. Resultado; Argentina amplia sua vantagem. No último período, a Lituânia até tentou uma reação, mas os argentinos souberam administrar sua vantagem para saírem de Pequim com a terceira colocação.

Destaques da partida

Argentina

Carlos Delfino – 20 pontos, 10 rebotes

Luis Scola – 16 pontos

Lituânia

Ramunas Siskauskas – 15 pontos

Rimantas Kaukenas – 14 pontos

Pequim 2008 – EUA garante ouro na final; Rússia fica com bronze

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Estados Unidos 92 x 65 Austrália – Favoritismo confirmado

Um ginásio lotado prestigiou a grande final do torneio feminino, disputada entre as atuais campeãs olímpicas (EUA) contra as atuais campeãs mundiais (Austrália).

Quem esperava um jogo daqueles de tirar o fôlego e equilibradíssimo do começo ao fim se enganou. As americanas dominaram o jogo desde o início, e em nenhum momento deram alguma chance para as Aussies.

 

Um dos fatores determinantes para tal vantagem no marcador foi que as australianas entraram em quadra com as suas duas melhores jogadoras em más condições físicas. A ala Penny Taylor sofreu uma entorse nas quartas-de-final contra a República Tcheca; mesmo poupada na semifinal contra a China, Penny chegou para o jogo de hoje sem muitas condicões de atuar; mesmo assim, ela esteve em quadra, mas com baixo rendimento; apenas seis pontos.

Já Lauren Jackson também jogou a final no sacrifício. Atuando a base de injeções de dor durante quase todo o torneio, a atleta fez uma boa partida, mas quem conhece a Lauren sabe que ela poderia ter dado muito mais se estivesse 100%. O problema no tornozelo incomoda tanto a jogadora que ela irá ficar fora do restante da temporada da WNBA para fazer uma cirurgia.

Destaques da partida

Kara Lawson (Estados Unidos) – 15 pontos

Lisa Leslie (Estados Unidos) – 14 pontos e 7 rebotes

Candace Parker (Estados Unidos) – 14 pontos e 4 rebotes

Lauren Jackson (Austrália) – 20 pontos e 10 rebotes

Belinda Snell (Austrália) – 15 pontos e 4 rebotes

Rússia 94 x 81 China – Becky Hammon brilha e Rússia leva o bronze

Rússia e China mediram forças pela disputa do terceiro lugar da competição. As russas, que perderam a semifinal para a equipe dos Estados Unidos, queriam sair de Pequim pelo menos com o bronze. Já as chinesas, donas da casa, queriam subir ao pódio para orgulhar o povo local. No final das contas, as asiáticas não resistiram ao jogo forte russo e perderam por 94 a 81.

O embate começou bastante equilibrado e aberto. No primeiro quarto, as equipes erraram pouco, e as visitantes venceram por apenas um ponto. Contudo, com o começo do segundo período, o selecionado russo mostrou porque é um dos melhores do mundo na atualidade, e, jogando solto, deu um baile nas chinesas.

A partir daí, as europeias apenas administraram a boa vantagem para assim conquistar o bronze. Quem brilhou foi a armadora Becky Hammon. Hammon, que não conseguiu desempenhar um bom papel na semifinal contra as americanas, deu a volta por cima; ela anotou 22 pontos e distribuiu quatro assistências.

Destaques da partida

Becky Hammon (Rússia) – 22 pontos e 4 assistências

Maria Stepanova (Rússia) – 15 pontos e 9 rebotes

Tatiana Shchegoleva (Rússia) – 15 pontos e 2 rebotes

Lan Bian (China) – 17 pontos e 6 rebotes

Lijie Miao (China) – 16 pontos e 3 assistências

Semifinais Olímpicas – EUA garante vaga na decisão do ouro

EUA voltam a disputar o ouro após oito anos
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Os Estados Unidos continuam imbatíveis no torneio olímpico de basquete. Com a derrota da Lituânia para a Espanha pouco antes do embate em que os estadunidenses bateram os argentinos, os EUA se tornaram o único time invicto na competição.

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O jogo contra a Argentina, atual campeã olímpica, em nada teve relação com o grande embate a quatro anos protagonizado pelas duas equipes na mesma fase dos Jogos Olímpicos, quando os latinos surpreenderam e eliminaram os sempre badalados norte-americanos.
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A partida que levou os Estados Unidos a uma final após ausência de oito anos – a última participação ocorreu em Sydney-2000 – começou com um domínio assombroso da equipe do norte da América: 30 a 11 em um primeiro período onde a Argentina foi dominada por uma eficiente defesa ianque e ainda viu seu principal astro, o ala-armador do Spurs, Manu Ginóbili, sair de quadra aos seis minutos de jogo com uma lesão em seu tornozelo esquerdo, que vem o atormentando desde os playoffs da NBA. Resultado: Luis Scola assumiu a função de principal pontuador do time.
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No segundo período, um esboço de reação dos argentinos, mas nada que assustasse o poderoso selecionado estadunidense. Com uma belíssima atuação de Scola, os argentinos conseguiram encostar no placar. Porém, quando o marcador apontava apenas seis pontos de vantagem para os EUA, o ala Carlos Delfino errou um chute de três e permitiu que Carmelo Anthony, cestinha norte-americano do embate com 21 pontos, sofresse falta em um arremesso de três pontos. Lances livres convertidos e a liderança ianque voltava a ser folgada.
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O segundo tempo transcorreu sem grandes ameaças para Carmelo Anthony e cia., com Delfino e Scola comandando, sem resultado, as ações ofensivas dos sul-americanos. Com isso, os EUA alcançaram o direito de enfrentar a Espanha e decidir quem é a melhor seleção do mundo: os sempre badalados estadunidenses ou os atuais campeões mundiais da Espanha.

EUA confirma favoritismo e derrota atuais campeões olímpicos

Os Estados Unidos eram favoritos a vitória, mas os argentinos acreditavam que poderiam surpreender e entraram em quadra apostando na zebra. Os americanos começaram com o quinteto que todos já conhecem; Kidd, Kobe, Lebron, Carmelo e Howard. Já a Argentina tinha uma ausência importante; Andres Nocioni, machucado, começou a partida no banco de reservas dando lugar a Carlos Delfino entre os titulares.

Vencer os americanos sem Nocioni parecia uma missão impossível, e esse objetivo ficou ainda mais distante quando logo nos minutos iniciais da partida o placar apontava vantagem de quase 20 pontos para os EUA. Para complicar ainda mais, ainda no primeiro período, o ala Manu Ginobili, principal jogador da equipe, deixou a quadra com uma lesão no pé. Nocioni foi chamado para a quadra e, mesmo no sacrifício, comandou uma reação ao lado de Scola que chegou a assustar o selecionado americano quando a vantagem chegou a ser reduzida para apenas 8 pontos. Mas tudo não passou de um pequeno susto; os americanos retomaram o controle do jogo e gradualmente aumentaram a vantagem, que chegou a 20 pontos ao final da partida. Placar final, EUA 101 x 81 Argentina.