Arquivo mensal: agosto 2008
WNBA – Temporada regular recomeça hoje

Após a pausa de quase um mês para a disputa dos jogos olímpicos, a temporada regular da WNBA volta hoje, e com rodada recheada.
A equipe do San Antonio Silver Stars, que deve jogar completa (Inclusive com a volta da armadora Becky Hammon), viaja até o Arizona para enfrentar o atual campeão da liga, Phoenix Mercury. Contudo, o Mercury, que está sem a ala Penny Taylor nessa temporada, não vem fazendo um grande ano e muito provavelmente ficará de fora dos playoffs,
Outros jogos da rodada
Connecticut Sun x Indiana Fever
Chicago Sky x New York Liberty
Houston Comets x Seattle Storm
Sacramento Monarchs x Los Angeles Sparks
– A ala-pivô australiana Lauren Jackson desfalcará sua equipe, o Seattle Storm, pelo restante da temporada regular. O motivo é uma lesão no tornozelo que vem incomodando a atleta desde o início da temporada. O problema se agravou durante os jogos olímpicos, quando Jackson chegou a entrar em quadra a base de injeções para aliviar as fortes dores.
– O Los Angeles Sparks fechou acordo com a pivô polonesa Margo Dydek. Dydek, maior jogadora da liga com 2.18, tem 34 anos. O técnico da equipe angelina, Michael Cooper, ficou feliz com a nova aquisição: “Margo é uma veterana que traz experiência e uma sólida defesa para dentro de quadra (…) Ela é muito boa; capaz de bloquear, pegar rebotes e finalizar”.
Com Iziane seria diferente

O fã de basquetebol brasileiro tem a ciência de que o momento que o esporte atravessa em nosso país é, sem dúvidas, um dos piores de todos os tempos e o pior das últimas décadas; num passado próximo, o feminino salvava a administração da “Era Grego”. Depois de Pequim, porém, esse cenário mudou; as meninas juntaram-se aos homens na obscuridade do nosso basquete. Mas poderia ter sido diferente.
Deve estar fresquinho na sua memória o Mundial de Basquete Feminino, disputado no Brasil há pouco tempo atrás, em 2006; nossa equipe terminou a competição numa honrosa quarta colocação, sendo derrotada apenas pelas potências Austrália e EUA. Aquele grupo contava com duas estrelas, Janeth e Iziane, e com coadjuvantes que, em sua maioria, formaram o grupo que sequer figurou entre os 8 melhores de Pequim. Faltou uma referência entre as 12 jogadoras.
Não estou aqui fazendo lobby por Iziane; já critiquei nesse mesmo espaço a atitude da jogadora e continuo apoiando Bassul em sua decisão. Mas que a seleção brasileira hoje em dia está carente de uma jogadora diferenciada, que coloque a bola embaixo do braço nos momentos de aperto, é evidente, e ficou mais ainda após as derrotas frente as inexpressivas Coréia do Sul e Letônia, quando pecamos justamente da hora de definir o jogo.
Mas há males que vêm para o bem. No ano passado, o Palmeiras de Caio Júnior perdeu na última rodada do Campeonato Brasileiro para o Atlético Mineiro por 3×1, em casa, e acabou fora da Libertadores da América. Conseqüências? Troca de treinadores; Luxemburgo assumiu e levou a equipe ao título paulista. Quem sabe o fracasso do basquete feminino não sirva para, ao menos, ameaçar o cargo de Grego, o que traria novos ares para o esporte em nosso país.
Momento “Mãe Dinah”

Amigo leitor do Spurs Brasil,
Deixo de lado a badalação olímpica em cima do time da rendenção que os Estados Unidos usou para retomar o posto de campeão olímpico. Afinal, era unanimidade que os estadunidenses eram favoritos, e, apesar de Nelson Rodrigues falar que toda unanimidade é burra, as vezes ela acerta. E que Rodrigues esteja bem onde, estiver!
Voltando meu foco para onde quero, deixo a China, mas mantenho-me focado nos Estados Unidos, mais especificamente no Texas. Hoje voltarei a falar sobre o San Antonio Spurs. Mais especificamente, analiserei o que acho que irá acontecer a partir de agora com a equipe. Não amigo leitor, você não está vendo uma edição do “Passando a Limpo” em plena terça-feira. Os números não são tão meus amigos e, por isso, farei uma análise, digamos, mais passional.
Deixemos de ladainha e comecemos logo o que interessa, pela parte que ao time mais interessa: o grande trio texano. Todos nós sabemos que a mídia atual adora nomear times, grupos, jogadores e até as munhequeiras que estes vestem. Mas é impossível afirmarmos que os três principais jogadores do Spurs não são um grande trio. Duncan desde sempre e para sempre estará na memória dos torcedores texanos e dos amantes do basquete. É um mito no time, é um mito na Liga. E mitos, até seus últimos respiros, são respeitados e temidos. Por mais algum tempo, o “grande fundamental” será fundamental, e muito, para o andamento da franquia de San Antonio. Seguindo a ordem de idade, foco o argentino do trio, Manu Ginobili. O argentino é a figura perfeita do que o torcedor gosta: raça, amor e paixão (não flamenguistas, não foi uma homenagem) no mais alto estágio. Ginobili é o tipo de jogador que nos passa a impressão de que nunca vai abandonar o time, seja onde ele estiver (chega de trocadilhos com as maiores torcidas do Brasil). Por fim, Parker. O mais jovem dos três, oriundo da Bélgica e naturalizado francês, já foi melhor jogador das Finais e, cada vez mais, torna-se peça indispensável para o futuro. Um pouco mais de tempo e Parker estará entre os melhores.
Fora os três principais jogadores, vejo ainda alguns nomes que são importantes para o Spurs: Michael Finley, Robert Horry e Bruce Bowen. Explico: Finley, de contrato renovado, é o real sexto homem do time. Mesmo sendo o titular, todos sabemos que o real dono da posição dois é Ginobili. Mas o veterano não deixa de fazer seus pontos e colocar bolas longas e importantes. Horry, não à toa, é conhecido como Big Shot Bob, e com sete anéis de campeão intimida qualquer adversário. Reparem que sempre que ele entra, principalmente na pós-temporada, a marcação de perímetro do outro time se modifica. Horry mantém o estilo “panela velha é que faz comida boa”, eternizado por Sérgio Reis. Já Bowen, com sua raça às vezes até exagerada, comanda o sistema defensivo ao lado de Duncan. E comandar um dos melhores sistemas defensivos da NBA não é tarefa fácil, diga-se de passagem.
Por fim, aquele que nunca entra em quadra, mas tem papel fundamental: Gregg Popovich. Arquiteto desse time, Pop sabe como ninguém utilizar as peças que possue. Até quando surpreende e coloca um jogador inesperado em quadra (Bonner?) a modificação pode dar certo. É o coração do time, sem ele o Spurs não seria nada.
Ou seja, amigo leitor, o San Antonio Spurs tem sim chances de obter mais um anel. Não há formula mágica para se obter tal feito, mas o rodízio de jogadores deverá ser marca registrada na temporada regular, uma vez que temos o elenco mais velho da NBA. Noves fora, o Spurs está sempre entre os favoritos. Some isso ao fato de ano que vem ser ano ímpar e… quem sabe o penta não é nosso?
Hammon indecisa sobre seu futuro na Rússia

Após a derrota na semifinal dos Jogos Olímpicos, a armadora do San Antonio Silver Stars, Becky Hammon, ainda não sabe se continuará junto com o selecionado russo para os próximos torneios. Ela afirmou após a vitória contra a China, em jogo que valeu a medalha de bronze, que seu futuro na equipe é incerto.
“Ainda não sei; não pensei muito sobre isso para falar a verdade. Mas minha permanência ainda está em aberto”, disse a armadora, que obteve médias de 13 pontos e quase dois rebotes por partida nos jogos.
Hammon conseguiu se naturalizar para disputar as Olimpíadas graças ao seu passaporte russo, já que ela também joga pelo CSKA Moscow. A decisão de disputar um campeonato por outro país gerou muita polêmica e rendeu muitas críticas à armadora; críticas inclusive de Anne Donovan, atual treinadora do time americano, que chegou a dizer: “Se você nasceu, cresceu, mora e joga nos Estados Unidos, mas veste um uniforme russo, na minha opinião, você não é patriota”.
Estima-se que o salário de Hammon na WNBA seja de 95 mil dólares por ano; na europa, a jogadora chega a ganhar seis ou sete vezes mais. Para disputar as olimpíadas pela Rússia, ela recebeu um convite tentador, que foi aceito de última hora, após ela saber que não seria convocada para o USA Team. Relacionado a isso, a atleta rebateu às críticas e disparou uma frase surpreendente: “Não há nada mais americano do que tirar proveito de uma oportunidade”.
Ainda falando sobre seu futuro atuando pelo país, a jogadora disse que valeu a pena disputar os jogos pelo esforço da equipe, e que ela adorou a oportunidade. O técnico russo, Igor Grudin, afirmou que gostaria de continuar contando com os serviços da armadora.
Manu volta a San Antonio para se tratar

De acordo com o Diário Olé, o argentino Manu Ginobili voltará ainda hoje aos Estados Unidos para fazer exames e ver a real gravidade de sua lesão no tornozelo esquerdo.

Dependo do resultado dos exames e após conversar com o treinador Gregg Popovich, Ginobili decidirá o que fazer com a contusão. Duas hipóteses são cogitadas; a de fazer uma cirurgia definitiva e eliminar de vez o velho problema, ou simplesmente fazer tratamento como das outras vezes e se recuperar sem precisar ser operado.


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