Arquivo diário: 28/08/2008
WNBA – Temporada regular recomeça hoje

Após a pausa de quase um mês para a disputa dos jogos olímpicos, a temporada regular da WNBA volta hoje, e com rodada recheada.
A equipe do San Antonio Silver Stars, que deve jogar completa (Inclusive com a volta da armadora Becky Hammon), viaja até o Arizona para enfrentar o atual campeão da liga, Phoenix Mercury. Contudo, o Mercury, que está sem a ala Penny Taylor nessa temporada, não vem fazendo um grande ano e muito provavelmente ficará de fora dos playoffs,
Outros jogos da rodada
Connecticut Sun x Indiana Fever
Chicago Sky x New York Liberty
Houston Comets x Seattle Storm
Sacramento Monarchs x Los Angeles Sparks
– A ala-pivô australiana Lauren Jackson desfalcará sua equipe, o Seattle Storm, pelo restante da temporada regular. O motivo é uma lesão no tornozelo que vem incomodando a atleta desde o início da temporada. O problema se agravou durante os jogos olímpicos, quando Jackson chegou a entrar em quadra a base de injeções para aliviar as fortes dores.
– O Los Angeles Sparks fechou acordo com a pivô polonesa Margo Dydek. Dydek, maior jogadora da liga com 2.18, tem 34 anos. O técnico da equipe angelina, Michael Cooper, ficou feliz com a nova aquisição: “Margo é uma veterana que traz experiência e uma sólida defesa para dentro de quadra (…) Ela é muito boa; capaz de bloquear, pegar rebotes e finalizar”.
Com Iziane seria diferente

O fã de basquetebol brasileiro tem a ciência de que o momento que o esporte atravessa em nosso país é, sem dúvidas, um dos piores de todos os tempos e o pior das últimas décadas; num passado próximo, o feminino salvava a administração da “Era Grego”. Depois de Pequim, porém, esse cenário mudou; as meninas juntaram-se aos homens na obscuridade do nosso basquete. Mas poderia ter sido diferente.
Deve estar fresquinho na sua memória o Mundial de Basquete Feminino, disputado no Brasil há pouco tempo atrás, em 2006; nossa equipe terminou a competição numa honrosa quarta colocação, sendo derrotada apenas pelas potências Austrália e EUA. Aquele grupo contava com duas estrelas, Janeth e Iziane, e com coadjuvantes que, em sua maioria, formaram o grupo que sequer figurou entre os 8 melhores de Pequim. Faltou uma referência entre as 12 jogadoras.
Não estou aqui fazendo lobby por Iziane; já critiquei nesse mesmo espaço a atitude da jogadora e continuo apoiando Bassul em sua decisão. Mas que a seleção brasileira hoje em dia está carente de uma jogadora diferenciada, que coloque a bola embaixo do braço nos momentos de aperto, é evidente, e ficou mais ainda após as derrotas frente as inexpressivas Coréia do Sul e Letônia, quando pecamos justamente da hora de definir o jogo.
Mas há males que vêm para o bem. No ano passado, o Palmeiras de Caio Júnior perdeu na última rodada do Campeonato Brasileiro para o Atlético Mineiro por 3×1, em casa, e acabou fora da Libertadores da América. Conseqüências? Troca de treinadores; Luxemburgo assumiu e levou a equipe ao título paulista. Quem sabe o fracasso do basquete feminino não sirva para, ao menos, ameaçar o cargo de Grego, o que traria novos ares para o esporte em nosso país.


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