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Hammon rompe ligamento e fica de fora da temporada

Algumas equipes da WNBA passam por altos e baixos durante as diversas temporadas que participam. O San Antonio Silver Stars, no entanto, parece estar descendo um vale cujo fim ainda está muito longe. Como já reportado várias vezes nessa coluna, Sophia Young está de fora de todos os jogos de 2013. Becky Hammon voltaria em breve. E voltou, na semana passada. Porém, na partida em que estreou no ano, depois de se recuperar de um dedo quebrado, a veterana rompeu o ligamento cruzado do joelho esquerdo.

No segundo quarto do jogo contra o Los Angeles Sparks, Becky Hammon rompeu o ligamente cruzado do joelho esquerdo e se despediu da temporada de 2013 da WNBA (Reprodução/WNBA.com)

Nitidamente frustrada, a veterana saiu carregada da quadra. (Reprodução/WNBA.com)
Desde então, dos quatro compromissos do time de San Antonio, apenas uma vitória foi conquistada, contra o Phoenix Mercury.
As demais jogadoras que se encontravam paradas também por lesão já retornaram. Shenise Johnson, DeLisa Milton-Jones e Jayne Appel estão de volta às quadras, mas ainda não foi o suficiente para que as engrenagens entrassem em sincronia.
Uma tentativa de colocar a casa em ordem foi a contratação de Cathrine Kraayeveld. A ala, com oito anos de experiência, ainda não é o que o Silver Stars precisa para completar o elenco. Ele é a terceira jogadora de reposição que a franquia trouxe no ano.
De acordo com as regras da WNBA, se um time está com muitas perdas no roster devido a lesões, o General Manager tem direito a contratos de exceção para que seu esquadrão chegue a dez profissionais.
O treinador Dan Hughes já teve Chante Blank e Julie Wojta no elenco. Normalmente, essas profissionais permanecem por pouquíssimo tempo com a franquia até que as outras jogadoras se recuperem, como foi o caso das mencionadas acima.
Kraayeveld, no entanto, deve ficar durante um período maior, pois agora a equipe de San Antonio não tem previsão de retorno das suas duas jogadoras machucadas.
Na semana que vai começar, os duelos do Silver Stars são contra o Washington Mystics (16), o Minnesota Lynx (19) e o Connecticut Sun (20). Me arrisco a acreditar em uma vitória contra o Sun, porque o seu rendimento neste ano não está nada bom – apesar de, nesse domingo (14), o mesmo confronto ter terminado em derrota para a equipe de Danielle Robinson.
Ainda diante de todos os “perrengues”, como dizem em São Paulo, há uma pequena esperança de recuperação. O Seattle Storm também não está bem, sem Lauren Jackson e Sue Bird, se virando com o que tem com uma campanha de seis vitórias e oito derrotas.
O Silver Stars tem quatro vitórias e dez derrotas, com o quinto lugar da Conferência Oeste. Uma vaga nos playoffs continua sendo um sonho distante, mas a torcida não morre.
SOS

De fato, a situação está feia para o San Antonio Silver Stars. Eu gostaria muito de trazer boas notícias aos leitores nesta semana, mas o quadro lá no Texas não está muito bonito.

Davellyn White foi uma das poucas atletas em quadra neste domingo (Reprodução/wnba.com/silverstars)
Uma imagem clara dessa má fase do Silver Stars foi o elenco escalado para o jogo deste domingo (30), contra o Atlanta Dream. A começar pelas jogadoras que ficaram de fora da quadra, já é possível formar quase um bom time inteiro: Becky Hammon, Sophia Young, Shenise Johnson, DeLisha Milton-Jones e Jayne Appel.
Hammon segue se recuperando da lesão no dedo do meio da mão direita. Seu retorno deve acontecer na próxima semana, mas não há notícias sobre o andamento do tratamento. Apesar de já participar de treinos, sua liberação para as quadras demanda um certo tempo.
Young é um sonho distante para essa temporada. O mês para o qual seu retorno está marcado é agosto, porém, se a equipe continuar com esse desempenho, a volta da quarta escolha do Draft de 2006 não vai adiantar muita coisa. A atleta também já participa dos treinos, mas é de extrema importância que a ala mantenha distância do jogo de verdade por segurança, já que se trata da lesão no ligamento cruzado anterior.
Appel pode ficar fora o tempo que for necessário. O Silver Stars lançou o seu Media Guide para essa temporada, no qual diversos dados sobre a equipe são disponibilizados para a imprensa, inclusive os recordes em pontos e assistências, entre outros fundamentos, por exemplo. A pivô aparece com um máximo de 11 pontos, feitos em uma partida contra o Chicago Sky, em 2010. É simplesmente inaceitável que o técnico Dan Hughes gaste o seu orçamento com uma jogadora que não produz e ainda apresenta diversas falhas de fundamento.
Por outro lado, é uma pena ver Johnson sem fazer parte da turma em quadra. Neste ano, dentre aquelas que podem preencher o vazio deixado pelas principais jogadoras do time, a jovem garota é uma das principais armas. Milton-Jones, super veterana, também deixa um buraco enorme na formação do elenco.
O Silver Stars ocupa, hoje, a quinta posição na Conferência Oeste, com três vitórias e sete derrotas. A fase é difícil, isso é inegável, e aquela esperança deixada por boas atuações no começo da temporada está cada vez mais distante. Neste ano, a pedra, ou melhor, as pedras no caminho são exatamente essas: as lesões.
Felizmente, nessa semana há apenas um jogo marcado na agenda do Silver Stars, contra o Los Angeles Sparks, no sábado (6). Vale lembrar que, na primeira partida contra o esquadrão de Candace Parker, o resultado foi uma bela vitória. Já, no confronto seguinte, entre as mesmas equipes, as texanas tiveram uma das piores atuações da franquia e perderam por 84 a 48. Acredito, ainda, que possa surgir uma boa conquista no próximo fim de semana.
Palmas para Shenise Johnson

Nessa semana, San Antonio passou por fortes emoções. O principal time da cidade foi um dos protagonistas da final da NBA contra o Miami Heat. O resultado, infelizmente, não foi o desejado pela franquia ou os torcedores, mas houve festa no retorno dos jogadores a um dos mais importantes municípios do Texas. Por isso, fica aqui os meus parabéns ao San Antonio Spurs pela campanha na temporada 2012/2013! Que venha a próxima! Para a equipe das meninas, no entanto, a jornada ainda está no começo. E, digamos, com pedras no caminho.
O San Antonio Silver Stars amargou uma corrida de quatro derrotas seguidas (Chicago Sky, Minnesota Lynx, Los Angeles Sparks e Minnesota Lynx). O quinto jogo, disputado neste domingo (23), contra o New York Liberty, foi o da redenção. Apesar de uma prorrogação ter sido necessária, a equipe texana finalmente trouxe um resultado positivo.

Shenise Johnson, uma das surpresas agradáveis do San Antonio Silver Stars (Reprodução/wnba.com/silverstars)
A vitória surgiu das mãos de Shenise Johnson, apesar dela não ter feito muitos pontos (foram oito, apenas). A decisão surgiu nos últimos momentos da partida, cujo placar terminou em 78 a 77, na casa do time adversário. A cesta que cedeu o ponto de diferença foi dela.
Johnson ainda é nova na liga americana feminina de basquete. Essa é sua segunda temporada como profissional, e ela atua no Silver Stars desde que chegou à WNBA. Antes da competição ter início no ano passado, o treinador Dan Hughes e as jogadoras do time sempre mencionavam o talento da novata da Universidade de Miami. No decorrer da competição, mesmo que discretamente, dava para perceber do que estavam falando.
Tanto em controle de bola quanto em acompanhamento de jogadas, Johnson se mostrava madura. Agora, em 2013, com uma reestruturação do elenco devido à ausência de Becky Hammon e Sophia Young, a ala-armadora se mostrou eficiente para a estratégia de Hughes.
Nesse começo de ano, seus números já mostram evolução. Só em pontos, o salto foi de 6,5 por partida para 10,4. A confiança do técnico é provada pelo aumento de sua presença em quadra. De 18,2 minutos por jogo em 2012, Johnson já tem média de 24 nessa temporada. A posição de titular, no entanto, ainda é uma realidade distante, uma vez que Jia Perkins, Danielle Robinson e Shameka Christon ainda têm um nível acima da garota.
Agora, a situação do Silver Stars está um pouco complicada. Em quinto lugar na Conferência Oeste, com três vitórias e cinco derrotas, a equipe precisa retomar o fôlego e voltar às atuações do início da temporada. Principalmente diante do time que enfrentará na terça-feira, o Phoenix Mercury de Diana Taurasi e Britney Griner. Acredite, há chances de vitória sim.
Um olhar mais profundo
A corrida pelo MVP da temporada de 2013 da WNBA já começou! As três primeiras jogadoras entre as preferidas a levar o troféu são Maya Moore (merecido), Angel McCoughtry (tenho minhas ressalvas) e Elena Delle Donne (não sou a favor de novatas receberem essa premiação). No entanto, ainda é cedo demais para saber quem realmente deve ter a consagração. Acredito que Diana Taurasi, aos poucos, chegue ao topo. Após uma temporada estática (2012), seu ressurgimento em quadra nesse ano está assustador.
Uma semana para ser esquecida

Até agora, o San Antonio Silver Stars teve atuações agradáveis. Não necessariamente com vitórias, mas com um rendimento que mostrava o nascimento de um novo estilo de jogo, com defesa forte, rebotes e importante atuação de jovens jogadoras, que assumiram a responsabilidade enquanto as principais representantes da equipe estão fora das quadras devido a lesões. Nesta semana, os adversários da franquia texana foram o Minnesota Lynx e o Los Angeles Sparks. Contra o primeiro, o elenco do time surpreendeu a todos, inclusive os comentaristas da emissora responsável pelas transmissões das atuais vice-campeãs da WNBA. O Lynx venceu a partida, mas não de uma maneira fácil. Apesar da potencialidade do ataque do Minnesota, o Silver Stars conseguiu neutralizar inúmeras jogadas por meio da defesa.

O Silver Stars não teve boa atuação contra o Sparks (D. Clarke Evans/NBAE/Getty Images)
O encontro com o Sparks, no entanto, foi, no mínimo, estranho. A equipe de Dan Hughes se arrastou durante todo o jogo. Confesso que quando vi um 12 a 1 fiquei assutada. Mais ainda diante do resultado final: 84 a 48. 48 pontos. Apenas. Danielle Adams foi a principal em quadra, com 12 pontos. Jayne Appel também não participou dessa partida, por motivos ainda desconhecidos. Apesar de tudo, acredito que sua presença nesse dia poderia ter dado rebotes a mais ao time, mas levando em consideração o estilo de jogo da franquia angelina, bem físico, seria uma diferença muito baixa.
É importante lembrar que esse duelo contra o Sparks foi uma exceção. Esse não tem sido o resultado entregue pelo Silver Stars nessa temporada até agora. Também, é esperado que, em breve, Becky Hammon volte a jogar, o que certamente trará um forte renovo à equipe.
Por isso, sem desespero! Durante essa semana, o Seattle Storm – com a equipe bem defasada – e o New York Liberty – ou a versão 2.0 do Detroit Shock -, serão os adversários do Silver Stars. Acredito que serão partidas equilibradas e muito boas, que podem levar as garotas novamente a uma campanha acima dos 50% de aproveitamento.
Enquanto isso, vamos comemorando a vitória do San Antonio Spurs sobre o Miami Heat! Rumo ao quinto anel na NBA!
Um olhar mais profundo
A WNBA já deu início às votações para o All Star Game de 2013. Como a temporada começou mais tarde, neste ano o Jogo das Estrelas será “mais cedo”.
Para votar em suas jogadoras preferidas, é só acessar este link.
O nome dele é Dan Hughes


Conhecido por ter gravatas excêntricas, pavio curto e talento inegável para coisas novas. Esse é Dan Hughes, o carismático, apesar de paradoxal, técnico do San Antonio Silver Stars (Stacy Bengs/AP)
“Eu não sei como fazer as coisas darem certo quando Becky Hammon e Sophia Young estão fora do elenco. Mas se tem alguém que consegue resolver isso, é Dan Hughes”. Essa foi a frase que um dos comentaristas dirigiu ao público antes do início de San Antonio Silver Stars contra Los Angeles Sparks ontem (01). O resultado do jogo? Vitória do time texano.
A aptidão de Dan Hughes realmente é notável. Capaz de encontrar talento onde poucos conseguem enxergar e canalizar toda a qualidade de sua equipe para um melhor aproveitamento no ataque, o técnico coleciona conquistas importantes em seu currículo, o que justifica os seus longos anos com o San Antonio Silver Stars.
Eleito duas vezes o melhor técnico da WNBA
Em 2001, a honra o foi concedida quando ainda era o cabeça do Cleveland Rockers. Sua segunda conquista foi em 2007, com o San Antonio Silver Stars.
Na primeira vez, Hughes liderou sua equipe ao primeiro lugar da Conferência Leste, com uma campanha de 22 vitórias e dez derrotas. Não chegaram à final da divisão, mas foi o suficiente para que merecesse o prêmio. Por quê? Em 1999, um ano antes de assumir o esquadrão, o time teve uma terrível temporada, com sete vitórias e 25 derrotas. Já no campeonato seguinte (2000), conseguiu uma recuperação para 17-15, até alcançar os playoffs em 2001 (22-10). Seis anos depois, na estratégia que levou o San Antonio Silver Stars à sua primeira final de conferência, o treinador também recebeu o título de Técnico do Ano.
Escolha de jogadoras importantes – e uma troca genial
Em 2006, Dan Hughes foi responsável pela escolha de Sophia Young no Draft. No ano seguinte, moveu uma troca que fez com que Becky Hammon chegasse à equipe texana. Outros nomes importantes que foram resultado dos bons olhos do técnico foram Tully Bevilaqua, Chamique Holdsclaw, Vickie Johnson, Delisha Milton-Jones, Tangela Smith, Ruth Riley e Jia Perkins. E como não mencionar Danielle Robinson e Danielle Adams, frutos da seleção de universitárias do ano passado?
Esses são apenas alguns exemplos para o sucesso de Dan Hughes, e a justificativa para o contrato de extensão oferecido pelo San Antonio Silver Stars ainda na offseason.
Então, para os torcedores da equipe texana, as preocupações podem ser menores quando os elementos responsáveis por liderar o time dentro e fora das quadras, enquanto as principais jogadoras estão machucadas, possuem um belo histórico e uma capacidade notável, e a partida contra o Los Angeles Sparks, com um elenco saudável e um atuação de 27 pontos de Candace Parker, foi um ótimo exemplo disso.
Um olhar mais profundo
Nesta semana, o Indiana Fever recebeu seu anel de campeão da temporada de 2012 em uma cerimônia antes de enfrentar o Atlanta Dream em sua própria arena.

Anel desenhado e produzido pela Herff Jones. No dia da entrega, cada torcedor presente na arena recebeu uma cópia do adereço
