Arquivos do Blog

Elas voltaram, e eu também! Mas quem ficou?

The Fox nem ao menos terá férias, para a alegria dos torcedores do San Antonio Silver Stars e do Spurs

Sejam bem-vindos a mais uma temporada do Vestiário Feminino! Os jogos oficiais da WNBA ainda não começaram, mas os treinos e a pré-temporada sim, então vamos ao trabalho!

A perspectiva do San Antonio Silver Stars para a temporada de 2012 é muito boa. Do elenco do ano passado, estão no training camp Danielle Adams, Jayne Appel, Sophia Young, Tully Bevilaqua, Danielle Robinson, Jia Perkins e Porsha Phillips. Becky Hammon chega a San Antonio nesta segunda-feira (07/05). Vou começar falando sobre elas.

A opinião dessa colunista continua semelhante: Dan Hughes está perdendo um tempo preciosíssimo com Jayne Appel. A menina tem altura, corpo e currículo bom na faculdade, mas não vingou no profissional. Algumas partidas dela são bizarras – do tipo de estar completamente aberta para a bandeja, mas preferir passar a bola ao invés de marcar os pontos. Agora, contudo, chegou uma novata que provavelmente vai tirar o lugar dela (falo mais tarde sobre a garota).

Danielle Adams voltou bem neste ano, mas não fisicamente. No primeiro jogo da pré-temporada, ela foi cestinha e reboteira (12+7). É importante mantê-la no time, mas é preciso que haja um acompanhamento especial em relação ao seu físico. A ala-pivô é uma atleta profissional, ótima, com categoria, técnica e eficiência, mas o sobrepeso atrapalha o que ela poderia fazer melhor: correr. Vale ressaltar que Adams só perdeu o prêmio de Notava do Ano para Maya Moore porque se machucou e precisou se afastar das quadras.

Uma aposta boa é Danielle Robinson, que no final do ano passado mostrou muito amadurecimento. Estava meio escondida no começo, tímida, sem se aproveitar de sua  excelente velocidade, mas no fim colocou a “cara à tapa”, ganhou espaço no quinteto titular e marcou boas (e importantes) bolas para o San Antonio. Neste ano, vai acertar mais do que em 2011 e certamente se estabelecer no time.

Tully Bevilaqua está quase se aposentando, é uma boa armadora e seu ponto alto é a defesa. Convenhamos: essa qualidade vem muito bem, obrigada, ao Silver Stars. A dupla formada pela australiana Bevilaqua e pela também veterana Becky Hammon é, certamente, uma das melhores defesas da liga. Infelizmente, o time precisa de pontuadoras e, por isso, eu acredito que ela estará em quadra mais por sua experiência do que eficiência.

Muito inteligente foi Dan Hughes em manter Jia Perkins com a equipe. Ótima coadjuvante, com média boa para o seu papel (13,0 pontos), será crucial para os momentos em que Hammon, Bevilaqua e Shenise Johnson (o segredo) precisarem ficar no banco.

Uma dúvida grande é Porsha Phillips. Foi fraquinha no ano passado e, contra o Indiana Fever (sábado, 05/05 – pré-temporada), fez apenas um ponto em 11 minutos de quadra. Se eu fosse a GM, tirava do time.

As outras? Calma, não pensem que me esqueci delas.

Ter Sophia Young e Becky Hammon no elenco não é para qualquer um. A primeira ficou “parada” na offseason apenas para se preparar para este ano. Digo “parada” porque, ao invés de se desgastar com inúmeras viagens e mudanças climáticas drásticas na Europa, a ala ficou em San Antonio, cuidando do corpo e ajeitando algumas irregularidades casuais que todo atleta acaba tendo. A segunda esteve no Velho Continente, com o Spartak Vidnoje (tinha como companheiras de equipe Seimone Augustus, do Minnesota Lynx, e Candice Dupree, do Phoenix Mercury – ou seja, a coisa não era fraca!). Para variar, seu QG era na Rússia, país que ela representará nas Olimpíadas de Londres.

Essas duas dispensam apresentação pela qualidade técnica que possuem, pela fama que suas carreiras têm e também por não cansarem os olhos dos nossos queridos leitores. Por isso, se você quiser saber mais sobre as moçoilas, que muitas vezes carregam o San Antonio Silver Stars às vitórias, vá ao Twitter, digite @BetaOsraReed e me mande um recado para batermos um papo sobre as garotas, o time e a WNBA. Além desse canal, o Dentro da WNBA trará as novidades mais importantes do campeonato neste ano.

O San Antonio Silver Stars começa a temporada, para valer, no dia 19 de maio. Seu primeiro adversário será o Tulsa Shock, como no ano passado. Até lá, há mais uma partida pela pré-temporada, contra o Indiana Fever (09/05). Ontem, o placar final do jogo foi de 69-67, com cesta de Briann January (Fever) faltando 2,7 segundos para o final. O resultado foi ótimo para o Stars, já que o Indiana tinha suas principais jogadoras em quadra, enquanto o time texano testava as novatas.

Na próxima semana, aqui no Vestiário Feminino, você terá mais detalhes sobre as meninas que chegaram agora no San Antonio Silver Stars. Imperdível!

Até mais!

Pré-temporada

Semana derradeira! Daqui a seis dias o San Antonio Silver Stars entra em quadra contra o Tulsa Shock, no segundo dia da temporada 2011 da WNBA. Na semana passada, os training camps foram os protagonistas da liga. Nessa, finalmente, os times colocaram os uniformes para jogar.

O Stars fez uma longa viagem do remoto Texas para Connecticut e enfrentou o time que leva o nome do estado, o Connecticut Sun. As equipes se enfrentaram duas vezes, e cada franquia venceu um embate. No primeiro jogo, as visitantes ganharam, mas no segundo acabaram derrotadas.

E que bela vitória na primeira partida, com 24 pontos de diferença no placar final, que foi de 80 a 56! A cestinha, no entanto, foi Tina Charles, do time adversário. A maior pontuadora do Stars foi Sophia Young, com 14 pontos. Das novas contratadas, Jia Perkins se sobressaiu, com dígitos duplos, marcando 12, assim como Danielle Robinson, que deixou dez. Becky Hammon se igualou à novata, e ainda deu seis assistências, além de arrecadar quatro rebotes. As titulares dessa partida foram Scholanda Robinson, Sophia Young, Ruth Riley, Becky Hammon e Tully Bevilaqua.

No segundo jogo, Kelly Mazzante entrou como titular no lugar de Scholanda Robinson e marcou 12 pontos: todos eles com bolas de três. No jogo anterior, ela havia marcado seis com o mesmo tipo de arremesso. Sophia Young ficou de fora e Porsha Phillips pegou sua vaga de titular. O placar final dessa partida foi bem apertado. Dois pontos tiraram a vitória do Stars, que perdeu de 75 a 73 nessa última sexta-feira (27).

O elenco do Stars ainda conta com quinze jogadoras, mas, assim como em reality shows, quatro têm que ir embora. No primeiro jogo, Dan Hughes usou todas elas, menos Jayne Appel, que está machucada. Já no segundo, fechou no limite de 11.

Sophia Young, por exemplo, é nome garantido, enquanto Danielle Adams continua dúvida. Jayne Appel, apesar de machucada, tem chances de continuar. Kelly Mazzante mostrou um poderoso arsenal de três pontos, o que deixa o técnico muito feliz.

Triste notícia.

A felicidade do San Antonio Silver Stars contrasta com uma perda grande para o mundo do basquete. A triste notícia começou no dia 19. Margo Dydek, a ex-pivô polonesa de 2,18m, havia sofrido um ataque cardíaco aos três meses de gravidez, em sua casa, em Brisbane, na Austrália. Os médicos a colocaram em coma induzido. Na sexta-feira (27), Margo faleceu. Seu nome é muito importante para o San Antonio Silver Stars. Em 1998, a jogadora foi a primeira escolha do draft pelo Utah Starzz, que em seguida se tornou o San Antonio Silver Stars, time na qual ela continuou jogando. Também fez parte do Connecticut Sun e do Los Angeles Sparks.

As fotos abaixo mostram Becky Hammon (enquanto no New York Liberty) marcando-a.

Becky Hammon marcando Margo Dydek                      

Ela certamente deixará saudades.

O primeiro jogo oficial do San Antonio será nesse sábado (4), às 21h.

Um abraço, Roberta.
Descanse em paz, Margo Dydek.

Becky Hammon brilha enquanto Duncan é discreto no ASG

Robson Koba
Na noite de sábado, representando o time do Texas, Becky Hammon, principal estrela do San Antonio Silver Stars, equipe da WNBA, juntou-se a Kenny Smith (ex Houston Rockets) e Dirk Nowitzki (representante da casa) para vencer o “Haier Shooting Stars“.


A texana já havia vencido a competição em 2008, com o time ‘puramente’ de San Antonio, quando ela ajudou as torres gêmeas, Tim Duncan e David Robinson, no desafio. Em 2006, o nosso time estabeleceu o recorde da competição, cravando 25,1 segundos. A equipe foi composta por Tony Parker, Steve Kerr e Kendra Wecker.

O Cowboys Stadium foi o cenário do maior público registrado para assistir a um jogo de basquete. Foram 108.713 espectadores para assistir a esse espetáculo, e um telão de nada menos que 2100 polegadas – isso mesmo, as dimensões são maiores que da quadra do jogo (a foto não mente).

Duncan jogou apenas 13 minutos, e anotou três pontos e quatro rebotes. O Leste acabou vencendo por 141-139, com Dwyane Wade sendo o MVP da partida.

Rapidinha – Hill pode ter camisa nº 3 imortalizada

A Universidade de IUPUI pode imortalizar a camisa utilizada por George Hill. Atualmente, somente a nº34 de Carlos Knox foi imortalizada.