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A defesa voltou
O sistema ofensivo do San Antonio Spurs, marcado pelo jogo coletivo e pela movimentação de bola, encantou os fãs de NBA na temporada passada, quando o time chegou à absurda marca de 20 vitórias seguidas, sendo dez em jogos de playoffs. Porém, logo em seguida, as quatro derrotas em série sofridas diante do Oklahoma City Thunder nas finais da Conferência Oeste mostraram que, para conquistar o penta, a equipe texana precisava voltar a apresentar a defesa vistosa, sua marca registrada nos quatro títulos conquistados. Aparentemente, isso está acontecendo.

Centrada no All-Star Tim Duncan, a defesa do Spurs voltou a assustar (Getty Images)
Ontem, fui pego de surpresa ao ler um tweet de Kevin Arnovitz, da ESPN, que chegou a mim após ser reproduzido por Matthew R Tynan, que escreve para o site Pounding the Rock, especializado no Spurs. De acordo com o jornalista, existem 78 quintetos que atuaram juntos por pelo menos 100 minutos na temporada 2012/2013. Entre todos eles, o mais eficiente defensivamente é justamente Tony Parker, Danny Green, Kawhi Leonard, Tim Duncan e Tiago Splitter, formação titular da equipe de San Antonio.
De acordo com o site 82games.com, o quinteto citado no parágrafo anterior sofre, em média, 0,88 pontos por posse. Mas impressiona saber que esta não é a formação mais eficiente do Spurs na marcação. Das 20 combinações de jogadores mais utilizadas pelo técnico Gregg Popovich na temporada, cinco têm números melhores na defesa:
Tony Parker – Gary Neal – Manu Ginobili – Matt Bonner – Tim Duncan – 0,86 pontos por posse
Tony Parker – Manu Ginobili – Kawhi Leonard – Boris Diaw – Tim Duncan – 0,82 ppp
Tony Parker – Manu Ginobili – Danny Green – Tim Duncan – Tiago Splitter: 0,78 ppp
Tony Parker – Gary Neal – Manu Ginobili – Tim Duncan – Tiago Splitter: 0,78 ppp
Tony Parker – Danny Green – Stephen Jackson – DeJuan Blair – Tim Duncan: 0,70 ppp
Mas o que teria levado o Spurs a tamanha evolução de um campeonato para o outro? Primeiramente, o tempo para Pop trabalhar. Vale lembrar que a preparação para a temporada passada foi atrapalhada pelo locaute e, se não bastasse, Patrick Mills e Boris Diaw chegaram à equipe já perto dos playoffs. Agora, o time está muito mais entrosado e adaptado ao sistema defensivo, o que só tem a ajudar na marcação.
Em segundo lugar, a evolução de Leonard tem causado impacto positivo no time. O atleta perdeu alguns jogos no começo da temporada por conta de uma tendinite no joelho esquerdo. Porém, desde o dia 22 de dezembro – data do retorno do ala ao quinteto titular -, o Spurs tem a melhor defesa da NBA de acordo com o Twitter The NBA on ESPN. É mole?
Por fim, é possível citar a saúde dos jogadores de garrafão como razão do sucesso do Spurs. Em sua melhor forma física desde que chegou à NBA, Tiago Splitter assumiu uma vaga no quinteto inicial e, contando apenas as partidas que fez com titular, apresenta médias de 6,7 rebotes e um toco, além de 11,5 pontos, em 26,7 minutos por exibição. Ao lado dele, o homem que dispensa apresentações: Tim Duncan, que, com 2,74 bloqueios por jogo, é o terceiro melhor no fundamento nesta temporada e, não à toa, está de volta ao All-Star Game.
De um campeonato para o outro, o Spurs pulou da décima para a terceira colocação entre as melhores defesas da liga de acordo com o Basketball Reference. E os números podem melhorar ainda mais com a contratação de Aron Baynes, que chegou com fama de bom marcador no garrafão. Será o bastante para brigar novamente pelo título?
Conhecendo o novo pivô do Spurs
Desde os playoffs de 2011, quando o San Antonio Spurs foi eliminado pelo Memphis Grizzlies, a defesa de garrafão passou a ser apontada como o principal defeito do elenco do time texano, problema que seria ampliado com a aposentadoria de Antonio McDyess. Desde então, a chegada de Boris Diaw e a evolução de Tiago Splitter ajudaram a minimizar os efeitos da questão, que, no entanto, segue dando dores de cabeça aos torcedores do time. Agora, a franquia tem uma nova aposta para a área pintada: Aron Baynes.

Baynes (à direita) em ação pelo Union Olimpija (Foto: abaliga.com)
Segundo consta na imprensa que cobre o Spurs, falta apenas o visto de trabalho para que Baynes seja anunciado oficialmente como reforço. O jogador, que tem 2,08m de altura e pesa 118kg, disputou a primeira metade da temporada 2012/2013 pelo Union Olimpija, da Eslovênia, e, com a equipe, apresentou médias de 13,8 pontos (58,7% FG, 69,8% FT) e 9,8 rebotes em pouco mais de 26 minutos por exibição na Euroliga. Confesso não conhecer o jogador, mas encontrei relatos de escritores especializados em basquete que nos ajudam a ter uma noção do que esperar do big man.
Baynes disputou as Olimpíadas de Londres-2012 pela seleção australiana. Na equipe nacional, que tem como treinador Brett Brown, auxiliar técnico do Spurs, o atleta foi companheiro de time do armador Patrick Mills. Por meio das avaliações individuais feitas pelo site brasileiro Basketeria ao longo do torneio, é possível saber mais detalhes a respeito do desempenho do jogador:
29/07/2012 – Austrália 71 x 75 Brasil – 10 pontos e 5 rebotes em 15 minutos
“Teve a chance de jogar muitos minutos por conta do problema de faltas que enfrentaram os pivôs titulares. Não decepcionou” (Nota 6,5)
31/07/2012 – Austrália 70 x 82 Espanha – 8 pontos e 5 rebotes em 13 minutos
“Não dá pra entender porque jogou apenas 13 minutos. Apesar de ter menos nome que os demais, já é uma presença fundamental no garrafão australiano” (Nota 6,8)
02/08/2012 – Austrália 81 x 61 China – 8 pontos e 1 rebote em 9 minutos
“Ficou pouco tempo em quadra. Quando acionado, produziu” (Nota 5,5)
04/08/2012 – Austrália 106 x 75 Grã-Bretanha – 10 pontos e 4 rebotes em 17 minutos
“Dominante, deu duas enterradas que iniciaram a reação da Austrália. Ficou refém da quantidade de faltas, caso contrário poderia construir números melhores” (Nota 6,5)
06/08/2012 – Austrália 82 x 80 Rússia – 5 pontos e 1 rebote em 11 minutos
“Jogou pouco e não rendeu o esperado” (Nota 5)
08/08/2012 – Austrália 86 x Estados Unidos 119 – 4 pontos e 4 rebotes em 8 minutos
“Jogou pouco. Prejudicado pelas faltas” (Sem nota)
Baynes terminou os Jogos de Londres com médias de 7,5 pontos (65,6% FG, 100% FT) e 3,3 rebotes em pouco mais de 12 minutos por exibição. Baseando-se nos relatos e nas estatísticas, é possível ver que o australiano é eficiente na coleta dos ressaltos e consegue deixar suas cestas mesmo atuando como coadjuvante. Por outro lado, o problema com faltas, que apareceu em mais de uma oportunidade, preocupa.
As atuações de Baynes nas Olimpíadas chamaram a atuação de Union Olimpija, que decidiu contratá-lo. Antes, o pivô ainda havia passado pelo Lietuvos Rytas, da Lituânia (2009 a 2010); pelo EWE Baskets Oldenburg, da Alemanha (2010 a 2011) e pelo Ikaros Kallitheas, da Grécia (2011 a 2012).
Em 2010, atuando pelo clube lituano, Baynes foi campeão do concurso de enterradas da liga local. É possível ver o desempenho do big man no vídeo a seguir, que foi encontrado por Sivan John, que escreve para o site Mundo Albiceleste.
Baynes não é o primeiro australiano a vestir a camisa do Spurs. O pivô tem como antecessor Andrew Gaze, que fez parte do elenco campeão da NBA em 1999. E, na opinião do ex-armador, seu compatriota tem tudo para dar certo vestindo a camisa do time de San Antonio.
“Ele é um grande talento com boa altura e, mais importante, tem um tremendo atleticismo para um cara do seu tamanho, além de ter uma transição muito boa”, disse Gaze, segundo reportagem do site americano Project Spurs.
Os relatos são animadores. Eficiência, perícia nos rebotes e atleticismo são características que serão muito bem vindas no elenco do Spurs. Resta saber se Baynes conseguirá colocar tudo isso em prática logo em sua primeira temporada nos Estados Unidos.
Gary Neal, o bom e o mau
Já faz algum tempo que Gary Neal se tornou o alvo predileto das “cornetas” dos torcedores do San Antonio Spurs. Improvisado na função de armador reserva pelo técnico Gregg Popovich nas últimas temporadas, o ala-armador não deixou seu espírito pontuador se calar e tem usado os bloqueios dos pivôs mais para criar arremessos para ele mesmo do que jogadas para seus companheiros. Mas será que o jogador merece as críticas?

Neal anda em baixa com a torcida do Spurs (Bruce Bennett/Getty Images/AFP)
Nesta temporada, Neal é o quarto principal cestinha do Spurs. O atleta tem média de 10,7 pontos por exibição, ficando atrás “apenas” de Tony Parker (19,1), Tim Duncan (17,8) e Manu Ginobili (12,2). Talvez seja justamente sua produção ofensiva que faça Pop confiar tanto no ala-armador. Tanto que o jogador aparece em três dos cinco quintetos mais utilizados pelo treinador ao longo da temporada, de acordo com o site 82games.com.
Mas ainda há outro fator que faça com que Neal caia nas graças de Pop: o comprometimento. Antes de ficar afastado do time com uma lesão na panturrilha, o jogador, de acordo com reportagem de Jeff McDonald, que cobre o Spurs para o site americano Spurs Nation, vinha jogando no sacrifício, sentindo dores causadas por uma contusão no tendão de Aquiles.
O motivo da atitude de Neal? Justamente o medo de perder minutos para Patrick Mills e Nando de Colo, que, mesmo estando fora da rotação de Pop, a princípio, já parecem maduros o bastante para ajudar o Spurs imediatamente. O próprio treinador afirmou que, com as lesões de Stephen Jackson e Kawhi Leonard, o camisa #14, ao lado de Danny Green, esteve entre os principais prejudicados por atuar mais minutos do que o habitual.
Não é só no Brasil que o pessoal pega no pé do ala-armador. Recentemente, o site americano Project Spurs fez um artigo questionando se Neal é o jogador mais dispensável do elenco texano. Não penso dessa forma. O ala-armador é um pontuador eficiente, com facilidade tanto nos arremessos de três pontos quanto nas infiltrações. Seu principal problema é jogar na armação, fora de sua função de origem.
Mas também, é preciso entender a decisão de Pop. Seria justo tirar um jogador de qualidade, comprometido com o time, simplesmente porque não há espaço para ele em determinada posição? Neal não tem bola para competir com Ginobili e nem a mesma importância tática de Green. Mas talvez faça mais sentido para a química do grupo e para a hierarquia da franquia deixar afastados Mills e De Colo, os últimos a chegarem no plantel.
Os números ainda mostram que talvez Pop não esteja tão errado assim. Entre os 20 quintetos mais usados pelo treinador na temporada, somente quatro conseguem ter saldo superior a 20 pontos em relação aos adversários. E Neal está em dois deles. Tudo isso para o jogador mais barato do elenco texano, que recebe um salário menor até do que o de Cory Joseph e que é capaz de fazer coisas como esta. Não me parece dispensável.
Small-ball em San Antonio
Desde que Tiago Splitter virou titular do San Antonio Spurs, o técnico Gregg Popovich resolveu enxugar a rotação entre os alas-pivôs e pivôs que tem no elenco. O brasileiro tem iniciado as partidas ao lado de Tim Duncan e Boris Diaw é o único que tem sido usado com regularidade pelo treinador. Matt Bonner e DeJuan Blair? Só no garbage time. Para que isso seja possível, o time texano tem se utilizado de uma tendência da NBA recentemente: o small-ball, formação que usa um jogador de garrafão cercado por quatro homens de perímetro.

Leonard e Jackson na posição 4? Hum… (D. Clarke Evans/NBAE/Getty)
Blair vinha sendo titular antes da promoção de Splitter. Em termos de eficiência, o camisa #45 até leva certa vantagem: tem médias de 17,5 pontos e 10,9 rebotes a cada 36 minutos, contra 16,3 pontos e 7,7 rebotes. Porém, dois fatores pesam contra o ala-pivô: o desempenho ruim na defesa e a falta de condicionamento físico. O número exposto acima pode enganar um pouco porque o ala-pivô tem dificuldades para manter sua produção.
Quem acompanha o Spurs já cansou de ver jogos em que Blair domina o primeiro quarto e depois some. É fato que o jogador tem dificuldades em lidar com a exigência física da NBA. Prova disso é que, nesta temporada, o ala-pivô jogou, no máximo, 29 minutos – em novembro, na primeira vitória do Spurs sobre o Indiana Pacers na temporada. Resultado? Na soma dos últimos três jogos, o atleta ficou em quadra por apenas 21 minutos.
Bonner vive situação semelhante – soma 23 minutos nas três últimas partidas do Spurs. Apesar do bom aproveitamento de 51,1% nos arremessos de três pontos nesta temporada, o ala-pivô é um jogador unidimensional – ou seja, que colabora em apenas um fundamento. Na defesa e nos rebotes, por exemplo, o Red Rocket deixa a desejar.
A tese pode ser provada na comparação da eficiência dos atletas. Bonner tem média de 6,8 pontos e 5,5 rebotes a cada 36 minutos. Kawhi Leonard, que vem sendo usado por Pop na posição 4, apresenta 11,5 pontos e 7,9 rebotes, com 45% de aproveitamento nos arremessos de três. A vantagem do ala-pivô está apenas nos tiros do perímetro.
Por enquanto, o uso do small-ball ficou restrito à segunda unidade. Tomando como base os minutos concedidos por Pop nos últimos jogos, hoje o time reserva do Spurs é formado por Nando De Colo, Gary Neal, Manu Ginobili, Stephen Jackson e Boris Diaw. Dos homens de perímetro, o Capitão é quem mais tem passado tempo atuando como falso ala-pivô. Uma experiência interessante, mas ainda recente – prova disso é que, segundo o site 82games.com, os 20 quintetos mais utilizados pelo time texano na temporada têm uma dupla de garrafão tradicional, sem improvisações na posição 4.
A utilização do small-ball tem suas vantagens. Primeiro porque o elenco do Spurs é, de fato, mais rico em opções no perímetro do que no garrafão. Com essa nova formação reserva, De Colo ganha espaço na armação e Neal deixa de jogar improvisando, passando a atuar como pontuador, função em que pode render bem mais. Além disso, é bom que Leonard e Jackson estejam acostumados à função para quando forem enfrentar times que também usem esta formação mais baixa, como o Miami Heat e o New York Knicks.
As Torres Gêmeas 2.0
Na noite de sexta-feira, na vitória do San Antonio Spurs por 99 a 94 sobre o New Orleans Hornets, Tiago Splitter fez parte do quinteto inicial do time texano ao lado de Tim Duncan pelo quarto jogo consecutivo e parece, enfim, ter vencido a concorrência de Boris Diaw e DeJuan Blair para se tornar titular da equipe. Com a nova função do brasileiro na rotação, o técnico Gregg Popovich dá mostras de que está disposto a repetir a maneira de jogar das Torres Gêmeas, dupla de garrafão histórica da franquia formada pelo lendário camisa 21 e por David Robinson entre 1997 e 2003.

Eis a nova edição das Torres Gêmeas (Darren Abate/Express-News)
Desde que o Almirante se aposentou, Duncan não teve outro parceiro de presença no garrafão dos dois lados da quadra como Splitter. O ala-pivô conviveu com defensores interiores, como Rasho Nesterovic, Nazr Mohammed, Fabrício Oberto e Kurt Thomas e com jogadores da posição quatro que atuavam mais afastados da cesta, como Robert Horry e Antonio McDyess. Nenhum desses tem a habilidade do brasileiro para pontuar perto da cesta.
Splitter chegou ao time titular por merecimento. Suas médias em jogos em que começa no quinteto inicial são de 11,5 pontos e 6,7 rebotes por exibição, contra 5,9 pontos e 4,2 rebotes de Blair e 5,4 pontos e 3,4 rebotes de Diaw. Além disso, com o brasileiro em quadra, o Spurs fez 69 pontos a mais do que levou neste campeonato, marca que fica atrás apenas de Tim Duncan (145), Manu Ginobili (140), Tony Parker (136) e Danny Green (76).
De acordo com dados coletados pelo site 82games.com, a dupla Duncan – Splitter aparece em três dos vinte quintetos mais utilizados por Pop na temporada até aqui. Além disso, a combinação formada por Tony Parker, Gary Neal, Manu Ginobili, Tim Duncan e Tiago Splitter é a segunda mais eficiente do Spurs no campeonato, marcando, no total, 26 pontos a mais do que os adversários. A unidade campeã tem Tony Parker, Danny Green, Kawhi Leonard, Boris Diaw e Tim Duncan, com 30 pontos de vantagem em relação aos rivais.
Em quadra, Duncan e Splitter ainda estão aprendendo a jogar juntos. Prova disso é que sempre apenas um se destaca – dificilmente os dois deixam a mesma partida com bons números. Além disso, o protagonista do Spurs, hoje, é Parker, e a equipe utiliza um jogo de alta velocidade, baseado em pick-and-rolls, para potencializar a produção do francês. Isso tende a ajudar falsos jogadores de garrafão que na verdade atuam longe da cesta, como Boris Diaw e Matt Bonner. Por isso, Popovich terá de trabalhar para adaptar a agilidade de seu armador à presença física de sua nova dupla de pivôs.
Para isso, o treinador pode trazer de volta algumas características da época das Torres Gêmeas. As jogadas a seguir foram mostradas no blog Bola Presa quando Mike Brown assumiu o Los Angeles Lakers e disse que pretendia usar Pau Gasol e Andrew Bynum na equipe como Duncan e Robinson eram utilizados no Spurs. A primeira delas mostra os dois jogadores se aproveitando de sua estatura; um para cortar em direção a cesta e se posicionar para o arremesso e o outro para encontrar seu companheiro com um passe alto.
A segunda mostra o estrago que uma dupla deste porte físico pode causar. Duncan e Robinson eram passadores acima da média para seu tamanho – como Splitter também é – e conseguiram se encontrar facilmente no garrafão no caso de dobras.
Por fim, acredite ou não, o entrosamento de Duncan e Robinson era tão grande que o Spurs utilizava até mesmo o pick-and-roll entre os dois, em uma das raras vezes na NBA em que dois pivôs eram utilizados tão perto um do outro em uma jogada desenhada.
David Robinson é uma lenda, que apresentou médias de 21,1 pontos, 10,6 rebotes e três tocos por partida em sua carreira na liga americana e teve sua camisa imortalizada pelo San Antonio Spurs. Tiago Splitter acaba de começar sua trajetória como titular da franquia. Apesar da óbvia diferença, nunca o time esteve tão perto de reeditar o sistema utilizado com maestria pelas Torres Gêmeas. Será o que faltava para a equipe voltar às finais da NBA?

