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Brasil se classifica em segundo no grupo A

Fechando a primeira fase da Copa América, o Canadá foi batido na prorrogação pela Venezuela. Recentemente draftado pelo San Antonio Spurs, Cory Joseph anotou apenas um tento na partida. O Brasil, por sua vez, venceu a fraca equipe de Cuba por 93 a 83. Rubén Magnano deu um descanso para Splitter, que só jogou os dez minutos do terceiro período, anotando quatro pontos e coletando três rebotes.
A Argentina também jogou, e tomou um susto frente ao Panamá, indo para os vestiários com o placar em 39 a 38 a favor dos visitantes. Mas os donos da casa consertaram os erros cometidos e garantiram a primeira colocação no grupo B.
Depois dos jogos, foi anunciada a tabela da segunda fase da Copa América. Confira abaixo os jogos com atletas do Spurs envolvidos:
- 5 de setembro: Canadá x Argentina (18:00); Brasil x Uruguai (20:30);
- 6 de setembro: Porto Rico x Canadá (11:30); Argentina x Venezuela (18h); Brasil x Panamá (20:30);
- 7 de setembro: Canadá x Uruguai (11:30); Brasil x Argentina (18:00);
- 8 de setembro: Canadá x Panamá (11:30); Argentina x República Dominicana (18:00); Brasil x Porto Rico (20:30).

Agora sim (fotos: http://www.cbb.com.br)
E mais…
Eslovênia vence a Georgia em duelo de prospectos
Neste sábado, a Eslovênia venceu a Georgia por 87 a 75. Erazem Lorbek ajudou a sua equipe, além de vencer o duelo individual entre os jogadores do Spurs, anotando 12 pontos, seis rebotes e três assistências, contra dez tentos de Viktor Sanikidze, que também cometeu cinco erros (turnovers).
França estréia com vitória
Começou hoje o Eurobasket 2011, torneio que dará direito a duas vagas diretas para as Olimpíadas de Londres-2012. Na estreia da França na competição, Tony Parker comandou a vitória da sua equipe sobre a Letônia por 89 a 78. O armador deixou a quadrcom a 31 pontos (11-18 FG) e sete assistências em 38 minutos.
Enquanto isso, na Copa América, disputada em Mar Del Plata (ARG), os donos da casa não tiveram problemas para superar o Uruguai. Manu anotou sete pontos e duas roubadas em 16 minutos. A Seleção Argentina iniciou com uma corrida de 10 a 0 e fechou o primeiro quarto em 25 a 7, finalizando o jogo com o placar de 86 a 51.
Na estreia do Canadá, Corey Joseph (ou JOESPH, como estava nas suas costas) conseguiu a vaga de titular e passou com tranquilidade por Splitter no confronto direto, anotando oito pontos, duas assistências e dois rebotes em 24 minutos. Mas, no coletivo, o Brasil tinha Marcelinho Huertas, que, relembrando os tempos em que jogava com Tiago, liderou a vitória brasileira por 69 a 57, anotando 17 pontos, sendo dez no último quarto. O pivô do Spurs fez só cinco pontos, mas foi importantíssimo na defesa, coletando dez rebotes, roubando duas bola e bloqueando um arremesso, além de atrair a marcação que permitiu os pontos do armador do Barcelona.

Em cima do texano, mas tudo bem. Dá-lhe Huertas (foto: http://www.fibaamericas.com)
Na quinta-feira, os franceses encaram a equipe Israelense, que foi derrotada pela Alemanha na estreia. Os comandados de Rubén Magnano se preparam para o confronto contra a República Dominicana, que ocorrerá no dia 02 de setembro, mesmo dia em que a Argentina retorna para enfrentar Porto Rico.
E mais…
Coadjuvantes cumprem bem seu papel
Pela Georgia, Victor Sanikdize comandou a vitória por 81 a 59 contra a Bélgica, contribuindo com 13 pontos e 11 rebotes. Enquanto isso, Erazem Lorbek iniciou a virada em cima da Bulgária, faltando dois minutos para o fim do jogo, finalizando com 18 pontos e nove rebotes. Já Robert Javtokas encestou duas bolas e coletou seis rebotes na partida vencida pela Lituânia. Por fim, Nando de Colo somou quatro pontos contra nove tentos de Davis Bertans (França 89 a 78 Letônia).
Saldo positivo pra San Antonio, em resumo, jogadores do Spurs só não alcançaram a vitória porque havia outro “companheiro” na equipe adversária.
Brasil surpreende e garante vitória

* Com Victor Moraes
No primeiro jogo da Copa Jenaro Tuto Marchand, disputado nesta quarta-feira (24) em Foz do Iguaçu (PR), a Seleção Brasileira atropelou o Canadá no primeiro quarto, marcando 24 pontos e permitindo apenas dois do adversário e, a partir, daí só administrou a partida rumo à vitória. Fim de jogo, Brasil 88 a 70.

Surpresa!! (Créditos: http://www.fibaamericas.com)
O pivô do San Antonio Spurs, Tiago Splitter, comandou o time nacional com 14 pontos e quatro rebotes em cerca de 18 minutos. Com larga vantagem durante todo o jogo, Rubén Magnano aproveitou para experimentar algumas formações na equipe. Além de Splitter, outros destaques foram o também pivô Rafael Hettsheimer, que anotou 14 pontos, e o ala-pivô Guilherme Giovannoni, que deixou a quadra com 13 pontos e quatro rebotes.
O armador Cory Joseph, selecionado no último Draft pelo Spurs, não foi escalado para a partida. Sem Joseph, o destaque do Canadá foi o ala-armador Carl English, que foi o cestinha do jogo, totalizando 17 pontos anotados.
O Brasil volta a jogar nesta quinta-feira (25) às 21h15 (de Brasília) contra a seleção da República Dominicana, que foi derrotada pela equipe de Porto Rico por 99 a 77 na estreia. Os confrontos estão sendo transmitidos ao vivo pelo Sportv2.
Splitter é poupado e Brasil vence o México

* Com Victor Moraes
Depois de vencer o Torneio Super 4 na Venezuela, a Seleção Brasileira masculina de basquete voltou a São Paulo e, nesta quinta-feira (11), disputou um amistoso contra o México, no ginásio do clube A Hebraica. Com 20 pontos do ala-pivô Guilherme Giovannoni, os donos da casa venceram por 79 a 57.
Sem Tiago Splitter, poupado com dores no joelho, Rubén Magnano iniciou a partida com a seguinte escalação: Rafael Luz, Alex Garcia, Marquinhos, Giovannoni e Rafael Hettsheimeir.

Contratado pelo Barcelona, Huertas enfim pode entrar em quadra pelo Brasil (Foto: Gaspar Nóbrega/CBB)
Os times começaram apresentando nervosismo e falhando na conclusão das jogadas. As duas seleções se alternavam na liderança do placar, mas o primeiro quarto terminou 17 a 15 a favor dos visitantes. A dianteira foi retomada no segundo quarto, embora o desempenho brasileiro no ataque tenha ficado bem abaixo das expectativas. No intervalo, o placar apontava 29 a 27.
Na segunda metade da partida, o técnico da seleção brasileira arrumou o time, que logo elevou a diferença para 13 pontos, entrando para o período decisivo vencendo por 55 a 42.
No último quarto, já mais soltos em quadra, os brasileiros não encontravam problemas em bater a defesa mexicana e a vantagem só aumentou. No último lance do jogo, o pivô Rafael Hettsheimer bloqueou uma tentativa de enterrada de um mexicano e o lance levantou a torcida presente no ginásio, arrancado aplausos.
A partida também marcou a estreia de Marcelinho Huertas, recém-contratado pelo Barcelona (ESP). Ele não decepcionou em quadra, fazendo passes pelas costas e entre as pernas, dignas de Top-10 da NBA. O camisa #9 terminou a partida com oito assistências. O armador havia ficado fora das primeiras partidas amistosas devido a problemas com seu seguro. O pivô Paulão, o ala-pivô Augusto Lima e o armador Rafael Luz, que estavam na mesma situação, também puderam estrear.
O Brasil volta a enfrentar o México no sábado, dia 12, às 12h. A partida será realizada no ginásio do Clube Atlético Paulistano, em São Paulo. A entrada será efetuada com a doação de 1kg de alimento não perecível.
Quem realmente tem vaga garantida na equipe?

Recentemente, nosso blogueiro Lucas Pastore escreveu um artigo sobre possíveis trocas para o Spurs, envolvendo Matt Bonner e Richard Jefferson. Dentre as trocas que ele citou, eu gostaria das que envolveram os brasileiros Anderson ou Nenê, mas dificilmente uma delas irá ocorrer, já que o pacote oferecido é relativamente fraco tecnicamente. Thaysaun Prince também supriria a nossa principal carência, podendo ser adquirido no mercado de agentes livres, mas contratá-lo pode ser um tiro no escuro. Para viabilizar as trocas, outros nomes atrativos poderiam ser incluídos: Gary Neal e DeJuan Blair seriam as principais peças para “fechar” o quebra-cabeças. Calma pessoal, é só uma hipótese e o texto está apenas começando.
Trocar um dos melhores novatos pode parecer loucura, seria como ter dispensado Tony Parker ou Sean Elliot na equipe, mas defensivamente desgosto do jogo de Neal. Blair também está estagnado, sem falar que sua altura o prejudica, já que o atleta joga como ala-pivô. Ambos têm ordenados relativamente baixos, logo seriam apenas atrativos para alguma troca.
Supondo que para a próxima temporada houvesse um draft expansionista, a lista dos jogadores protegidos pelo San Antonio Spurs provavelmente seria essa: Tony Parker, Manu Ginobili, George Hill, Tim Duncan e Tiago Splitter. Todos foram draftados pelo Spurs, tendo um forte elo com a equipe. E o trio Parker-Ginobili-Duncan conquistou três títulos para a franquia.
Duncan e Ginobili figuram entre os mais “velhos”, a experiência conta muito, mas a o físico também é importante. O ala-pivô joga duro na defesa, coletando rebotes e bloqueando arremessos; já o argentino rouba muitas bolas e atormenta os adversários. Ambos devem permanecer na equipe e só devem sair caso dê a louca nos dirigentes do Spurs.
Parker está há mais tempo em San Antonio, suas habilidades defensivas (ou a falta delas) suprem-se por sua qualidade ofensiva. Porém, quando ele está mal no ataque, sobra para os demais a tarefa de pontuar. Hill é jovem, mas demonstrou maturidade rapidamente, e pode jogar nas tanto de 1, como de 2 e 3. Seu salário é muito baixo, o que tornaria qualquer troca um desperdício.

Velocidade ou regularidade?
Splitter é calouro, mas já chegou com um bom salário para viabilizar a sua vinda para a NBA. Foi pouco aproveitado, pois Gregg Popovich decidiu lapidá-lo bem antes de testá-lo. Mostrou-se muito bom defensivamente, coletando rebotes e bloqueando, mas ainda se atrapalha em algumas jogadas. A vinda de outros jogadores brasileiros poderia ser um atrativo para mantê-lo na equipe.
Quem acompanhou a equipe durante a temporada sabia que o Spurs cairia logo na pós-temporada. Desde a saída de Bowen, a defesa vai mal. Os “blecautes” que a equipe sofre após ter os jogos ganhos eram preocupantes, e as vitórias no estouro do cronômetro nos faziam felizes, mas era só alegria passageira.
E para você caro leitor, qual seria a lista dos protegidos em um suposto draft expansivo? E para viabilizar uma troca, quem poderia ser oferecido? Opine!

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