Arquivo do autor:Roberta F. Rodrigues

Sem mudar muita coisa, ainda com o olho nos playoffs

Com duas semanas para o fim da temporada regular de 2012 da WNBA, o San Antonio Silver Stars amarga uma sequência de cinco derrotas consecutivas. O que impressiona é o histórico de 12 vitórias seguidas antes disso. Muitos se perguntam o que aconteceu, de repente, com essa equipe que, durante um período, foi imbatível.

Uma análise bem fria mostra que a “queda” do time texano aconteceu logo em seguida à conquista de sua vaga cativa nos playoffs da Conferência Oeste, ao lado do Minnesota Lynx e do Los Angeles Sparks. Antes disso, tanto no período pré e pós olímpico, o San Antonio foi o carrasco de diversos esquadrões, como o Seattle Storm, o Phoenix Mercury e o Indiana Fever, além dos mencionados acima. Ou seja, dos que estão no topo de suas conferências (Leste e Oeste), o único que não perdeu em 2012 para Dan Hughes e suas comandadas foi o Connecticut Sun.

Desde a conquista do lugar na segunda fase, a campanha do San Antonio permitia a derrota para todas as equipes que ainda viriam, e mesmo assim o resultado final seria positivo. O pior que poderia acontecer era o número de derrotas ser o mesmo das vitórias, e isso é exatamente o que vem acontecendo. As últimas performances das Silver Stars têm sido regulares, sem aquela apresentação do conjunto brilhante que as jogadoras formam. Ainda assim, muito foi conquistado nessas partidas. E eu gostaria de destacar uma jogadora em especial: Jayne Appel.

Jayne Appel: sinais de melhora quando o San Antonio precisa

Quem acompanha essa coluna desde o começo sabe o quanto eu critico essa pivô, que nunca rendeu de acordo com sua capacidade para o San Antonio. Não vou dizer que ela está 100% agora, pronta para se tornar uma estrela, PORÉM tem se apresentado para aquilo que foi contratada. Está agressiva no ataque à cesta e no rebote, e tem obtido sucesso em ambos os casos. Claro, ainda não apresenta números excelentes, mas já está ajudando muito com seu físico e sua desenvoltura. Espero, de verdade, que apenas melhore.

Nas próximas duas semanas, o San Antonio Silver Stars joga seis vezes, e, por mais que eu tenha errado bastante nisso, acredito em uma campanha de 6-1 contra o Tulsa Shock, o New York Liberty, o Seattle Storm e o Minnesota Lynx.

Apareça aqui no próximo domingo para saber sobre as boas notícias que o San Antonio Silver Stars pode trazer!

De olho no futuro

Depois de uma forte série de 12 vitórias seguidas, que rendeu uma classificação adiantada para os playoffs, o San Antonio Silver Stars desacelerou. Dos cinco últimos jogos, quatro não foram bem-sucedidos. Porém, não é preciso se preocupar.

Como já disse em uma edição da Vestiário Feminino, mesmo que todos os próximos jogos terminem em derrota, não há chance de desclassificação para a segunda fase. Além disso, os placares negativos não querem dizer que, de repente, a equipe parou de funcionar. Dessas cinco partidas, duas foram feias de verdade (contra o Los Angeles Sparks e o Connecticut Sun), uma foi vencida (Tulsa Shock – por favor, dispensem as ironias), e duas não foram positivas por pouco (Minnesota Lynx e Phoenix Mercury). Essas duas últimas aconteceram na última semana.

O duelo contra o Minnesota Lynx teve placar apertado em todo o momento, tanto que só foi decidido na prorrogação. Nos últimos minutos, as campeãs não deram chance alguma e o tempo extra teve o resultado de 17 a cinco. No sábado, contra o Phoenix Mercury, o San Antonio precisou se esforçar para deixar a vantagem de Diana Taurasi e suas companheiras menos larga e, pelo menos nisso, fez um bom papel. Quase venceu, mas, usando o velho trocadilho, nesse dia a ala, que vinha acumulando desculpas para não jogar, ressurgiu das cinzas e fez todo o Mercury, dentro e fora de quadra, vibrar.

Sophia Young

Agora, três semanas separam as equipes do momento mais esperado da temporada: os playoffs. A partir daí, tudo o que foi feito de bom precisa ser melhorado, e o que foi ruim precisa ser consertado. É por isso que essa é a hora certa de Dan Hughes chamar a atenção para o aperfeiçoamento, principalmente das mais novas (Shenise Johnson, Ziomara Morrison, Danielle Robinson e Danielle Adams). Também é preciso dar um tempo de descanso para Becky Hammon. A impressão é de que ela voltou com tudo das Olimpíadas, fez partidas espetaculares, foi a responsável pela conquista da vaga nos playoffs e cumpriu a primeira parte de sua missão. Sophia Young continua sendo incrível nas jogadas próximas à cesta e em seus arremessos. Seria legal, porém, treinar da linha de três pontos. Em jogos em que Hammon é muito segurada na defesa, a ala poderia ser uma opção forte, já que é a segunda mais consistente do esquadrão.

A melhor parte desse time, da temporada de 2012, é que existe uma equipe na qual se pode confiar, e o peso não fica somente na dupla mais conhecida (Hammon-Young).

Os jogos dessa semana não serão fáceis. Na sexta-feira (7, um viva ao feriado!), o adversário será o Indiana Fever, e no domingo (9) o Minnesota Lynx. Ótimas chances de estudar novas oportunidades de ataque para os playoffs.

Quem aqui está animado para a próxima fase? Eu não vejo a hora de chegar. Pela primeira vez desde 2008, há uma chance real de o San Antonio Silver Stars encostar no troféu de campeão, e não há dúvida de que cada elemento do time está sedento por essa conquista.

Até a semana que vem!

Sem recorde de vitórias, mas com vaga nos playoffs

A notícia é a seguinte: mesmo que o San Antonio Silver Stars perca todos os seus próximos jogos, ainda sim estará dentro dos playoffs de 2012 da WNBA e a campanha do time não ficará abaixo dos 50% de aproveitamento. Os duelos mais difíceis a seguir serão contra o Minnesota Lynx (28/08, 09/09 e 23/09) e o Indiana Fever (07/09). Por que não considero as outras equipes tão perigosas?

Connecticut Sun (30/08): Até hoje, esse time carrega a fama de rei da temporada regular e servo dos playoffs. Chegou a jogar as finais, mas não conseguiu ser campeão. Nessa temporada, está em primeiro no Leste, mas não é uma pedra tão grande no caminho. Na única vez que enfrentou o San Antonio, ganhou. Porém, isso foi no começo da temporada, quando a equipe texana perdeu para Chicago Sky, Atlanta Dream e Seattle Storm (sim, é isso mesmo este ano).

Caso lembrem-se do jogo bom para as garotas da Nova Inglaterra contra o Minnesota Lynx, a partida aconteceu na mesma série de três derrotas seguidas do atual número um do Oeste (quando as Stars também sentiram o gostinho de derrotar as campeãs da liga). Portanto, agora que Dan Hughes encontrou a estrada de tijolos amarelos, a chance maior de vitória está com as meninas do estado do petróleo. O maior perigo: do outro lado do garrafão está Tina Charles.

Phoenix Mercury (01/09): Lastimável é o único adjetivo que encontro para descrever o Mercury em 2012. Com quatro vitórias e 19 derrotas, Diana Taurasi se arrastando para jogar (ninguém entende o por quê, já que foi tão bem na Olimpíada) e Candice Dupree e Penny Taylor fora, se igualar ao Tulsa Shock foi o fundo do poço para as meninas do Arizona.

Tulsa Shock (12/09 e 18/09): Argumentar o motivo de achar que um time não vai perder do Shock chega a ser desnecessário. Por três temporadas seguidas, a equipe de Oklahoma dorme em último no Oeste. Já teve troca de técnico, contratação de jogadora monstro (Liz Cambage) e veterana, mas nada adiantou. Temo que a franquia chegue à falência. É triste, principalmente quando lembramos que já foi o poderoso Detroit Shock.

Seattle Storm (14/09 e 21/09): Nunca pensei que esse dia chegaria, mas não, o Seattle Storm não é um time com o qual os adversários devem se preocupar na temporada regular desse ano. Sem Lauren Jackson, a campanha do bicampeão era de dez vitórias e 12 derrotas até então na temporada da WNBA.

A australiana retornou à ação nos Estados Unidos nessa semana, mas não conseguiu evitar a derrota contra o Indiana Fever, com quatro pontos na súmula apenas, o que aumentou a quantidade de reveses do Storm para 13.

New York Liberty (18/09): Já houve partida entre os dois neste ano, e o San Antonio ganhou tranquilo com 13 pontos de diferença. No quadro geral, o time da Big Apple se encontra no quarto lugar do Leste, com nove vitórias e 14 derrotas.

Na semana passada meus palpites foram certeiros contra o Washington Mystics e o Tulsa Shock.

Sobre o jogo contra o Los Angeles Sparks, realmente foi difícil, mas não acabou com vitória para o San Antonio Silver Stars. Foi uma derrota muito feia, com placar centenário (101 a 77), algo bem atípico para o time nessa temporada. Portanto, a atual campanha do Stars é de 17 vitórias e seis derrotas, no terceiro lugar da Cnferência Oeste, e com classificação garantida para os playoffs.

Até a semana que vem!

Onze vitórias consecutivas é o que tem pra hoje

Acabou! As Olimpíadas chegaram ao fim (para a nossa tristeza) e a temporada de 2012 da WNBA teve início novamente na quinta-feira (16). Desde então, o San Antonio Silver Stars já jogou duas vezes e em ambas as ocasiões foi vitorioso. Mas antes de falar sobre o recomeço pós-Londres, vamos a uma rápida olhada no que aconteceu enquanto as seleções se encontravam na Grã-Bretanha.

Becky Hammon ainda no polêmico uniforme da seleção russa. Um tabloide canadense escreveu o seguinte título: “Traidora americana ajuda Rússia a derrotar o Canadá”.

A competição do basquete feminino terminou com os Estados Unidos com a medalha de ouro (óbvio), a França com a de prata (surpresa) e a Austrália com a de bronze (isso porque elas não fizeram a mesma coisa que a Espanha no masculino, e ficaram com o segundo lugar do grupo B mesmo sabendo que enfrentariam as norte-americanas antes da final). Como representante do San Antonio Silver Stars, apenas Becky Hammon (além de mim, só que com a galera) esteve em quadra, defendendo a Rússia, que parou diante da Austrália na disputa pelo terceiro lugar. Sobre o Brasil, nosso país parou na primeira fase e precisou ganhar das donas de casa para não entrar no quadro das seleções que saíram de uma Olimpíada sem vitórias. De verdade? Não havia muito que se esperar do time, mas o resultado foi pior do que imaginávamos e a CBB continua com olhos e ouvidos fechados, e com uma diretora de seleções femininas com a boca muito aberta. De acordo com alguns provérbios, a sabedoria passa longe dali.

Enquanto o Brasil passa por apertos na modalidade, o San Antonio Silver Stars continua sua surpreendente campanha na WNBA, mesmo depois de um mês sem jogar uma partida oficial (as garotas que não foram para Londres tiveram a oportunidade de ficar treinando, outras aproveitaram para viajar a rever familiares, como Tully Bevilaqua). Como foi adiantado no início da edição deste domingo, foram dois jogos com duas vitórias.

Vou refrescar a memória de alguns de vocês. Antes do intervalo olímpico, o San Antonio tinha uma corrida de nove vitórias seguidas. Agora, são onze. Os dois últimos adversários, Phoenix Mercury e Tulsa Shock, não estão em boas condições no Oeste (penúltimo e último lugar, respectivamente). Contra o Shock, na quinta-feira, em determinado momento a vitória quase escapou das mãos de Becky Hammon e suas companheiras de equipe, mas realmente contra Tulsa não dá para ficar preocupado. Por mais que haja uma ameaça, ela é momentânea, e no final das contas dá para brincar um pouco (89 a 79 foi o placar final).

Contra o Phoenix Mercury, outra vitória, o caso foi meio diferente. Já parafraseei Chico Buarque em relação à seleção sub-17 de basquete feminino, e vou faze-lo novamente em nome de Corey Gaines, para o Mercury: “meu caro amigo, (…) a coisa aqui tá preta”. Tudo bem que a Diana Taurasi está com dor de dente, Candice Dupree está se recuperando de uma cirurgia e a Penny Taylor passa pela mesma situação, mas deixar seu rival abrir 42 pontos (isso mesmo, quarenta e dois) de diferença não é normal. Pelo menos não para o Phoenix Mercury. Há uma novata lá, a Sammy Prahalis, que é muito boa, há a Charde Houston (média de 13,2 pontos por jogo), Alexis Hornbuckle, Nakia Sanford, e principalmente DeWanna Bonner. Esse time aí foi tão fraco hoje, e o San Antonio fez um trabalho tão organizado que o placar ficou horrível: 89 a 47. Não é qualquer equipe. É o Phoenix Mercury, bicampeão da WNBA, o “Mighty Mercury”. É muito triste ver o que acontece com essa franquia tão bem reconhecida na liga (a campanha é praticamente a mesma que a do Tulsa, só que elas têm um jogo a mais).

Se deixarmos um pouco o lado fraco desses times e olharmos os lances mais disputados, os pontos positivos do San Antonio Silver Stars nessa temporada, que têm sido as chaves das vitórias são as reservas (Danielle Adams, Jia Perkins, Tully Bevilaqua, Shenise Johnson e Tangela Smith. A única que eu deixo de fora da lista é Ziomara Morrison, que ainda não pegou o ritmo, mas eu não a culpo. Ela vem de um país onde o basquete também não é forte: Chile), a rotação e a defesa. É incrível como Dan Hughes conseguiu juntar as peças e colocar o melhor de cada jogadora em quadra. Hoje, 50% dos arremessos de três pontos foram certeiros (seis jogadoras marcaram assim: Hammon, Christon, Adams, Perkins, Smith e Johnson).

Por hoje, é isso. Como tem sido dito por aí, onze vitórias consecutivas é o que tem pra hoje. E quantos times não gostariam de ter o mesmo?

Até a semana que vem, quando o San Antonio Silver Stars provavelmente terá campanha 18-5 após enfrentar o Washington Mystics (vitória), o Los Angeles Sparks (vai ser difícil, mas já foram três vitórias largas contra elas) e o Tulsa Shock (se não ganhar, é porque não estava afim). E enquanto o domingo não chega, vocês podem acompanhar o que acontece na WNBA através do meu Twitter, @BetaOsraReed.

Intervalo olímpico da melhor maneira possível

Há pouco tempo tomei conhecimento do quão espetaculares são as letras das músicas do Michael Bublé – eu sei, estou meio atrasada. Nem um pouco superficiais, ou com um ritmo monótono meticulosamente maquinado para ficar na nossa cabeça de um jeito chato. E os clipes? Produções espetaculares, com atuações do cantor que nos levam à gargalhada e ao delírio. Mas o que isso tem a ver com o San Antonio Silver Stars?

Sem motivo para não rir em San Antonio com a boa fase das Stars

Simples assim: dos últimos dez jogos, saíram nove vitórias, o que levou o time ao segundo lugar do Oeste, abaixo apenas do campeão Minnesota Lynx, que não vinha muito bem das pernas até, bom, ganhar suas duas últimas partidas contra o Tulsa Shock. Ou seja, as coisas lá no Texas estão muito bem. O desempenho das jogadoras está muito bom e as performances estão, de verdade, bonitas e diferentes do que estamos acostumados a ver. Dá para levar o público no AT&T Center ao delírio. As jogadoras estão de sentindo bem, que é praticamente o nome de uma música do Michael Bublé – Feeling Good.

No vídeo oficial da música, o artista personifica um agente secreto, estilo James Bond – ou Alias -, em uma fábrica onde consegue apagar arquivos com fotos e descrições suas. Mas, claro, para que ele obtivesse sucesso, algumas pessoas teriam de acabar no chão.

De modo cômico e ao mesmo tempo clássico e elegante, Bublé destrona três belas funcionárias da fábrica e faz com que os tiozinhos chineses controladores do sistema de monitoramento por câmera saíssem correndo.

Cá entre nós, o San Antonio Silver Stars não tem construído uma fama muito boa desde 2008, quando chegou às finais da WNBA. De lá para cá sua reputação caiu para “um time que vai nadar até morrer na praia” – foi essa a previsão de um blog gringo para as texanas em 2012. Mas agora o quadro virou, e a equipe está sob todos os holofotes da liga. Jogadoras da semana? Sophia Young em uma, e Becky Hammon logo na outra. Power Rankings (ranking da WNBA de acordo com o desempenho dos times por semana)? San Antonio em primeiro lugar. Corrida ao MVP? Sophia Young subindo duas posições (Becky Hammon caiu uma e está fora da lista por enquanto – absurdo).

Primeira associação: os arquivos contra o time, de certo modo, estão sendo queimados. E quem são as três belas funcionárias inimigas derrotadas que mostram o quanto a equipe realmente está boa? Dos jogos até agora, seleciono os seguintes times como sendo os das adversárias mais difíceis: Minnesota Lynx, Los Angeles Sparks e Indiana Fever.

Titulares do San Antonio Silver Stars no banco antes do início do jogo. É desse lugar onde elas estão sentadas que vem a grande arma do time: as reservas.

O primeiro, por razões obvias, tem sido o grande terror de qualquer franquia da WNBA. Durante muito tempo, o Minnesota Lynx foi motivo de chacota e permaneceu desacreditado devido ao desencontro de suas jogadoras que precisavam ser afastadas com lesões sérias. Em 2011, no entanto, essas desavenças não as atingiram, e ainda houve a chegada de Maya Moore. Como resultado, realizaram uma campanha quase perfeita e o primeiro título foi conquistado. Com o mesmo elenco e a mesma ferocidade, o Minnesota foi forte ao ataque e não deu chance alguma aos seus adversários em 2012. Por que então o Silver Stars merece destaque contra elas? Na primeira partida, uma diferença de 24 pontos foi retomada para apenas quatro. Não fosse o tempo, a vitória teria chegado. Na segunda, o ritmo de virada não havia ido embora e, finalmente, as campeãs foram derrotadas. O entrosamento do San Antonio e a defesa foram os principais fatores para os resultados positivos contra o Lynx (uma derrota com desempenho ótimo e uma vitória).

O Los Angeles Sparks faz o papel daquilo que, nas brincadeiras entre torcedores do futebol brasileiro, chamamos de freguês. Não houve revés algum contra as garotas da Califórnia, que contam com o elenco completo.

O Indiana Fever, para mim, sempre foi um time muito temível. Tamika Catchings tem um poder defensivo que, misturado ao ofensivo, torna a temporada de técnicos e jogadoras uma missão praticamente impossível – se bem que esse ano a situação está um pouco diferente. Katie Douglas e Briann January têm tiros de três certeiros que deram bastante trabalho para o San Antonio Silver Stars na vitória que o time texano precisou desbancar uma vantagem de 15 pontos no intervalo.

Eu não coloco o Phoenix Mercury e o Seattle Storm nessa lista porque estão bem desfalcados e só estarão completos depois da Olimpíadas. A partir de agora, a WNBA entra em um intervalo que será interrompido apenas no dia 16 de agosto. Enquanto isso, olho na Rússia para saber se Becky Hammon levará mais uma medalha dos Jogos para casa.

Por incrível que pareça, muitos americanos ainda torcem pela medalha de ouro da Becky Hammon… pela Rússia.

Quanto à coluna? Férias. Essa que vos escreve estará lá em Londres, no dia 1º de agosto, para assistir a todas as partidas de basquete feminino do dia. A mais importante vai ser Brasil x Austrália, o duelo entre Érika de Souza e Lauren Jackson no garrafão. Emocionante! Que admirador brasileiro da modalidade não gostaria de ver esse jogo ao vivo? A Rússia enfrentará as donas de casa, a Grã-Bretanha, em seguida.

Aproveitem bastante esse período bem legal que é o das Olimpíadas, não só para basquete, mas em tantas outras modalidades.

Nos vemos em um mês, na esperança de que o San Antonio Silver Stars continuará no embalo para a conquista do primeiro título para a franquia. Eu acredito que dá, e vocês?

(A piada que eu não posso deixar passar: em ano que o Corinthians ganhou a Libertadores e o Palmeiras voltou a ganhar campeonato, o anel está no dedo das jogadoras do Stars e o Botafogo é campeão nacional!)

Um abraço!