Arquivo do autor:Roberta F. Rodrigues
Na mesma
Dizem que a História serve para aprendermos com os erros do passado. No sentido de campanha da semana, isso não foi verdade para o San Antonio Silver Stars, já que, dos três jogos dessa rodada, ele perdeu dois.

Foto: Frank McGrath
A primeira desventura foi fora de casa, contra o primeiro colocado do Leste, o Indiana Fever. Apesar de não ser badalado, esse time é um dos maiores concorrentes a levar a taça dessa temporada. Em seu elenco estão Katie Douglas e Tamika Catchings, duas jogadoras fortíssimas na defesa e no ataque, e foi nesse primeiro que o Stars ficou preso na rede. O Fever pode estar ganhando de 20 pontos (sem exagero, isso aconteceu contra o Tulsa), mas ainda assim elas fazem uso da defesa com pressão na quadra toda. É algo muito bonito de se ver. A atual armadora do San Antonio, a armadora Tully Bevilaqua, veio dessa equipe.
O resultado final da partida foi 81 a 68, e Catchings, a jogadora mais votada para o All-Star Game deste ano, foi a cestinha, com 21 pontos. Becky Hammon ficou apenas dois atrás dela, e ainda deu cinco assistências.
Na sequência, dia 11, foi a vez de ir até a Mohegan Sun Arena (que me traz maravilhosas lembranças) vencer o segundo colocado do Leste, o Connecticut Sun. Dessa vez, aquilo que cegou o ataque do time visitante no confronto anterior, foi o que trouxe a vitória nesse. Além disso, a dupla Becky Hammon e Sophia Young estava impossível de ser contida. Era assim: quando Becky estava na bola, Sophia chegava para o pick-and-roll, então a armadora passava, encontrava a ala até na China, e essa convertia os pontos. No final, o Stars fez 72 pontos, contra 59 do time da casa, que é um daqueles com a melhor ofensiva da temporada.

Becky Hammon marcou apenas 14 pontos contra o Chicago Sky. Foto: D. Clarke Evans/NBAE/Getty Images
E para acabar a semana, a equipe texana voltou para o AT&T Center e enfrentou o Chicago Sky, de Sylvia Fowles e Courtney Vandersloot. A primeira foi espetacular, com 28 pontos na súmula e 17 rebotes. Falando neles, a quantidade que o Stars arrecadou foi somente três a mais do que essa pivô. Como minha técnica costumava dizer: “Rebote ganha jogo”, e com esse número, o San Antonio certamente não venceu. Ficou em casa com 73 pontos, 12 a menos do que o Sky.
Por enquanto, o San Antonio Silver Stars tem contado com as campanhas igualmente desequilibradas do Seattle Storm e do Phoenix Mercury, por isso continua no segundo lugar do Oeste, com Danielle Adams ainda como desfalque.
Agora, faltam apenas 11 jogos para o final da temporada regular, e nos próximos sete dias o Stars tem dois compromissos para manter-se forte na briga apertada do Wild Wild West (são dois times com campanha 13-10 e um com 13-11). Mais uma vez, a equipe enfrenta o Indiana Fever, porém em casa, na terça-feira (16). E, no sábado (20), o time vai até o Arizona para provavelmente vencer o Phoenix Mercury.
Espero aparecer com boas notícias no domingo que vem!
Feliz dia dos pais para os leitores que têm o prazer de cuidar de uma vida. Em homenagem a esse dia, uma foto da Becky com o Mr. Hammon. A legenda dela no site oficial da ala-armadora é “I’m def a daddy’s girl” (Sou definitivamente uma garotinha do papai).
Becky Hammon e seu pai, Martin Hammon, curtindo as férias em março de 2010. Foto: Site Oficial da Becky Hammon
Roberta, #GoStarsGo
Melhorando, mas ainda perdendo
Mais uma vez o San Antonio Silver Stars fechou a semana com saldo negativo, com apenas uma vitória somada a duas derrotas.
O primeiro jogo foi uma vergonha por diversos motivos, e o peso dessa derrota é minimizado apenas pelo fato de ele ter acontecido em Seattle, na KeyArena, contra o time da casa, e ainda contado com a presença de Lauren Jackson no ginásio.

Apesar dos esfoços, não deu para vencer o Seattle Storm na terça-feira
Ofensiva e defensivamente o time texano estava irreconhecível. Uma das razões foi a misteriosa baixa de rendimento da ala Sophia Young, que vinha desde o primeiro confronto entre esses times, no dia 14 de julho. Na defesa, as jogadoras do time rival tinham liberdade tanto para arremessar da linha de três pontos quanto para fazer o básico embaixo da tabela. O resultado final foi 78 a 64. Houve um momento em que o Stars quase ultrapassou o Storm, mas o jogo já era das donas de casa.
E o que vinha pela frente na agenda não seria mais fácil.
Pela segunda vez, as garotas comandadas por Dan Hughes enfrentaram o Minnesota Lynx (primeiro lugar do Oeste). Que jogo! O San Antonio Silver Stars jogou muito bem, assim como seu anfitrião. De novo o placar foi definido nos segundos finais, e quando Taj McWilliams-Franklin fez o sexagésimo segundo ponto do Lynx, o Stars foi deixado com apenas 1,3 segundos para empatar ou vencer. Infelizmente, nenhum desses aconteceu, apesar da boa apresentação do time. Segundo a comentarista da partida, essas equipes vão fazer a final da conferência, e eu concordo completamente.

A propósito, nesse jogo Sophia Young voltou ao normal. Fez um double-double, marcando 18 pontos e arrecadando 13 rebotes.
A defesa forte do San Antonio Silver Stars levou o Minnesota a cometer muitos erros cruciais, apesar da estatística mostrar mais desses para o visitante. No rebote, as jogadoras foram muito melhor do que o normal. Elas agarraram 39, a mesma quantidade do Lynx. Agora, o próximo highlight merece um parágrafo exclusivo.

Jayne Appel tem melhorado seu jogo em pontos, rebotes e tomadas de bola, tudo o que o Stars precisa no momento.
Jayne Appel. Ou ela tem acompanhado essa coluna, ou tudo confirma o que Bruno Pongas costuma dizer: Dan Hughes é o cara! A média de pontos dessa garota (segundo ano na liga, mas quase não jogou no ano passado) é de 3,6 nessa temporada, e 3,5 na carreira. Nos últimos três jogos, ela marcou 7, 8 e 7, nessa ordem. Se estivéssemos falando de outra jogadora, isso seria lamentável, mas é a Jayne Appel. A mão-de-alface que só atrapalha as jogadas do Stars e é constantemente pedida, pelos torcedores, para ser trocada. No último jogo, contra o Tulsa Shock, ela até acertou uma bola de três pontos. Sua média de rebotes na carreira é de 3,4, e nos dois últimos jogos foram 6, em cada um, vindos de suas mãos. Quanto aos minutos em quadra, Hughes certamente os fez serem maior: 13,8 na temporada, 15, 15 e 24 nos três últimos jogos. Ela só precisa melhorar nas faltas, pois quase precisou ficar fora de quadra em suas duas últimas atuações.
Essa é uma notícia excelente para o San Antonio Silver Stars, já que Danielle Adams ainda é desfalque. Claro que o que ela pode fazer não é suprido por Jayne, mas só de saber que existe mais uma jogadora para se confiar em momentos importantes é um alivio, assim como o último jogo da semana.
Para fechar a agenda, o San Antonio enfrentou o Tulsa, o time coringa da temporada (1-19), e ganhou de 72 a 64. Com essa vitória, voltou para a segunda posição, ainda com a mesma campanha do Seattle Storm (12-8). Hoje, o time de Sue Bird joga contra o Atlanta Dream e fará um enorme favor se perder, caso contrário o Stars cai novamente para o terceiro lugar, com chances de empatar com o Phoenix Mercury (11-8, e também joga hoje).
Alcançar a vantagem sobre esses times é muito importante, pois terminar a temporada regular em segundo ou terceiro lugar significa não pegar o Minnesota Lynx na primeira rodada dos playoffs.
E para que isso aconteça, na terça-feira, às 19h, o San Antonio joga em Indianápolis contra o Indiana Fever. Na quinta-feira, às 19h30, o adversário do time do AT&T Center será o Connecticut Sun, na Mohegan Sun Arena. E no domingo, o Chicago Sky vai até San Antonio, para enfrentar o elenco texano às 15h.
Desses, os dois primeiros serão contra os dois primeiros do Leste. Duelos interessantíssimos que mostrarão o poder do nosso time perante as potências de 2011. Não deixe de acompanhar!!!
Até o próximo domingo!
Roberta
Afterparty
Afterparties, aquelas festas depois das festas principais para fechar a noite, têm sido cada vez mais comuns. Como visto no post anterior, o All-Star Game foi uma celebração no AT&T Center, e o time anfitrião continuou comemorando.

Começou na terça-feira, contra o Washington Mystics, na capital norte-americana, com uma vitória de 73 a 67, na qual a equipe visitante apresentou um belo basquetebol, trabalhando em equipe, e mostrando o brilho de Becky Hammon, cestinha da partida, que marcou 22 pontos. Infelizmente, o San Antonio saiu com uma peça a menos nesse dia. Danielle Adams torceu o pé e vai ficar entre quatro e seis semanas fora.
Adams ganhou o prêmio de novata do mês de julho, mas, com a lesão, suas chances de tirar o título mais importante das mãos de Maya Moore ao final da temporada são menores do que o normal. Além de ter sido a primeira escolha do draft e fazer parte do time em primeiro lugar do oeste, Moore foi uma das selecionadas entre as titulares da conferência no All-Star Game e… jogou na Universidade de Connecticut. Tudo isso é atraente para a mídia, e acaba pesando mais na escolha final.
O compromisso seguinte a essa baixa precisava de muita atenção, apesar da fama de freguês do San Antonio (Spurs ou Silver Stars) que esse time tem.
O duelo entre Becky Hammon e Diana Taurasi sempre é interessante. Na quinta-feira, a camisa 25 se saiu melhor
Na quinta-feira, de volta para casa, foi a vez de enfrentar o eterno rival Phoenix Mercury, sem nossa criança de ouro. Os jogos entre essas equipes são imperdíveis. O placar final foi centenário, 102 a 91 (repeti isso para minha mãe, torcedora do Mercury, o dia todo), e mais uma vez ela, Becky Hammon, deixou sua marca: foi a maior pontuadora, com 33 pontos.
O afterparty está muito bom até agora, mas a semana ainda não havia acabado. Lá estava ele, o primeiro lugar do oeste, time da primeira escolha do draft, na ponta da agenda, para dar com o grand finale que a equipe texana queria.
O resultado foi bem apertado e a derrota por 70 a 69 vai completamente contra o 42 a 30 que o Stars tinha de vantagem antes do terceiro quarto. A cestinha, que marcou 23 pontos, foi Lindsay Whalen. Podemos chamá-la de carrasca, pois foi essa jogadora que puxou a corda da guilhotina para cortar a cabeça do time da casa. Faltando 1,5 segundo para o final da partida, a armadora arremessou a bola que colocou o Lynx de volta à liderança. Becky Hammon até tentou acertar antes do soar do alarme, mas não deu.
Dois momentos foram bem estranhos nesse confronto. Um deles foi quando Candice Wiggins (MIN), tentando sair do corta-luz de Jayne Appel (SAS), deu aquilo que conhecemos por “pedala Robinho” na pivô, e ainda achou que nada havia acontecido. No replay, a torcida ficou pasma quando viu a ação na tela. O outro foi com Dan Hughes. O que esperar de um técnico que leva falta técnica em pré-temporada? A mesma coisa aconteceu hoje, mas a reação dele perante uma marcação da arbitragem foi assustadora. O assistente técnico até ficou na frente dele para que não fosse mais perto de quem apitava o jogo. Isso porque uma falta havia sido apontada contra Appel.
Desfecho não muito feliz para o San Antonio Silver Stars nessa semana. O time poderia ter ficado mais próximo da primeira posição do Oeste hoje. Com essa derrota, a busca pela liderança fica ainda mais difícil.
Na terça-feira, os quatro primeiros lugares da conferência se enfrentam. Será San Antonio Silver Stars contra Seattle Storm e Minnesota Lynx contra Phoenix Mercury. Na pior das hipóteses, no caso de vitória do Mercury e do Storm, caímos para a terceira colocação. E na quinta-feira a viagem será para Minneapolis, na busca pela vitória contra o Minnesota. Jogo difícil, mas não impossível. E, para aliviar o caminho cheio de buracos, as meninas voltam para San Antonio e enfrentam o Tulsa Shock, no sábado, o ultimo colocado da tabela.
Agenda lotada, para contrastar as semanas tranquilas da primeira metade da temporada. Não esqueçam que TODOS os jogos, exceto os que passam da ESPN, podem ser assistidos online e de graça no Live Access da WNBA. Demanda cadastro, mas é rápido, e se você já tem um no site da NBA, não precisa fazer outro. No aplicativo para aparelhos móveis, o WNBA Center Court, é possível assistir até mesmo os da ESPN.
Um abraço, e até o próximo domingo!
Roberta, #GoStarsGo
Festa em casa

Como na semana passada a Vestiário Feminino não foi publicada, nessa semana ela terá duas edições: uma hoje (sábado), e outra amanhã, a dominical.
E, como o título desta coluna diz, houve festa lá em casa. Há uma semana, no dia 23 de julho, aconteceu o All-Star Game da WNBA, o marco entre a primeira metade da temporada e sua continuação. O AT&T Center foi o ginásio escolhido para ser palco desse evento tão grandioso.

Elenco do Leste
Apesar de toda a pompa de donas da casa, nenhuma jogadora do San Antonio Silver Stars foi escolhida pelos fãs para ser titular da equipe do oeste. A que ficou mais próximo disso foi Becky Hammon, com o terceiro lugar na votação para armadoras. Ainda assim, Brian Agler selecionou a nossa camisa 25, mais a novata Danielle Adams, para fazerem parte do time reserva da conferência.

Elenco do Oeste, com Becky Hammon e Danielle Adams do San Antonio Silver Stars

Encontro das ex alunas da UConn em quadra.
Por que nenhuma Stars foi escolhida? Das cinco jogadoras selecionadas pelos fãs, quatro eram da Universidade de Connecticut, e a outra era… Candace Parker, que por incrível que pareça ultrapassou Lauren Jackson. Afinal de contas, “CP3” é americana, e da Universidade do Tennessee.
Neste ano, o evento do All-Star Game foi de quebra de tabus. Primeiro: há oito anos o jogo das estrelas acontecia apenas na conferência Leste. Segundo: a mesma conferência Leste ganhou o confronto. Essa foi apenas a terceira vez que isso aconteceu, das dez partidas entre os dois lados.
O placar final foi apertado e centenário: 118 a 113. Os times sempre estiveram perto um do outro, e Katie Douglas, do Indiana Fever, acertou a bola de três pontos que abriu a vantagem da vitória para o Leste. Mas confirmando a soberania do Oeste, Swin Cash foi mais uma vez MVP.
Entre todos os grandes nomes, dois deles, que não estavam no time titular, foram os únicos capazes de levar os gritos e aplausos dos espectadores às alturas mais elevadas do evento: Becky Hammon e Danielle Adams. No momento em que a ala-armadora entrou, a câmera não estava focada nela, e sim no fundo da quadra, com a voz de outra estrela da WNBA dando entrevista, porém os gritos e as palmas foram muito bem ouvidos, e então, ao fim da conversa, o narrador anunciou o óbvio: Hammon estava pronta para entrar em ação. E assim que entrou acertou uma bola de três pontos.
O San Antonio Silver Stars não é um dos times mais populares da WNBA, até por não ter títulos, mas tem uma das torcidas mais fieis, e as estrelas de casa sentiram isso.

Becky Hammon foi a unica jogadora do San Antonio Silver Stars de todos os tempos a ganhar esse título.
Outro momento que deixou o ânimos dos torcedores mais enfervecidos foi durante o intervalo entre o segundo e o terceiro quarto, quando as 15 melhores jogadoras de todos os tempos da WNBA foram anunciadas. Os fãs, jornalistas e especialistas votaram naquelas que melhor representaram a liga em seus 15 anos de existência, e a lista é de deixar qualquer gerente geral com vontade de colocar a mão no bolso. Os nomes delas são: Sue Bird, Tamika Catchings, Cynthia Cooper, Yolanda Griffith, Becky Hammon, Lauren Jackson, Lisa Leslie, Ticha Penicheiro, Cappie Pondexter, Katie Smith, Dawn Staley, Sheryl Swoopes, Diana Taurasi, Tina Thompson e Teresa Weatherspoon.

As 15 melhores jogadoras de todos os tempos da WNBA
Alguns dados sobre elas: cinco delas estão aposentadas (Cooper, Griffith, Leslie, Staley e Weatherspoon); a University of Southern California é a que tem mais representantes (Leslie, Cooper e Thompson); 14 já ganharam medalhas olímpicas (Penicheiro é a única que não ganhou com sua seleção, a de Portugal); apenas duas não são norte-americanas (Jackson e Penicheiro. Hammon tem dupla nacionalidade, mas nasceu nos Estados Unidos); e quatro já ganharam títulos da WNBA, da NCAA e medalhas nas Olimpíadas (Bird, Cooper, Swoopes e Taurasi).

A portuguesa, que apesar de muitos anos nos Estados Unidos não abre mão de sua nacionalidade, foi reconhecida por seu excelente trabalho
Todas elas receberam uma placa de vidro com a grafia da premiação e seu nome das mãos da presidente Laurel Richie. Foram nomeações justas, principalmente para Ticha Penicheiro. A portuguesa, simpaticíssima, já foi campeã com o Sacramento Monarchs, mas não é uma das mais badaladas da liga, mesmo sendo conhecida como “a rainha das assistências”. O que essa mulher faz nesse fundamento é sensacional.
Esse All-Star Game foi muito significativo, pois é o décimo deles (em 2004 e 2010 foram feitos eventos diferentes por causa das Olimpíadas e do Mundial Feminino de Basquete), e essa é a décima-quinta temporada da WNBA.
A festa foi muito boa, e o San Antonio Silver Stars continuou festejando. Confira amanhã como está o time na segunda edição dessa semana da Vestiário Feminino.

Becky Hammon e as super conhecidas torcedoras Blue Sisters na festa VIP em San Antonio
Abraços!
Roberta, #GoStarsGo
Desagradável
Queda para a terceira colocação, Becky Hammon marcando apenas cinco pontos em cada um dos dois jogos dessa semana, e nenhuma jogadora do time selecionada para ser titular do All-Star Game. Desagradável. Lamentável.
Na semana que acabou de passar, o San Antonio Silver Stars conseguiu uma vitória importante contra o Seattle Storm. A cestinha da partida foi ela, Danielle Adams, que anotou em pontos o mesmo número de sua camisa, 23. O placar final foi bem apertado, 69 a 66.
Antes desse jogo, o Stars, no AT&T Center, enfrentou o Los Angeles Sparks, na terça-feira, e perdeu de dez pontos. Mas o confronto não foi tão fácil para o visitante. O time californiano abriu essa vantagem apenas no final do jogo, depois de corridas dos dois times, e fechou a partida em 84 a 74.

Jayne Appel dando uma força para Danielle Adams levantar. É exatamente dessa força de equipe que o Stars precisa para se recuperar.
O erro do San Antonio foi maior no ataque. A finalização estava imprecisa e o time não conseguia acertar a cesta. Becky Hammon tem jogado com uma proteção no ombro, e aparentemente é o que tem dificultado seus arremessos. Até os lances livres da veterana têm saído mal. A campanha do Stars é de 8 vitórias e 4 derrotas, e a equipe está com dois jogos a menos do que primeiro colocado, o Phoenix Mercury, e um jogo atrás do segundo, o Minnesota Lynx. Para voltar à primeira colocação, tem duas barbacãs francesas cheias de besteiros no meio do caminho nessa semana. No primeiro dia de roadtrip, San Antonio vai até Los Angeles para enfrentar o Sparks, amanhã às 22h30, e na quinta-feira, às 22h, passa por ares mais distantes e se encontra com o Storm, em Seattle. Se as texanas querem vencer esses dois e entrar no All-Star Game em primeiro lugar no oeste, precisam praticar a laçada.

AT&T Center, local que será palco para o All Star Game desse ano, é a casa do San Antonio Silver Stars e do San Antonio Spurs
Esse evento, um dos mais esperados da temporada, acontece nesse sábado, às 14h30, no AT&T Center, casa do San Antonio Silver Stars e também do San Antonio Spurs. A votação para as titulares já foi encerrada, e nenhuma jogadora do time da casa foi escolhida. Becky Hammon, Sophia Young, Jayne Appel, Ruth Riley e Jia Perkins estavam disponíveis para votação, mas os fãs da Universidade de Connecticut venceram mais uma vez, e levantaram quatro de suas meninas para o quinteto titular do oeste.
Não esqueçam de acompanhar o San Antonio Silver Stars nessa semana, que é muito importante para a equipe. E principalmente, assistam ao All-Star Game no sábado.
Continuamos na torcida.
Abraços
Roberta, #GoStarsGo
