Arquivo do autor:Roberta F. Rodrigues

Brake

Foi muito bom passar essa temporada com o Spurs Brasil. Infelizmente, ela acabou cedo demais, com a eliminação do San Antonio Silver Stars na primeira fase dos playoffs, contra o Minnesota Lynx (que acabou sendo o campeão desse ano da WNBA).

Becky Hammon na Rússia

Agora é o momento da offseason e, por mais que os torcedores loucos por basquete feminino tentem, é praticamente impossível acompanhar o que acontece na Europa e na Ásia (Ruth Riley está na China). Por isso essa coluna vai dar um brake, um intervalo, e volta quando as ações na WNBA tomarem forma novamente, o que deve acontecer em abril do ano que vem, a partir do Draft.

E por que essa offseason será tão parada? Lauren Jackson, Diana Taurasi, Penny Taylor e Becky Hammon, principais jogadoras de seus times, já assinaram contrato de renovação com as equipes que têm atuado. Por isso, não existirá toda aquela especulação, como em 2009, quando a primeira australiana mencionada esperou até os 45 minutos do segundo tempo para garantir que ficaria com o Seattle Storm, por exemplo.

Então, me despeço de vocês esse ano, e agradeço àqueles que acompanharam a movimentação do San Antonio Silver Stars nessa temporada.

Se você quiser continuar acompanhando o basquete feminino nacional ou internacional, pode me seguir no Twitter e acompanhar os meus blogs (Dentro da WNBA e No Blog da Roberta).

Nos vemos no ano que vem!

Um abraço!!!

As de casa

Como continuação da análise as jogadoras do San Antonio Silver Stars na temporada de 2011, falarei hoje sobre as que estiveram no time em outros anos.

Becky Hammon

Becky Hammon, como sempre, foi o alicerce do time. A maioria das jogadas são criadas para que a bola, de alguma maneira, termine em suas mãos. As médias dela nos fundamentos foram maiores nessa temporada do que na carreira (pontos em 2011: 15.9/carreira: 13.3; assistências em 2011: 5.8/carreira: 3.6; rebotes em 2011: 2.9/carreira: 2.6). No começo do ano, ela foi uma das principais responsáveis pelas viradas nas partidas que chegavam a ter mais de 12 pontos de diferença. Antes do final da temporada regular, seu contrato foi renovado com o San Antonio Silver Stars e, segundo a administradora de seu site oficial, a jogadora fica no time até se aposentar, sem chance de mudança.

Sophia Young

Sophia Young voltou à forma de 2008, quando o San Antonio chegou às finais. A ala mostrou toda sua flexibilidade e eficiência nos arremessos. Nos playoffs, teve média em pontos maior do que na carreira (16.7 sobre 15.5). Ela é, certamente, a segunda melhor jogadora da equipe e, ao lado de Becky Hammon, continua formando uma das melhores duplas da liga.

Ruth Riley

Ruth Riley também esteve muito bem esse ano, apesar de ter atuação apagada nos playoffs (4/6/2 pontos nos últimos jogos, contra o campeão Minnesota Lynx). Em determinado momento, ela deixou de exercer somente a função de uma pivô (5) e passou a arremessar de longa distância, inclusive da linha de três pontos (e acertava!), com total confiança de Dan Hughes.

Jayne Appel

Jayne Appel… bom, se Dan Hughes não tirá-la do time para a próxima temporada, assina o famoso atestado de burrice (o que ele não é, e podemos ver isso pelas rookies que ele trouxe esse ano e as incríveis trocas que já conseguiu fazer). Tudo bem que a pivô (principal reserva de Ruth Riley, para vocês verem como a situação do time está ruim nessa posição) teve uns poucos momentos de luz, mas esses foram apenas 15% de todo seu período em San Antonio (entrou em 2010, porém, ficou parada enquanto novata por causa de lesão).

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A “Zoropa

Confira a equipe de cada uma das jogadoras do San Antonio Silver Stars nessa offseason (e lockout da NBA…)

Jia Perkins

Danielle Adams – G.M.A Pozzuoli (Itália)
Jayne Appel – Samsun (Turquia)
Becky Hammon – Spartak Moscow Region (Rússia)
Jia Perkins (foto) – Ramat Hasharon (Israel)
Danielle Robinson – Maccabi Ramat Hen (Israel)
Porsha Phillips – Ramat Hasharon (Israel)
Ruth Riley – Liaoning (China – olhem o nome dele no ideograma: 辽宁盼盼巨龙)
Roneeka Hodges – Hondarribia-Irun (Espanha)

A Euroliga (principal campeonato do Velho Continente) começou essa semana, e a única das mencionadas acima que está participando dela é Becky Hammon, com o Spartak. Sua participação na primeira partida do time foi fraca, com apenas oito pontos em 21 minutos de atuação.

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I’m sorry!

Aproveito para apontar e me desculpar por um erro na edição da semana passada. Roneeka Hodges chegou o time texano em 2010, não nesse ano. Foi mal!

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Será?

Ann Wauters, uma solução muito boa para o problema da posição 5 no San Antonio Silver Stars

A pivô belga Ann Wauters voltou às quadras nessa semana, pelo Ros Casares, na Euroliga. Ela ficou parada por um ano após o nascimento de seu filho.

Em entrevista a um site de seu país, ela disse que se sente bem, e que se seu retorno no Ros Casares der certo, quer continuar. “Eu não excluo a possibilidade de retornar à WNBA. Não estou pensando no dinheiro, mas na honra. Já estive nas finais uma vez e agora eu quero ganhar uma.”

Essa vez foi em 2008, junto ao San Antonio Silver Stars, portanto, existe a feliz chance de a prioridade dela ser a equipe texana (sua média de pontos da carreira da WNBA é de 10,9 pontos). E com a problemática da posição 5 no Stars (Jayne Appel…), ela seria uma das melhores opções.

As que chegaram

Na semana passada, esta coluna começou um balanço do rendimento das jogadoras nessa temporada. As novatas foram as primeiras avaliadas, e hoje, as que atletas chegaram neste ano serão o foco.

Com o intuito de levar o time ao título, o gerente geral e técnico Dan Hughes fez algumas contratações e trouxe nomes já conhecidos ao elenco, além das primeiranistas.

Tully Bevilaqua apareceu como a melhor delas, mas não ajudou muito. A australiana foi titular na maioria dos jogos, perdendo a vaga para Danielle Robinson na reta final. Isso aconteceu porque o forte dela é a marcação e, como uma verdadeira armadora (1), não pontua muito. Ainda assim, nos momentos de aperto, ela pôde cuidar de estragos feitos pela novata, mas isso já foi feito por Becky Hammon em alguns momentos. Pode ser que ela se aposente nessa temporada mesmo ainda não tendo anunciado nenhuma mudança.

Honeeka Hodges foi uma jogadora inconsistente e que pontuou pouco na temporada. Tinha seus momentos acertando belos arremessos de três pontos, mas não era isso que o time precisava. Na verdade, foi essa falta de frequência nos acertos que impediu a equipe de seguir até a final e, talvez, levar a taça.

Jia Perkins, veterana com sete anos na liga, teve pontuação média nesta temporada maior do que em sua carreira (12 pontos por jogo em 2011, 11,2 na carreira). Infelizmente, Dan Hughes demorou um tempo para fixá-la como titular, insistindo em Scholanda Robinson. Dependendo de seu contrato, fica no time, pois é consistente na pontuação.

Scholanda Robinson, completamente volúvel e fraca, foi titular durante um bom tempo, sem ajudar em muita coisa. Uma imagem de sua pontuação: na carreira, a média é de 6,9 pontos por jogo, sendo que nessa temporada terminou com 4,8. Nos playoffs, foi menos útil ainda, anotando 2,5.

Dessas, a que precisa sair com urgência é a última.

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E como estão as Stars no Velho Continente?

A número 8, na ponta direita, é Sophia Young, que está se saindo bem com a seleção norteamericana.

O tour norteamericano terminou com três vitórias e duas derrotas. Sophia Young foi relativamente bem nos jogos contra o Ros Casares (Espanha) e o EU Sopron (Hungria) e marcou 12 pontos nas duas últimas partidas. Por outro lado, Danielle Robinson marcou apenas quatro contra o time espanhol, e Geno Auriemma nem a colocou em quadra contra a equipe húngara. Agora, ela já está em Israel, onde jogará a offseason.

Na Rússia, Becky Hammon chegou ao Spartak Vidnoe Moscow Region e fez onze pontos em seu primeiro confronto. Ela começou no banco e esteve em quadra por apenas onze minutos.

Becky Hammon em seu primeiro jogo com o Spartak.

A Euroliga tem início no dia 12, e então a WNBA passa a acontecer na Europa, com uma mistura de jogadoras, estilos e escolas.

E, para encerrar essa edição, o campeão da temporada de 2011 da WNBA foi o Minnesota Lynx, com três vitórias sobre o Atlanta Dream (das brasileiras Érika e Iziane). Você pode ler mais sobre isso em um post que escrevi no meu blog, o Dentro da WNBA.

E fiquem atentos para as noticias nas próximas semanas. Ainda é cedo para grandes novidades acontecerem no San Antonio, mas os campeonatos europeus são palcos de disputas emocionantes e cheias de talento.

Até a semana que vem!
Roberta

As novatas do ano

Uma semana sem jogos de Becky Hammon, Sophia Young e Danielle Adams na WNBA. Triste, não (entenda: que venham logo os campeonatos europeus!!!)!? Há quase duas semanas, o San Antonio Silver Stars encerrou sua participação na temporada e, a partir de hoje, essa coluna faz um balanço sobre as jogadoras, começando pelas novatas.

Na edição desse domingo (2), você também confere a chegada das duas Stars, Sophia Young e Danielle Robinson, à Europa, com a seleção dos Estados Unidos. E a conversa sobre as primeiranistas começa exatamente com a segunda mencionada.

Danielle Robinson recebe a camisa da turma do Draft de 2011.

Danielle Robinson teve a melhor posição (sexto lugar no geral) das três Stars escolhidas no Draft desse ano. O propósito de Dan Hughes era que ela fosse a substituta de Tully Bevilaqua (já que Edwige Lawson-Wade e Helen Darling não estavam mais com o time – felizmente, diga-se de passagem), e ela acabou sendo mais do que isso. Apesar de alguns erros de iniciantes, conseguiu vaga de titular nos últimos jogos, inclusive nos três da semifinal. Robinson é rápida, mas precisa melhorar as finalizações, e com o tempo vai aprender a tomar decisões importantes. Com a confiança do técnico, ela certamente fica no elenco.

Danielle Adams: subestimada, e apoiada por Becky Hammon, que disse terem histórias parecidas.

Danielle Adams: subestimada e apoiada por Becky Hammon, que disse terem histórias parecidas.

Danielle Adams, como diriam, se saiu “bem melhor que a encomenda”. Eu escrevi isso a temporada toda, e repito que ela foi apenas a vigésima escolha no Draft, subestimada por causa de seu físico, apesar de ter sido campeã da NCAA e também nomeada a “jogadora mais incrível” da primeira divisão do campeonato universitário. Adams surpreendeu logo em seu primeiro mês como profissional, com arremessos precisos de três pontos e força no garrafão, deixando para trás a principal concorrente ao Novata do Ano (Maya Moore, que acabou ganhando-o). O revés dela foi ter se machucado e perdido seis semanas, mas, assim que voltou, teve apresentações como se nada acontecera. Se ela cuidar melhor do seu corpo, vai se tornar uma das melhores jogadoras da liga.

Porsha Phillips sendo desarmada por Courtney Paris.

Porsha Phillips foi a escolha da terceira rodada e permaneceu nesse nível. Sua média de pontos terminou em um por jogo e Dan parou de usá-la, portanto não será surpresa se ela for descartada ano que vem.

Dessas três, Dan Hughes ganhou em barras de ouro com Danielle Adams e pode transformar Danielle Robinson (que joga em Israel na offseason) em uma potência da posição de armadora principal (1), uma vez que Bevilaqua está próxima de se aposentar. Quanto a Phillips, acredito que não existam muitas esperanças, principalmente depois da experiência com Jayne Appel (falarei sobre isso nos próximos posts).

Agora, o pulo na Europa…

A seleção norteamericana aproveita que a WNBA está com quase todos as jogadoras liberadas e foi para o Velho Continente ter alguns treinos de luxo contra campeões das ligas europeias. O primeiro torneio foi o Torneio de Nápoles, na Itália, e Danielle Robinson e Sophia Young se juntaram pela primeira vez a Cappie Pondexter, Swim Cash e o elenco campeão mundial, olímpico, etc…

Brittney Griner e Sophia Young homenageiam a Universidade de Baylor, onde a ala do San Antonio jogou e a jovem pivô ainda atua. FOTO: USA Basketball Photos

Young, natural das Ilhas de São Vicente, no Caribe, conseguiu sua nacionalidade norteamericana ainda esse ano, e Geno Auriemma reconheceu sua flexibilidade e força como ala. Robinson já participou mundial universitário e trouxe um ouro para os Estados Unidos.

Na sexta-feira, Sophia fez oito pontos e pegou sete rebotes na vitória da seleção contra o Famila Schio (Itália). Danielle teve oito e três. No dia seguinte, contra o Ros Casares (Espanha) a natural do Caribe igualou os pontos do primeiro jogo e aumentou em um o de rebotes. Já a novata de 2011 foi pior, e anotou apenas quatro pontos e dois rebotes em 25 minutos de jogo.

O tour continua nessa semana, no dia 5, novamente contra o time espanhol, mas dessa vez na Península Ibérica. No sábado (8), as meninas vão para a República Tcheca e enfrentam o campeão do país, USK Prague, em Praga. E, para terminar as exibições, elas estarão na Hungria, no dia 9, e também jogam contra o vencedor da nação, o UNIQA-Euroleasing Sopron.

Em breve, as outras jogadoras do San Antonio Silver Stars se espalham pela Europa, e você pode acompanha-las aqui!

Até a semana que vem!
Roberta.

Fim da linha

Tully Bevilaqua foi contratada neste ano para ajudar o San Antonio Silver Stars a conquistar o primeiro título da franquia na WNBA, mas mesmo sendo uma das melhores jogadoras de defesa, não conseguiu cumprir seu objetivo principal. FOTO: David Sherman/NBAE/Getty Images

2011 começou como o melhor ano de todos os tempos do San Antonio Silver Stars desde os anos remotos da franquia, até como Utah Starzz. Todos comentavam que esse era o time que mais estava surpreendendo e que a equipe tinha de tudo para ganhar o a temporada, principalmente porque seu elenco tinha encontrado a química que foi perdida nas finais de 2008 contra o Detroit Shock. Mas não foi bem assim. O primeiro mês (junho), tudo bem, terminou com campanha 7-1. No segundo (julho), a produção já começou a diminuir, e o resultado foi 5-4. O terceiro foi um desastre. Agosto terminou em 3-9. O fim da temporada regular, em setembro, foi mais confortante, e o time fechou em 4-1.

No dia 16 deste mês, os playoffs começaram. O San Antonio ficou com a quarta vaga da conferência Oeste e por isso enfrentou o Minnesota Lynx (primeiro lugar) na semifinal. Todos sabiam que seriam difícil; ainda assim, muitos acreditavam que o Stars era um dos poucos times capazes de derrubar o todo-poderoso Lynx dessa temporada, e isso aconteceu no segundo jogo da série, no AT&T Center (como foi postado aqui neste blog na semana passada). Os ânimos voltaram a florescer para a partida decisiva.

Nem o talento e a experiência de Becky Hammon conseguiram manter o Stars na temporada. FOTO: David Sherman/NBAE/Getty Images

Nessa terça-feira (20/09), Becky Hammon e suas companheiras voltaram a Minneapolis para salvarem a chance de prosseguir na temporada e brigar pelo primeiro título do time. Não deu certo. O placar final foi 85 a 67, espelho da dificuldade do San Antonio de segurar a equipe adversária no segundo quarto. Esse foi o período mais desequilibrado do jogo (parciais de 18×19, 26×17, 22×20 e 19×11, com pontos do Minnesota aparecendo primeiro).

Seria errado dizer que o time visitante entregou a partida, mas nos últimos quartos era o que parecia. A maioria das jogadas eram de longe do garrafão (Becky Hammon teve 5/14 nos arremessos) porque a defesa do Lynx não deixava nada passar. Em contrapartida, tudo que era do Minnesota dava certo, inclusive uma disputa depois de bola presa entre Sophia Young e Lindsay Whalen. A ala (Young), de 1,85m, pulou para devolver a bola ao San Antonio. A armadora (Whalen), de 1,75m, nem se esforçou para tentar tirar a chance da rival, apenas correu na direção em que o tapa levaria a bola, e a interrompeu de chegar nas mãos de Danielle Robinson. Em rápida jogada, o Minnesota converteu mais dois pontos (veja essa cobrança no resumo em vídeo desse jogo. Lindsay Whalen foi super inteligente).

Por volta da meia-noite do dia 20 de setembro de 2011, o San Antonio sofreu sua terceira eliminação consecutiva na primeira rodada dos playoffs da WNBA. Nos anos anteriores, o carrasco foi o mesmo time nas duas vezes, o Phoenix Mercury. Em 2008, o time chegou à grande final, mas perdeu logo os três primeiros jogos para o famigerado Detroit Shock, que hoje é o Tulsa Shock. Não havia mais chances. Assim como elas já se esgotaram na presente temporada.

Danielle Adams foi a maior surpesa da WNBA esse ano. Ela foi campeã da NCAA, mas conseguiu apenas a vigésima colocação no Draft. Dentro de quadra, proporcionou viradas importantes para o San Antonio e mostrou que sabe fazer quase tudo nas quatro linhas. FOTO: David Sherman/NBAE/Getty Images

Mas o fim da trajetória do San Antonio neste ano não significa o fim dessa coluna. Enquanto a offseason passar, trarei para vocês novidades das Silver Stars na Europa. Um dos assuntos que pode tomar conta é se Becky Hammon voltará ou não a defender a Rússia nas Olimpíadas. Em 2008 houve polêmica muito forte quanto a isso. Em relação a Sophia Young, nesse mês ela conseguiu a nacionalidade norte-americana (segundo um tweet de seus agentes), e isso pode levá-la a uma convocação do técnico Geno Auriemma.  Danielle Robinson e Danielle Adams tiveram boa atuação em suas temporadas, mas podem não conseguir uma vaga no Dream Team feminino agora porque os jogos de Londres estão muito perto, mas, para o próximo mundial e no Rio, em 2016, ambas têm boas chances de jogarem ao lado de Diana Taurasi.

Além das novidades fora das Estados Unidos, também trarei na próxima semana um resumo das mudanças que o San Antonio têm que fazer para a próxima temporada.

Sem mais jogos, me despeço.

Até mais!
Roberta.