Arquivo mensal: junho 2014
Spurs (2) @ Heat (1) – Em Kawhi nós confiamos

111×92
O ala Kawhi Leonard teve a melhor atuação de sua carreira e liderou o San Antonio Spurs para sua segunda vitória na final da NBA, nesta terça-feira (10), quando a equipe texana bateu o Miami Heat por 111 a 92, em jogo realizado na Flórida. O time visitante, que agora lidera por 2 a 1, teve um primeiro tempo praticamente perfeito, acertando 24 dos 32 arremessos de quadra. As duas equipes voltam a se encontrar na quinta, no mesmo local.

Kawhi Leonard foi o melhor jogador em quadra (NBAE/Getty Images)
Melhor primeiro tempo
O Spurs fez o melhor primeiro tempo da história das finais. Foram 71 pontos nos primeiros 24 minutos do jogo. Os comandados de Gregg Popovich acertaram 19 dos primeiros 21 arremessos de quadra durante o período. A porcentagem de acerto antes do intervalo foi de 75,8% (24 de 32). Kawhi Leonard liderou a parcial com 18 pontos, seguido de Danny Greenm com 16. “Acho que nós nunca vamos acertar 76% em um tempo de novo”, admitiu Pop.
Ginobili, por sua vez, não viu grandes mudanças. “Não é algo que você possa planejar. Não teve nenhuma mágica. Nós movemos a bola e todos os arremessos entraram”, disse.

A ótima atuação de Green também foi fundamental (NBAE/Getty Images)
Leonard & Green
Leonard fez o melhor jogo de sua carreira, tendo batido seu recorde pessoal de pontos, com 29. Além disso, o ala conseguiu se manter longe dos problemas de falta e marcou LeBron James bem de perto, permitindo 22 pontos do adversário. O camisa #2 só errou três arremessos – todos de fora da linha de três -, tendo acertado outros dez. Após dois jogos difíceis, o jogador mostrou que pode ser a chave para o título, tanto defensivamente como no ataque. Seu colega de time titular, Danny Green, também foi peça importante na construção da vitória. Com muita agressividade atacando a cesta, o ala-armador chegou até a partir para a cesta sendo marcado por The King. A mudança de postura do camisa #4 foi determinante para o Spurs. Obviamente, o atleta também fez o que faz de melhor: marcou muito bem. Foram várias roubadas de bola que na sequência, terminaram em pontos para o alvinegro no contra-ataque.
Mando recuperado
Após perder uma partida em casa, o Spurs precisava revidar e triunfar em um jogo fora para voltar a ter vantagem no confronto. Agora, o time texano “só” precisa vencer suas partidas em casa para garantir o quinto anel. Obviamente, isso não é missão fácil. Antes de voltar para San Antonio, o alvinegro tem mais um jogo na Flórida, na quinta-feira. Historicamente, o Heat volta bem após perder. Porém, outra vitória fora de casa viria para praticamente selar o título. Nas finais, assim como em qualquer outra série, a vantagem de 3 a 1 é quase irrecuperável.
A voz da sabedoria
Popovich fez ajustes para esse jogo 3. O treinador trocou o brasileiro Tiago Splitter por Boris Diaw na formação inicial, e conseguiu motivar Kawhi Leonard como ninguém nunca tinha visto. O treinador, no entanto, não acha que tenha tido grande interferência no jogo do ala. “Ele foi apenas ele mesmo. É assim que ele jogou o ano todo. Ele tem esse tipo de talento”, finalizou.
Destaques da Partida
San Antonio Spurs
Kawhi Leonard – 29 pontos e 4 rebotes
Tony Parker – 15 pontos e 4 assistências
Danny Green – 15 pontos e 3 assistências
Tim Duncan – 14 pontos e 6 rebotes
Manu Ginobili – 11 pontos e 3 rebotes
Miami Heat
LeBron James – 22 pontos e 7 assistências
Dwyane Wade – 22 pontos e 4 rebotes
Rashard Lewis – 14 pontos e 4 rebotes
Ray Allen – 11 pontos e 3 assistências
Spurs (1) @ Heat (1) – Final da NBA

San Antonio Spurs @ Miami Heat – Final da NBA
Data: 10/06/2013
Horário: 22h00 (Horário de Brasília)
Local: American Airlines Arena
Na TV: ESPN
Cotação no Apostas Online: Spurs 2,15 @ Heat 1,70 (favorito)
Após vencer a primeira partida da final da NBA em casa, o San Antonio Spurs não conseguiu segurar LeBron James e perdeu o jogo 2 no Texas. Agora, na Flórida, o time comandado por Gregg Popovich busca desesperadamente roubar de volta o mando de quadra. O ala do Miami Heat foi responsável por 35 pontos e dez rebotes no segundo duelo. A grande maioria dos pontos veio em arremessos de longe da cesta. Boris Diaw teve dificuldades na marcação, de The King enquanto Kawhi Leonard teve problemas com falta. O técnico do alvinegro teve apenas dois dias para pensar no ajustes necessários antes da bola subir novamente.
Confrontos na série (1-0)
05/06/2014 – Spurs 110 vs 95 Heat
O primeiro jogo da série foi marcado pela alta temperatura dentro do AT&T Center, graças a um problema no sistema de ar condicionado. Apesar dos 22 turnovers, o Spurs conseguiu o resultado positivo após um último quarto impecável, quando LeBron James sofreu cãibras (causadas supostamente pelo forte calor) e foi obrigado a deixar a quadra nos minutos finais. Tim Duncan e Manu Ginobili foram os destaques dos texanos.
08/06/2014 – Spurs 96 x 98 Heat
LeBron James se recuperou das dores e voltou com tudo para cima do Spurs. Com 35 impressionantes pontos, o ala conseguiu deixar o seu time em vantagem. O time de San Antonio pecou nos lances livres e com erros nos minutos finais.


PG – Tony Parker
SG – Danny Green
SF – Kawhi Leonard
PF – Tim Duncan
C – Tiago Splitter
Fique de Olho – Com problema de falta desde o início do jogo 2, Kawhi Leonard não conseguiu se manter no jogo muito tempo. Quando esteve em quadra, não marcou LeBron James com a agressividade necessária. A chave para a vitória do Spurs é o ala colado no camisa #6.


PG – Mario Chalmers
SG – Dwyane Wade
SF – LeBron James
PF – Rashard Lewis
C – Chris Bosh
Fique de Olho – Após a fatídica noite das câimbras no primeiro duelo da série decisiva, LeBron James foi imperdoável contra o Spurs no jogo 2, ainda no Texas. Com arremessos fatais de média e longa distância durante o confronto, o astro machucou a defesa texana.
Spurs avalia três prospectos de olho no Draft

De acordo com reportagem do site americano 48 Minutes of Hell, o San Antonio Spurs recebeu, recentemente, três prospectos para treinos avaliatórios de olho no Draft deste ano. Segundo Jeff Goodman, jornalista da ESPN americana, Glenn Robinson III, Cleanthony Early e Isaiah Austin estiveram no Texas na última quinta-feira (5) trabalhando com a franquia.

Cleanthony Early: alvo do Spurs? (Streeter Lecka/Getty Images)
Robinson é um ala que acaba de completar sua segunda temporada no basquete universitário pelo Michigan Wolwerines, na qual apresentou médias de 13,1 pontos (48,4% FG, 30,6% 3 PT, 75,7% FT) e 4,4 rebotes em 32,3 minutos por exibição. De acordo com o site nbadraft.net, que compara seu estilo ao de Trevor Ariza, do Washington Wizards, o atleticismo é o ponto forte do jogador. Ele é esperado na parte final da primeira rodada do recrutamento de calouros deste ano. Confira, a seguir, um vídeo produzido pelo site DraftExpress sobre ele:
http://www.youtube.com/watch?v=qSMhsu5pBuc
Early, por sua vez, é um versátil ala que pode atuar nas posições 3 e 4. Ele acaba de completar sua segunda temporada no basquete universitário pelo Wichita State Shockers, na qual apresentou médias de 16,4 pontos (48,6% FG, 37,5% 3 PT, 84,4% FT) e 5,9 rebotes em 27,4 minutos por exibição. De acordo com o nbadraft.net, que compara seu estilo ao de Cliff Robinson, All-Star em 1994 pelo Portland TrailBlazers, a velocidade e o arremesso são seus pontos fortes. Ele é esperado entre o meio da primeira rodada e o começo da segunda no recrutamento de calouros.Veja, a seguir, vídeo produzido pelo DraftExpress sobre ele:
http://www.youtube.com/watch?v=agfXXIgCHp0
Por fim, Austin é um pivô que acaba de completar sua segunda temporada no basquete universitário pelo Baylor Bears, na qual apresentou médias de 11,2 pontos (44,7% FG, 27,7% 3 PT, 68,3% FT), 5,5 rebotes e 3,1 tocos em 28 minutos por exibição. Segundo o nbadraft.net, que compara seu estilo ao de Alexis Ajinca, a altura e o arremesso são seus pontos fortes, enquanto a força física é sua maior fraqueza. Ele é esperado na segunda rodada do recrutamento de calouros. Veja, a seguir, vídeo produzito pelo DraftExpress sobre ele:
http://www.youtube.com/watch?v=i5MgjVKmETo
O Draft acontece no dia 26 de junho, no Bracleys Center, ginásio do Brooklyn Nets, e a franquia texana terá as escolhas 30, 58 e 60 no recrutamento de calouros.
Spurs (1) vs Heat (1) – Qualquer erro é fatal
96×98
Tudo igual na final da NBA. O San Antonio Spurs foi superado pelo Miami Heat por 98 a 96, neste domingo (8) no AT&T Center. A quebra do mando de quadra dos texanos veio após uma partida espetacular de LeBron James, que se recuperou das câimbras que teve no primeiro jogo – causadas, possivelmente, pelo forte calor no ginásio após um problema no ar condicionado – e foi determinante para a vitória dos visitantes. Pelo lado do alvinegro, erros pontuais impediram uma sorte melhor no duelo. Vamos aos destaques:

LeBron esteve em noite inspirada (NBAE/Getty Images)
Quem segura o homem?
LeBron James mostrou no jogo 2 da série porque é considerado o melhor jogador da atualidade. Não teve boa marcação que parasse o astro do Heat. Após um início discreto, com apenas dois pontos no primeiro quarto, o ala da equipe da Flórida assumiu o controle das ações, convertendo 13 arremessos de quadra em 18 tentativas e suas três bolas da linha dos três, terminando o confronto com 35 pontos. O camisa #6 ainda chegou ao double-double, pegando dez rebotes nos 36 minutos em que esteve em ação.
“Ele é um grande jogador. Você pode tentar dobrar (a marcação) em cima dele, mas com certeza ele encontrará um jogador livre para passar a bola”, ressaltou Gregg Popovich, comandante do Spurs, sobre a dificuldade de parar James.
Apagado na série
Apesar da disposição, Kawhi Leonard teve outra partida ruim e não obteve sucesso na marcação de LeBron. Excluído da partida após cometer seis faltas, o camisa #2 atuou por 32 minutos e saiu de quadra com apenas dois rebotes, uma roubada e nove pontos anotados, registrando assim o seu segundo jogo consecutivo com apenas um dígito de pontuação – algo que não acontecia com o ala desde o início de janeiro.
Falhas que custam um jogo
Embora o Spurs tenha retornado a sua média de turnovers por partida (11), erros pontuais no fim do jogo foram determinantes para o revés. Talvez o mais decisivo deles tenha ocorrido restando pouco mais de cinco minutos do fim, quando Tony Parker foi atingido na barriga por uma cotovelada de Mario Chalmers, que foi advertido com uma falta flagrante 1. Naquele momento, com dois pontos de frente no marcador, o time San Antonio tinha dois lances livres para cobrar, além da posse de bola. Primeiro o francês, com dores na costela, e na sequência Tim Duncan, após sofrer falta, erraram dois arremessos livres cada – o mesmo número que o time havia desperdiçado na partida até ali. Após jogar fora quatro pontos, o alvinegro ainda viu LeBron converter um arremesso de três e virar o jogo a favor dos visitantes.
O segundo erro capital viria já no minuto final, quando Miami liderava por dois pontos: Manu, após reclamar de tapão de Wade no seu rosto, forçou passe arriscado para Duncan que se transformou em turnover. Na sequência, após LeBron converter lance livre e levar a diferença para três, o camisa #20 forçou um chute e não converteu, complicando a situação do time. O argentino saiu de quadra com 19 pontos, quatro assistências e 3 desperdícios.
Ao fim da partida, Pop criticou as decisões precipitadas do time durante o jogo. “Não jogamos como um grupo. Tentamos jogar individualmente, mas não somos bons o suficiente para isso. É um jogo de 48 minutos e não movemos a bola o suficiente nesses tempo. Ou você move, ou você morre”, enfatizou o treinador da equipe de San Antonio.
Bosh castiga
Jogador menos badalado do trio do Heat, Chris Bosh repetiu os 18 pontos do jogo 1 e ainda foi decisivo na reta final do jogo. Primeiro, restando 1:20 do fim, após uma falha na rotação defensiva do Spurs, ele recebeu livre na linha do três um passe de LeBron e colocou seu time em vantagem. Já no ataque derradeiro do time de Miami, ele novamente recebeu a bola fora da área pintada e deu uma de armador, fintando com facilidade Duncan e passando a bola para Dwyane Wade aumentar a diferença para cinco pontos, a nove segundos do fim.

Timmy fez história outra vez (NBAE/Getty Images)
Duncan e Parker fazem história
Com mais uma grande performance, Duncan terminou o jogo com 18 pontos e 15 rebotes e chegou ao seu 157º double-double na carreira em playoffs, se igualando ao ex-líder isolado nesse quesito, Earving Magic Johnson. Já Parker bateu duas marcas: cestinha do Spurs na partida com 21 pontos, ele ultrapassou Scottie Pippen e se tornou o 13º maior pontuador da história dos playoffs; e com as sete assistências que distribuiu na partida, ele ultrapassou ninguém menos que Michael Jordan e se tornou o oitavo maior nesse fundamento na pós-temporada.
Próxima parada: Florida
Empatada em 1 a 1, a série muda-se para Miami, na Florida, onde, na próxima terça, o Spurs tentará manter a escrita de visitante indigesto – foram três vitórias fora de casa nestes playoffs – e recuperar a vantagem do mando de quadra. Segundo Parker, são boas as chances de isso acontecer:
“Sabemos que vai ser uma série longa e que cada jogo vai ser difícil, cada quarto vai ser grande. Jogamos bem na estrada durante toda a temporada e temos duas grandes oportunidades”, afirmou o astro francês do alvinegro texano.
Destaques da partida
San Antonio Spurs
Tony Parker – 21 pontos e 7 assistências
Tim Duncan – 18 pontos e 15 rebotes
Manu Ginobili – 19 pontos, 4 assistências e 3 turnovers
Miami Heat
LeBron James – 35 pontos, 10 rebotes, 3 assistências e dois roubos
Chris Bosh – 18 pontos e 3 rebotes
Dwyane Wade – 14 pontos e 5 turnovers
Afinal, quem merece o All-Star Game?
Com menos de um mês de campeonato, a WNBA já abriu a votação para os quintetos das Conferências Leste e Oeste do All-Star Game. Neste ano, o evento festivo acontece no US Airways Center, casa do Phoenix Mercury, no dia 19 de julho. Cada time da liga tem as suas jogadoras indicadas para serem escolhidas como titulares, e o Vestiário Feminino de hoje vai falar sobre as do San Antonio Stars e quem merece, ou não, estar nessa lista.
Becky Hammon, Sophia Young, Kayla McBride, Jayne Appel e Danielle Robinson são as indicadas no ballot da WNBA. Três dessas merecem muito figurar pelo menos entre as que estão na votação principal, mas duas – e uma, principalmente – não deveriam aparecer.
A começar por Hammon. A veterana tem uma história gloriosa na WNBA. Apesar de neste ano apresentar um rendimento bem abaixo do de costume, por motivos ainda não completamente compreensíveis, é inegável que sua presença no elenco do Stars faça toda a diferença. Portanto, é verdade que a camisa #25 em quadra está muito diferente da que conhecemos de anos de campeonato, mas ela não perdeu sua habilidade ou importância. E, sim, merece estar no quinteto titular do All-Star Game.
Como já escrevi algumas vezes aqui nesta coluna, Hammon não é uma menininha. Tem 37 anos, passou por duas lesões seríssimas e já trabalha com novos objetivos. Durante a offseason, uma das notícias que mais repercutiram sobre a ala-armadora foi sua intenção de virar técnica, e os preparativos para tal função que vinha realizando com ninguém menos do que Greg Poppovich. Seus números podem não estar na melhor das condições, mas quando ela está no time, o cenário muda.
Por toda a história, por tudo o que Hammon já fez, pelo seu significado para o basquete feminino e por retornar com a cabeça levantada de uma lesão complicada aos 37 anos, a estrela merece, sim, estar no que pode ser seu último quinteto titular em um All-Star Game.
Outro caso sério do Stars neste ano é Sophia Young-Malcom. É verdade que a ala atualmente é odiada pela maioria dos fãs da liga. Infelizmente, existe uma base de torcedores muito passional que não consegue separar a jogadora em quadra de suas opiniões fora dela. E este é o caso dos que acompanham o time. Retornando da lesão que a deixou completamente parada em 2013, a atleta apresenta, aos poucos, sinais de reencontro com o jogo. No começo da temporada, suas apresentações estavam irreconhecíveis, mas as duas últimas partidas mostraram que suas habilidades não se perderam completamente.
Diferente de Hammon, existem outras atletas muito melhores e com muito mais tradição do que Young-Malcom no Oeste. É muito provável que Seimone Augustus (Minnesota Lynx) tenha a preferência de escolha entre os que acompanham a WNBA. Por isso, a ala do elenco texano encontra-se em uma situação complicada nessa votação, devido à forte competição e à “birra” dos torcedores para com suas afirmações no ano passado.
A outra jogadora indicada na votação é Robinson. A essa, apenas elogios a seu favor. Em seu quinto ano da WNBA, a armadora tem mostrado uma maturidade única no seu jogo. Com clara evolução em relação às temporadas anteriores, é uma das líderes em pontuação na equipe, mostrando, também, papel de liderança em quadra. Seria muito interessante vê-la no quinteto titular do Oeste, porque, de fato, ela é a que mais merece no Stars atualmente, por tudo o que tem feito em quadra e pelo modo como tem encarado a vida profissional no basquete.
Agora, a parte chata: as que não merecem.
Jayne Appel… um nome que, na verdade, muitos ainda se perguntam o que faz na WNBA. Sua inconsistência é inexplicável para alguém que já está na liga profissional há um tempo considerável. Baixa pontuação, irregularidade nos rebotes e dificuldade para completar jogadas fazem a pivô uma jogadora diferenciada, no pior sentido.
Claro, houve evolução. Appel se mostrou menos afobada em algumas situações, mas são comuns os momentos em que a grandona está livre em frente à cesta e, ao invés de finalizar – o que é de se esperar que faça –, passa por insegurança ou erra, em lances lamentáveis. Não é perseguição, é uma constatação que muitos dos que vêem a WNBA fazem.
Por isso, ainda é difícil de entender os critérios para Appel ter sido indicada na votação para o quinteto titular do Oeste do All-Star Game de 2014.
E com McBride? Qual é o problema com sua presença na busca por fotos? Ainda é uma novata. Sim, tem mostrado importante presença, mas que não justifica estar no lugar de Danielle Adams. Entre as duas alas, seria mais justo que a que tem mais tempo de WNBA, e mais poderio de fogo, tivesse a chance de estar entre as que representam a forte conferência.
Confesso que às vezes é difícil de entender os critérios pelos quais se indicam as jogadoras. Esse é o motivo pelo qual essa coluna apresenta para vocês quem merece, ou não, uma chance para uma das posições mais legais na carreira de uma jogadora de basquete:ser escolhida titular pelos torcedores para um Jogo das Estrelas.
Nas quadras, nesta semana o Stars teve compromissos. Colecionou uma vitória, contra o New York Liberty, e uma derrota, contra o Phoenix Mercury. No primeiro, pode-se dizer que foi o “retorno” de Sophia Young à WNBA, quando a ala da equipe de San Antonio marcou 18 pontos e recolheu quatro rebotes. Desde o começo da temporada, suas atuações estavam um tanto quanto duvidosas, mas após essa partida e a seguinte, foi possível ver que dá para esperar a atleta que estamos acostumados a ver de volta em quadra.
O compromisso contra o Mercury foi marcante. O jogo precisou de duas prorrogações para ser decidido e o último desses tempos foi drástico, com a equipe texana marcando só dois pontos e perdendo por 91 a 79 – pouco diferente do que de fato foi a partida.
A posição do Stars, no entanto, não está ruim na conferência Oeste. Atualmente na terceira posição, a equipe encontra-se na frente de Los Angeles Sparks, Seattle Storm e Tulsa Shock. Os confrontos da semana que começa agora se iniciam na sexta-feira (13), contra o Storm. No dia seguinte, o time pega o Sparks. Os duelos acontecem no AT&T Center.
Nos vemos no próximo domingo!






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