Arquivo mensal: maio 2014
Spurs (1) vs Thunder (0) – Finais de Conferência

San Antonio Spurs vs Oklahoma City Thunder – Finais de COnferência
Data: 21/05/2014
Horário: 22h00 (Horário de Brasília)
Local: AT&T Center
Na TV: Space
Cotação no Apostas Online: Spurs 1,42 (favorito) vs Thunder 2,89
Depois de dominar o primeiro confronto da série, o San Antonio Spurs volta a receber o Oklahoma City Thunder no AT&T Center, tentando cumprir seu dever de casa. Os texanos têm tido atuações convincentes após o sufoco diante do Dallas Mavericks na primeira rodada, e nem mesmo o temido time de Kevin Durant e Russell Westbrook foi capaz de fazer fazer frente no jogo 1. Liderando o confronto por 1 a 0, a equipe busca resguardar o seu mando de quadra e transferir a responsabilidade para o lado do rival, que se veria obrigado a vencer os dois duelos seguintes em seus domínios para não se ver em situação delicada.
Confrontos na série (1-0)
19/05/2014 – Spurs 122 vs 105 Thunder
Tim Duncan começou com tudo, depois Manu Ginobili, Kawhi Leonard e Danny Green esgotaram qualquer esperança de reação do Thunder. Apesar do pequeno aperto sofrido no início do terceiro quarto, os 17 pontos de diferença demonstram a superioridade dos texanos.


PG – Tony Parker
SG – Danny Green
SF – Kawhi Leonard
PF – Tim Duncan
C – Tiago Splitter
Fique de Olho – Sem Serge Ibaka – lesionado – para marcá-lo, Tim Duncan reinou soberano no garrafão no jogo 1, especialmente nos dois primeiros quartos, e somou 27 pontos. Para comparação, os três principais jogadores da rotação interna do adversário, Kendrick Perkins, Nick Collison e Steven Adams, tiveram, juntos, apenas nove tentos. Acionar The Big Fundamental embaixo da cesta pode ser um excelente caminho para pontos fáceis.


PG – Russell Wesbrook
SG – Thabo Sefolosha
SF – Kevin Durant
PF – Nick Collison
C – Kendrick Perkins
Fique de Olho – Tendo de correr atrás do prejuízo quase o jogo todo, o Thunder passou à frente no placar em só uma ocasião, no início do terceiro quarto, justo quando Russell Westbrook “acordou”. Assim que o armador passou a acertar seus arremessos e jogar em velocidade, os visitantes viveram seu melhor momento. Sinal de alerta para a defesa texana!
Spurs (1) vs Thunder (0) – Vitória maiúscula
122×105
Primeiro jogo das finais da Conferência Oeste e vitória para o alvinegro texano. Nesta segunda-feira (19), o San Antonio Spurs deu mais um passo importante em direção à decisão da NBA e o tão sonhado título, vencendo o Oklahoma City Thunder por 122 a 105 em seus domínios e dando aos seus torcedores uma boa exibição e esperanças de que este realmente seja o ano da equipe. Confira, a seguir, os principais pontos da partida.

Kawhi Leonard, Tim Duncan e Tiago Splitter, fundamentais para a vitória (NBAE/Getty Images)
O fator Kawhi
Há três anos, quando o jogador foi selecionado no Draft pelo Spurs, após troca com o Indiana Pacers que deixou muitos torcedores com um ponto de interrogação na cabeça, ninguém imaginava o quão importante Kawhi Leonard seria para uma equipe já repleta de astros. Em um elenco com três futuros membros do Hall da Fama, o tímido ala da cidade de San Diego já deixou de ser coadjuvante após tão pouco tempo para se tornar um dos protagonistas não só de seu time, mas de toda a liga. Nesta segunda, outra atuação suprema do garoto, que teve a difícil tarefa de marcar Kevin Durant, MVP da temporada regular. A grande verdade é que ele não fez o trabalho sozinho, já que Gregg Popovich acabou rodando alguns outros jogadores na marcação do astro adversário, mas o camisa #2 se destacou com roubadas de bolas em momentos cruciais e jogadas de puro atleticismo dos dois lados da quadra.
Ibaka fará falta

Tim Duncan foi efetivo ao fazer jogadas próximo à cesta (NBAE/Getty Images)
Na prévia feita pela equipe do Spurs Brasil, vários blogueiros, inclusive este, apontaram a ausência do ala-pivô Serge Ibaka como um fator que fragilizaria muito o time adversário. Na partida desta segunda, esta ausência pôde ser observada, com a equipe de Oklahoma cedendo muitos pontos na área pintada e tendo o trabalho ofensivo focado nos sobrecarregados Kevin Durant e Russell Westbrook. Apesar do ala-pivô não ser considerado um jogador extraordinário, seu papel é fundamental para o Thunder, já que o congolês é muito bom protegendo o aro com tocos e arremessos contestados, e ajuda a desafogar o ala e o armador com seu confiável arremesso de média distância. Dor de cabeça das grandes para o técnico Scot Brooks, que terá de se virar para ajustar sua equipe para os próximos confrontos.
Apagão, um velho fantasma
Outra vez, o temido apagão do terceiro quarto fez com que torcer para o Spurs não seja bom para pessoas com problemas cardíacos.
Após construir uma boa vantagem, o alvinegro deixou que seus adversários tomassem a liderança na volta dos vestiários, após uma série de posses ofensivas desperdiçadas, resultando em pontos de contra-ataque. Aliás, olho no contra-golpe do Thunder, talvez principal arma da equipe, que defensivamente busca quebrar a linha de passe do adversário, e tem em Westbrook uma arma mortífera contra defesas desajustadas na transição. O armador, que até o segundo quarto vinha apagado, se aproveitou dos erros da equipe texana para incendiar o jogo. Por sorte e competência dos mandantes, a correria do oponente foi neutralizada, e a vantagem voltou para o lado texano.
O bom e velho banco
Fator diferencial, mais uma vez, o banco de reservas do Spurs teve outra grande contribuição. Além dos destaques óbvios como Manu Ginóbili e toda a sua experiência, ou Boris Diaw, que deitou e rolou quando o técnico do Thunder tentou colocar sua equipe numa formação smallball, destaco o pivô Aaron Baynes, que entrou em momento difícil da partida e conseguiu cavar uma falta de ataque, contestar arremessos, e executar com perfeição o pick-and-roll com o argentino, puxando o pivô da equipe adversária para fora do garrafão e abrindo espaços para que o ala-armador infiltrasse e desequilibrasse.
Próxima parada
Sem muito tempo para descansar após o primeiro confronto, na quarta, às 21h30 (de Brasília), as duas equipes voltam a se duelar no AT&T Center, casa do Spurs, em uma partida que mais uma vez promete um grande espetáculo para os torcedores.
http://www.youtube.com/watch?v=NK0ZaJNK3DU
Destaques da partida
San Antonio Spurs
Tim Duncan – 27 pontos e 7 rebotes
Manu Ginobili – 18 pontos e 3 assistências
Kawhi Leonard – 16 pontos, 6 rebotes e 3 roubos de bola
Danny Green – 16 pontos, 4 rebotes e 2 roubos de bola
Tony Parker – 14 pontos e 12 assistências
Oklahoma City Thunder
Kevin Durant – 28 pontos, 9 rebotes e 5 assistências
Russell Westbrook – 25 pontos e 7 assistências
Derek Fisher – 16 pontos e 2 rebotes
Reggie Jackson – 13 pontos e 2 assistências
Spurs vs Thunder – Final da Conferência Oeste

San Antonio Spurs vs Oklahoma City Thunder – Final da Conferência Oeste
Data: 19/05/2014
Horário: 22h00 (Horário de Brasília)
Local: AT&T Center
Na TV: Space
Cotação no Apostas Online: Spurs 1,40 (favorito) vs Thunder 2,95
Mais um ano, mais uma final de Conferência Oeste, tanto para San Antonio Spurs quanto para Oklahoma City Thunder. As duas equipes provaram serem as melhores da disputada tabela, tanto na temporada regular como nos playoffs, e agora terão de mostrar quem manda deste lado do país. Os vêm liderados por Kevin Durant, o MVP da fase de classificação, e venceram todos os embates contra a equipe alvinegra no campeonato. O desfalque de Serge Ibaka certamente será sentido, mas é certo que no Texas ninguém espera vida fácil no duelo.


PG – Tony Parker
SG – Danny Green
SF – Kawhi Leonard
PF – Tim Duncan
C – Tiago Splitter
Fique de Olho – Em seu terceiro ano na liga, Kawhi Leonard já se destaca como um dos defensores de elite da NBA. Nos playoffs deste ano, até então, não foi muito exigido, o que vai mudar nesta noite. Sua missão? Simplesmente marcar Kevin Durant, melhor jogador ofensivo da liga e MVP da temporada. O trabalho da ala será decisivo para o resultado final da partida.


PG – Russell Wesbrook
SG – Thabo Sefolosha
SF – Kevin Durant
PF – Nick Collison
C – Kendrick Perkins
Fique de Olho – O destaque óbvio aqui seria Kevin Durant, super astro do Thunder, mas destaco o modesto ala-armador Thabo Sefolosha por seu papel na partida: frear Tony Parker, principal pontuador do Spurs. Confirmado para a partida, o francês vem de uma lesão no último jogo contra o Portland Trail Blazers, e tem mostrado nos playoffs que, quando ele não está numa noite boa, o time texano pode passar por maus bocados em quadra. Se o suíço se mostrar tão eficiente defendendo o armador do alvinegro como se mostrou nos últimos embates, certamente dificultará bastante a vida dos donos da casa durante o confronto.
Hora de recomeçar
Na sexta-feira (16), a bola subiu para a WNBA em 2014. Até agora, o San Antonio Stars já teve duas partidas e uma jogadora machucada. Em quadra, perdeu o primeiro jogo, fora de casa, contra o Atlanta Dream, atual campeão da Conferência Leste. Do segundo, porém, saiu com vitória ao derrotar o Tulsa Shock, no AT&T Center. Nenhum dos compromissos teve a participação de Becky Hammon, que está afastada por lesão.

Começo do Stars em 2014 não está perfeito, mas mostra que as peças estão se encaixando; Hammon deve retornar de lesão no próximo jogo (D. Clarke Evans)
Dentre as diversas partidas do dia de abertura, o Stars deu sua largada ao enfrentar o Dream, fora de casa, na Philips Arena. O jogo foi parelho, com os dois times invertendo a liderança no placar. O resultado só foi definido nos segundos finais, depois de um erro da novata Kayla McBride. O placar final ficou 79 a 75 para as donas de casa.
Algumas considerações sobre o duelo. O grande nome foi Danielle Robinson (23 pontos, oito arremessos certos de nove tentados). Como já comentado neste Vestiário Feminino em diversas ocasiões, a jovem armadora assumiu uma postura de liderança no Stars. Em alguns jogos, ela é a maior pontuadora, em outros distribui importantes assistências. Mas a sua evolução da primeira temporada para a atual é clara.
A ausência de Hammon em 2013 obviamente foi um dos motivos para que Robinson tivesse mais destaque. Enquanto na temporada de 2012 a armadora teve média de 28,9 minutos por partida, no ano passado foram 32,5 por exibição. Em relação aos pontos por partida, seus números tiveram um salto de 9,9 para 11,2 de um ano para o outro.
Em seu ano de novata, 2011, Robinson foi titular em nove dos 34 compromissos do Stars. Nos dois anos seguintes, não houve um jogo sequer do qual fez parte que não começasse no quinteto principal (exceto os que esteve machucada).

Adams domina o garrafão, a zona morta e a linha de três pontos; é a sexta mulher do Stars (D. Clarke Evans)
Voltando à partida da sexta-feira, mais uma Danielle mostrou que não é uma enganação na WNBA. Adams anotou 18 pontos e jogou 23 minutos vindo do banco. Na verdade, a ala é uma sexta jogadora. Conhecida por seu poder de fogo em momentos decisivos, a jogadora é uma arma que o Stars pode sacar a qualquer momento. Um fato, no entanto, é interessante sobre ela. Muitos duvidaram de seu rendimento na liga profissional.
A camisa #23 da equipe de San Antonio foi muito bem no universitário com a Texas A&M e até conquistou um título do campeonato, mas, devido ao seu físico, bem acima do que normalmente espera-se de uma atleta, muitos duvidaram de seu rendimento na WNBA. O julgamento era que aconteceria o mesmo de Courtney Paris, boa em sua faculdade, sem relevância no campeonato principal. Sorte de Dan Hughes, que a escolheu no Draft de 2011. A comentarista da partida da equipe texana contra o Dream foi bem consistente quando disse a seguinte frase: “A jogadora que mais calou a boca de todos nós – e não tem um que possa negar isso – é Danielle Adams”.
E é verdade. Se for julgar pelo seu porte físico, muitos jamais diriam que a ala é uma atleta. Mas quando ela está em quadra, não tem como negar o talento nato para o basquete. Arremessos em situações de aperto e movimentação eficiente embaixo da cesta são suas marcas registradas. Hoje, o Stars não pode, de jeito nenhum, perder Adams. É uma das forças da equipe e uma das melhores com menos de cinco anos no profissional. Precisa ser menos afobada em alguns momentos, sim, mas é uma grande jogadora.
Outro ponto importante, que vale para os dois jogos, é a atuação de Sophia Young-Malcom. Sim, a ala, que finalmente voltou, se casou enquanto se recuperava de lesão e agora tem nome composto – algo comum nos Estados Unidos. Depois de um ano sem jogar, é de se imaginar que uma atleta tenha dificuldade em quadra. Mas é de se espantar que ela estivesse um tanto perdida nesses dois jogos. Seus números não foram de todo ruim (oito pontos e 12 rebotes contra o Dream; oito pontos e oito rebotes contra o Shock), foi a sua atuação que assustou um pouco. Para alguém do calibre dela, esperava-se, ao menos, um pouco mais.
Sobre o segundo jogo, contra o Shock, que aconteceu no sábado (17), no AT&T Center, um bom resultado, com muita emoção, permitiu ao Stars terminar a primeira rodada da temporada de 2014 da WNBA no terceiro lugar do Oeste. O placar final foi de 80 a 76 para o elenco texano, que contou com um pouco de sorte pelos dois lances livres perdidos por Courtney Paris faltando um segundo no último quarto. Neste momento, o resultado era 78 a 76 e duas conversões levariam a uma prorrogação. Sem acerto, acompanhado de uma falta a favor da estrelas, os quatro pontos de vantagem foram um alívio.
Desta vez, Jia Perkins foi o grande nome do Stars. Dentro dos seus 20 tentos positivos da partida, está o arremessos de três pontos a 21 segundos do fim do último quarto, quando o placar apontava vitória por 76 a 75 para as visitantes. Vale ressaltar que de longa distância a ala foi impecável, com 100% de aproveitamento.

Perkins, com cinco pontos seguidos, foi o nome principal da vitória do Stars contra o Shock (D. Clarke Evans)
O que se viu nos dois primeiros jogos que o Stars protagonizou em 2014 foi um time que está, novamente, pronto para a briga. O Dream foi três vezes finalistas da WNBA e não encontrou facilidade para vencer a equipe texana. O Shock ganhou os dois compromissos na pré-temporada, mas também não conseguiu supera o esquadrão de Hughes no momento certo.
O time ainda está se recompondo e pode ter dificuldades. Nesta semana, a agenda tem jogos importantes. O Phoenix Mercury é o próximo adversário, na sexta-feira (23), às 22 horas, no US Airways Center, em Phoenix. No domingo (25), logo depois da lasanha com a família, às 15h30, a visita é praiana, na Califórnia, para enfrentar o Los Angeles Sparks. São times fortes, completos, tradicionais e com elencos experientes. Difícil prever o que pode acontecer.
Sobre Hammon, a jogadora torceu o tornozelo esquerdo durante os treinos e ficou de fora dos compromissos contra o Dream e o Shock. É preocupante – não por correr risco de ter de descansar a temporada inteira, mas pela fragilidade de seu corpo atualmente. A ala-armadora não é jovem. São 37 aninhos na conta e apesar de todo o seu papel em quadra, já é hora de pensar a aposentadoria (se uma lágrima escorreu de seu olho, eu entendo perfeitamente).
Para encerrar, uma breve nota sobre as brasileiras: Damiris Dantas, em sua primeira temporada, teve bom começo pelo Minnesota Lynx. Foi titular nos dois jogos que apareceram na agenda – Washington Mystics e Connecticut Sun – e teve, respectivamente, 31 e 40 minutos em quadra, seis e oito pontos, 12 e nove rebotes. Sempre como ala de força.
Érika, para variar, faz do garrafão o seu parquinho. Contra o Stars, na abertura, começou já com um duplo-duplo de 23 pontos e 11 rebotes. Ao enfrentar o Indiana Fever, quase chegou ao feito novamente: 17 pontos e nove rebotes. Nádia Colhado, que também está no Atlanta Dream, não figurou em quadra ainda na liga profissional americana.
Quer saber como acompanhar o Stars e todos os outros times na WNBA em 2014? Além de acessar o Spurs Brasil todo domingo para conferir o Vestiário Feminino, você também pode comprar o Live Access. Por US$ 14,99 é possível assistir toda a temporada regular – playoffs ainda não confirmados. É um bom preço, pessoal!
Até a próxima semana!
Prévia de Spurs x Thunder – Final do Oeste

Durant x Leonard: confronto-chave (NBAE/Getty Images)
Chegou a hora da revanche? Dois anos depois de abrir 2 a 0 sobre o Oklahoma City Thunder na final da Conferência Oeste e sofrer a virada, perdendo a série por 4 a 2, o San Antonio Spurs volta a ter o adversário pela frente na mesma fase dos playoffs. Depois de ter a melhor campanha da temporada regular e eliminar Dallas Mavericks e Portland TrailBlazers no caminho até a decisão, a equipe texana enfrenta o time que terminou a fase de classificação em segundo e eliminou, até aqui, Memphis Grizzlies e Los Angeles Clippers.
Spurs e Thunder começam a se enfrentar nesta segunda-feira, no AT&T Center (Clique aqui e veja a agenda completa da série). Ao longo da temporada regular, as duas equipes mediram forças quatro vezes, e o alvinegro texano saiu derrotado nas quatro. Relembre a seguir:
27/11/2013 – Spurs 88 @ 94 Thunder
Atuando como visitante, o Spurs acabou derrotado, resultado que colocou fim à sua boa fase, já que eram 11 vitórias seguidas até aquele confronto. O destaque do time texano na partida foi Tony Parker, com 16 pontos e sete assistências.
21/12/2013 – Spurs 100 vs 113 Thunder
No primeiro duelo entre as duas equipes no AT&T Center nesta temporada, o Thunder aproveitou-se da ausência de Kawhi Leonard para vencer. Tony Parker, com 23 pontos e oito assistências, foi o grande nome dos donos de casa na partida.
21/01/2014 – Spurs 105 vs 111 Thunder
Já desfalcado de Danny Green e Tiago Splitter, o Spurs perdeu Kawhi Leonard, machucado, durante o jogo, e viu o Thunder vencer novamente no AT&T Center. Mais uma vez Tony Parker, dessa vez com 37 pontos, foi o principal jogador do time de San Antonio.
03/04/2014 – Spurs 94 @ 106 Thunder
No último confronto entre as duas equipes na temporada, o Spurs visitou o Thunder e perdeu mais uma vez para o adversário. O alvinegro texano não usou Manu Ginobili, poupado, enquanto os donos da casa tiveram o desfalque de Thabo Sefolosha, machucado.
Agora, chegou a hora do Spurs medir forças com o adversário pelos playoffs de 2014. A seguir, os blogueiros do Spurs Brasil contam o que esperam da série e dos jogadores que poderão ajudar a decidi-la. Confira as análises abaixo:
Bruno Alves
Palpite: Spurs 4 a 2
O Thunder chega forte, com o MVP da temporada, Kevin Durant, em sua melhor fase da carreira. Ele e Russell Westbrook são as principais armas ofensivas da equipe de Oklahoma, e tornarão o duelo mais acirrado. Mas mesmo assim, acredito que não serão páreo para os texanos. O desfalque do ala-pivô Ibaka Serge facilitará em muito a vida do alvinegro, que encontra um garrafão mais frágil dos dois lados da quadra. Kawhi Leonard terá tarefa árdua marcando o principal astro adversário, e acredito que o camisa #2 fará um bom trabalho. No banco, vantagem para o time de San Antonio, que possui mais profundidade no elenco.
Peça-chave do Spurs: Kawhi Leonard
Peça-chave do Thunder: Kevin Durant
Lucas Pastore
Palpite: Spurs 4 a 3
Eu estava muito, muito pessimista para a série. Acho que o Thunder, completo, é pior matchup possível em toda a NBA para o Spurs – mais difícil até que o Miami Heat, atual campeão. Isso porque o oponente tem as ferramentas técnicas e físicas para minimizar de maneira excepcional a produção ofensiva do alvinegro, baseado na movimentação e no pick-and-roll. Apostaria em uma vitória do adversário em seis jogos, como aconteceu na final do Oeste de 2012. Mas isso mudou com a contusão de Serge Ibaka. O ala-pivô é um dos destaques deste eficiente sistema defensivo, especialmente na transição, e não tem um reserva à altura no elenco. Mesmo assim, ainda acho o confronto bastante imprevisível. O palpite favorável à equipe de San Antonio tem um pouco de coração. Kevin Durant vai fazer seus pontos, mesmo se bem marcado por Kawhi Leonard. Por isso, a chave pode ser conter Russell Westbrook.
Peça-chave do Spurs: Kawhi Leonard
Peça-chave do Thunder: Russel Westbrook
Sergio Neto
Palpite: Spurs 4 a 3
O Thunder vai sentir a falta de Serge Ibaka, principalmente na defesa. Nos rebotes, também deixarão a desejar. O Spurs deve se preocupar com Reggie Jackson e Caron Butler, vindos do banco do adversário. E claro, com Russell Westbrook e Kevin Durant. O ponto crucial será a experiência, e é o momento de Tim Duncan brilhar. O adversário vai vencer os jogos em sua casa, e nenhum confronto da série terá grandes diferenças no placar.
Peça-chave do Spurs: Tim Duncan
Peça-chave do Thunder: Kevin Durant
Victor Moraes
Palpite: Spurs 4 a 3
Difícil fazer um prognóstico para esta série, que, apesar de esperada para a final do Oeste, era a mais indesejada pelos torcedores do Spurs, que torceram como nunca para Grizzlies e Clippers despacharem antes o rival. E não é a toa, já que o matchup contra o Thunder nos últimos anos tem sido bastante desfavorável. Na temporada regular, foram quatro derrotas nos quatro jogos realizados, o que já nos faz ter calafrios. Apesar disso, por toda a experiência e o excelente basquete apresentado diante do Blazers, aposto em uma resistência muito maior dos texanos agora. Uma vitória do adversário (em seis ou até sete jogos) talvez seja o palpite mais lógico, mas o lado torcedor levanta uma esperança de que o time tenha aprendido os caminhos de frear o rival e possa se superar para tirar proveito do mando de quadra e conseguir o triunfo em um dramático jogo 7. Tudo também vai depender da condição física de Tony Parker e de como será a marcação, especialmente sobre a dupla Russell Westbrook e Reggie Jackson, que costuma causar problemas com seu estilo explosivo e agressivo.
Jogador-chave do Spurs: Tony Parker
Jogador-chave do Thunder: Russell Westbrook
Vinicius Esperança
Palpite: Spurs 4 a 2
Spurs e Thunder têm os melhores times da Conferência Oeste, e por isso estão na final. Do lado da equipe de San Antonio, o mais puro basquete é praticado, com muitas jogadas bem trabalhadas e defesa forte. Do lado do time de Oklahoma, temos “somente” o MVP da temporada regular, Kevin Durant, jogando muita bola, imparável. Infelizmente para a franquia texana, há o encaixe perfeito do elenco do oponente contra os comandados do técnico Gregg Popovich. Entretanto, as finais da temporada passada mostraram que esse encaixe, que também seria uma suposta vantagem para o Miami Heat, não era tão perfeito assim, tendo o alvinegro perdido o campeonato por erros próprios e não por acertos do adversário. Felizmente (para os fanáticos torcedores do Spurs, e infelizmente para o basquete), Serge Ibaka estará provavelmente fora da série. O que isso muda? Muita coisa. O ala-pivô seria o principal contestador das infiltrações de Tony Parker, Manu Ginobili e Patrick Mills. Além de ótimo na defesa, não faz feio no ataque, e por trabalhar muito com seu físico, seria uma dor de cabeça para Tim Duncan e Tiago Splitter. Dito isso, mesmo com o Thunder tendo Durant em temporada impecável, temos o menino Kawhi Leonard, que será uma pedra no sapato do ala, segurando as pontas na defesa.
Peça-chave do Spurs: Kawhi Leonard
Peça-chave do Thunder: Kevin Durant
Olho neles!

Três dos cinco blogueiros que participaram da prévia elegeram Kawhi Leonard como peça fundamental do Spurs na série. Tudo porque será dele a missão mais ingrata do confronto: marcar o MVP da temporada regular, Kevin Durant. Mas, quem sabe, o ala do time texano também não consegue fazer o astro suar um pouco na defesa? O camisa #2 tem médias de 14 pontos e 7,5 rebotes em 31,8 minutos por exibição nos playoffs e, na temporada regular, apresentou, em média, 11,3 pontos e 4,3 rebotes em 27,2 minutos por partida nos três jogos que disputou contra o oponente.

MVP da temporada regular. 32 pontos, 7,4 rebotes e 5,5 assistências em 38,5 minutos por exibição na fase de classificação. 26,3 pontos, oito rebotes e 3,8 assistências em 38,7 minutos por partida nos quatro duelos que fez contra o Spurs. Depois, nos playoffs, 31,4 pontos, 9,5 rebotes e 4,3 assistências em 44,6 minutos por jogo. É preciso explicar porque três dos cinco blogueiros que participaram da prévia elegeram Kevin Durant como peça-chave do Thunder na série? Se Kawhi Leonard conseguir limitá-lo minimamente, as chances de vitória do time texano aumentam.




Você precisa fazer login para comentar.