Arquivo mensal: junho 2013

Spurs (2) vs Heat (2) – Final da NBA

San Antonio Spurs vs Miami Heat – Final da NBA

Data: 16/06/2013

Horário: 21h00 (Horário de Brasília)

Local: AT&T Center

Na TV: ESPN

Cotação no Apostas Online: Spurs 2,03 vs Heat 1,83 (favorito)

Novamente com a série empatada, e com o Miami Heat voltando a ter a vantagem do mando de quadra, por fazer dois dos três jogos restantes em casa, o San Antonio Spurs se despede do Texas com a necessidade de uma última vitória em casa na temporada 2012/2013 para que a equipe tenha chances de título. Para a partida deste domingo, se espera uma mudança na postura dos jogadores do alvinegro, que deixaram de vencer um duelo em casa que seria fundamental. Os mais criticados vêm sendo Manu Ginobili e Tiago Splitter, que, pelo que sabemos dos bastidores, parecem estar mudados para o jogo 5. Tony Parker vem jogando bem, porém não deverá estar 100% devido à leve lesão que o armador tem na coxa direita. O próprio francês disse que, se estivéssemos em temporada regular ele ficaria fora, tratando a contusão, mas como é uma final de NBA, ele vai no sacrifício.

06/06/2013 – Spurs 92 @ 88 Heat

O Heat perdeu a primeira partida das finais, jogando em casa, nos últimos instantes, por 92 a 88. O placar foi decidido quando o arremesso incrível de Tony Parker, que aumentou a vantagem dos alvinegros de dois para quatro pontos faltando cinco segundos para o término da partid,a caiu. O destaque dos  texanos foi Tim Duncan, com 20 pontos e 14 rebotes. Do lado do Heat, o cestinha foi LeBron James, que fez seu 3° triple-double seguido em finais, com 18 pontos, 18 rebotes e dez assistências.

09/06/2013 – Spurs 84 @ 103 Heat

No segundo jogo em Miami, o Spurs não conseguiu segurar o Heat, que abriu muita no terceiro quarto e ganhou facilmente a partida, com uma diferença arrasadora no placar. Mesmo com Danny Green fazendo grande partida e acertando os cinco arremessos que tentou da linha de três, a equipe da Flórida não deu chances para o resto do time texano. Os destaques do time da casa foram LeBron James e Mario Chalmers.

11/06/2013 – Spurs 113 vs 77 Heat

O Spurs devolveu o sacode que tomou do Heat no primeiro jogo em San Antonio. Após perder de 19 pontos no jogo 2, os texanos ganharam por 36 pontos diante de sua torcida. Com a mão calibrada de Danny Green e Gary Neal, o alvinegro não tomou conhecimento do seu adversário, ganhando pela terceira maior vantagem da história das finais da NBA.

13/06/2013 – Spurs 93 vs 109 Heat

Jogando em casa para abrir 3 a 1, no dia de Santo Antônio, o Spurs não honrou seu padroeiro e perdeu a partida, deixando a série novamente empatada. Com grandes atuações de LeBron James, Chris Bosh e, principalmente, de Dwyane Wade, que voltou a jogar bem, não houve santo que segurasse o time de Miami, que mereceu a vitória. Somando a produção de todos, o Big Three do Heat anotou 85 pontos e 20 rebotes.

PG – Tony Parker

SG – Danny Green/Manu Ginobili

SF – Kawhi Leonard

PF – Tim Duncan

C – Tiago Splitter

Fique de Olho – Durante os jogos das finais, Manu Ginobili não vem fazendo parte do Big Three texano. Danny Green e Kawhi Leonard vêm aparecendo muito mais e sendo mais decisivos que o ala-armador. E talvez esse seja um dos motivos pelo qual o Spurs não esteja vencendo a série. O camisa #20 é essencial para o time: experiente, traz outra liderança e outro ritmo quando sai do banco, e tem de comandar a equipe quando estiver em quadra. Como o próprio jogador considerou, ele está perto de se aposentar, e essa pode ser sua última final de NBA. O que melhor do que se despedir em alta? Tony Parker e Tim Duncan estão cobrando mais dele, e ele está se cobrando para essa partida. É a hora do argentino.

PG – Mario Chalmers

SG – Dwyane Wade

SF – LeBron James

PF – Udonis Haslem

C – Chris Bosh

Fique de Olho – Após um início ruim de série para o camisa #3 do time de Miami, no jogo 4 ele desencantou e fez tudo que esperam dele. Para a terceira vitória do time da Flórida ocorrer, Dwyane Wade vai ter que jogar tudo que sabe, pois, com a partida somente nas costas de LeBron James, a série não será benéfica para o Heat.

Danny, enfim, verde

Quando se repete pelos quatro cantos do mundo o sucesso que o San Antonio Spurs teve no Draft desde que Gregg Popovich assumiu o cargo de treinador do time, minimiza-se, quase que de modo injusto, o talento que talvez seja o maior ponto forte da franquia no período: o desenvolvimento de jogadores. Basta olhar para o chamado Big Three: Tim Duncan colecionou um dos repertórios mais completos que já vi para um homem de garrafão, Manu Ginobili encontrou um meio de fazer sua genialidade causar impacto na NBA e Tony Parker, principalmente, deixou de ser um armador unilateral para se tornar um astro. Agora, para os torcedores mais novos da equipe, é possível notar a influência deste trabalho em uma peça fundamental da equipe: o ala-armador Danny Green.

Eis o nome e o número do homem (NBA/Getty Images)

Ao contrário do que muitos pensam, às vezes o desenvolvimento de um jogador não é um processo técnico. Claro que é mais fácil perceber o arremesso de três pontos de Kawhi Leonard e o lance livre de Tiago Splitter melhorando, mas não é só assim que a franquia pode ajudar seu atleta a crescer. Às vezes, a evolução precisa ser tática – como foi com Manu, que, apesar de manter o improviso como uma de suas maiores armas, o faz adaptado ao esquema de Pop. E, às vezes, a evolução tem de ser psicológica. Foi o caso de Green.

Para quem acompanha qualquer modalidade profissional, é óbvio ver a influência que a confiança pode ter sobre um atleta. É o caso de Usain Bolt passando a certeza de que vai ganhar antes das grandes finais e daquele centroavante que vive jejum de gols e que passa a perder oportunidades que não costuma desperdiçar. Caso se trate de um esporte coletivo, cabe à equipe dar condições e suporte para que seu jogador se sinta o mais confiante possível para desempenhar seu papel. E o Spurs parece ter feito bem isso com Green.

O ala-armador não parece reagir mal à frustração. Afinal de contas, não deve ter sido fácil ser dispensado por um Cleveland Cavaliers que acabara de perder LeBron James e que teve Anthony Parker, Alonzo Gee, Christian Eyenga e Manny Harris fazendo parte da rotação das alas na temporada 2010/2011. Nem ter sido dispensado pelo Spurs após o fim de seu primeiro contrato com a franquia texana, assinado pouco tempo antes dos playoffs de 2011.

Mas Green soube tirar forças da frustração. O jogador manteve-se aguardando uma oportunidade enquanto passou pelo Erie BayHawks e pelo Austin Toros na D-League, a liga de desenvolvimento da NBA, e, assim que surgiu a chance, assumiu a titularidade do Spurs quando Ginobili se machucou e James Anderson não deu conta de substituí-lo na temporada 2011/2012. Desde então, a posição 2 tem um dono na equipe texana.

O problema de Green foi lidar com a responsabilidade. Finalmente tendo um papel relevante em uma equipe, o ala-armador não aguentou o peso dos primeiros playoffs de sua carreira. Depois de converter 43,6% nos arremessos de três pontos ao longo da temporada 2011/2012, o jogador viu seu desempenho despencar no mata-mata, quando acertou “apenas” 34,5% dos tiros que tentou do perímetro. Na derrota por 4 a 2 para o Oklahoma City Thunder, na série final da Conferência Oeste, o índice foi ainda pior: 17,4%. Patético para um especialista.

Após detectar o problema, a comissão técnica do Spurs teve um ano para deixar o jogador mais pronto. E, sem dúvidas, a maior maturidade e a maior experiência de Green colaboraram. Hoje, o atleta é outro, com mais confiança para bater bola, comandar o pick-and-roll e arriscar infiltrações. Mas é em sua especialidade que a evolução fica clara: o camisa #4 teve aproveitamento de 42,9% nos arremessos de três pontos na temporada regular, 50,5% nos playoffs e assustadores 67,9% na série contra o Miami Heat, válida pela final da NBA.

Nos 14 jogos que fez nos playoffs na temporada passada, Green converteu um total de 20 bolas de três pontos. Neste ano, só nos quatro jogos contra o Heat pela série decisiva, ele já acertou 19. É bom olhar para o gráfico de arremessos do ala-armador em uma final de NBA e ver, enfim, o verde como cor predominante no perímetro:

Green

Green teve de superar frustrações e desenvolver sua confiança antes de causar impacto em uma série decisiva. Agora, me arrisco a dizer que, se o Spurs levar o troféu, o ala-armador tem de entrar no debate sobre o MVP das finais. De dispensado por um Cavaliers em reconstrução a peça-chave de um campeão do Oeste, passando pelo rótulo de pipoqueiro. Mais um exemplo de sucesso da franquia texana ao desenvolver seus jogadores.

Bertans sofre lesão grave e Hanga muda de time

Dois dos prospectos mais valiosos do San Antonio Spurs movimentaram o noticiário do basquete europeu ao longo dos últimos dias. Davis Bertans, ala letão que joga pelo Partizan, rompeu o ligamento anterior cruzado do joelho direito e deve ficar um bom tempo afastado das quadras. Enquanto isso, Adam Hanga, ala-armador húngaro que vestia a camisa do Bàsquet Manresa, é o novo reforço do Caja Laboral.

Bertans sofreu contusão grave no joelho direito (Reprodução/novosti.rs)

Bertans se machucou no segundo quarto do jogo do Partizan contra o Estrela Vermelha, no qual o time do letão se sagrou campeão sérvio. O site americano Project Spurs encontrou um vídeo que mostra o momento exato da lesão:

De acordo com o jornal sérvio Blic, Bertans deve ficar afastado das quadras por cerca de seis meses. Com isso, ele vai desfalcar a seleção da Letônia, que tem pela frente a disputa do Eurobasket neste ano. O torneio será disputado na Eslovênia entre 4 e 22 de setembro.

Bertans foi selecionado pelo Indiana Pacers na 42ª escolha do Draft de 2011 e, em seguida, trocado para o Spurs na transação que enviou George Hill para Indianápolis. Na última temporada, o ala apresentou médias de 12,2 pontos (49% FG, 40% 3 PT, 78% FT) e 3,2 rebotes em 24,4 minutos por exibição no Campeonato Sérvio e 6,6 pontos (38,5% FG, 47,1% 3 PT, 62,5% FT) e 2,3 rebotes em 20 minutos por partida na Euroliga.

Hanga, por sua vez, acertou contrato de quatro anos com o Caja Laboral segundo o site espanhol Kiromania. Com isso, o húngaro deixa a equipe que ficou na lanterna da Liga ACB, o Campeonato Espanhol de basquete, e foi rebaixada para assinar com o time que terminou a temporada regular na segunda posição e foi eliminado nas quartas de final pelo Gran Canaria.

Na temporada, Hanga, selecionado pelo Spurs na 59ª escolha do Draft de 2011, teve médias de 11,7 pontos (42% FG, 36,1% 3 PT, 69,8% FT) e 4,6 rebotes em 26 minutos por exibição. O ala-armador, que chama a atenção por seu atleticismo, agora vai atuar na equipe que já teve Tiago Splitter e Fabrício Oberto em suas fileiras e que acaba de renovar com Andrés Nocioni, que recentemente chegou a entrar na mira do Spurs.

Spurs (2) vs Heat (2) – Nem todo dia é santo

93×109

Não teve santo de cabeça para baixo, reza ou torcida que desse resultado. Nesta quinta-feira (13), no dia de Santo Antônio, o San Antonio Spurs não conseguiu segurar o calor do Miami Heat e acabou derrotado em seu próprio território. Com a vitória no jogo 4 das finais da NBA, a equipe da Flórida empata a série em 2 a 2. No domingo, o jogo 5 será disputado no Texas, e será a última partida da temporada no AT&T Center.

Parker tentou, mas não deu para o Spurs (NBA/Getty Images)

Big Three

O Heat finalmente teve um grande jogo do seu principal trio. LeBron James marcou 33 pontos, Dwyane Wade anotou 32 e Chris Bosh contribuiu com 20. Quem liderou mesmo o time de Miami foi Wade. LeBron fez um grande jogo, mas nove dos seus pontos foram feitos já no fim da partida, contra o time reserva do Spurs em quadra. O ala-armador, por sua vez, fez pontos em momentos importantes e carregou seu time para a vitória. “Eu iria jogar até o tanque ficar vazio. Esse é o jeito que vai ter que ser até o fim da série”, disse The King.

Duncan foi o cestinha do Spurs (NBA/Getty Images)

Big Three?

Já os três grande jogadores do Spurs não fizeram o jogo que os torcedores no AT&T Center esperavam. Tony Parker começou com tudo, marcando 15 pontos no primeiro tempo. Mas, com uma contusão na coxa direita, o francês não conseguir manter o nível e ficou zerado na segunda metade do partida.

Tim Duncan fez um bom jogo, apesar de não ter conseguido ser dominante no ataque. Mesmo assim, foram 20 pontos para o ala-pivô. Já o argentino Manu Ginobili decepcionou. Sem conseguir marcar cestas, o ala-armador argentino só marcou seu primeiro ponto com a bola em jogo no fim do último quarto. Foram apenas quatro pontos para o camisa 20.

“No segundo tempo, acho que cansei um pouco. Mas, acima de tudo, eu estou feliz por não ter ficado pior. Esse era o objetivo, não se machucar, porque o Pop não estava muito feliz por eu querer jogar e arriscar”, explicou Parker, sobre sua lesão.

Turnovers

Você não pode dar contra-ataques para um time rápido como o Heat. Isso não é nenhuma novidade. O Spurs, no entanto, parece ter esquecido disso. Foram 19 desperdícios de bola, que geraram 23 pontos do adversário.

De três! 

A dupla Danny Green e Gary Neal continua quente da linha de três. Green anotou dez pontos, acertando três bolas do perímetro em cinco tentativas. Já Neal converteu quatro cestas em cinco tentativas. O ala-armador marcou 13 pontos.

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Tim Duncan – 20 pontos e 5 rebotes

Tony Parker – 15 pontos e 9 assistências

Gary Neal – 13 pontos e 3 rebotes

Kawhi Leonard – 12 pontos e 7 rebotes

Danny Green – 10 pontos, 4 assistências e 4 rebotes

Miami Heat

LeBron James – 33 pontos e 11 rebotes

Dwyane Wade – 32 pontos e 6 rebotes

Chris Bosh– 20 pontos e 13 rebotes

Ray Allen – 14 pontos

Spurs (2) vs Heat (1) – Final da NBA

San Antonio Spurs vs Miami Heat – Final da NBA

Data: 13/06/2013

Horário: 22h00 (Horário de Brasília)

Local: AT&T Center

Na TV: ESPN

Cotação no Apostas Online: Spurs 1,92 (favorito) vs Heat 1,93

Após a ótima estreia em casa na final da NBA na temporada 2012/2013, o San Antonio Spurs espera aumentar a vantagem sobre o Miami Heat e abrir o quase irrecuperável 3 a 1. Com um vitória nesta quinta-feira, o time texano vai ficar a um triunfo do quinto título da liga norte-americana de basquete. A boa notícia é que o principal jogador do elenco atual está confirmado para o jogo. Tony Parker, mesmo com um leve estiramento na coxa direita, vai entrar em quadra para ajudar seu time.

06/06/2013 – Spurs 92 @ 88 Heat

O Heat perdeu o primeiro jogo das finais, jogando em casa, por 92 a 88. O placar foi decidido nos últimos minutos, quando a defesa, a boa sequência de pontos e o arremesso incrível de Tony Parker deram a vitória ao time alvinegro. Destaque da equipe texana para Tim Duncan, com 20 pontos e 14 rebotes. Do lado da franquia da Flórida, o cestinha foi LeBron James, que somou um triple-double com 18 pontos, 18 rebotes e dez assistências.

09/06/2013 – Spurs 84 @ 103 Heat

No segundo jogo em território inimigo, o Spurs não conseguiu segurar o Heat, que deslanchou no terceiro quarto e ganhou facilmente a partida. Mesmo com Danny Green acertando todos seus arremessos de três (5), eles não foram o suficiente para conter o ímpeto da equipe de Miami, que, com bom jogo de LeBron James e com Mario Chalmers sendo o cestinha da partida, conseguiu a vitória.

11/06/2013 – Spurs 113 vs 77 Heat

O Spurs simplesmente atropelou o Heat no primeiro jogo em San Antonio nessas finais. Com a mão calibrada de Danny Green e Gary Neal, o time texano não tomou conhecimento do seu adversário, ganhando pela terceira maior vantagem da história das finais da NBA.

PG – Tony Parker

SG – Danny Green

SF – Kawhi Leonard

PF – Tim Duncan

C – Tiago Splitter

Fique de Olho – Se as finais acabassem hoje, quem sabe ele ganharia o prêmio de MVP da série? Danny Green é o atual cestinha do confronto com o Miami Heat, além de ter acertado 16 bolas de três em 23 tentativas ao longo da série. Seus números só crescem. Foram 12 pontos no primeiro jogo, 17 no segundo e 27 no terceiro. Surpreendente, não?

PG – Mario Chalmers

SG – Dwyane Wade

SF – LeBron James

PF – Udonis Haslem

C – Chris Bosh

Fique de Olho – Quando se trata de LeBron James, não se pode colocá-lo como carta fora do baralho. Bem marcado por Kawhi Leonard, o melhor jogador do mundo tem ficado limitado na pontuação: são apenas 16,7 por exibição até aqui. Mas ainda estamos esperando o seu grande jogo na série. Pode acontecer a qualquer momento.