Arquivo mensal: junho 2013

Spurs (3) @ Heat (3) – Por entre os dedos

100×103

Ainda não foi desta vez que a torcida do San Antonio Spurs pôde explodir para comemorar o penta. Mas foi por pouco, muito pouco. Na noite de terça-feira (18), depois de chegar a estar vencendo por cinco pontos a menos de 30 segundos para o final, o time texano permitiu a reação do Miami Heat, que, jogando em casa, levou o jogo para a prorrogação graças a uma bola milagrosa de três pontos de Ray Allen. No tempo extra, melhor para os mandantes, que garantiram a realização do sétimo e decisivo confronto.

Tudo começou muito bem… (Foto: NBAE/Getty Images)

Duncan exuberante

O Spurs não fez um bom primeiro tempo de partida, mas mesmo assim conseguiu ir para o intervalo em vantagem, 50 a 44. Como isso aconteceu? Fácil explicar: Tim Duncan. O ala-pivô fez seu melhor primeiro tempo de partida em finais de NBA, dominou as jogadas no garrafão e foi responsável pela metade dos pontos texanos no período.

Quase lá

Na volta do intervalo, o técnico Erik Spoelstra adotou formações diferentes, por vezes deixando Dwyane Wade no banco para promover a entrada de arremessadores ao redor de LeBron James. Embora o Heat tenha melhorado, o Spurs se manteve à frente e voltou a abrir vantagem, que superou os dez pontos em determinados momentos.

Ginóbili teve noite para esquecer (Foto NBAE/Getty Images)

Turnóbili

Já elogiamos muito Manu Ginobili por aqui, e no jogo 5 o argentino foi fundamental para a vitória com sua melhor partida nos últimos tempos. Mas no sexto confronto, o camisa #20 foi outro e irá carregar consigo boa pate da culpa pela derrota.

Inseguro, pouco calibrado e cometendo inúmeros turnovers (foram oito ao todo, seu recorde na carreira). Muitos desses desperdícios de bola vieram nos momento mais críticos, quando o argentino tentou “se redimir” e decidir. Não funcionou. Gregg Popovich o manteve em quadra mesmo com os erros e o resultado foi desastroso.

A faixinha

LeBron fazia um jogo apenas mediano até o início do quarto período. Até que, após uma disputa no garrafão, o ala perdeu sua testeira característica, que foi a chão. Ele não se preocupou em recolhê-la e jogou o restante da partida sem ela. O resultado foi um atleta transformado a partir dali.

O camisa #6 puxou a reação e, quando o Heat perdia por cinco pontos a 30 segundos do fim, acertou arremesso de três decisivo, após Chris Bosh pegar o rebote ofensivo de tiro do próprio companheiro, que reduziu a diferença para só dois pontos. Em seguida, Kawhi Leonard sofreu falta e errou o primeiro lance-livre e converteu o segundo, deixando a diferença em três.

Arremesso fatídico

A bola para o empate estava na mãos do Heat. A marcação fechou em LeBron, que falhou, mas deixou espaço para que Bosh pegasse o rebote ofensivo e encontrasse Ray Allen na zona morta. Para um torcedor do Spurs, foi um drama quase em câmera lenta. A bola caiu, o Spurs ruiu e não teve pernas para a prorrogação.

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Tim Duncan – 30 pontos e 17 rebotes

Kawhi Leonard – 22 pontos e 11 rebotes

Tony Parker – 19 pontos e 8 assistências

Miami Heat

LeBron James – 32 pontos, 10 rebotes e 11 assistências

Mario Chalmers – 20 pontos

Chris Bosh – 10 pontos e 11 rebotes

Spurs (3) @ Heat (2) – Final da NBA

San Antonio Spurs @ Miami Heat – Final da NBA

Data: 18/06/2013

Horário: 22h (Horário de Brasília)

Local: AmericanAirlines Arena

Na TV: ESPN

Cotação no Apostas Online: Spurs 3,50 vs Heat 1,33 (favorito)

Falta apenas uma vitória para o tão desejado título. Depois de vencer o quinto jogo, no Texas, e abrir 3 a 2 na série, o San Antonio Spurs tem pela frente o desafio de vencer ao menos um dos dois últimos jogos contra o Miami Heat na Flórida para erguer a taça. A primeira chance é nesta terça-feira (18). Se vencer, o alvinegro fecha a decisão e se sagra campeão sem a necessidade do sétimo jogo. Em caso de derrota, as duas equipes voltam a se enfrentar na quinta-feira, no confronto derradeiro.

Série nos playoffs (3-2)

06/06/2013 – Spurs 92 @ 88 Heat

O Heat perdeu a primeira partida das finais, jogando em casa, nos últimos instantes, por 92 a 88. O placar foi decidido quando o arremesso incrível de Tony Parker, que aumentou a vantagem dos alvinegros de dois para quatro pontos faltando cinco segundos para o término da partid,a caiu. O destaque dos  texanos foi Tim Duncan, com 20 pontos e 14 rebotes. Do lado do Heat, o cestinha foi LeBron James, que fez seu 3° triple-double seguido em finais, com 18 pontos, 18 rebotes e dez assistências.

09/06/2013 – Spurs 84 @ 103 Heat

No segundo jogo em Miami, o Spurs não conseguiu segurar o Heat, que abriu muita no terceiro quarto e ganhou facilmente a partida, com uma diferença arrasadora no placar. Mesmo com Danny Green fazendo grande partida e acertando os cinco arremessos que tentou da linha de três, a equipe da Flórida não deu chances para o resto do time texano. Os destaques do time da casa foram LeBron James e Mario Chalmers.

11/06/2013 – Spurs 113 vs 77 Heat

O Spurs devolveu o sacode que tomou do Heat no primeiro jogo em San Antonio. Após perder de 19 pontos no jogo 2, os texanos ganharam por 36 pontos diante de sua torcida. Com a mão calibrada de Danny Green e Gary Neal, o alvinegro não tomou conhecimento do seu adversário, ganhando pela terceira maior vantagem da história das finais da NBA.

13/06/2013 – Spurs 93 vs 109 Heat

Jogando em casa para abrir 3 a 1, no dia de Santo Antônio, o Spurs não honrou seu padroeiro e perdeu a partida, deixando a série novamente empatada. Com grandes atuações de LeBron James, Chris Bosh e, principalmente, de Dwyane Wade, que voltou a jogar bem, não houve santo que segurasse o time de Miami, que mereceu a vitória. Somando a produção de todos, o Big Three do Heat anotou 85 pontos e 20 rebotes.

16/06/2013 – Spurs 114 vs 104 Heat

Com Manu Ginobili, enfim, despertando na série, e mais um show de Danny Green nos arremessos, o Spurs comandou o quinto jogo diante do Heat para ficar com a vitória. O ala-armador argentino bateu seu recorde de pontos na atual temporada, anotando 24, mesma pontuação de Green. Parker foi o cestinha, com 26.

PG – Tony Parker

SG – Manu Ginobili

SF – Danny Green

PF – Kawhi Leonard

C – Tim Duncan

Fique de Olho – Com um surreal aproveitamento de 65,7% nos arremessos de três pontos ao longo do confronto contra o Heat, Danny Green é o jogador mais regular do Spurs em toda a série. A pontaria calibrada do camisa #4 vem causando estragos na defesa do time da Flórida e o coloca como forte candidato ao prêmio de MVP das Finais. Uma boa atuação, acompanha de uma vitória, pode dar ao ala-armador a honraria.

PG – Mario Chalmers

SG – Dwyane Wade

SF – Mike Miller

PF – LeBron James

C – Chris Bosh

Fique de Olho – Entre três grandes estrelas, parece estranho destacar Mike Miller. Mas esta é uma série decidida muito mais pelos coadjuvantes do que pelos astros. O camisa #13 do Heat trouxe uma nova opção tática para o treinador Erik Spoelstra, que o promoveu para o quinteto titular para que seus tiros de três pontos abram caminho para as infiltrações de Dwyane Wade e LeBron James. O ala é um especialista no fundamento e, embora hoje não traga muitas outras adições, se seus arremessos começarem a cair a defesa do Spurs poderá ceder espaços valiosos tentando evitá-los.

Mills perderá o restante dos playoffs após cirurgia

Patrick Mills não será mais opção para Gregg Popovich, técnico do San Antonio Spurs, nesta temporada. No domingo (16), a franquia texana anunciou que o armador ficará indisponível até o fim dos playoffs após passar por uma cirurgia para a retirada de um abcesso no pé direito.

Mills não estará mais disponível na série contra o Heat (Alan Diaz/AP)

De acordo com comunicado oficial emitido pelo Spurs, Mills teve uma infecção no pé direito, que culminou com a formação de um abcesso entre o quarto dedo e o quinto. Por conta do problema, o australiano já ficou fora da relação de Pop nos dois últimos jogos contra o Miami Heat – Nando De Colo foi ativado em seu lugar.

Nesta terça-feira, sem poder contar com Mills, o Spurs, que vence a série final da NBA por 3 a 2, volta a enfrentar o Heat, dessa vez em Miami. Se for derrotada, a equipe texana faz o decisivo jogo na quinta, novamente na Flórida.

Spurs (3) vs Heat (2) – A uma vitória

114×104

Senhoras e senhores, o San Antonio Spurs está a apenas um passo de se tornar pentacampeão da NBA. Após uma excepcional partida, o time alvinegro bateu o Miami Heat por 114 a 104, neste domingo (16), e se despediu de casa com um triunfo e agora vence a série, em formato de melhor de sete, por 3 a 2 – ou seja, só precisa ganhar um dos próximos dois duelos. O jogo seis, que poderá ser o último da temporada, será disputado em Miami (assim como o 7°, se necessário), na terça-feira.

Manu Ginobili fez boa partida (NBA/Getty Images)

Como nos velhos tempos

Nos primeiros jogos da série, Manu Ginobili estava desaparecido. Apático, o argentino estava irreconhecível. Todos estavam cobrando o astro de antigamente, e, como dito no pré-jogo postado domingo no Spurs Brasil, um bom desempenho dele essencial para a vitória. Então, parece que o técnico Gregg Popovich e o ala-armador leram o blog: o camisa #20 entrou como titular no lugar de Tiago Splitter, e desde o começo fez a diferença. O jogador liderou o Spurs para a terceira vitória na série, e agora somente esperamos outras atuações como essa, que foi a melhor de toda a temporada para o jogador.

Danny Green esteve, de novo, inspurado (NBA/Getty Images)

Danny Green

O ala-armador do time texano foi mais uma vez preciso. Desde o começo, Danny Green chutou de fora com um aproveitamento de MVP, chegando ao final da partida com seis tiros certos em dez tentados, e, de quebra, ainda bateu o recorde de arremessos de três convertidos em uma série final da NBA. E, curiosamente, a marca pertencia a Ray Allen, que estava do outro lado da quadra, tentando evitar a perda de seu trono. O ala-armador do Heat somou 22 arremessos certos na final de 2008 contra os Los Angeles Lakers, quando ainda jogava pelo Boston Celtics. Para termos uma ideia do quão bem Green está, ele converteu, até agora, 25 de 38 arremessos de três que tentou nos cinco jogos, um aproveitamento de 65,7%. Em 2008, em seis jogos, Ray Allen chutou 42 bolas e acertou 22, com índice de acerto de 52,3%. Resumindo, Allen fez menos acertos, em mais chutes e mais jogos do que Green tem. Onde será que o camisa #4 vai parar nessa série?

De fininho

Ontem todos ficaram exaltados com as excelentes atuações de Danny Green e Manu Ginobili, descritas acima. Porém, muitos não viram as belas partidas de Tony Parker, Tim Duncan e Kawhi Leonard, que, quietinhos, anotaram pontos importantes, marcaram muito e foram essenciais para a vitória. Fazendo o “trabalho sujo” no garrafão, The Big Fundamental foi perfeito, pegando mais rebotes do que todos os jogadores de garrafão do Heat juntos. Enquanto isso, o ala, mais uma vez, marcou muito bem LeBron James, que acertou oito de 22 arremessos, tendo um aproveitamento não tão bom quanto esperado. Já o armador francês jogou sem estar 100% fisicamente por conta de uma lesão na coxa direita, mas mesmo assim apareceu no fim da partida como cestinha, sem fazer barulho algum.

O comandante

Durante a partida, por diversas vezes, vimos o trabalho de Popovich vir à tona. Desde sempre, Pop vinha lembrando que esse seria um jogo de gente grande, e ressaltando isso. Com essessa postura, ainda antes da bola subir ele fez a ótima decisão de tirar o pivô Tiago Splitter e colocar Manu Ginobili no quinteto titular. Além do discurso para o time, no começo da partida ele tirou Green, teve uma conversa em particular com ele e rapidamente o colocou de volta em quadra; Resultado: o ala-armador não parou mais de acertar arremessos. Além disso, o treinador, do mesmo jeito, chamou Parker para conversar, e, quando o armador voltou à quadra, foi mais agressivo e deslanchou, terminando como cestinha. O técnico vem fazendo um ótimo trabalho, e, se tudo der certo, ele será um dos maiores responsáveis pelo penta.

Destaques da partida

San Antonio Spurs

Tony Parker – 26 pontos e 5 assistências

Manu Ginobili – 24 pontos e 10 assistências

Danny Green – 24 pontos (6-10 3 PT) 6 rebotes

Tim Duncan – 17 pontos e 12 rebotes

Kawhi Leonard – 16 pontos e 8 rebotes

Miami Heat

Dwyane Wade – 25 pontos, 10 assistências e 4 rebotes

LeBron James – 25 pontos, 8 assistências  e 6 rebotes

Ray Allen – 21 pontos (4-4 3 PT) e 4 rebotes

Chris Bosh – 16 pontos e 6 rebotes

Uma semana para ser esquecida

Até agora, o San Antonio Silver Stars teve atuações agradáveis. Não necessariamente com vitórias, mas com um rendimento que mostrava o nascimento de um novo estilo de jogo, com defesa forte, rebotes e importante atuação de jovens jogadoras, que assumiram a responsabilidade enquanto as principais representantes da equipe estão fora das quadras devido a lesões. Nesta semana, os adversários da franquia texana foram o Minnesota Lynx e o Los Angeles Sparks. Contra o primeiro, o elenco do time surpreendeu a todos, inclusive os comentaristas da emissora responsável pelas transmissões das atuais vice-campeãs da WNBA. O Lynx venceu a partida, mas não de uma maneira fácil. Apesar da potencialidade do ataque do Minnesota, o Silver Stars conseguiu neutralizar inúmeras jogadas por meio da defesa.

O Silver Stars não teve boa atuação contra o Sparks (D. Clarke Evans/NBAE/Getty Images)

O encontro com o Sparks, no entanto, foi, no mínimo, estranho. A equipe de Dan Hughes se arrastou durante todo o jogo. Confesso que quando vi um 12 a 1 fiquei assutada. Mais ainda diante do resultado final: 84 a 48. 48 pontos. Apenas. Danielle Adams foi a principal em quadra, com 12 pontos. Jayne Appel também não participou dessa partida, por motivos ainda desconhecidos. Apesar de tudo, acredito que sua presença nesse dia poderia ter dado rebotes a mais ao time, mas levando em consideração o estilo de jogo da franquia angelina, bem físico, seria uma diferença muito baixa.

É importante lembrar que esse duelo contra o Sparks foi uma exceção. Esse não tem sido o resultado entregue pelo Silver Stars nessa temporada até agora. Também, é esperado que, em breve, Becky Hammon volte a jogar, o que certamente trará um forte renovo à equipe.

Por isso, sem desespero! Durante essa semana, o Seattle Storm – com a equipe bem defasada – e o New York Liberty – ou a versão 2.0 do Detroit Shock -, serão os adversários do Silver Stars. Acredito que serão partidas equilibradas e muito boas, que podem levar as garotas novamente a uma campanha acima dos 50% de aproveitamento.

Enquanto isso, vamos comemorando a vitória do San Antonio Spurs sobre o Miami Heat! Rumo ao quinto anel na NBA!

Um olhar mais profundo

A WNBA já deu início às votações para o All Star Game de 2013. Como a temporada começou mais tarde, neste ano o Jogo das Estrelas será “mais cedo”.

Para votar em suas jogadoras preferidas, é só acessar este link.