Arquivo mensal: junho 2013
Spurs (2) vs (1) Heat – Concurso de três pontos?

113×77
E choveu forte nessa noite no Texas. Foram altas pancadas de bolas de três pontos por parte do San Antonio Spurs que venceu o Miami Heat por 113 a 77 nesta terça-feira (11), no jogo 3 da decisão da NBA, e agora vence a série por 2 a 1. Os destaques foram os senhores Gary Neal e Danny Green, cestinhas da partida e que juntos combinaram 51 pontos e 13 arremessos longos convertidos. E, à moda da casa, os mandantes bateram a equipe da Flórida com uma diferença de 36 pontos, a terceira mais larga em finais de liga americana na história. De quebra, a franquia alvinegra se tornou a que tem mais tiros do perímetro certos em finais em todos os tempos. Confira, a seguir, os principais pontos da partida.

Big Three? Eis os astros da noite (NBA/Getty Images)
NEALSANITY
Pois é amigos, Gary Neal, sempre muito contestado pelos torcedores, foi o principal jogador do Spurs na larga vitória do time texano. Chutando a maioria das bolas que sobravam em suas mãos ao longo do jogo, nosso querido ala-armador teve alto aproveitamento durante o jogo (24 pontos, 9-17 FG, 6-10 3 PT) e principalmente no primeiro tempo, ajudando e muito a equipe a se manter na frente ao fim do segundo quarto.

Duncan fez mais um double-double (NBA/Getty Images)
GREENSANITY
E para entrar na brincadeira, Danny Green resolveu tentar alguns arremates de três pontos, conseguindo acertar sete bolas em nove tentativas no jogo. Dessas, quatro caíram no último período, o que alargou a vantagem do Spurs. O ala-armador foi o cestinha da partida com 27 pontos, seguido de perto por Neal.
Fator Kawhi
Muitos apontaram Kawhi Leonard como sendo a arma mais letal do Spurs nessa série. O garoto está tendo a difícil missão de marcar nada menos que LeBron James, mas parece nem se importar com isso. Com uma partida fantástica defensivamente, o ala segundanista limitou The King a quatro pontos até o fim do terceiro quarto. Somente quando o jogador do time de San Antonio saiu um pouco de cena que o astro do Heat produziu com mais facilidade, terminando a partida nos 15 pontos.
VINO!
Acho que nove em cada dez resumos de jogos do Spurs Brasil exaltam o ala-pivô Tim Duncan. E não é pra menos. The Big Fundamental marcou mais um double-double na carreira, e mais um em compromisso válido pelos playoffs, chegando aos 146 em jogos de pós-temporada. Agora, faltam apenas mais 11 para igualar a marca de Magic Johnson. Será que o MITO consegue? Pelo que vem jogando, na próxima temporada sim…
Nem tudo são flores
Tony Parker sentiu algumas dores durante o jogo, e por isso, quando o resultado já estava praticamente feito, o técnico Gregg Popovich resolveu tirar o francês da partida. Em entrevista ao final do jogo, o armador disse que nunca tinha sentido o que sentiu, porém deu a entender que continuará jogando até o fim da série.
Assim é que se torce..
Essa é uma opinião pessoal, e talvez não represente a de todos do blog. Mas o que foi aquilo que a torcida de Miami fez no fim jogo 2? Todo mundo indo embora só porque o resultado da partida estava definido? Diferentemente, a apaixonada torcida de San Antonio ficou até o fim e curtiu o baile do Spurs até o último segundo.
Sem empolgação
Foi uma bela vitória, mas, mesmo assim, o time da Flórida não é nenhum pouco bobo, e muito menos fraco. Eles virão muito melhores na próxima partida – então, que a defesa se mantenha como jogou nesta terça, e o ataque também. Assim, as dificuldades diminuirão muito.
Destaques da partida
San Antonio Spurs
Danny Green: 27 pontos e 4 rebotes
Gary Neal: 24 pontos e 4 rebotes
Kawhi Leonard: 14 pontos e 12 rebotes
Tim Duncan: 12 pontos e 14 rebotes
Miami Heat
Dwyane Wade: 16 pontos e 5 assistências
Mike Miller: 15 pontos
Lebron James: 15 pontos e 11 rebotes
Chris Bosh: 12 pontos e 10 rebotes
Spurs observa prospecto que não jogou na temporada
Enquanto está envolvido na disputa da final da NBA, o San Antonio Spurs segue estudando prospectos de olho no Draft deste ano. De acordo com reportagem do site americano Project Spurs, o ala-armador Ricky Ledo foi observado pela franquia texana recentemente.

Ledo é um dos prospectos mais misteriosos do Draft (Reprodução/blog.tommedvedich.com)
Segundo reportagem da agência de notícias AP publicada no site oficial da NBA, Ledo esteve em San Antonio para fazer um treino sob a orientação da comissão técnica do Spurs. Além disso, ele também foi observado por Boston Celtics, Chicago Bulls, Denver Nuggets, Houston Rockets e Minnesota Timberwolves até aqui.
Ledo, de 20 anos de idade e 2,01 m de altura, fez parte do elenco do Provicende Friars na última temporada do basquete universitário americano. Porém, por não ter atendido aos critérios mínimos acadêmicos para entrar em quadra, ele não disputou nenhum jogo em todo o campeonato. Por isso, especialistas em Draft dizem que ele pode ser um pouco cru para a NBA, mas acreditam que sua habilidade na condução de bola, entre outras qualidades, podem fazer com que ele seja uma aposta válida. O ala-armador é esperado no início da segunda rodada do recrutamento de calouros.
Vale lembrar que o Spurs detém a 28ª e a 58ª escolhas do próximo Draft, que acontecerá no dia 27 de junho, em Nova York, na arena do Brooklyn Nets.
Spurs (1) vs (1) Heat – Final da NBA

San Antonio Spurs vs Miami Heat – Final
Data: 11/06/2013
Horário: 22h (Horário de Brasília)
Local: AT&T Center
Na TV: ESPN
Cotação no Apostas Online: Spurs 1,75 (favorito) vs Heat 2,13
Em uma exibição atípica, o San Antonio Spurs tomou um baita susto e uma lavada de alma do poderoso Miami Heat no domingo, no jogo 2 da série, válida pela final da NBA. O time da Flórida não contou com grande atuação de Dwyane Wade e nem de Chris Bosh, mas mesmo assim não tomou conhecimento da equipe texana. Em bom dia de Mario Chalmers, além de Mike Miller e Ray Allen acertando bolas cruciais de três pontos, o time da Conferência Leste abriu larga vantagem a partir do terceiro quarto e ganhou facilmente a partida. Agora, para o jogo 3, espera-se uma mudança na postura dos jogadores do alvinegro, já que eles não demonstraram nem de perto o bom basquete apresentado no primeiro duelo da série.
Série nos playoffs (1-1)
06/06/2013 – Spurs 92 @ 88 Heat
O Heat recebeu o Spurs e perdeu o jogo por 92 a 88. O placar foi decidido praticamente no último quarto, quando a defesa, a boa sequência de pontos e o arremesso incrível de Tony Parker deram a vitória ao time alvinegro. Destaque da equipe texana para Tim Duncan, com 20 pontos e 14 rebotes. Do lado da franquia da Flórida, o cestinha foi LeBron James, que somou um triple-double com 18 pontos, 18 rebotes e dez assistências.
09/06/2013 – Spurs 84 @ 103 Heat
No segundo jogo na Flórida, o Heat deslanchou no terceiro quarto e ganhou facilmente a partida contra o Spurs. Mesmo com Danny Green acertando todos seus arremessos de três (5), eles não foram o suficiente para conter o ímpeto da equipe de Miami, que, com bom jogo de LeBron James e com Mario Chalmers sendo o cestinha da partida, conseguiu a vitória.
PG – Tony Parker
SG – Danny Green
SF – Kawhi Leonard
PF – Tim Duncan
C – Tiago Splitter
Fique de olho: Principais responsáveis pelo sucesso da equipe até agora nos playoffs, Tim Duncan e Tony Parker sumiram no jogo 2 das finais. O próprio Timmy admitiu que teve uma péssima atuação e prometeu melhorar para o próximo jogo. O francês, muito bem marcado na segunda partida, fará de tudo para decifrara defesa adversária, imprimir sua movimentação e ajudar o Spurs a conseguir a vitória em casa.


PG – Mario Chalmers
SG – Dwyane Wade
SF – LeBron James
PF – Udonis Haslem
C – Chris Bosh
Fique de olho: Falar de LeBron James é chover no molhado. Disparado o melhor jogador da atualidade, o ala vem dando muito trabalho para o jovem Kawhi Leonard, que vem conseguindo bons resultados ao limitar de pontuação da superestrela. Porém, o astro do Heat, por ser muito inteligente, consegue encontrar seus companheiros em boas posições e passar bem a bola, além de pegar muitos rebotes, o que rendeu um triple-double para The King no primeiro jogo.
Spurs (1) @ Heat (1) – O peso do fator casa

84×103
O Miami Heat mostrou superioridade como mandante ao derrotar o San Antonio Spurs neste domingo (9), por 103 a 84, no jogo 2 da final da NBA. Apesar do resultado, o time texano, que liderava a série, tem a possibilidade de ser pentacampeão da liga em seus domínios, já que encarou duas partidas na casa do adversário e agora possui três mandos de quadra consecutivos, seguindo o formato da decisão (2-3-2). Neste duelo, vimos Danny Green inspirado nas bolas de três pontos, mas não foi suficiente para deter os adversários, que contaram com o apoio da torcida. Vamos aos destaques do confronto:

Danny Green e Dwyane Wade foram destaques de suas equipes (NBAE/Getty Images)
O jogo
No primeiro tempo, as duas equipes trocaram pontos. Ás vezes o Spurs liderava – apesar do alto número de turnovers -, e às vezes era o Heat que estava na dianteira. O quarto inicial terminou empatado por 22 a 22. No segundo período, o time da Flórida começou a ditar o ritmo, com boa atuação de Dwayne Wade, que liderava a equipe. O jogo foi para o intervalo com os mandantes vencendo por 50 a 45. Na volta dos vestiários, a impressão que se teve é a de que o alvinegro não retornou à quadra. A franquia de Miami conseguiu ampliar a vantagem, com ataques efetivos e uma defesa extremamente intensa, o que fez com que o confronto ficasse praticamente definido. Gregg Popovich então colocou os reservas restando mais da metade no último período. Em seguida, o adversário fez o mesmo e os reservas não foram capazes de mudar o destino. O próximo embate acontece na terça, no AT&T Center.

As bolas de três de Danny Green salvaram no primeiro tempo (NBAE/Getty Images)
Baixo rendimento pós intervalo
Qualquer um que tenha visto o jogo pode afirmar que o Spurs não foi o mesmo depois do intervalo. O Heat se empolgou, tanto na defesa quanto no ataque, e isso afetou diretamente o resultado da partida. Se no primeiro tempo a equipe texana contou com Danny Green e Gary Neal convertendo bolas importantes e Kawhi Leonard dando uma verdadeira aula de defesa ao grudar em LeBron James, na segunda metade faltou empenho. Ainda no terceiro quarto, o alvinegro de San Antonio mostrou sinais de quem ia levar um jogo enroscado com os adversários, mas não manteve o ritmo e sofreu com a forte marcação dos mandantes. Mario Chalmers, Ray Allen e Mike Miller foram importantes na arrancada, fazendo com que The King finalmente se soltasse. O armador da franquia de Miami se destacou, convertendo seis de seus 12 arremessos de quadra no terceiro período. Agora, a franquia da Conferência Oeste tem a chance de liquidar a série em casa, desde que evite cometer os erros que apresentou no jogo 2.
Prós e contras
Pode-se dizer que a defesa feita por Kawhi Leonard em cima de LeBron James no primeiro tempo foi fantástica. O MVP da temporada começou a marcar pontos somente nos segundo finais do primeiro quarto. No entanto, o ala ficou devendo em alguns aspectos. Por um lado, o jogador do Spurs liderava o jogo em rebotes – foram sete deles antes do intervalo. Por outro, deixou de pontuar nos momentos em que mais ajudariam o time. Em outro setor, o time texano pecou em faltas. Danny Green e Manu Ginobili, nos momentos mais críticos de jogo, tiveram problemas com as penalidades e precisaram ir para o banco de reservas.
Mão calibrada
Danny Green proporcionou um verdadeiro show nos arremessos de três pontos na partida. O ala-armador do Spurs converteu os cinco tiros de longa distância que tentou, todos no primeiro tempo. O time texano totalizou oito cestas deste setor no jogo antes do intervalo, e terminou a partida com dez. Gary Neal também estava bastante inspirado e contribuiu com duas bolas certas em momentos em que a equipe precisava.
Destaques da Partida
San Antonio Spurs
Danny Green – 17 pontos (6-6 FG e 5-5 3PT)
Tony Parker- 13 pontos e 5 assistências
Gary Neal – 10 pontos
Kawhi Leonard – 9 pontos e 14 rebotes
Miami Heat
Mario Chalmers – 19 pontos
LeBron James – 17 pontos, 8 rebotes e 7 assistências
Ray Allen – 13 pontos
Chris Bosh – 12 pontos, 10 rebotes e 4 assistências
Dwayne Wade – 10 pontos e 6 assistências
Dando conta do recado


A semana que passou contou com uma vitória contra a principal equipe da temporada até o momento – o San Antonio Silver Stars foi o responsável pela quebra da invencibilidade do Chicago Sky (D. Clarke Evans/NBAE/Getty Images)
Como eu já escrevi aqui nesta coluna, o Chicago Sky conta com um elemento surpresa neste ano: a novata Elena Delle Donne. O time vinha sendo dominante desde o início da temporada. Invencível, até enfrentar o San Antonio Silver Stars na sexta-feira (7).
No próprio AT&T Center, a equipe texana deixou um placar largo de 81 a 69. Danielle Robinson cumpriu seu papel e liderou o time com 18 pontos. Sua rapidez e habilidade são estratégias que o time de San Antonio tem explorado a fim de preencher a lacuna deixada por Becky Hammon na armação. Arrisco ainda a cogitar que essa posição (a de 1) seja mantida por D-Rob, e Hammon assuma definitivamente a 2 quando retornar. Os motivos?
A estrela nascida em Rapid City é originalmente uma ala-armadora. Com o tempo, no entanto, sua altura (1,68 m), que até o ensino médio era compatível com a posição em relação às adversárias, deixou de atender às principais características para o melhor aproveitamento de seu talento. Por isso, Hammon foi “adaptada” – que coisa, não? – a uma armadora (1).

Danielle Robinson tem cumprido bem sua missão de preencher a vaga de armadora principal do San Antonio Silver Stars, e deve continuar com ela mesmo após o retorno de Becky Hammon (D. Clarke Evans/NBAE/Getty Images)
Outro fator que pode fazer com que Robinson fique no lugar de Hammon é a idade dessa veterana. Uma triste realidade, sim, mas já são 36 anos nas costas, os quais. somados a algumas lesões e incansáveis viagens. deixam o corpo de um atleta impossibilitado de dar seu melhor rendimento em quadra. E. se tratando de um esporte coletivo, se um elemento no jogo não consegue seguir o fluxo em perfeita sintonia, as coisas começam a dar errado – mesmo quando esse elemento é Hammon.
Por isso, a realidade de que “Becky Hammon não é para sempre” exige um planejamento por parte do treinador Dan Hughes para que a armação do time de San Antonio tenha uma jogadora capaz de preencher esse espaço com o máximo de proximidade possível às habilidades da que hoje o faz com tanta destreza.
Hoje, as Silver Stars ocupam uma posição delicada. Apesar do talento individual de cada jogadora, ainda não há como afirmar que esse é um time de estrelas. Pode estar perto. A já mencionada com frequência acima, Becky Hammon, mais Sophia Young e DeLisa Milton-Jones são nomes consagrados nas quadras femininas. Shameka Christon é respeitada.
Danielle Robinson e Danielle Adams são xarás que obrigam os adversários a tomar cuidado, e mais alguns anos de experiência as tornarão importantes personagens no cenário da WNBA. Jia Perkins é a sexta mulher perfeita para o elenco. Sua sintonia com a equipe teve início logo na primeira temporada em que se tornou parte do esquadrão das estrelas prateadas. Shenise Johnson está passando por uma adaptação demorada, mas demonstra muito potencial. Provavelmente terá uma faixa de crescimento como a das duas Danielles. Jayne Appel está pegando os rebotes que deve e será ótimo se continuar assim (finalmente), porém, precisa pontuar (com 1,93 m, formada em Stanford e depois de três anos como profissional é inadmissível uma média de carreira de 3,4 e 4,7 pontos e rebotes por jogo, respectivamente). As novatas deste ano ainda estão discretas. Portanto, não há muito a dizer (uma delas teve míseros 55 segundos na partida de domingo, contra o Chicago Sky).
Agora, o time de San Antonio ocupa a terceira colocação na Conferência Oeste. Para o atual cenário da WNBA, isso é bom. Foram duas vitórias e duas derrotas até o momento, todas contra times importantes e fortes: Indiana Fever (derrota), Los Angeles Sparks (vitória) e Chicago Sky (uma vitória e uma derrota decente). Neste domingo, o time de Elena Delle Donne se saiu melhor no duelo em sua casa, porém com dificuldade. O resultado final foi 72 a 70, com a cobrança de dois lances livres acertados pela estrela novata restando 4,8 segundos.
Os desafios das Silver Stars nesta semana são contra o Minnesota Lynx (terça-feira, 07) e o Los Angeles Sparks (sábado, 15), duelos que valem muito a pena de ser acompanhados!

Deu medo em todo mundo no começo, mas quando a bola foi colocada em jogo, o Phoenix Mercury decepcionou (PhoenixMercury.com)
Um olhar mais profundo
A situação está feia para o Phoenix Mercury. Mesmo com as esperanças altas devido à chegada de Brittney Griner e ao retorno das principais jogadoras, a equipe se encontra em quinto lugar no Oeste, com uma vitória e três derrotas. Vale ressaltar que nesse elenco falta apenas Penny Taylor, uma vez que Diana Taurasi, Candice Dupree, DeWanna Bonner e Samantha Prahalis se encontram saudáveis e presentes nas partidas. Será que a sorte vai mudar ou o rendimento dessa equipe está destinado à decepção do ano passado? Como não acredito em sorte, nem em destino – me desculpem, admiradores secretos (risos)! – ainda consigo prever uma reviravolta não só para o Mercury, como para outras franquias, como o Indiana Fever, atual campeão, que hoje está no último lugar de sua conferência, tal qual o Tulsa Shock, com um baita elenco, no lado oposto do país.



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