Arquivo mensal: março 2013
Spurs (50-16) vs Cavaliers (22-43) – Temporada Regular

San Antonio Spurs vs. Cleveland Cavaliers – Temporada Regular
Data: 16/03/2013
Horário: 22h30 (Horário de Brasília)
Local: AT&T Center
Na TV: SPORTS+
Cotações no Apostas Online: Spurs 1,05 (favorito) vs Cavaliers 10,50
Depois de varrer os rivais de Dallas Mavericks, o San Antonio Spurs vem com muita moral para uma partida contra o imprevisível Cleveland Cavaliers. As duas equipes estão em situações bem diferentes na tabela. O time texano é o primeiro da Conferência Oeste, já confirmado nos playoffs, enquanto os visitantes ocupam apenas o 13° lugar no Leste, com chances quase nulas de ir à pós-temporada. Apesar de terem o favoritismo, os mandantes podem ser surpreendidos, como já foram nessa mesma temporada. Teremos desfalques importantes dos dois lados, que deixaram o jogo mais fraco. No time da casa, o armador francês Tony Parker, que vinha gastando a bola, está fora por uma torção no tornozelo, e, pela equipe de Ohio, seus dois melhores jogadores estão fora: Anderson Varejão e Kyrie Irving, machucados.
Serie na temporada (1-0)
13/02/2013 – Spurs 96 @ 95 Cavaliers
Em uma partida que parecia ser fácil para o Spurs, que já estava entre os primeiros do Oeste, enquanto o Cavs já estava entre os últimos do Leste, os texanos deram sopa para o azar. Com o big Big Three à disposição, a equipe de San Antonio jogou com força máxima, contra um desfalcado de Anderson Varejão, na época o melhor reboteiro da temporada. Além de jogar sem o brasileiro, o grande craque do Cavs, Kyrie Irving, teve uma de suas piores partidas, anotando apenas seis pontos e pontos assistências. Ainda assim, o jogo só foi decidido com uma arremesso de Kawhi Leonard no estouro do cronômetro.


PG – Cory Joseph
SG – Danny Green
SF – Kawhi Leonard
PF – Tim Duncan
C – Tiago Splitter
Fique de Olho – Sem Parker, Duncan é, novamente, o grande craque da equipe para essa partida. Vindo de uma espetacular partida contra o Mavs, ele quer mostrar que ainda tem muito pra render. Hoje, o ala-pivô jogara com toda sua experiência contra o jovem garrafão de Cleveland, que tem um rookie e um sophomore.


PG – Shaun Livingston
SG – Dion Waiters
SF – Alonzo Gee
PF – Tristan Thompson
C – Tyler Zeller
Fique de Olho – Sem Irving e Varejão, o rookie Dion Waiters terá de liderar os Cavaliers em uma tentativa de surpreender os Spurs. O ala-armador vem fazendo uma boa temporada, com medias de 15 pontos e três assistências, e hoje será a grande esperança dos Cavs.
Cadê o Big Three?
Melhor jogador do San Antonio Spurs na temporada, Tony Parker está afastado do time por conta de uma contusão no tornozelo esquerdo. Aos 36 anos de idade, Tim Duncan desfalcou sua equipe em 11 jogos neste ano – alguns por lesões pequenas, outros por ser poupado. Por fim, Manu Ginobili sofreu com problemas físicos recentemente e ainda luta para encontrar sua melhor forma. Tudo somado à rotação de Gregg Popovich, que gosta de deixar o argentino como sexto homem, me fez perceber uma coisa: nunca o Big Three esteve tão pouco tempo em quadra junto quanto no atual campeonato.

Sem trio, sem título (Eric Gay/Associated Press)
De acordo com as estatísticas disponíveis no site oficial da NBA, Parker, Ginobili e Duncan atuaram juntos em apenas 438 minutos nesta temporada, o que, contando as prorrogações, equivale a menos de 14% do tempo que o time passou em quadra no campeonato. Outros 12 trios de jogadores do Spurs foram mais utilizados por Pop – o recordista tem Danny Green ao lado de Parker e Duncan, combinação que já soma 901 minutos.
Claro que é normal que o treinador queira poupar seus principais jogadores para os playoffs. Mas a questão é que o Big Three já começa a dar sinais de desentrosamento. O trio de astros do Spurs é apenas o 12º mais eficiente do time, tendo marcado, até aqui, 133 pontos a mais que os oponentes enquanto esteve em quadra. Além disso, a trinca é apenas a 12ª em arremessos convertidos, a sétima em tiros de três pontos convertidos, a décima em lances livres certos, a 12ª em rebotes coletados e a 12ª em assistências. Ou seja: a combinação dos três principais jogadores da equipe não está nem entre as dez melhores em fundamentos importantíssimos.
Acredite ou não, a questão me chamou a atenção quando dois dos três astros estavam afastados. Na sonora derrota para o Minnesota Timberwolves, Pop, sem poder contar com Parker, Duncan e Kawhi Leonard, escalou o time titular com Cory Joseph, Danny Green, Stephen Jackson, Matt Bonner e Tiago Splitter. A segunda unidade funcionou com Patrick Mills, Nando De Colo, Manu Ginobili, Boris Diaw e DeJuan Blair. Em outras palavras: os melhores jogadores disponíveis estavam divididos entre as duas escalações.
Isso faz parte da estratégia que Pop vem colocando em prática nos últimos anos. Com um elenco rico, o técnico se dá ao direito de equilibrar as duas unidades. Com isso, seu time consegue manter um ritmo constante ao longo dos 48 minutos e, assim que o adversário perder o fôlego ou colocar em quadra um quinteto mais fraco, é atropelado. E os resultados são indiscutíveis: pela terceira temporada seguida, a equipe texana caminha para a liderança da Conferência Oeste.
Porém, nos playoffs o buraco é um pouco mais embaixo. Na pós-temporada, é a hora dos principais jogadores do time ficarem 30, 40 minutos em quadra. Com todo o respeito, é a hora de Green jogar menos e de Manu jogar mais. E me pergunto: será que o Big Three estará pronto quando a hora chegar?
Recentemente, duas declarações me chamaram a atenção. A primeira delas foi de Pop, que disse que, jogando no Austin Toros, Joseph aprendeu 80% do ataque do Spurs – precisava apenas se inteirar do que é especialmente desenhado para o Big Three. E a segunda foi de Duncan, que disse que o time sente falta de Parker principalmente na leitura de jogo e no comando do ataque. Me pergunto: há quanto tempo será que o francês não chama uma jogada para o argentino finalizar?
Quando o armador voltar, talvez seja a hora de Pop pensar nisso. Os três não precisam jogar mais tempo, mas precisam jogar mais tempo juntos. Que os eficientes coadjuvantes do time me perdoem, mas sem Parker, Manu e Duncan 100%, o Spurs dificilmente será campeão.
Varrida histórica no Mavericks

Quem nunca sonhou em ver seu time fazendo um grande rival de freguês? Pois bem, nesta temporada duas equipes do Texas mostraram que isso é possível!
Pra cima deles, Spurs! (D. Clarke Evans/NBAE/Getty Images)
Sendo mais específico, nosso querido San Antonio Spurs mostrou que isso é possível. Com a última vitória sobre o Dallas Mavericks, o alvinegro “varreu” o rival texano em confrontos diretos nessa temporada regular, conseguindo quatro vitórias, contra nenhuma do adversário.
Como curiosidade, abaixo está a relação de vitórias e derrotas contra o Mavericks, durante as temporadas regulares, desde a existência da equipe rival.
1980/1981 -> 5 vitórias e 1 derrota
1981/1982 -> 5 vitórias e 1 derrota
1982/1983 -> 4 vitórias e 2 derrotas
1983/1984 -> 2 vitórias e 4 derrotas
1984/1985 -> 2 vitórias e 4 derrotas
1985/1986 -> 2 vitórias e 4 derrotas
1986/1987 -> 2 vitórias e 4 derrotas
1987/1988 -> 1 vitória e 5 derrotas
1988/1989 -> 1 vitória e 5 derrotas
1989/1990 -> 2 vitórias e 3 derrotas
1990/1991 -> 4 vitórias e 1 derrota
1991/1992 -> 5 vitórias e 0 derrotas
1992/1993 -> 5 vitórias e 0 derrotas
1993/1994 -> 5 vitórias e 0 derrotas
1994/1995 -> 3 vitórias e 2 derrotas
1995/1996 -> 2 vitórias e 2 derrotas
1996/1997 -> 3 vitórias e 1 derrota
1997/1998 -> 4 vitórias e 0 derrotas
1998/1999 -> 3 vitórias e 1 derrota
1999/2000 -> 2 vitórias e 2 derrotas
2000/2001 -> 3 vitórias e 1 derrota
2001/2002 -> 3 vitórias e 1 derrota
2002/2003 -> 2 vitórias e 2 derrotas
2003/2004 -> 1 vitória e 3 derrotas
2004/2005 -> 3 vitórias e 1 derrota
2005/2006 -> 2 vitórias e 2 derrotas
2006/2007 -> 1 vitória e 3 derrotas
2007/2008 -> 3 vitórias e 1 derrota
2008/2009 -> 2 vitórias e 2 derrotas
2009/2010 -> 1 vitória e 3 derrotas
2010/2011 -> 3 vitórias e 1 derrota
2011/2012 -> 2 vitórias e 2 derrotas
Interessante notar que o Spurs nunca foi “varrido”, porém conseguiu esse feito em quatro outras oportunidades (1991/1992, 1992/1993, 1993/1994, 1997/1998).
Vale ressaltar também que nas 32 temporadas em que as equipes se enfrentaram, San Antonio teve mais vitórias do que derrotas em 16 delas, em dez a equipe de Dallas ganhou mais que perdeu, e em seis houve empate entre vitórias e derrotas.
No total, o San Antonio Spurs possui 88 vitórias e 59 derrotas.
Nas temporadas em que Spurs foi campeão, em duas delas o alvinegro teve mais vitórias do que derrotas (1998/1999 e 2004/2005), em uma houve empate (2002/2003) e outra (2006/2007) os rivais levaram a melhor.
Agora, nas temporadas em que a equipe de San Antonio “varreu” o adversário, a classificação foi a seguinte:
1991/1992: 2º na divisão e 5º na conferência
1992/1993: 2º na divisão e 5º na conferência
1993/1994: 2º na divisão e 4º na conferência
1997/1998: 2º na divisão e 4º na conferência
Por fim, não há nenhuma lógica entre títulos e “varridas”, visto que em nenhuma das temporadas vencidas o Spurs deixou de perder para o Dallas, e, nas quatro temporadas em que ganhou todos os jogos da regular contra o adversário, o alvinegro não foi campeão.
Agora é torcer neste ano para esse “tabu” ser quebrado e para nosso querido Spurs sair com o título e a varrida.
E lembrar que, freguês bom é freguês fiel.
Spurs (50-16) vs Mavericks (30-34) – Dança da vassoura

92×91
“Diga onde o Dirk vai, que eu vou varrendo…”.
Com essa adaptação do clássico de Anderson Leonardo e do Molejo que abrimos o resumo daquela que foi a quarta vitória do San Antonio Spurs sobre o Dallas Mavericks na temporada regular. Apertado, o triunfo por 92 a 91, na noite da última quinta-feira (14), marcou aquele que deverá ser o último jogo entre os times em 2012/2013, já que a campanha dos rivais dificilmente permitirão que eles cheguem aos playoffs. O alvinegro, por outro lado, garantiu sua vaga na pós-temporada e chegou à 50ª vitória pelo 14º ano consecutivo. Uma marca e tanto. Vamos que de melhor aconteceu na vassourada, digo, partida.
Tim Duncan dominou o garrafão (D. Clarke Evans/NBAE/Getty Images)
Arriba!
Em sua Noche Latina o Spurs foi Los Spurs e começou com clima quente, envolvendo o adversário e garantindo tranquilidade no placar. Sem contar com o armador Tony Parker, restou ao ala-pivô Tim Duncan ser protagonista. E o veterano foi para cima e fez aquela que pode ser considerada uma das melhores atuações pessoais na temporada. Foram 28 pontos e impressionantes 19 rebotes. Uma aula de como se jogar basquete dentro do garrafão.

Neal viveu noite inspirada (D. Clarke Evans/NBAE/Getty)
Energia que sobrou, energia que faltou
Nos últimos minutos do primeiro tempo, o Spurs garantiu uma folga no placar ao fazer uma corrida de 9 a 0. Foi para o intervalo com um confortável resultado de 50 a 41, que fazia pensar que mais uma lavada contra o Mavericks estava por vir. Ledo engano. O time jogou sem energia no segundo tempo e se manteve na disputa essencialmente por conta da ótima atuação de Duncan. Orelhas quentes pra eles, Pop!
Noche Latina, mas o latino…
Manu Ginobili não teve boa atuação. Se soube conduzir bem a bola e terminou a partida com nove assistências, o argentino fez péssima seleção de chutes. Seu último, faltando alguns segundos para o fim do duelo, deu ao Mavericks a chance de virar o jogo na última bola, o que acabou não acontecendo. Para a pós-temporada, se espera mais do argentino…
Como é bom pegar rebotes
Se o Spurs tem um problema grande com o fundamento, o que dizer do Dallas? Os rivais simplesmente deixam muito a desejar no quesito e, por isso, San Antonio conseguiu se impor no garrafão. Combinados, Duncan e Splitter saíram de quadra com impressionantes 29 rebotes obtidos. Marca considerável para um time que quase sempre sofre com isso – e que acabou sendo fundamental para a vitória.
Destaques da partida
San Antonio Spurs
Tim Duncan – 28 pontos e 19 rebotes
Gary Neal – 16 pontos (2-3 3 PT)
Kawhi Leonard – 12 pontos
Tiago Splitter – 8 pontos e 10 rebotes
Dallas Mavericks
Dirk Nowitzki – 21 pontos e 11 rebotes
Spurs (49-16) vs Mavericks (30-33) – Temporada Regular

San Antonio Spurs vs. Dallas Mavericks – Temporada Regular
Data: 14/03/2013
Horário: 21h00 (Horário de Brasília)
Local: AT&T Center
Na TV: Space
Cotação no Apostas Online: Spurs 1,23 (favorito) vs Mavericks 4,26
Depois da surpreendente e elástica derrota diante do Minnesota Timberwolves, o San Antonio Spurs volta à quadra nesta quinta-feira para encarar uma de suas presas favoritas na temporada: o Dallas Mavericks. O clássico do Texas coloca frente a frente duas equipes que estão em situações bem diferentes. Enquanto os comandados de Gregg Popovich estão praticamente classificados aos playoffs e brigam pela primeira colocação geral da NBA e da Conferência Oeste, o Mavs praticamente não tem mais chances de figurar entre os times que estarão na pós-temporada.
Série na temporada (3-0)
23/12/2012 – Spurs 129 vs 91 Mavericks
O presente de Natal antecipado do Spurs não foi muito bem digerido em Dallas. Com um show de Danny Green, a equipe arrasou o adversário, que fazia naquela noite a estreia de seu principal astro, Dirk Nowitzki, que voltava de lesão. Um show do Spurs, que chegava à sua 21ª vitória na temporada.
30/12/2012 – Spurs 111 @ 86 Mavericks
As festas de fim de ano não foram boas para o Mavericks. Se o Spurs estragou o Natal, também não deixou barato no Ano Novo. Tudo bem que dessa vez a surra foi menor, mas nosso blogueiro Lucas Pastore cravou, em brincadeira, o time de Dallas como ex-rival. A bela partida de Tony Parker colaborou para a vitória tranquila.
26/01/2013 – Spurs 113 @ 107 Mavericks
Vassoura na mão e terceira vitória contra o rival na temporada. A partida foi a mais apertada até aqui, mas novamente o Spurs não deu chances e venceu na sua segunda e última visita a Dallas. Parker voltou a brilhar, mas o surpreendente duplo-duplo de Tiago Splitter foi uma das armas para a vitória.


PG – Cory Joseph
SG – Danny Green
SF – Kawhi Leonard
PF – Tim Duncan
C – Tiago Splitter
Fique de Olho – Mais uma vez, Tiago Splitter será essencial para a vitória do Spurs. O garrafão do Mavericks não é potente na defesa e possibilita que o brasileiro se destaque como fez, por exemplo, no terceiro jogo entre as equipes na temporada.


PG – Mike James
SG – O.J. Mayo
SF – Jae Crowder
PF – Dirk Nowitzki
C – Chris Kaman
Fique de Olho – Bom pontuador, O.J. Mayo é uma das válvulas de escape mais utilizadas no ataque do Mavericks. Apesar de ser inconstante, o ala-armador pode representar perigo se não for bem marcado.

