Olá pessoal! Eu sou Vinicius Esperança e vou dar início aqui no blog a uma coluna sobre o Austin Toros, time da D-League filiado ao San Antonio Spurs.

O Austin Toros, de Rick Jackson, agora tem cobertura do Spurs Brasil!

Para quem não sabe, a D-League é a liga de desenvolvimento da NBA, que tem como intuito de desenvolver o talento dos jogadores, técnicos e até mesmo juízes, para que estejam aptos (talvez) algum dia a atuarem na principal liga dos Estados Unidos.

A D-League conta geralmente com jovens jogadores que visam a possibilidade de um dia entrarem na NBA. São casos como os dos brasileiros Fab Melo, do Maine Red Claws, filiado ao Boston Celtics, e Scott Machado, que jogou no Rio Grande Valley Vipers, ligado ao Houston Rockets, atletas que são apontados como capazes de, um dia, construir uma carreira no basquete americano.

No caso da equipe do Toros, essa comunicação San Antonio <-> Austin é muito utilizada pelo técnico Gregg Popovich. Como o intuito da coluna é falar sobre o time da D-League, não vou dar muita atenção para isso. A seguir, vou dar um tapinha inicial falando um pouco dos destaques do time:

– Cory Joseph: Como todos sabem, foi draftado pelo Spurs e varia alguns jogos no Toros e outros em San Antonio (ultimamente atuando mais pelo primeiro). Nesta temporada, ele desenvolveu seu basquete. Suas médias passaram de 13,8 pontos (36,7% 3 PT), 5,1 rebotes e 5,1 assistências para 19,8 pontos (45,6% 3 PT), 5,1 rebotes e 4,6 assistências por jogo. O caso das assistências pode ser explicado pelo fato dele pontuar mais e diminuir o número de passes. É importante observar também sua melhora nos acertos nos tiros de três pontos, mostrando que é um fundamento em que ele é capaz de decidir.

– Justin Dentmon: Começou no Texas Legends, com média de 19,1 pontos por jogo e, na temporada seguinte, chegou ao Toros e subiu para 22,8 pontos por jogo, além de 5,5 assistências. Nessa temporada, ainda pelo time de Austin, teve queda para 19,6 pontos e 3,2 assistências por exibição. Agora, está de volta ao Legends. Era um dos destaques do Toros ao lado de Joseph. Chegou a ser testado pelo Spurs, mas não vingou.

– Tyler Wilkerson: Iniciou sua carreira na D-League neste campeonato. Ele foi uma das apostas do técnico Pop para o Spurs na pré-temporada. Chegou a fazer alguns bons jogos, mas, no final, não foi aproveitado e foi enviado ao Toros para desenvolver seu jogo. Apresenta médias de 13,7 pontos e 9,1 rebotes por exibição.

– Chris Roberts: Tem médias de 16,9 pontos e 5,3 rebotes por partida, porém os números levam em conta o tempo (16 jogos) que jogou pelo Legends. No Toros, suas médias em quatro jogos são de 12,8 pontos e 2,5 rebotes por exibição.

– Jamarr Sanders: Um dos que atuou em quase todos os jogos do time (24 de 25), tem médias de 12 pontos, cinco rebotes e 2,6 assistências por partida. Seus números subiram em relação à temporada passada, quando obteve 7,8 pontos, 3,4 rebotes e 2,3 assistências em 17 jogos.

– Rick Jackson: Por último e para não estender muito, esse é o reboteiro do time. Apresenta médias 9,9 pontos e 10,2 rebotes por exibição.

Esses são os principais nomes do time, que conta com mais alguns, porém menos utilizados.

O principal jogador do Toros, o armador canadense Cory Joseph, foi chamado para o All-Star Game da D-League, mostrando que o trabalho em cima de uma das principais apostas do Spurs está sendo bem feito.

Outros que já frequentaram o time são Aron Baynes, Nando De Colo e Kawhi Leonard, que hoje estão com o time do Spurs.

No momento em que escrevo, o Toros ocupa a terceira colocação da divisão central, sendo o oitavo colocado no geral. Vem de uma vitória em cima do Rio Grande Valley Vipers, que é o líder da divisão central e segundo da liga no geral, e de duas derrotas seguidas para o Bakersfield Jam, primeiro colocado da divisão oeste e também na liga em geral.

Nos próximos posts, não vou enrolar tanto e vou somente falar dos jogos e alguns eventos, como trocas ou qualquer coisa do tipo.

Abraços, pessoal, e até mais!