Arquivo mensal: novembro 2012

Spurs (11-3) @ Wizards (0-11) – Temporada Regular

San Antonio Spurs @ Washington Wizards – Temporada Regular

Data: 26/11/2012

Horário: 22h00 (Horário de Brasília)

Local: Verizon Center, Washington D.C.

Cotação no Apostas Online: Spurs 1,44 (favorito) @ Wizards 2,82

Depois da vitória sobre o Toronto Raptors por 111 a 106, o San Antonio Spurs enfrenta nesta segunda-feira (26) a equipe do Washington Wizards. Enquanto os texanos vêm fazendo uma boa campanha nesta temporada (11-3), o time da capital norte-americana já não pode dizer o mesmo. Os mandantes possuem nada mais nada menos do que 11 derrotas (sendo a última para o Charlotte Bobcats) e nenhuma vitória, consequentemente ocupando a última colocação na Conferência Leste.

PG – Tony Parker

SG – Gary Neal/Manu Ginobili

SF – Danny Green

PF – DeJuan Blair

C – Tim Duncan

Fique de Olho – O big three foi o maior responsável pela pontuação do Spurs no jogo contra o Raptors, somando 73 pontos. Dentre eles, vale destacar o astro argentino que vem do banco: Manu Ginobili. O camisa 20 anotou 15 pontos, sete rebotes defensivos e cinco assistências nos 33 minutos que esteve em quadra.

PG – Shaun Livingston

SG – Jordan Crawford

SF – Bradley Beal

PF – Kevin Seraphin

C – Jan Vesely/Nenê

Fique de Olho – O pivô brasileiro é importante para o Wizards por ser um dos jogadores que mais pontuam. Apesar de ter sido reserva na derrota contra o Bobcats, Nenê anotou 19 pontos, cinco rebotes e três assistências nos 29 minutos em que esteve em quadra.

Spurs (11-3) @ Raptors (3-11) – Spurs vence após maratona

111x106

O San Antonio Spurs venceu mais uma fora de casa. A vítima da vez foi Toronto Raptors, em contronto disputado neste domingo (25), no Air Canada Centre. Os donos da casa até que resistiram, mas, na segunda prorrogação, o time texano conseguiu se sobressair e conseguir o triunfo. Os visitantes contaram com mais uma ótima atuação de Tony Parker, que contribuiu para o resultado com 32 pontos. O próximo compromisso do time de preto e prata é contra o Washington Wizards, na segunda-feira.

Tony Parker foi o cestinha da partida (Ron Turenne/NBAE/Getty)

Desfalcado

Ainda sem um ala devido às contusões de Kawhi Leonard e Stephen Jackson, o Spurs jogou durante os 48 minutos com alguém improvisado na função. O jogo começou com Danny Green deslocado para posição 3 e chegou ter até o pivô Boris Diaw ocupando o cargo de lateral.

Duncan fez grande partida (Ron Turenne/NBAE/Getty)

Papéis invertidos

Tim Duncan continua em grande fase. No entanto, dessa vez, ao invés de fazer uma boa dobradinha de pontos e rebotes, o ala-pivô fez um bom número de pontos e assistências. Foram 26 tentos e seis passes decisivos para o camisa 21. Timmy foi o melhor jogador texano no fundamento. Já Danny Green, que é um ala-armador de origem, exerceu a função de pegador de rebotes do time: coletou nove ressaltos durante o duelo, além de ajudar o time com 13 pontos.

De novo, Tony Parker 

O armador Tony Parker mostrou, mais uma vez, porque pode ser chamado de o principal jogador do San Antonio Spurs no momento. O francês completou sua terceira partida seguida com mais de 25 pontos. Foram 32 dessa vez, um a menos do que na vitória sobre o Indiana Pacers.

Ginobili 

Manu demorou para entrar na partida. Mas, quando o fez, realizou jogadas muito importantes para a vitória dos texanos. Em momento decisivos da partida, o argentino foi decisivo, como no final do último quarto, ao empatar o jogo com uma bola de três.

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Tony Parker –  32 pontos, seis rebotes e cinco assistências

Tim Duncan – 26 pontos e seis assistências

Manu Ginobili – 15 pontos e sete rebotes

Danny Green – 13 pontos e nove rebotes

Toronto Raptors

DeMar DeRozan – 29 pontos e sete rebotes

Jonas Valanciunas – 22 pontos e sete rebotes

Kyle Lorwy – 20 pontos e oito rebotes

Ed Davis – 15 pontos e 14 rebotes

Spurs (10-3) @ Raptors (3-10) – Temporada Regular

San Antonio Spurs @ Toronto Raptors – Temporada Regular

Data: 25/11/2012

Horário: 16h00 (Horário de Brasília)

Local: Air Canada Centre

TV: NBA Pass (Sky Brasil)

Cotação no Apostas Online: Spurs 1,38 (favorito) x Raptors 3,08

O San Antonio Spurs conseguiu tirar a vantagem do Indiana Pacers e vencer seu último compromisso. Apesar de ainda muito desfalcado, o time texano mostrou sua versatilidade e poder de reação em momentos adversos. Ainda sem Kawhi Leonard e Stephen Jackson, a equipe terá de, mais uma vez, provar a profundidade de seu elenco e jogo coletivo. Já os canadenses, que vêm fazendo uma temporada ruim, sofreram uma dura derrota por apenas um ponto, na sexta, contra o Detroit.

PG – Tony Parker

SG – Garry Neal

SF – Danny Green

PF – DeJuan Blair

C – Tim Duncan

Fique de Olho – O armador francês do Spurs está jogando em altíssimo nível. O técnico Gregg Popovich pediu para Tony Parker ser mais agressivo em quadra, e isso resultou em 59 pontos no último dois jogos, além de uma porcentagem de 67,5% de acerto em arremessos. Contra o time canadense, Parker possui uma média de 17,1 pontos por confronto.

PG – Kye Lorwy

SG – DeMar DeRozan

SF – Dominic McGuire

PF – Andrea Bargnani

C – Jonas Valanciunas

Fique de Olho – Bargnani teve uma atuação incrível na derrota do Raptors para o Pistons. O ala-pivô fez 34 pontos, sendo nove deles vindos de tiros de três. No total, o italiano acertou 13 arremessos de quadra. Em suas três últimas atuações, o italiano soma 81 pontos.

Voltou para ficar?

O San Antonio Spurs começou a temporada com um elenco de 14 jogadores, um a menos do que o máximo permitido pela NBA. Isso mudou com a contratação de James Anderson, trazido de volta pela franquia texana para ajudar a sanar as ausências de Kawhi Leonard e Stephen Jackson. Com isso, o jogador, que estava se preparando para começar a temporada da D-League pelo Rio Grande Valley Vipers, tem a chance definitiva de provar que pode jogar na principal liga profissional americana de basquete.

Voltou para ficar?

Anderson chegou ao Spurs como a 20ª escolha do Draft de 2010, quando a franquia texana teve sua melhor escolha desde que selecionou Tim Duncan em primeiro no recrutamento de calouros de 1997. Credenciado por sua precisão nos arremessos de três pontos e por sua defesa decente, o ala chegou para ser esperança de um time que contava com poucas opções nas posições 2 e 3 na época. E, caso não se lembrem, ele começou bem sua trajetória.

Na pré-temporada de 2010/2011, Anderson apresentou médias de 5,3 pontos e 1,9 rebotes em apenas 18,1 minutos por partida. Acertou 36,4% dos arremessos de três pontos que tentou. Lembro-me de tê-lo visto desempenhar um bom papel defensivo atuando contra Kevin Martin e Danny Granger, o que chegou a render elogios de Gregg Popovich. No entanto, logo no início do campeonato, o imponderável aconteceu…

Depois de atuar por seis jogos e apresentar média de sete pontos por exibição, acertando impressionantes 50% dos tiros de três, Anderson sofreu uma fratura por stress no pé direito. Ficou meses afastado de um time que confiava apenas em Tony Parker, George Hill, Manu Ginobili e Richard Jefferson em sua rotação no perímetro. Como desgraça pouca é bobagem, o novato ainda viu o até então desconhecido Gary Neal assumir seu lugar com maestria e conquistar definitivamente seu lugar na equipe.

A verdade é que, depois da lesão, Anderson não conseguiu apresentar um bom basquete. Pareceu, até mesmo, atravessar dificuldades para voltar à melhor forma física. Por isso, o Spurs decidiu não exercer sua opção para renovar o contrato com o jogador. Mesmo assim, a franquia deu a ele a chance de mostrar seu jogo na Summer League deste ano, torneio em que o ala apresentou médias de 10,6 pontos e cinco rebotes em 26,6 minutos por partida, acertando, novamente, 50% dos seus tiros de três pontos.

O desempenho não foi o bastante para convencer o Spurs, mas chamou a atenção do Atlanta Hawks, que deu a Anderson a chance de participar da pré-temporada da equipe. No entanto, o ala acabou dispensado após apresentar médias de apenas dois pontos e 0,7 rebotes em 10,7 minutos por partida, acertando somente 18,2% dos arremessos de três que tentou.

Agora, Anderson viu desabar dos céus a chance de voltar a atuar na NBA. Sem alas no elenco, o Spurs viu a chance de contratar alguém barato, que conhecesse o sistema do time e que tivesse potencial na defesa e nos tiros de três pontos. Características que o tornam um bom candidato à 15ª vaga no elenco da equipe texana até o fim da temporada.

Spurs (10-3) @ Pacers (6-8) – Valeu pela vitória

104×97

Sabe aquela velha frase “o importante são os três pontos”, usada à exaustão nos campos de futebol pelo Brasil? Pois seria mais ou menos o discurso dos jogadores do San Antonio Spurs após a vitória por 104 a 97 sobre o Indiana Pacers. Foi um jogo feio, sofrido, mas que no final rendeu mais um triunfo no bom começo de temporada dos texanos.

Na careta de Manu Ginobili, um retrato do que foi a partida

Pegando fogo!

Apesar dos problemas apresentados pela equipe de forma coletiva, Tony Parker teve sua melhor aparição na temporada até agora. O armador começou com tudo a partida, acertando nove de seus primeiros dez arremessos, e antes mesmo do intervalo batia a marca de 20 pontos anotados – importantíssimos para manter o time vivo durante o primeiro tempo. O camisa #9 voltou a ser o “bom e velho” Parker, infiltrando com confiança e comandando o time com suas jogadas individuais em momentos críticos. No fim, o francês deixou a quadra com 33 pontos, sua melhor marca em 2012/2013.

Sem Tony Parker, tudo estaria perdido

Apagão geral

Depois de um bom início de partida, o Spurs caiu de desempenho de forma impressionante quando os reservas começaram a entrar em quadra. O banco, importante arma em outros jogos, sofre com as ausências de Kawhi Leonard e Stephen Jackson, o que ficou claro quando a equipe sofreu a virada e deixou o rival abrir ainda no segundo quarto. O problema é que nem mesmo a volta dos titulares reestabeleceu a ordem e os texanos continuaram perdidos no terceiro período.

Passividade

Em poucas oportunidades vi um San Antonio Spurs tão passivo em quadra como no terceiro quarto contra o Indiana Pacers. Defesa frouxa, ataque bagunçado e sem movimentação e a vantagem do adversário ultrapassou os 15 pontos. A equipe só se manteve no jogo graças às jogadas individuais de Parker e do incansável Tim Duncan.

A dupla, até então, anotara mais de dois terços da pontuação de todo o time. Por incrível que pareça, a reação só começou quando Popovich chamou Matt Bonner para entrar em quadra pela primeira vez. Não o que o “Red Rocket” tenha tido uma atuação memorável, mas nos nove minutos em que ficou em quadra, o saldo foi de +6 pontos a favor do Spurs.

Gênio é gênio

Popovich começou o último quarto com uma formação estranha, com três homens grandes, Diaw, Bonner e Splitter, acompanhados de Mills e Manu, e a desvantagem caiu para apenas dois pontos. Mas uma sequência de erros ofensivos fez com que a diferença subisse novamente para 11. Foi então que brilhou a estrela do gênio argentino. Com duas jogadas consecutivas de falta e cesta, Manu colocou o Spurs de novo na rota, quando o barco já parecia afundar. A sequência levantou os ânimos dos companheiros, que a partir de então mudaram a postura, principalmente na defesa, acuando o adversário até conseguir a virada.

Destaques da partida

San Antonio Spurs

Tony Parker – 33 pontos e dez assistências

Tim Duncan – 22 pontos e 17 rebotes

Manu Ginobili – 19 pontos

Indiana Pacers

David West – 22 pontos e oito rebotes

Paul George – 15 pontos e quatro rebotes

Roy Hibbert – Dez pontos e 11 rebotes